quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Credores do Independência não concordam em assinar procurações

Os credores do frigorífico Independência em Mato Grosso estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (26), no auditório da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso) e resolveram não assinar as procurações propostas pelo frigorífico, que está em recuperação judicial. O Independência vem apresentando procurações aos credores alegando que, caso fossem assinadas, dariam ao frigorífico o poder de representar o pecuarista na assembleia que votará o plano de recuperação judicial da empresa, sem data marcada ainda. A justificativa é facilitar o processo para o produtor, que não teria que sair de sua propriedade e ir até o estado de São Paulo para os procedimentos junto ao grupo Independência. No entanto, alguns produtores estranharam a prática e resolveram fazer uma reunião para discutir a legalidade do procedimento. Marcos da Rosa, presidente da comissão de credores de frigoríficos em recuperação judicial da Famato, conta que na reunião ficou bem definido que os produtores não irão assinar as procurações e irão cuidar eles mesmos do assunto, “sem nenhum estranho fazendo o serviço”. Rosa explica que alguns poucos chegaram a assinar a procuração, já que o Independência não procurou a comissão, mas cada produtor individualmente. Ele alega que as assinaturas foram fruto de falta de informação por parte de alguns produtores, mas que agora o assunto está chegando a todos. O presidente da comissão diz que ainda está sendo verificada a legalidade do procedimento adotado pelo frigorífico e, caso não haja um novo plano de recuperação já registrado, a prática é ilegal. Quanto às procurações já assinadas, Marcos da Rosa afirma que a comissão já está trabalhando para revogar o documento. Em todo o Mato Grosso há cerca de 600 credores que, juntos, acumulam 50 milhões de reais em créditos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Redução de ICMS é prorrogada pela quarta vez no MT

O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, confirmou ontem, que a redução de imposto sobre as vendas de boi em pé para abate em outros estados está novamente prorrogada e segue, desta vez, até o dia 30 deste mês. A notícia foi da ao presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Mário Candia, após a entidade solicitar a dilatação do benefício.O decreto que concede redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), de 7% para 3,5% nas operações relativas à saída interestaduais de gado em pé vindos de rebanhos localizados na região nordeste do Estado, será publicado na próxima ainda nesta semana.“Essa redução sobre o ICMS é muito importante para os produtores da região nordeste de Mato Grosso que está atualmente com quatro grandes unidades frigoríficas paradas e com um problema logístico grande para abater o gado”, argumenta Candia.No mês de abril, a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso concedeu a redução, em caráter de emergencial e motivada pela crise provocada pelo fechamento de 15 frigoríficos. “Está é a quarta vez que a medida é prorrogada e o Estado vem atendendo ao pedido da Acrimat”.A região é responsável por 24% do rebanho mato-grossenses com mais de 6 milhões de cabeças segunda dados o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Quatro das seis plantas frigoríficas na região estão fechadas em processo de recuperação judicial desde o início deste ano. As únicas plantas que funcionam são a do Friboi em Barra do Garças e o frigorífico Quatro Marcos em Vila Rica, que está abatendo depois de um acordo firmado com os produtores.

O buraco é mais embaixo

A Associação dos Fazendeiros Irlandeses (IFA) pediu a imediata e completa suspensão das importações de carne bovina brasileira. O pedido do embargo foi feito para a União Européia (UE). A IFA alega que os fazendeiros brasileiros não cumpriram as normas impostas pela UE em termos de registro, rastreabilidade e controle de movimentação do rebanho. Dizem que a carne que está sendo importada não foi aprovada pela UE. A IFA alegou também que os frigoríficos brasileiros estão desmatando a Amazônia e causando sérios danos ambientais. Papo furado. O buraco é mais embaixo. Enquanto a cotação da arroba do boi gordo irlandês está perto de US$66,00, a arroba do boi brasileiro está em US$41,00. A arroba irlandesa é 1,6 vez mais cara. Seria o caso de recomendar aos irlandeses que fossem plantar batatas e deixassem a produção de carne bovina para quem sabe fazê-lo: os brasileiros.

Preços sugeridos de venda carne sem osso

CORTES R$ ACÉM 5,40 PALETA COMPLETA 5,40 PEITO 5,40 NOIX - PONTA DO CONTRA FILÉ 8,80 PICANHA CHURRASCO 19,40 PICANHA NOBRE 14,80 PICANHA B S/PELE CONG. 12,50 FILÉ MIGNON S/ CORDÃO 4/5 15,70 FILÉ MIGNON S/ CORDÃO 3/4 15,50 CONTRA FILE SEM NOIX 9,50 CONTRA FILE COM NOIX 9,80 MIOLO DE ALCATRA 9,90 ALCATRA C/ MAMINHA 9,50 MAMINHA 9,20 COXÃO MOLE 7,90 COXÃO DURO 7,40 PATINHO 7,80 LAGARTO 7,60 MÚSCULO 5,40 CAPA COXAO MOLE 5,70 CAPA CONTRA-FILÉ 5,40 FRALDINHA 7,20 ALCATRA COMPLETA CHURRASCO 12,50 ALCATRA COMPLETA 11,00 CUPIM COMERCIAL 5,60 MIÚDOS R$ BUCHO 5,00 RABO 6,30 CORAÇÃO 1,60 FÍGADO 3,00 LÍNGUA 3,50 MOCOTÓ 2,50

Arroba boi está cotada ao valor máximo de R$ 72 ontem

Arroba boi está cotada ao valor máximo de R$ 72 hoje
Alessandra Carvalho

Nesta terça-feira (25) a carne do boi gordo rastreado está cotada ao valor máximo de R$ 72 a arroba em três empresas frigoríficas pesquisadas pelo Midiamax. Para a carne da vaca o preço máximo está cotado a R$ 68 a arroba, a prazo.

Na Capital, o Friboi compra a arroba do boi rastreado é comprada por R$ 68 à vista. Para a vaca, o frigorífico paga na arroba à vista R$ 65 à vista.

Em Naviraí o frigorífico Bertin, compra a arroba do boi a prazo a R$ 72 e R$ 69,84 à vista. Para a vaca, o frigorífico para na arroba à vista R$ 64,99 e R$ 67 a prazo.

O frigorífico Marfrig, em Bataguassu, compra a arroba do boi a prazo a R$ 72 e R$ 69,84 à vista. Para a vaca, o frigorífico para na arroba à vista R$ 65,96 e R$ 68 a prazo.

Na Capital, o frigorífico Bertin, compra a arroba do boi a prazo a R$ 72 e R$ 69,84 à vista. Para a vaca, o frigorífico para na arroba à vista R$ 63,05 e R$ 65 a prazo.