quarta-feira, 10 de março de 2010

Para dar lucro, boi deve ser abatido com 794 dias

Estudo do Insper indica que após esse período animal continua comendo mas não ganha mais peso suficiente



Para obter o máximo de lucro possível, o produtor de gado de corte deve abater os animais próximos de 794 dias de vida. É o que diz um estudo feito pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). "Depois desta data o animal começa a dar prejuízo, pois continua a comer, porém não ganha mais peso em quantidade suficiente para compensar os gastos com alimentação", explica uma das pesquisadoras envolvidas na elaboração do estudo, Adriana Bruscato.
Ela explica que no levantamento foram considerados os gastos com ração e o fato de que o animal tem um rendimento de carcaça de 54%, ou seja, do peso do boi vivo, apenas este porcentual é usado no cálculo para remunerar o produtor.
"Ao fazer a análise gráfica, percebeu-se que o animal ganha peso até determinado dia. Depois disso, seu peso se estabiliza, mas ele continua ingerindo grande quantidade de comida. Ou seja, o produtor gasta com a comida, mas o peso do animal não aumenta."
Para chegar a esse resultado, foram realizadas pesagens em 133 animais da raça nelore. Como o ganho de peso dos bovinos varia muito, conforme características como sexo, idade e raça, por exemplo, a pesquisa considerou apenas animais machos, castrados e mantidos com água, sal mineral e alimentos volumosos, todos disponíveis de forma ilimitada.
A pesquisadora diz que, apesar de ter sido feita com bois da raça nelore, a metodologia da pequisa pode também ser aplicada a outras raças e a outros sistemas de criação, como o confinamento, por exemplo.

Depois de conhecer frigorífico, missão europeia inspeciona fazenda em Cachoeira do Sul

Depois de conhecer um frigorífico em Capão do Leão, os três técnicos da União Europeia que visitam o Estado realizaram na manhã desta terça-feira a vistoria da rastreabilidade do rebanho bovino na fazenda Coxilha Bonita, em Cachoeira do Sul.
Desde domingo em solo gaúcho, o trio faz parte do grupo de seis especialistas que desembarcou na última terça-feira em Brasília para vistoriar o sistema de rastreamento da produção de carne bovina exportada para a União Europeia. Divididos em dois times, os técnicos inspecionam até o dia 15 propriedades e frigoríficos em cinco Estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

terça-feira, 9 de março de 2010

Preço do gado @ em Rondonia

Segundo o Rubinho  a @ do  boi em Rondonia está a R$ 67,00 a vista e da vaca a R$ 63,00 a vista

Rubinho

Tem umas pessoas que a gente conhece na vida que nos marca profundamente. Uma dessas, em continuidade as outras que aqui já falei é o Rubens Sousa, mas conhecido como Rubinho.
Esse caboclo é dos melhores que já conivivi. Numa época de minha vida fui para Curitiba, mas precisamente Colombo e lá estava o Rubinho na distribuição que era do Sr. Virgilio e estava em negociação com uma outra pessoa. O Rubinho ficava lá no escritorio e me acolheu muito bem e ai com o tempo passei a admirá-lo , pois ele tinha uma gama enorme de clientes nas mãos e sabia controlar bem as vendas de uma forma s meio parecidas com a do Ferretti (que aqui já falamos).
Sempre me dava conselhos, enfim era uma festa e um prazer enorme conviver diariamente com ele. Conheci a sua familia que morava em Curitiba e tive o prazer dele conhecer a minha.
Saiamos algumas vezes à noite, íamos a restaurantes (Pequi Goiano) e no estádio Couto Pereira onde o homem tinha um conhecimento com a diretoria e um cartaz imenso, assim como junto a alguns jogadores do coxa que eram amigos muito próximo a ele.
O Rubinho era e é muito querido pelo povo de lá de Curitiba, e me lembro bem quando nasceu o neto dele, fomos para o bar do hotel e ele pediu um Royal Salute, desses de 500 pratas e o garçon ficou asim., abro ou não abro , e ao abrir  levou mais 100 pratas de comissão e ficou doido.
O Rubinho é assim sempre sorridente , de bem com a vida, sacana, usa sempre o nome da pessoa nodiminutivo para tratar quem ele gosta.
pena que aquela época passou, mas as lembranças do nosso amigo que hoje está em Rondonia não passaram. Acredito que ele não só tenha sido marcante para mim, meu irmão e até mesmo para amigos meus, pois o Mazinho (Osmar Pereira da Fé) que comigo foi para Colombo outro dia me pediu o skype dele para poder entrar em contato.
Ele quando gostava de uma coisa não media esforços para ajudar. No Pequi Goianos tinha uma dupla de garotos que cantavam muito . Dai ele disse para eles vou trazer dois amigos meus aqui para assistirem vocês cantarem qualquer dia desses e disse o nome da dupla. Os meninos muito humildes, assim como o garçon que citei acima ficaram incrédulos com ele, mas tempos depois quando os dois cantavam o Rubinho chegou lá com ess dupla para assistir aos meninos ,mque quase tiveram um troço quando viram snetados à sua frente seus idolos sertanejos Teodoro e Sampaio.
Esse é o Rubinho, graças a Deus mais um bom amigo que fiz na vida.

Posição final mercado

Efetivamente , só houve negociação de alcatra isolada por um grande frigorifico em torno de R$ 8,50 kg para alguns supermercados e ainda a R$ 8,60 para disitribuidores. Houve procura de coxão duro e peito para industria, mas com pouca oferta desses produtos.

Panorama

Embora os frigorificos, iniciassem o dia pedindo no minimo R$ 9,00 kg na alcatra e contra., já existe oferta da alcatra a R$ 8,60 kg mas  no contra, a pedida minima de R$ 9,00 kg, devido a menor oferta.
Os supermercados ainda estão querendo pagar entre 8,30 e 8,40 por ambos. Vai ser uma briga grande, pois os frigorificos alegam que a carne com osso está mais cara.

Preços pedidos por cortes do dianteiro e miudos no Rio de Janeiro

Dianteiro Sem osso R$ 5,80

Acém R$ 5,80

Paleta C/ Músculo R$ 5,80

Peito R$ 5,80

Paleta S/ Músculo R$ 6,40

Miúdos

Coração R$ 2,00

Coração Saco R$ 1,70

Estômago/Bucho  R$ 3,90

Lingua R$ 3,30

Lingua sem epitelio R$ 4,30

Mocotó R$ 2,00

Fígado R$ 2,50

Rabo R$ 5,30

Rins R$ 1,50

Preços pedidos por cortes raseiro no Rio de Janeiro

Alcatra com Maminha R$ 9,10

Aranha R$ 6,00

Capa de Filé R$ 5,50

Capa de Mole R$ 5,50

Contra Filet s/noix R$ 9,20

Contra Filet s/noix -  R$ 10,20

Contra filet s/noix - Extra Limpo R$ 10,80

Contra Filét c/noix R$ 9,10

Cordao Filet R$ 6,80

Coxão Duro R$ 7,80

Coxão Mole R$ 8,50

Filé Mignon c/ Cordão R$ 14,50

Filé Mignon s/ Cordão R$ 16,50

Fraldão R$ 8,00

Fraldão Especial R$ 9,50

Fraldinha R$ 7,00

Lagarto R$ 8,00

Maminha R$ 10,50

Maminha Especial R$ 10,70

Miolo de Alcatra R$ 9,50

Miolo de Alcatra Especial R$ 9,60

Músculo R$ 5,70

JBS nega interesse na compra de ativos da Parmalat

São Paulo - O frigorífico JBS-Friboi frustrou ontem as expectativas do mercado a respeito de uma nova aquisição. Joesley Mendonça Batista, presidente do grupo, negou o interesse no mercado de leite longa vida (UHT) e, consequentemente, na compra dos ativos da Parmalat. "Nesse segmento de UHT, como commodity pura e simples, não vamos entrar", disse o executivo. "Só vamos entrar se houver uma forma rentável de entrar", acrescentou. As declarações ajudaram a derrubar os certificados de ações da Laep, controladora dos ativos da Parmalat no Brasil, que chegaram a ceder 20,6%, a R$ 1,27, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Por sua vez, os papéis da JBS chegaram a subir 2%, a R$ 9,68.

Frigorífico JBS registra lucro líquido de R$ 129,4 milhões em 2009

O frigorífico JBS informou, na noite de sexta-feira (05/03), que registrou um lucro líquido consolidado de R$ 129,4 milhões em 2009, crescimento de 399,7% sobre os R$ 25,9 milhões obtidos em 2008.
A receita líquida consolidada no ano passado cresceu 13,1%, passando R$ 30,340 bilhões em 2008, para R$ 34,312 bilhões em 2009.
Revertendo um prejuízo líquido consolidado de R$ 53,2 milhões apresentado no último trimestre de 2008, a JBS obteve um lucro líquido no quarto trimestre do ano passado de R$ 127,9 milhões. Já a receita líquida consolidada caiu 23,1% no período, para R$ 7,409 bilhões, ante os R$ 9,633 bilhões alcançados em igual trimestre de 2008.
Segundo a companhia, o volume de vendas, que atingiu 7,238 milhões de toneladas em 2009, representou uma alta de 15% sobre as vendas de 2008, de 6,295 milhões de toneladas.