sexta-feira, 12 de junho de 2009

Redes suspendem compra de carne

São Paulo - Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart suspenderam a compra de carnes de 11 frigoríficos, apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) do Pará como comercializadores de gado criado em área de devastação da Amazônia. Entre eles estão alguns dos maiores frigoríficos do País, como Bertin e Minerva. As redes resolveram tomar a atitude em conjunto, após a denúncia do MPF e da ONG Greenpeace. Segundo as redes varejistas, a iniciativa inclui a notificação dos frigoríficos, a suspensão de compras das fazendas denunciadas e exigências de guias de trânsito animal anexadas às notas fiscais dos frigoríficos. "Como medida adicional, as três redes solicitarão, ainda, um plano de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtos que comercializam não são procedentes de áreas de devastação da Amazônia", afirmaram em comunicado, assinado em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras ). Indenização No início do mês, o MPF ajuizou 21 ações civis públicas pedindo indenização de R$ 2,1 bilhões de pecuaristas e frigoríficos que comercializaram animais criados em fazendas desmatadas ilegalmente. Após isso, foram enviadas notificações a 69 empresas que compram insumos em área de desmatamento ilegal na Amazônia. Além das redes varejistas, estão na lista das notificações do MPF processadores de alimentos, como Sadia e Perdigão e fabricantes de calçados, como a Vulcabras. A partir da notificação, as empresas devem parar de comprar os produtos ou serão corresponsabilizadas por crime de dano ambiental. De acordo com o MPF, a área desmatada beira os 160 mil hectares. A identificação do gado proveniente das regiões de desmatamento só é possível graças ao sistema de rastreabilidade. O Bertin informou, por e-mail, que recebeu a comunicação de suspensão de compra por parte do Pão de Açúcar, referente a produtos bovinos provenientes do Estado do Pará. Diz ter atendido à solicitação da rede, mas que "deve continuar a fornecer itens vindos de outras plantas da companhia". Segundo o frigorífico, grandes fabricantes de calçados, como Adidas e Timberland, procuraram-na para pedir informações sobre seus procedimentos de compra. O Bertin diz ter informado que todos seus fornecedores são legais e não constam da listas do Ministério do Trabalho e do Ibama. Essas listas condenam práticas semelhantes à escravidão e elencam as áreas embargadas por desmatamento. O Bertin diz ter excluído 165 fornecedores que estavam nas listas. Perguntada sobre se não tem responsabilidade sobre as empresas das quais compra, o Bertin respondeu, em e-mail encaminhado pela assessoria de imprensa, que "a responsabilidade de fiscalização de desmatamento é dos órgãos públicos". O Minerva não respondeu ao pedido de entrevista e a Sadia informou que não havia recebido a notificação, mas que acatará a decisão do MPF. Procuradas, Perdigão e Vulcabras não responderam até o início da noite de ontem. (FP) Fonte : O Popular

Independência fecha quatro unidades e demite 1.100

12/06 O frigorífico Independência informou nesta quarta-feira(10) que fechou suas unidades em Pontes e Lacerda, Colíder e Juína, todas em Mato Grosso, e encerou as atividades de abate, desossa e logística na planta de Nova Andradina, em Mato Grosso do Sul. Com a decisão, a companhia anunciou a demissão de aproximadamente 1.100 funcionários e a realocação de alguns empregados em outras unidades, sem citar quantos. "Cada unidade permanecerá com um mínimo de colaboradores necessário para segurança e manutenção do ativo", informou a companhia em um comunicado.O documento informa ainda que "os fechamentos e as reduções nestas unidades são parte de um programa em andamento de ajuste das operações do Independência à realidade do mercado atual. O cronograma de reabertura de unidades constará do plano a ser apresentado ao processo de recuperação judicial da empresa nas próximas semanas".Com uma dívida superior a R$ 3 bilhões, o Independência anunciou, em 2 de março, que recorrera à recuperação judicial, pedido que foi deferido em maio pela Justiça de Cajamar (SP), onde fica a sede da companhia. Anunciou ainda, em março, o fechamento ou a suspensão de atividades em 14 unidades. Destas, as atividades em Janaúba (MG) e Rolim de Moura (RO) foram retomadas.Pelo relatório sobre sua situação financeira, apresentado no mês passado, o Independência informou que espera apresentar um plano de recuperação judicial até o início de julho e que uma assembleia de credores para a aprovação da proposta ocorra entre meados de agosto e o início de outubro. Fonte : Agência Estado

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Quarta-feira

Amanhã feriado. Hoje ouvi falar em boi de Traseiro de R$ 5,60 kg e dianteiro de R$ 4,20 kg. Alcatra e contra filet falado em R$ 7,90 kg a pedida. Um importante comprador de supermercado me disse que vai comprar a um preço melhor do que esse. Portanto, só mesmo na sexta que as compras vão ser realizadas em sua maioria.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Terça-feira

Boi inteiro com osso no Rio está sendo falado traseiro R$ 5,70 e dianteiro R$ 4,20 kg. O dianteiro está mais firme. Contra filet e alcatra embora a pedida seja R$ 8,20 de forma geral, se aparecer quem pague R$ 8,00 leva com certeza. Dianteiro sem osso as pedidas estão entre R$ 5,70 a R$ 5,90 k Miúdos: Fígado R$ 3,20 / 3,30 Rabada R$ 6,50 kg Bucho R$ 5,30/5,40 kg Mocoto R$ 2,50/2,70 kg

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Segunda-feira

Hoje, o mercado como em todas as segundas ficou nas mesmas expectativas de aumento, mas nada definido. Apenas a partir de amanhã , deveremos ter parâmetros para informar, visto que na próxima quinta-feira será feriado e as compras deverão ser antecipadas.

Abate humanitário será qualificado no País

A partir de 2012, a União Europeia, considerada o principal mercado da carne bovina brasileira, colocará em vigor uma série de normas referentes ao bem-estar animal e que deverão ser cumpridas pelos países exportadores. De olho nessa demanda, o Ministério da Agricultura lançou recentemente o Programa Nacional de Abate Humanitário (Steps), que irá possibilitar uma maior qualificação dos fiscais federais, estaduais e municipais que atuam em frigoríficos. A qualificação dos processos será importante não só para melhorar o manejo com os animais, mas também pelo fato de a Europa se mostrar disposta a remunerar melhor quem produz com ênfase no bem-estar animal. "O Steps vai beneficiar toda a cadeia produtiva. Com padrões mais elevados de bem-estar animal, haverá menos perdas e mais oportunidades de mercado", avalia a gerente de Animais de Produção da WSPA Brasil, Charli Ludtke. O supervisor da WSPA Brasil, José Panim Ciocca, destaca que, além da pecuária de corte, o treinamento também é voltado para suínos, aves e bovinos e terá como foco temas como comportamento animal, qualidade da carne, transporte, manejo, contenção e formas de insensibilização. "Vamos orientar os fiscais desde o desembarque dos animais nos frigoríficos até a sangria", explica. Apesar de muitos frigoríficos em todo o País obedecerem às normas de abate, alguns estabelecimentos, especialmente os pequenos, ainda se valem de técnicas não recomendadas, como no caso do uso de marretas para insensibilizar bovinos. A técnica mais moderna é a que utiliza uma pistola pneumática que deixa o animal inconsciente instantaneamente. No abate humanitário, o animal é contido individualmente, para facilitar a insensibilização. O ideal é que de cem animais atordoados, 95% sejam insensibilizados na primeira tentativa. "A proposta é minimizar o sofrimento e garantir a qualidade do produto final", diz Charli. Ela explica que as situações de estresse a que os animais são submetidos durante o manejo causam alterações na carne. "A carne bovina fica escura, firme e seca. As carnes suína e de frango ficam pálidas, moles e soltam muita água", disse. O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Zilmar Moussale, elogia a iniciativa e destacou que os frigoríficos gaúchos já praticam o abate humanitário há algum tempo, com cuidados no manejo desde o brete até o transporte. O programa tem financiamento para cinco anos e a capacitação levará em conta critérios comerciais e legislativos referentes a bem-estar animal. A meta é capacitar este ano profissionais de 170 frigoríficos de Santa Catarina. Depois, o curso se estenderá para São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
Fonte: por Ana Esteves - Jornal do Comércio

Sadia vende fábrica na Rússia

Sadia vende fábrica na Rússia por US$ 77,5 milhões A Sadia vendeu sua fábrica na Rússia por US$ 77,5 milhões para o grupo Miratorg, seu único sócio no negócio. A companhia brasileira, que detinha 60% da fábrica localizada em Kaliningrado, decidiu vender a planta no início do ano, numa tentativa de recompor seu caixa depois das perdas de mais de R$ 700 milhões com derivativos cambiais. Fonte : Gazeta do Povo para assinantes

Cotação - vaca com 30 dias - MT

Cotação: 05/06/2009 Fonte: IMEA Cidade Valor Agua Boa 65.00 Araputanga 66.53 Barra do Garças 66.53 Caceres 66.53 Cuiaba 66.80 Juara 64.48 Matupa 61.64 Mirassol dOeste 66.00 Nova Canaa do Norte 62.00 Paranatinga 66.00 Pedra Preta 66.53 Rondonopolis 68.13 Sinop 62.00 Tangara da Serra 64.00

Cotação boi 30 dias - MT

Data: 05/06/2009 Fonte: IMEA Cidade Valor Agua Boa 71.00 Araputanga 69.60 Barra do Garças 70.62 Caceres 69.60 Cuiaba 71.85 Juara 70.62 Matupa 68.00 Mirassol dOeste 70.00 Nova Canaa do Norte 68.00 Paranatinga 71.00 Pedra Preta 71.65 Rondonopolis 72.23 Sinop 68.00 Tangara da Serra 71.00

Minerva reinaugura no dia 10 de Junho em Araguaina

Frigorífico será reinaugurado em Araguaina Para comemorar o crescimento da produção do frigorífico do Grupo Minerva, em Araguaina, o complexo industrial será reinaugurado no dia 10 de junho com a presença do governador Marcelo Miranda. O convite para a participação no evento foi feito pelo diretor-executivo do grupo, Jercy Teixeira, no dia 26 de maio , em audiência no Palácio Araguaia, em Palmas. Em dois anos o frigorífico quadriplicou a sua produção, passando de 200 para 800 cabeças de gado abatidas por dia. “Nós entregaremos ao governador uma das plantas industriais mais modernas do país na área de processamento de cortes in natura para exportação”, ressaltou Jercy Teixeira. Segundo ele, outro avanço foi na questão do emprego. No início das operações do Grupo Minerva, em Araguaina, em 2007, trabalhavam cerca de 180 pessoas, hoje, o número é de 1.003 funcionários com carteira assinada. Para o secretário-chefe do Gabinete do Governador, Luiz Antônio da Rocha, que também participou da audiência, esses números refletem os esforços do governo estadual em industrializar o Tocantins. “Essa é uma excelente notícia para o Estado, já que estamos em franco desenvolvimento. É mais um parceiro que já está instalado no Tocantins e continua ampliando sua estrutura para exportação. Nós estamos com os índices acima da média nacional”, considerou. O investimento no Estado para a implantação do frigorífico foi de R$ 48 milhões. Atualmente, o Grupo Minerva exporta carne para mais de 80 países do mundo e a expectaiva é de mais crescimento. “Nós estamos trabalhando junto com o governo estadual para que o Tocantins seja credenciado para o mercado da União Européia, que agrega 29 dos países mais ricos do mundo”, explicou o diretor-executivo do grupo. Com a entrada no mercado europeu, a produção em Araguaína irá aumentar e, com isso, mais empregos serão gerados. Grupo Minerva Implantado no Brasil desde 1992, o Grupo Minerva já possui três complexos industriais e três centros de distribuição que, juntos, desossam até 18 mil quartos bovinos por dia e geram 5.000 empregos diretos. No frigorífico, 80% dos animais abatidos são da raça nelore, por ter carne com menos gordura intramuscular, como preferem os consumidores. A empresa tem grande atuação no mercado internacional e atende a países como Rússia, Egito, Iraque e Irã. Fonte: Secom adptado do Conexão Tocantins