segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Preço real do suíno vivo é o maior em dois anos

08 de novembro de 2010 - 14:59h 
Autor: Cepea 

Os preços do suíno vivo seguem em alta no mercado interno, animando produtores. Em outubro, a média do animal vivo negociado em São Paulo foi de R$ 3,23/kg, o maior valor desde outubro de 2008, em termos reais, quando a média foi de R$ 3,79/kg – os preços foram deflacionados pelo IGP-DI de setembro/10.

No acumulado de 2010, em termos reais, o quilo do suíno vivo já subiu quase 20% e, em outubro, 6%. De modo geral, a demanda pelo animal vivo está aquecida, devido à forte valorização das carnes concorrentes, que tem elevado a demanda pela carne suína. Além disso, a economia brasileira passa por um bom momento, com a renda
doméstica relativamente alta.

Se considerada toda a série de preços do Cepea, iniciada em 2001, o maior valor já visto pelo Centro, em termos reais, foi de R$ 4,31/kg, em dezembro de 2004. Naquele período, a oferta interna estava relativamente baixa, enquanto as exportações estavam aquecidas.

Nos últimos dias (entre 29 de outubro e 5 de novembro), o preço do vivo na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Sorocaba, São Paulo e Piracicaba) permaneceu estável, com média de R$ 3,34/kg, posto no frigorífico, nesta sexta, 5. Em Santa Rosa (RS), houve reação de 1,1% em sete dias, com o quilo comercializado a R$ 2,79 nesta sexta.

Quanto aos preços da carne no atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum valorizou 0,6% e a especial 1,2% em sete dias, com médias de R$ 4,95/kg e de R$ 5,25/kg, respectivamente, nesta sexta.

Insumos
No mercado de insumos, entre 28 de outubro e 4 de novembro, a cotação da saca de 60 kg do milho aumentou 2,4% na região de Campinas (SP) e 0,5% na região de Chapecó (SC). Nessa quintafeira, a saca foi negociada a R$ 26,81 na praça paulista e a R$ 26,24, na catarinense. Quanto ao farelo de soja, o preço da tonelada subiu 3,6% em Campinas, nos últimos sete dias, cotado a R$ 734,42 na quinta. Já na região Chapecó (SC), o farelo de soja desvalorizou 0,7%, indo para R$ 732,40/t.