sexta-feira, 19 de junho de 2009

Após crítica, BNDES avalia sistema de rastreamento para carne

Alvo de críticas nos últimos dias por financiar alguns frigoríficos brasileiros com operações na região Norte, acusados de comprarem gado criado em áreas desmatadas, o BNDES avalia lançar um programa de rastreamento e monitoramento sobre a cadeia agropecuária, de acordo com o presidente do banco, Luciano Coutinho. O executivo disse que está "muito preocupado" com a situação dos frigoríficos no país e prometeu novas medidas para aperfeiçoar os critérios de financimento do banco. Sem dar muitos detalhes do programa de rastreamento, Coutinho disse que a sua elaboração seria, no entanto, muito complexa. - Estamos trabalhando para fazer avançar uma agenda eficaz no sentido de rastreabilidade e controles. Não é fácil - afirmou - São várias medidas e vamos desenvolver sistemas específicos para isso... Será um controle sobre toda a cadeia, todo o sistema - acrescentou. Coutinho defendeu que os governos estaduais e municipais desenvolvam programas locais para matadouros e frigoríficos de menor porte. - Com os grandes frigoríficos, que são poucos no País, podemos exercer nossa influência sobre a qualidade das condutas. O que preocupa é a carne de empreendimentos pequenos e informais, ilegais no país, onde há matadouros clandestinos. Um programa local, financiando equipamentos e com vigilância, é importante - analisou Coutinho. O presidente do BNDES admitiu que o banco, no momento, não tem como fiscalizar se o empréstimo concedido a um frigorífico esteja sendo mal utilizado. - Nós exigimos e cobramos compromissos das empresas. Existe um papel de fiscalização na ponta para saber se as fazendas estão regulares ou não que precisa ser feito pelo Ibama e entidades locais - declarou. - Como o sistema não é perfeito, contamos com o apoio de ONGs, mas sinceramente acho um pouco covardia que exijam que o BNDES, que tem 2 mil funcionários aqui no Rio, consiga controlar isso lá na ponta, no interior. Acho importante esse acompanhamento da sociedade - finalizou. Algumas empresas do setor de carne bovina estão enfrentando restrições de grandes redes de supermercados, que querem barrar o processamento de gado que tenha sido criado em áreas que foram desmatadas em locais como o Pará. Alguns grandes grupos de carne bovina divulgaram comunicados negando o uso desse tipo de rebanho, mas fiscais do governo federal continuam investigando a situação. Fonte: JB

Sexta-feira

A negociação de alcatra e contra ficou mesmo em R$ 7,80 embora alguns frigoríficos firmaram o pé em R$ 8,00 kg. Alcatra isolada foi vendido a R$ 8,00 kg Dianteiro sem osso 03 cortes R$ 5,40 kg. Coxão duro no saco (industrial) capote ou seja agarrado com o lagarto havia oferta de venda a R$ 7,40 kg e peito bovino industrial a R$ 5,30 kg.

Fusão entre Marfrig e Bertin já deixa pecuaristas apreensivos

Priscila MachadoSÃO PAULO - O anúncio da aguardada fusão entre Marfrig e Bertin poderá ocorrer ainda hoje. Segundo funcionários da empresa, as negociações estariam em fase final e as investigações iniciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) nos últimos dias teriam acelerado o processo. Também estaria sendo preparado pelo Bertin um pronunciamento oficial a respeito das acusações de um caso de aquisição de animais criados em áreas de desmatamento da Amazônia. A empresa deve ainda prestar contas sobre a rescisão do contrato com o Banco Mundial, na qual deixou de receber uma parcela de US$ 30 milhões e terá de devolver outros US$ 60 milhões de um empréstimo firmado em 2007.O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode participar da operação com cerca de R$ 3 bilhões. O BNDESPar, holding criada para administrar as participações do Banco em empresas, já tem uma fatia de 26,9% do capital do Bertin e de 14,66% do Marfrig.Se para a agroindústria brasileira a união das operações das duas empresas pouparia o Bertin de enfrentar uma grave crise financeira e faria nascer uma companhia com faturamento bruto anual de R$ 14 bilhões, para o pecuarista a notícia remete a cautela e temor. Nos corredores da Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Carne (Feicorte), criadores de médio e grande porte acreditam que a fusão deverá dificultar a já controlada negociação sobre os preços. Muitos não quiseram se identificar ao comentar a união das empresas, já temendo sofrer algum tipo de restrição futura. "A JBS [Friboi] já nada de braçada. Agora, se tivermos só mais uma opção, como vai ficar o mercado?", indagou um pecuarista cuja propriedade está localizada no Estado de Goiás.Para muitos a notícia da fusão é vista com maior preocupação que a "Operação Abate", ação conjunta do MPF e da Polícia Federal que já culminou com a prisão de pessoas ligadas à pecuária.Para Luiz Carlos Castelo, pecuarista do Mato Grosso, o criador vive hoje um clima de insegurança total e sente dificuldade de fazer parcerias com frigoríficos. Credor do Frigorífico Independência e com poucas opções para diversificar a comercialização, vendendo inclusive a prazo, Castelo é um retrato da situação de muitos produtores brasileiros. "Antes havia mais de sete frigoríficos que podiam abater na região. Hoje vendo apenas para dois: o Frialto e o Friboi", disse.Daniel Carvalho, zootecnista da Agropecuária Jacarezinho, mostra cautela ao avaliar a fusão. A Jacarezinho faz parte da Conexão Delta G., que é fornecedora do Bertin e faz parte da carteira de clientes especiais da empresa. Segundo Carvalho, a expectativa da fusão e as investigações sobre o Bertin não devem inibir a renovação da parceria neste ano. Para ele, a crise deve reforçar o processo de fidelização entre e empresa e fornecedor. No caso da parceria com o Bertin, a empresa consegue uma bonificação nos preços em troca da entrega de um produto diferenciado, com garantia de escala e volume. "A imagem desses frigoríficos é pejorativa, mas isso é pontual", avalia.Procurando dar mais transparência ao seu trabalho, o Bertin passará a disponibilizar, a partir de 22 de junho, seu sistema de rastreabilidade de produtos para todos os clientes, permitindo o controle de procedência das carnes adquiridas. Segundo a empresa, esse sistema de checagem já faz parte do "Procedimento de Compra de Gado da Bertin", que considera critérios socioambientais dos fornecedores. Diariamente, essas listagens são checadas pela companhia, que exclui entre seus fornecedores aquelas que figurarem na "lista suja", como é conhecida a lista do Ministério do Trabalho que aponta fazendas que têm práticas semelhantes à escravidão, ou da lista de áreas embargadas pelo Ibama. Até o momento, a empresa já deixou de comprar de 165 fornecedores que estão nessas listas."Disponibilizar o nosso sistema de controle de rastreabilidade de produtos foi uma forma encontrada para compartilhar com nossos clientes e também com os cidadãos o nosso compromisso de administrar a companhia de forma integrada, com a responsabilidade social e ambiental", declara Simone Soares, diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Bertin. A executiva explica que essa é uma das diversas ações que e empresa planeja adotar em sua agenda para promover a prática da pecuária sustentável. Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria

quinta-feira, 18 de junho de 2009

MPF recomenda que MAPA nomeie fiscais de outros estados para auditorias

O Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO) emitiu hoje recomendação ao Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que realize auditorias independentes e imparciais, designando fiscais preferencialmente fiscais de outros estados, nos frigoríficos JBS Friboi, Margen, Amazon Meat ou Santa Marina, CEAR ou Quatro Marcos e no Curtume Nossa Senhora da Aparecida. O órgão também recomenda que sejam estabelecidas condições devidas para que eventuais não conformidades ou irregularidades detectadas sejam adequadamente sanadas pelos estabelecimentos. A recomendação estabelece que deverão ser realizadas vistorias periódicas para aferição do cumprimento de todos os requisitos legais e regulamentares que estiverem pendentes. O MPF fixou prazo de 15 dias para que o Mapa preste informações sobre as medidas adotadas a partir da recomendação. O Ministério Público Federal desvendou esquema de favorecimento de frigoríficos, laticínios e curtumes instalado na Superintendência Federal de Agricultura em Rondônia (SFA/RO), unidade local do Mapa. O favorecimento envolvia servidores daquele órgão público, incluindo a direção da repartição, que recebiam pagamento de valores escusos. A descoberta do esquema desencadeou a Operação Abate, que prendeu sete servidores da SFA/RO, além de nove empresários e cumpriu dezenas de mandados de busca e apreensão. O MPF argumenta que os estabelecimentos obtiveram licenças e alvarás para funcionamento graças ao favorecimento que recebiam em troca do pagamento de vantagens ilícitas aos fiscais e funcionários da cúpula da SFA/RO; sendo verificado que os frigoríficos e o curtume não tinham condições mínimas de funcionamento. O procurador da República Reginaldo Trindade explica que o MPF também ingressou com pedido de liminar, em ação cautelar remetida à Justiça Federal, solicitando a paralisação parcial do frigorífico Margen, em relação à atividade de exportação, e a paralisação total dos frigoríficos JBS Friboi, Amazon Meat ou Santa Marina, CEAR ou Quatro Marcos e do Curtume Nossa Senhora da Aparecida. Segundo o procurador, “produtos impróprios ao consumo humano estavam sendo produzidos pelos estabelecimentos que eram fiscalizados por servidores públicos totalmente comprometidos com a organização criminosa instalada na SFA/RO; desta forma, estes estabelecimentos não podem continuar funcionando regularmente até que se ateste sua adequação em auditoria séria e independente”. Comissão de sindicância O MPF também emitiu na data de hoje outra recomendação para que o Mapa substitua a comissão processante que realizava sindicâncias dos servidores da instituição em Rondônia, inclusive do próprio Superintendente, Orimar Martins da Silva. A fundamentação é de que há indícios de que a atual comissão agia de forma tendenciosa e procurava amenizar eventuais irregularidades praticadas na SFA/RO. A recomendação também é para que eventuais atos ou omissões dos membros da comissão processante sejam apurados; submetendo-os, se for o caso, à responsabilização devida. O MPF estabeleceu prazo de 30 dias para que o Mapa preste informações sobre as providências adotadas em razão da recomendação. Leia as íntegras das recomendações no endereço www.prro.mpf.gov.br , seção 'Áreas de Atuação', no item 'Improbidade'. Se preferir, clique aqui. Fonte: MPF-RO /Rondoniaagora Autor: MPF-RO

Operação Abate: MP pede a paralisação de frigoríficos

Depois da "Operação Abate" da Polícia Federal, que levou à prisão 22 pessoas, entre servidores públicos e empresários, em Rondônia na terça-feira (16), o Ministério Público Federal no Estado entrou ontem (17) com uma ação cautelar contra nove servidores (sete estão entre os detidos) da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) local e contra os frigoríficos JBS Friboi, Quatro Marcos, Santa Marina e Margen e o grupo Bihl, dono do Curtume Nossa Senhora da Aparecida.Os servidores investigados na operação da PF são acusados de cometerem irregularidades, como concessão de laudos frios e liberação para o funcionamento de unidades de produção mediante o recebimento de propina. A origem das investigações foi a denúncia, há cerca de um ano, de que a JBS estaria adicionando água à carne. A empresa diz que não há qualquer irregularidade em sua unidade de Rondônia ou outros Estados.O Ministério Público Federal quer o afastamento dos servidores de seus cargos "para garantir a tranquila coleta de provas na ação de improbidade administrativa que está em elaboração", informa nota. Segundo o comunicado do MPF, esses servidores "fizeram perseguições, pressões e até ameaças de morte" contra outros fiscais da SFA "por eles estarem cumprindo suas obrigações legais e contrariando, com isso, os interesses do grupo criminoso que se instalou na cúpula da SFA/RO".A ação cautelar também pede a paralisação, total ou parcial, dos frigoríficos afetados pela "Operação Abate" até que novas auditorias sejam feitas pelo Ministério da Agricultura. O argumento é que durante a investigação foram identificados "casos graves de violação dos requisitos legais mínimos para funcionamento dos estabelecimentos, comprometendo a qualidade dos produtos comercializados para consumo humano". Alega ainda que a maioria dessas empresas era fiscalizada por servidores que participavam do esquema que levou à prisão os superintendentes federais da Agricultura em Rondônia, Orimar Martins Silva e Jão Carlos Barbosa.O advogado do Margen, Nei Moura Telles, refutou a acusação de pagamento de propina que teria sido feito pelo gerente da unidade da empresa em Ariquemes (RO), Kléber Carcerez, preso na operação. Telles entrará com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, pedindo a revogação da prisão. Os advogados do grupo Bihl não foram localizados. A JBS não se pronunciou sobre a ação cautelar do MPF.A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada e resumida pela Equipe BeefPoint.

Quinta-feira

Hoje existe oferta de alcatra e contra filet a R$ 8,00 kg., mas os supermercados querem pagar no maximo R$ 7,80 kg. Dianteiro 03 cortes foi negociado a R$ 5,40 kg. Lagarto falam em R$ 7,60 assim cmo o patinho e coxão duro a R$ 7,50. Coxão Mole a pedida R$ 7,90 . Ainda não tenho informações de carne com osso.

IFC anuncia corte de crédito ao frigorífico Bertin

São Paulo (SP), Brasil — Anúncio do braço financeiro do Banco Mundial para o setor privado acontece duas semanas depois do lançamento do relatório A Farra do Boi na Amazônia. O IFC (Corporação Financeira Internacional), braço financeiro do Banco Mundial para o setor privado, anunciou que vai descontinuar a parceria com a Bertin, que incluía um empréstimo de US$ 90 milhões para que a empresa frigorífica brasileira expandisse suas operações na Amazônia. O valor ainda pendente do financiamento, no valor de US$ 30 milhões, será cancelado. O anúncio veio duas semanas depois que o Greenpeace publicou o relatório A Farra do Boi na Amazônia”, que expôs como o empréstimo do IFC para a Bertin em Marabá teve conseqüências desastrosas, como o aumento do desmatamento na região. O frigorífico Bertin é uma das empresas apontadas pelo Greenpeace como responsáveis pela compra de gado de fazendas envolvidas em desmatamento ilegal e de propriedades localizadas dentro da Terra Indígena Apyterewa, no Pará, e fornecendo os produtos derivados dos animais nos mercados brasileiro e internacional.Veja aqui a nota publicada pela Bertin."O IFC está dando um passo muito importante para parar o desmatamento na Amazônia e proteger o clima global, mas precisa assegurar que desastres como esse não se repitam mais no futuro", disse Paulo Adário, diretor da campanha da Amazônia, do Greenpeace. "O financiamento do IFC já permitiu que a Bertin expandisse suas operações na Amazônia. Para um banco que adotou estratégias de ‘fazer gestão com conhecimento’, é como jogar dinheiro no lixo." De acordo com o Greenpeace, o IFC deve parar de minar as políticas do Banco Mundial e, por sua vez, o Banco Mundial deve adotar uma política de não mais financiar iniciativas que resultem em desmatamento e mudanças climáticas. "O Banco Mundial está para fechar outro empréstimo de cerca de US$ 1,3 bilhão para ‘proteção ambiental’ no Brasil e deve assegurar que estes recursos não vão financiar a destruição da Amazônia. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que vai gerenciar estes recursos, devem seguir o exemplo do IFC e cortar todos os investimentos em atividades pecuárias na Amazônia que estão provocando maior emissão de gases do efeito estufa", disse Adário. Fonte: Greenpeace- Brasil

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Quarta-feira

O mercado está meio parado em função dos fatos ocorridos nessa semana primeiro pelo acontecido na região do Pará e depois o ocorrido ontem em Rondonia. Até as ações dos maiores frigorificos do pais cairam. Alcatra e contra estão pedindo R$ 8,10/8,20 kg, mas ainda sem negociação.

Cotação - vaca com 30 dias - MT

Data: 16/06/2009 Fonte: IMEA Cidade Valor Agua Boa 65.00 Barra do Garças 66.53 Araputanga 66.53 Caceres 67.55 Cuiaba 66.23 Matupa 61.00 Mirassol dOeste 66.00 Nova Canaa do Norte 62.00 Paranatinga 66.00 Pedra Preta 66.53 Rondonopolis 67.11 Sinop 62.00 Tangara da Serra 64.00

Cotação boi 30 dias - MT

Data: 16/06/2009 Fonte: IMEA Cidade Valor Agua Boa 70.00 Araputanga 69.60 Barra do Garças 70.62 Caceres 69.60 Cuiaba 71.28 Matupa 67.00 Mirassol dOeste 70.00 Nova Canaa do Norte 68.00 Paranatinga 71.00 Pedra Preta 71.65 Rondonopolis 71.65 Sinop 68.00 Tangara da Serra 71.00

terça-feira, 16 de junho de 2009

Empresários apóiam proposta do MP para frigoríficos paraenses

A adesão de empresários ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo Ministério Público Federal (MPF), será a saída para retirar a recomendação às grandes redes de supermercados do país para que suspendam as compras de carne de frigoríficos paraenses que comercializam produtos comprados de fazendas que não respeitam a legislação ambiental e trabalhista. O protocolo que vem sendo intermediado pelo governo estadual foi discutido nesta segunda-feira, 15, em duas reuniões. A primeira com os procuradores responsáveis pela ação e a segunda com os empresários do setor. O objetivo é de que até o final da semana seja costurado um acordo final para adesão à proposta. Os frigoríficos que subscreverem ao TAC terão os nomes excluídos, imediatamente, da lista de infratores e poderão voltar a comercializar seus produtos livremente. Pela manhã o TAC foi apresentado na sede do MPF em Belém, durante reunião com três secretários de Estado (Maurílio Monteiro, da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia; Cássio Pereira, da Secretaria de Agricultura; e Aníbal Picanço, da Secretaria do Meio Ambiente), com o prefeito de Pau D'arco, Luciano Guedes, representando os 39 municípios da Associação dos Municípios do Araguaia-Tocantins (Amat) e três procuradores: Daniel Avelino, Felício Pontes e Ubiratan Cazetta. O TAC exige, entre outras medidas, que os frigoríficos sigam o Programa de Compra de Gado Bovino, adquirindo carne apenas de fornecedores livres de acusações sobre infrações ambientais e de trabalho escravo; também não podem comprar carne de pecuaristas acusados de invasão de terras indígenas e de áreas quilombolas, violência agrária, grilagem ou desmatamento. Os frigoríficos se obrigam, ainda, a implementar o Projeto de Excelência de Fornecedores, projeto-piloto para garantir a sustentabilidade no setor; devem, também, comunicar a todos os fornecedores sobre o programa, garantindo a adesão e a adoção de práticas e metas sustentáveis; e excluir os fornecedores que não aderirem ao programa. As medidas elencadas pelo TAC incluem ainda a obrigação de imprimir, em todas as embalagens dos produtos, o nome da fazenda e do município de origem do gado. Os frigoríficos também devem exigir dos fornecedores que deem entrada, em até seis meses, no pedido de Cadastro Ambiental Rural, da Secretaria de Meio Ambiente. O TAC também exige o cumprimento, pelos fornecedores, da legislação sobre Reserva Legal, inclusive a recomposição das áreas, por meio de plantios. O governo do Pará é o intermediário entre o Ministério Público Federal e os pecuaristas e donos de frigoríficos envolvidos no TAC. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, o TAC proposto é muito bom no sentido em que dá ao poder público a garantia da origem e a qualidade da carne comercializada no Pará, bem como o cumprimento das legislações correspondentes, referentes ao meio ambiente e a trabalho escravo. "O governo do estado trabalha pelo desenvolvimento de todos os setores produtivos do Pará, mas atuando também, como não poderia deixar de ser, no cumprimento da legislação. E acredito que este TAC vai trazer um diferencial competitivo para nossa produção", disse o secretário Maurílio Monteiro. Repercussão - No início da noite, em outra reunião, desta vez na Sedect, entre o governo e os donos de frigoríficos, os termos do acordo foram apresentados ao empresariado. "Estas recomendações do MPF geraram uma perda muito grande na atividade econômica do estado. Por isso, o nosso objetivo é atender, sim, ao TAC para que seja possível fazer a pecuária neste estado com desmatamento zero", afirmou o presidente da União da Indústria da Carne (Uniec), Francisco Victer. Na avaliação de Luciano Guedes, representante da Amat, os prefeitos das cidades mais atingidas pela recomendação do Ministério Público sabem que não há alternativa para pecuaristas e empresários senão cumprir a legislação. "Não existe mais espaço para quem quer descumprir a lei. Para nós, o TAC é positivo, só precisamos aprofundá-lo para garantir que este compromisso possa ser viabilizado com responsabilidade", afirmou o prefeito. Ele disse, no entanto, que algumas alterações ainda devem ser incluídas em uma contra-proposta a ser apresentada ao MPF. Uma delas diz respeito à divisão de responsabilidades no cumprimento dos termos do TAC, a exemplo do controle e monitoramento dos fornecedores. Nesta quarta-feira, 17, representantes do governo e empresários voltam a se reunir para debater estas questões. Ascom - Sedect

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E POLÍCIA FEDERAL DESENCADEIAM A OPERAÇÃO ABATE

16/06/2009 Porto Velho/RO, 16/06/09. Em trabalho conjunto, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Rondônia deflagraram, nesta manhã, a Operação Abate. O trabalho é resultado de mais de ano de investigações realizadas pela Polícia Federal, através do Inquérito Policial nº 387/2008-SR/DPF/RO, e pelo Ministério Público Federal, através do Inquérito Civil Público nº 1.31.000.000185/2008-96. As apurações apontaram a prática de diversos crimes cometidos para favorecer empresas frigoríficas, laticínios e curtumes fiscalizados pela Superintendência Federal da Agricultura em Rondônia-SFA. Em troca, os servidores públicos envolvidos recebiam vantagens indevidas das empresas favorecidas. Além de frigoríficos, laticínios e curtumes, foi identificado um importante grupo econômico com sede em Mato Grosso, responsável por pagamento de propinas a servidores públicos da Superintendência Federal da Agricultura em Rondônia, Banco da Amazônia, Ministério da Integração Nacional, Agência Nacional da Energia Elétrica e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso. Estão sendo cumpridos 15 (quinze) mandados judiciais de prisão preventiva, 07 (sete) mandados judiciais de prisão temporária, além do cumprimento de 43 (quarenta e três) mandados de busca e apreensão na sede da Superintendência Federal da Agricultura em Rondônia, na residência de vários investigados e na sede de diversas empresas envolvidas no esquema. As execuções das ordens judiciais estão sendo cumpridas em 08 (oito) Estados (Rondônia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Norte) e no Distrito Federal, envolvendo um efetivo total de 250 (duzentos e cinqüenta) policiais federais, além de 65 (sessenta e cinco) viaturas. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal concederão entrevista coletiva à imprensa em geral hoje, às 14:30 horas, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, a fim de prestar os esclarecimentos adicionais devidos à população. Fonte: Correio de Noticias

Acrimat quer que Greenpeace, MP e o Ibama apontem nomes

Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) quer que o Greenpeace, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama, apontem quem são os pecuaristas que desmatam de forma ilegal e “não taxem todos os produtores como bandidos e destruidores da Amazônia, pois aqueles que derrubam e queimam a floresta de forma ilegal tem de ir para cadeia. É preciso separar os que cumprem a lei dos que não cumprem”, critica o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.O desabafo veio com as conseqüências da divulgação do relatório feito pelo Greenpeace, apontando os pecuaristas como os grandes responsáveis pelo desmatamento da Amazônia, e a suspensão das três maiores redes de supermercados do País, Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar, de comprar das fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia, sem apontar os responsáveis pelos atos ilegais. “As críticas e relatórios infundados, como de algumas ONGs, como o Greenpeace, só servem para prejudicar nossa imagem e o comércio dos nossos produtos no exterior, afetando diretamente toda cadeia produtiva”, acrescenta o diretor da Acrimat e presidente da Comissão de Meio Ambiente, Vicente Falcão. Fonte : Diário de Cuiabá

Terça-feira

Existe uma expectativa com relação a preços de carne com osso . Estão sendo entregues nessa semana boi inteiro a R$ 5,40 x R$ 4,20 x R$ 3,80kg , mas existe uma tendencia de melhora, embora com esse problema gerado pela ação do Ministerio Publico com relação a alguns frigorificos na área da amazônia possa a vir a modificar esse mercado.

MPF e PF combatem favorecimento de frigoríficos em Rondônia

Em trabalho conjunto, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, nesta manhã, a Operação Abate, que cumpre 43 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão preventiva e de prisão temporária Apurações durante mais de um ano apontaram a prática de diversos crimes cometidos para favorecer frigoríficos, laticínios e curtumes fiscalizados pela Superintendência Federal da Agricultura em Rondônia-SFA. Em troca, os servidores públicos envolvidos recebiam vantagens indevidas das empresas favorecidas. Também foi identificado um importante grupo econômico com sede em Mato Grosso, responsável por pagamento de propinas a servidores públicos da Superintendência Federal da Agricultura em Rondônia, Banco da Amazônia, Ministério da Integração Nacional, Agência Nacional da Energia Elétrica e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso. As investigações foram realizadas pela Polícia Federal, por meio do Inquérito Policial nº 387/2008-SR/DPF/RO, e pelo Ministério Público Federal, por meio do Inquérito Civil Público nº 1.31.000.000185/2008-96. No âmbito da Operação Abate estão sendo cumpridos 15 (quinze) mandados judiciais de prisão preventiva, 07 (sete) mandados judiciais de prisão temporária, além de 43 (quarenta e três) mandados de busca e apreensão na sede da Superintendência Federal da Agricultura em Rondônia, na residência de vários investigados e na sede de diversas empresas envolvidas no esquema. As execuções das ordens judiciais estão sendo cumpridas em 08 (oito) Estados (Rondônia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Norte) e no Distrito Federal, envolvendo um efetivo total de 250 (duzentos e cinqüenta) policiais federais, além de 65 (sessenta e cinco) viaturas. Representantes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal concederão entrevista coletiva à imprensa hoje, às 14h30, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, a fim de prestar esclarecimentos à população. Assessoria de Comunicação Procuradoria da República em Rondônia

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cotação vaca com 30 dias - Famato IMEA em 09-06-09

Cidade Valor   Agua Boa 70.00   Araputanga 70.62   Barra do Garças 70.62   Caceres 69.60   Cuiaba 71.28   Juara 70.62   Matupa 68.00   Mirassol dOeste 70.00   Nova Canaa do Norte 68.00   Paranatinga 71.00   Pedra Preta 71.65   Rondonopolis 71.78   Sinop 68.00   Tangara da Serra 71.00 

Cotação boi com 30 dias -Famato- IMEA em 09-06-09

Cidade       Valor   Agua Boa 70.00   Araputanga 70.62   Barra do Garças 70.62   Caceres 69.60   Cuiaba 71.28   Juara 70.62   Matupa 68.00   Mirassol dOeste 70.00   Nova Canaa do Norte 68.00   Paranatinga 71.00   Pedra Preta 71.65   Rondonopolis 71.78   Sinop 68.00   Tangara da Serra 71.00 

Go­i­ás abre as por­tas da Chi­na com frango.

A Per­di­gão es­tá enviando pa­ra a Chi­na 120 con­têi­ne­res car­re­ga­dos com pés de fran­go, sen­do que a sub­si­di­á­ria go­i­a­na é res­pon­sá­vel pe­la me­ta­de do car­re­ga­men­to. O pé de fran­go é um item des­va­lo­ri­za­do no mer­ca­do interno , mas é o cor­te pre­fe­ri­do dos chi­nes­es, que o uti­li­zam co­mo in­gre­di­en­te em so­pas e ma­ri­na­dos e co­mo pe­tis­cos. Fonte: Mazinho da Fé

domingo, 14 de junho de 2009

Acrisul lamenta frigorifico fechado em Nova Andradina

O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, lamentou a decisão do grupo Independência, de manter fechada a unidade de Nova Andradina, após ter recontratado funcionários.“A gente lamenta porque gera desemprego e os frigoríficos do Independência são muito importanteS para a economia dos municípios onde estão, mas não é uma surpresa”, ponderou.Com problema de fluxo de caixa e em processo de recuperação judicial, o grupo acabou perdendo credibilidade junto ao pecuarista, para os quais deve de R$ 46 milhões a R$ 50 milhões só em Mato Grosso do Sul.A Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, junto da Acrissul e sindicatos rurais estão desenvolvendo a campanha “Só à Vista” com intenção de acabar com os riscos da venda a prazo. O setor alega que quem tem de financiar os frigoríficos são os bancos. Fonte: Campograndenews