Um blog para falar sobre o mercado da carne bovina,suina ,aves e seus cortes no Rio de Janeiro, tentando passar as melhores informações possiveis, do que realmente á falado na Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, com linguagem simples assim como o clipping de informações importantes de toda a cadeia produtiva.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Credores fecham acordo com MARGEN
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Artuzi visita frigorífico que vai gerar mais de 400 empregos
Rastreabilidade: fazem de tudo para espantar o pecuarista
Aos leitores que são mais veteranos do que eu na pecuária, peço que puxem pela memória quais eram as exigências, nas décadas de 70 e 80, que precisavam ser atendidas para que o boi pudesse ser enviado ao frigorífico. A maioria vai lembrar de que era necessário, apenas, alcançar um peso mínimo ao redor de 15 ou 16 arrobas. Hoje, porém, é preciso atender requisitos de sanidade, bem-estar animal, sustentabilidade (no que diz respeito às questões sócio-ambientais), RASTREABILIDADE, índices mínimos de produtividade... E ainda se defender de sem-terra, de índio, de ladrões de gado, de fiscais corruptos e de ministro língua solta. Isso tudo sem se esquecer das pressões econômicas, já que, no longo prazo, os preços pecuários tendem a cair, ao passo que os custos de produção só fazem subir. Há 30 ou 40 anos já não era fácil ser pecuarista. Hoje, porém, é dose pra leão. Analisemos o caso da rastreabilidade. A burocracia é enorme, o custo é relativamente alto, a operacionalidade do sistema é toda atravancada e ninguém sabe quando a fazenda será auditada para ter a chance de entrar na bendita lista Trace (a lista das fazendas aptas a atender a demanda da União Européia). Ainda assim o pecuarista investe, de olho no ágio pago pelo “boi Europa”. Mas depois de tudo isso, corre-se o risco do frigorífico não pagar ágio algum, ou derrubá-lo de 10% para os atuais 3% a 4%. Até aí, tudo bem, pois o risco faz parte do negócio. Quem define o ágio é o mercado, de acordo com demanda da Europa versus a oferta de boi rastreado. Não é? Não, não é bem assim. Acompanhe o raciocínio. Até pouco tempo atrás, o pecuarista com gado rastreado era responsável por dar baixa dos animais no banco de dados do Sisbov, assim que eles eram negociados. Se um pecuarista com gado na lista Trace não conseguisse ágio junto ao frigorífico, ele poderia dar baixa pelo Modelo B. Para quem não sabe, existe o Modelo A, que enquadra o “boi Europa” (tem que estar na lista Trace), e o Modelo B, que atende outros mercados (não precisa estar na lista Trace). Ou seja, o pecuarista desprestigiado poderia vender o gado sem direito a ágio, mas também não era obrigado a passar de graça, ao frigorífico, a opção de enviar a carne para a União Européia, mercado que sabidamente remunera melhor. Agora, porém, o Ministério da Agricultura transferiu ao frigorífico a obrigação de dar baixa dos animais na base nacional de dados do Sisbov. Ela não pode mais ser feita pelo pecuarista. Na prática, se o pecuarista que tem gado na lista Trace não quiser vender os animais com a chancela da Europa para um frigorífico que não paga ágio, ele é obrigado a negociar com quem atende apenas o mercado doméstico. E aí existe toda a dificuldade de se conseguir negociar num mercado onde os grandes frigoríficos exportadores possuem cada vez mais representatividade. Sem contar que, para vender para frigoríficos pequenos, o pecuarista vai procurar picar os lotes, perdendo na negociação e aumentando os custos operacionais. Criou-se, assim, um mecanismo que facilita a obtenção de “boi Europa” pelos frigoríficos, ao mesmo tempo em que se reduz a pressão para pagamento de prêmio ou ágio. Quando a maior parte das fazendas hoje habilitadas estava buscando espaço na lista Trace, a regra não era essa. Ela foi alterada no meio do jogo. Sacanagem. Depois tem gente que sai dizendo que “o pecuarista não é consciente”, que “não faz sentido essa baixa adesão ao Sisbov”... E outras baboseiras do tipo.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Mato Grosso reduz exportação de carcaça bovina
Fechamento de frigorífico prejudica economia do município
Frigorífico nega férias coletivas e desautoriza sindicalista
Matéria de João Prestes |
O responsável pelo setor de Recursos Humanos do Frigorífico Naves Carnes, de Rochedo, entrou em contato com o Midiamax para desmentir informação veiculada pela assessoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Campo Grande e Região. Segundo a notícia, o frigorífico daria férias coletivas para quase 300 funcionários a partir de amanhã, por falta de animais para abate. O responsável pelo setor de Recursos Humanos, Rafael Natsuzaki, desmentiu a informação, disse que não há qualquer fundamento, que a empresa está saudável, só compra à vista e desautorizou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação, Rinaldo de Souza Salomão. “Esse sindicato sequer representa os empregados do frigorífico”, afirmou Natsuzaki. Indagado a respeito, Rinaldo Salomão disse ter ouvido “de trabalhadores” a informação. Disse ter recebido um telefonema da direção do frigorífico desmentindo o boato, mas não tomou a iniciativa de desfazer o mal entendido. “Se não vão mais fechar, é uma vitória nossa”, diz. O frigorífico nega que sequer tenha cogitado tal medida, que tem contratos grandes e vai cumpri-los e não teria qualquer problema de abastecimento. “Uma informação dessas pode atrapalhar negócios, cancelar contratos”, diz Natsuzaki. |
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
DIPOA esclarece dúvidas sobre controle de Listeria monocytogenes
São Paulo, SP, 17 de Agosto - No dia 19 de agosto, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) promoverá uma reunião com representantes técnicos das entidades nacionais da avicultura e suinocultura brasileira. O encontro tem por objetivo esclarecer dúvidas sobre os procedimentos de controle de Listeria monocytogenes em produtos prontos para o consumo. A reunião acontecerá na sede do MAPA, em Brasília (DF) a partir das 14h.
(UBA) (Assessoria de Comunicação)
Brasil quer rever barreiras ilegais impostas pelo México às carnes
São Paulo, SP, 14 de Agosto - O Brasil é o primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango e o quarto de carne suína. Mas não está conseguindo entrar no mercado mexicano porque a autoridade sanitária daquele país tem se recusado a realizar análise técnica dos produtos. "O México se utiliza de barreira sanitária ilegal, impedindo a participação do Brasil no seu mercado", queixa-se o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto. Na avaliação do dirigente, a visita ao Brasil do presidente do México, Felipe Calderón, a partir deste sábado (15), "é uma oportunidade única para o presidente Lula manifestar insatisfação com a maneira com que os produtos agrícolas brasileiros têm sido tratados. O México é um dos maiores importadores mundiais de produtos agrícolas, e o Brasil, embora esteja entre os maiores exportadores, tem participação irrisória naquele importante mercado". O México está entre os quatro maiores importadores de carne suína do mundo. Importa cerca de 50% do seu consumo, ao redor de 400 mil toneladas, pois a produção local é insuficiente para atender a demanda doméstica. Porém, reserva seu mercado para os produtores dos Estados Unidos, impedindo que o Brasil participe da concorrência. "Não se trata de medida do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Dessa não poderíamos reclamar. Não tem, porém, absolutamente sentido não ser executada a análise técnica referente à sanidade do produto do Brasil. Trata-se, nesse caso, de barreira ilegal", afirma Pedro de Camargo Neto. As irregularidades praticadas pela agência sanitária do México foram tantas, que o Brasil solicitou a mediação do presidente do Comitê de Assuntos Sanitários da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Esse pedido de mediação é o primeiro passo para eventual contencioso na OMC. Infelizmente, até o momento,somente foi possível realizar uma reunião de pouco resultado prático. Estamos, praticamente, no mesmo ponto em que estávamos em agosto de 2007, por ocasião da visita do ministro da Agricultura, Reinhod Stephanes, e do presidente Lula à Cidade do México, quando o tema foi tratado sem sucesso", explica Camargo Neto. Segundo o presidente da ABIPECS, "os produtores do Brasil se sentem revoltados com a maneira como têm sido tratados. O argumento de proteção ao produtor mexicano não pode ser aqui utilizado, pois o México é grande importador de produtos de outros países e, no caso da carne suína, importador dos EUA. Queremos que o assunto seja tratado dentro das regras da OMC e que possamos concorrer com nossos concorrentes". Com informações da assessoria de imprensa da Abipecs.
Fonte :(Safras & Mercado) (Redação)
Frigorífico Minerva: lucro dispara 194% no trimestre
O frigorífico Minerva (BEEF3) divulgou nesta sexta-feira (14) seu resultado do segundo trimestre de 2009, reportando um avanço de 194% em seu lucro líquido na comparação anual, atingindo R$ 56,9 milhões.
"Após um período de grande turbulência nos mercados internacionais, que afetou a dinâmica de vários setores e inclusive a do nosso, entendemos que o segundo trimestre de 2009 foi o divisor de águas e já no segundo semestre deste ano iniciou-se um longo período de crescimento em nosso faturamento, com melhores margens operacionais e financeiras", destaca o presidente da companhia, Fernando Galletti Queiroz.
A receita líquida do período alcançou R$ 641,4 milhões, subindo 12,7% quando confrontada com o número visto em igual período do ano anterior.
Entre abril e junho deste ano, o frigorífico acumulou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 44,8 milhões, configurando uma retração de 4,6% frente o segundo trimestre de 2008.
A margem Ebitda (relação percentual entre o Ebitda e a receita líquida), por sua vez, ficou em 7%, caindo 1,3 pontos percentuais na mesma base de comparação.
Frigoríficos fecham e trazem prejuízos
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