quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Maior frigorífico de abate de frango começa a operar no Espírito Santo

O maior frigorífico para o abate de frangos do Espírito Santo entrou em operação. Na manhã desta terça-feira (08), o governador em exercício, Ricardo Ferraço, acionou o sistema que colocou em funcionamento as máquinas do setor de produção. A data foi marcada por uma celebração religiosa, no distrito de Aracuí, em Castelo, local onde está implantado o Uniaves, com as presenças do prefeito de Castelo, Cleones Nascimento; do diretor presidente do Uniaves, Ricardo Brunoro; do presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Evair Vieira de Melo; do diretor de Crédito e Fomento do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A (Bandes), José Antonio Bof Buffon; do prefeito de Afonso Cláudio, Wilson Costa, lideranças locais e trabalhadores que vão atuar no frigorífico. Para construir o Uniaves foram investidos R$ 45 milhões e a viabilização do empreendimento, que tem capacidade para abater 150 mil frangos por dia e vai gerar 500 empregos, contou com apoio do Bandes, do Banestes e do Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Espírito Santo (Geres). "Muitos desafios foram superados para chegarmos nesse dia e o Governo do Estado está presente na consolidação desse empreendimento grandioso, que vai marcar a história da avicultura capixaba. O frigorífico fica em Castelo, mas sem dúvida alguma ele possui importância regional para o Espírito Santo. Municípios como Castelo, Domingos Martins, Marechal Floriano, Afonso Cláudio, Santa Maria de Jetibá e outros, que têm a avicultura como atividade regular, terão ampliadas as oportunidades. O Uniaves conta com tecnologia de alta qualidade e terá a produção ofertada nos mercados nacional e internacional. Isso é muito bom para todos nós capixabas, ainda mais nesse ambiente de incerteza e instabilidade econômica. São novos empregos e novas chances de negócios. Isso se transforma em renda, movimenta o comércio e fortalece a economia como um todo", ressalta o governador em exercício, Ricardo Ferraço. Tido como um dos frigoríficos mais modernos do Brasil, o Uniaves vai seguir regras internacionais de produção. Segundo o diretor presidente da empresa, Ricardo Brunoro, o processo produtivo será integrado para garantir um controle rígido em todas as fases. 'Com a granja integrada ao abate vai ser possível dominar o ciclo e as etapas que vão desde a matéria-prima até o produto final. Num mercado competitivo como esse que vivenciamos atualmente pequenos detalhes fazem a diferença", afirma Brunoro. O novo frigorífico vai ocupar uma lacuna que existia na avicultura de corte do Espírito Santo. Antes, sem uma unidade de processamento, os produtores vendiam o frango vivo para ser abatido em outros estados. Essa comercialização, em alguns casos por oferecer risco à sanidade dos animais devido ao longo deslocamento, era restringida para garantir a segurança alimentar e a saúde dos consumidores. Agora, com o novo frigorífico, os avicultores capixabas têm nova opção para a venda de frango.

Filipinas vão comprar carnes suína e de frango de Santa Catarina

O governador Luiz Henrique recebeu, na tarde desta terça-feira (8), a informação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, de que o governo das Filipinas autorizou a compra de carnes suínas e de frango provenientes de frigoríficos localizados em várias cidades catarinenses. O mercado consumidor das Filipinas é de 95 milhões de pessoas e Luiz Henrique acredita que depois de iniciar as vendas para este país, fica cada vez mais fácil a abertura de mercados maiores e mais exigentes, como os Estados Unidos. "Desde que Santa Catarina recebeu o Certificado de Estado Livre da Febre Aftosa sem Vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal em 2007, nossos produtos animais vem avançando cada vez mais e as indústrias catarinenses ampliando suas vendas nos mercados mais exigentes. "Depois da Rússsia e Itália, que estão comprando bezerros vivos de Santa Catarina, a tendência é avançarmos ainda mais", afirmou Luiz Henrique. Já estão liberados para vender às Filipinas o frigorífico Pamplona, de Presidente Getúlio; frigorífico Seara, de Itapiranga, Forquilhinha e Jaraguá do Sul; a Cooperativa Central Oeste, de Quilombo; a Sadia, de Concórdia e Chapecó.
Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação

-CARNES: BRASIL TEVE CINCO EMPRESAS NA FEIRA ALL CHINA LEATHER

- O Brazilian Leather, programa de exportações de couro coordenado pelo CICB Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil, com apoio da APEX-Brasil, fez grande sucesso na feira All China Leather, realizada em Xangai, China, de 2 a 4 de setembro. Neste evento, o Brasil foi representado por cinco empresas do segmento, que registraram seu otimismo com a retomada dos negócios no sudeste asiático, principalmente por se tratar de uma das primeiras feiras internacionais do calendário do segundo semestre. De acordo com empresários que participaram do evento, este tipo de trabalho, pré e pós-evento, é uma excelente ferramenta para a concretização de negócios. Conseguimos aumentar em mais de dez vezes o volume de exportação em relação ao ano passado diz Gustavo Souza, gerente de mercado externo do Curtume Soubach. Outro participante, o Grupo Bom Retiro, vê com bons olhos todas as atividades de internacionalização que vêm sendo realizadas pelo programa Brazilian Leather ao longo dos últimos anos, destacando a abertura de novos segmentos de mercados, como feiras moveleiras (Furniture) e Nautica. Participaram da Feira em Xangai o Grupo Bom Retiro (RS), BRACOL (SP), Coming(GO), Pacific Leather (RS) e Soubach (RS). As informações são do CICB. (VA)

Recuperação dos preços internacionais da carne bovina

Entre o estouro da crise mundial (setembro/outubro de 2008) e fevereiro de 2009, os preços internacionais da carne bovina recuaram significativamente

Os importadores, com problemas de crédito e muita insegurança em relação ao comportamento da demanda, resolveram queimar estoques e comprar o mínimo necessário, a preços baixos.

Depois desse período, mediante o enxugamento dos estoques mundiais, a retomada gradual do crédito e a percepção de que o mundo não iria parar de comer (apenas deveria pagar um pouco menos pelos alimentos), as vendas reagiram e as cotações internacionais da carne bovina começaram a se recuperar.

Entre setembro de 2008 e fevereiro de 2009, quando o mercado internacional acusava o golpe da crise, o preço médio da carne in natura brasileira recuou, em dólares, 36%. Em reais, porém, o recuo foi de 17% (significativamente menor), graças à desvalorização da moeda nacional.

Já na fase de recuperação dos preços internacionais, entre fevereiro e julho de 2009, a cotação da carne brasileira, em dólares, reagiu 20%. Já em reais, não saiu do lugar, com variação positiva de apenas 0,1%.

De um lado o câmbio amenizou um pouco o efeito da queda dos preços internacionais para os exportadores brasileiros. De outro, porém, tem impedido que a atual recuperação seja internalizada.

Vale destacar que, de acordo com informações do jornal Valor Econômico, o real foi a moeda que mais se desvalorizou após a quebra do banco Lehman Brothers (início da crise). Da mesma forma, foi a que mais se valorizou este ano.

Por conta disso, o governo brasileiro está estudando medidas para tentar amenizar as oscilações do câmbio. Elas têm preocupado tanto quanto a possibilidade de uma valorização excessiva.

Quarta-Feira dia 09-09-09

Ontem foi negociado no Rio de Janeiro, alcatra e contra-filet a R$ 9,80 kg, embora houvesse quem pedisse R$ 10,00 kg, mas sem negócios realizados nesse preço.