Um blog para falar sobre o mercado da carne bovina,suina ,aves e seus cortes no Rio de Janeiro, tentando passar as melhores informações possiveis, do que realmente á falado na Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, com linguagem simples assim como o clipping de informações importantes de toda a cadeia produtiva.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Sexta-Feira
JBS amplia fatia no Brasil e eleva vendas em outros mercados
Frigorífico fecha acordo com o Greenpeace sobre desmatamento
Depois de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal do Pará, a Bertin assumiu com o Greenpeace o compromisso de não comprar mais gado de fazendas do bioma Amazônico onde tenham ocorrido desmatamentos desde a última segunda-feira (10). A diferença entre a TAC e o acordo de hoje é que as compras deixarão de ocorrer independentemente de os novos desmatamentos serem legais ou não.
A Bertin garantiu que num prazo de seis meses terá capacidade de rastrear o gado das fazendas de engorda, responsáveis pelo fornecimento direto para o abate. Quanto ao resto da cadeia produtiva do gado, as fazendas de cria de bezerros e recria de garrotes, a empresa acredita que em dois anos terá capacidade de rastreá-las, estendendo o controle sobre o gado que chega até suas plantas.
No caso de Mato Grosso, devido ao envolvimento direto do governo do Estado num programa de cadastro rural e licenciamento ambiental, a Bertin acredita que não deverá ter grandes problemas para estender a rastreabilidade à toda a sua cadeia de fornecedores em dois anos. O Greenpeace e a Bertin se comprometeram a trabalhar junto aos governos estaduais e federal, outras ONGs e produtores rurais no sentido de mobilizá-los para cumprir os objetivos da empresa e implementar essa política de desmatamento zero para a pecuária na Amazônia.(AE)
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Quinta-feira
Frigorífico Torlin demite 280 e fecha as portas em Itaporã
Diário MS
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Nortão começa a exportar gado para a Europa
A carne produzida no Nortão começa a ser vendida para a Europa derrubando uma barreira comercial que durou mais de uma década. O primeiro contêiner com 12 toneladas de cortes de traseiro foram embarcados, ontem à tarde, pelo Frigorífico Frialto, de Matupá (200 km de Sinop) com destino a Itália. Os 500 animais abatidos vieram de fazendas habilitadas, ano passado, pela comunidade européia após atender todas as exigências de sanidade e rastreabilidade do rabanho.
O diretor do Frialto, Paulo Bellincanta, disse, ao Só Notícias, que é um momento histórico para a pecuária do Nortão, onde estão 50% do rebanho bovino do Estado. "Vamos atuar, agora, em um mercado muito exigente e que trará melhores resultados para os pecuaristas e a indústria. Este primeiro embarque para a Europa nos proporcionou pagar aos pecuaristas 14% a mais que o valor da arroba normal, vendida no mercado interno. Isto é fruto do bom mercado que é a Europa", avaliou Bellincanta. "Mostra que o pecuarista tem uma opção nova e deve fazer cada vez mais rastreamento dos animais, investir em qualidade porque o retorno vai ser maior", emendou.
A arroba no mercado interno vale R$ 68. A embarcada ontem para a Itália é R$ 78. "Se o dólar aumentar nossa rentabilidade também melhora. A crise externa de crédito ainda tem gerado reflexos sobre as exportações devido ao câmbio", disse o empresário. Mas ele aconselhou os fazendeiros da região a atender o quanto antes as exigências internacionais, investirem em rastreabilidade para que sua produção seja vendida nos países europeus.
O Frialto em Matupá tem 950 funcionários e abate cerca de 800 animais/dia. 25% são exportados. Inicialmente, a diretoira pretende manter a mesma estrutura e não ampliar a geração de empregos. O próximo passo, que será dado em poucas semanas, é iniciar a exportação para a Europa através do Frialto Sinop. A quantidade a ser comercializada ainda não foi definida. "Estamos avançando em busca de um mercado forte. Queremos enaltecer o trabalho de toda nossa equipe, do Ministério da Agricultura, em nome do veterinário Gomes José Monteiro e de todos que nos ajudaram a viabilizar as exportações para a Europa", concluiu.
Fonte: Só Noticias
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Independencia
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
SFA/MS recebe coordenador de resíduos e contaminantes do Mapa
Abrafrigo diz que quem deve fiscalizar desmatamento na Amazônia é o estado e não os frigoríficos
Os frigoríficos não tem poder de fiscalização e quem deve fiscalizar é o estado A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) posicionou-se contra a solicitação do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República no Pará, de envolvimento das empresas frigoríficas na fiscalização do desmatamento na região amazônica. “Os frigoríficos não tem poder de fiscalização e quem deve fiscalizar é o estado”, disse o presidente da entidade, Péricles Salazar. Segundo ele, a entidade e seus associados são contra o desmatamento, mas “a obrigação de fornecer as listagens de quem está irregular na região é do governo. As empresas não podem montar uma estrutura difícil e cara para levantar informações que o estado tem a obrigação de fornecer”, completou.
O Ministério Público Federal solicitou às empresas que adotem critérios de seleção dos seus fornecedores na região com base na exigência de licenciamento ambiental, regularização fundiária, georreferenciamento dos imóveis e recuperação das áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal. “Os frigoríficos da região já atuam na aquisição de gado na região amazônica com base em duas listas fornecidas pelo governo: uma com quem não obedece a legislação ambiental fornecida pelo Ibama e outra com quem tem suspeita de prática de trabalho escravo. As empresas, inclusive, não têm culpa que estas listas estejam incompletas ou mal formuladas”, concluiu Péricles Salazar.