sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mercado

Ontem foi vendido para distribuidor a tarde alcatra e contra a R$ 9,20 a prazo. Tinha charqueadores querendo pagar no peito no saco resfriado a R$ 5,70 e no coxão duro no saco resfriado a R$ 7,50 a prazo e R$ 7,30 a vista.
O povo comprador queria pagar ainda no boi inteiro traseiro a  R$ 6,00 , dianteiro R$ 4,00 e na pa R$ 3,70 .

JBS é denunciado por crime ambiental no Mato Grosso do Sul

O Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) protocolou denúncia por crime na área ambiental contra o Frigorífico JBS-Friboi, por uma série de irregularidades em relação a licenças ambientais e falta de segurança no ambiente de trabalho.
As investigações começaram depois do episódio em que funcionários do JBS foram expostos a vazamento de amônia, um gás tóxico, ocorrido em 18 de abril de 2008. Segundo as investigações do MPE-MS, o JBS realizava naquela data a ampliação de suas instalações, montando novos equipamentos, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes.
Na ação, a promotora de Justiça Mara Cristiane Crisóstomo Bravo relata que, em virtude do vazamento do gás amônia, dez funcionários da empresa foram encaminhados para hospitais e postos de saúde de Campo Grande com sintomas de intoxicação. Algumas das vítimas sofreram lesões corporais de natureza leve ocasionada pela inalação do gás. O MPE-MS constatou que o frigorífico operava sem certificação expedida pelo Corpo de Bombeiros Militar, colocando a segurança dos funcionários em risco. "Apenas após o acidente é que foi providenciado sistema de segurança para evitar vazamento."
O Ministério Público denunciou por crime ambiental o engenheiro civil Newton Araújo Quintela, contratado pela empresa para fiscalizar e acompanhar a obra de reforma e ampliação do frigorífico, e Darlene Passos de Azevedo, que exercia a função de gerente Administrativa. Segundo a promotora, ambos sabiam da falta de licença ambiental e mesmo assim não impediram o prosseguimento dos trabalhos que culminaram no acidente.
Como a pena mínima prevista no art. 54, ?2º, inciso II, da Lei n. 9.605/98, para o crime de poluição ambiental é de um ano, o ministério público oferece a suspensão do processo, caso o JBS apresente licença de operação emitida por órgão competente e efetue o pagamento de indenização por dano ambiental no valor um R$ 1 milhão em favor do Fundo Municipal de Meio Ambiente.
Segundo informações da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Campo Grande, a denúncia só foi protocolada agora porque a empresa JBS vinha negociando com o MPE a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta, mas decidiu voltar atrás. A promotoria está em fase de conclusão de outro processo na área cível contra o JBS, faltando apenas a conclusão de um laudo técnico sobre as irregularidades da empresa na área ambiental.

Abiec pede apoio de ministro

O diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Otávio Cançado, debateu demandas do setor com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em reunião, ontem(24), em Brasília. Entre as reivindicações, está o apoio nas negociações com os Estados Unidos.

Carne de frango: disponibilidade per capita no semestre pode superar 41 kg

Em março, a oferta registrada no mercado interno (668 mil toneladas) voltou a corresponder a um per capita anual superior a 40 kg.

Campinas, 25 de Junho de 2010 - Há pouco mais de um mês (20 de maio de 2010) o AviSite observou que, consideradas projeções do IBGE estimando para o início de 2010 uma população, no Brasil, da ordem de 196 milhões de habitantes, o volume de carne de frango ofertado internamente em janeiro de 2010 correspondeu a uma disponibilidade anual superior a 45 kg e só inferior à alcançada em novembro de 2008, mês em que o setor enfrentou a combinação de uma alta produção com forte refluxo das exportações (crise econômica mundial).
Aparentemente, de lá para cá as “coisas” melhoraram, como sugere o gráfico abaixo. Mas não muito. Porque - mantido o mesmo raciocínio – depois de um brevíssimo interregno em fevereiro, no mês seguinte, março, a oferta registrada no mercado interno (668 mil toneladas) voltou a corresponder a um per capita anual superior a 40 kg.
A partir daí não se sabe com certeza como essa disponibilidade evoluiu. Mas aceitas as indicações de que

(1) a produção de pintos de corte permanece ao redor dos 500 milhões de cabeças mensais (equivalendo, pois, a um volume de carne de frango de no mínimo 1 milhão de toneladas); e,

(2) as exportações devem fechar este semestre com variação mínima em relação ao mesmo período do ano passado (1,807 milhão de toneladas entre janeiro e junho de 2009)

é forçoso concluir que a oferta interna do quadrimestre março-junho permaneceu com uma disponibilidade equivalente a mais de 40 kg per capita – o que eleva a média do semestre para mais de 41 kg per capita, volume 19% superior ao alcançado no primeiro semestre do ano passado.
Como há um mês, fica a ressalva de que a população brasileira pode, no momento, se encontrar em um patamar inferior àquele projetado pelo IBGE há alguns anos. E se isso for verdadeiro, a disponibilidade per capita atual de carne de frango vem sendo ainda maior que a apontada no gráfico.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mercado Rio

Os frigorificos estão ofertando boi inteiro traseiro a R$ 6,10 dianteiro a R$ 4,10 e pa a R$ 3,80 kg , mas os clientes querem pagar R$ 0,10 kg a menos em cada produto desses . O alacatra e contra seguem sendo ofertados a R$ 8,80 kg embora nas tabelas estejam a mais de R$ 9,00 kg e forçlando a barra o cliente consegue ainda comprar alcatra isolada a R$ 8,60 kg .

Cooperfrango é vendida por R$ 28 milhões em leilão

Unidades de ração e abate foram compradas por empresa de Jundiaí

A Cooperfrango de Descalvado foi vendida por R$ 28 milhões nesta quarta-feira (23), na Câmara de Porto Ferreira, depois de um ano e meio fechada por problemas financeiros.As duas unidades, a de ração e abate, foram compradas pela JC Administração e Participação S/A, de Jundiaí. Do total conseguido no leilão, R$ 17 milhões serão usados pra pagar as dívidas trabalhistas com os funcionários. O início do pagamento depende da liberação do dinheiro pela Justiça.Com quase 40 anos no mercado, a cooperativa abatia 4 milhões de aves por mês, 15% da produção estadual. A crise financeira internacional de 2008 diminuiu o faturamento e agravou os problemas financeiros da empresa, que devia cerca de R$ 30 milhões.Sem dinheiro, a empresa foi obrigada a interromper o abate e demitir mil trabalhadores. A contratação de funcionários deve começar nos próximos dias.
  

Oferta de boi gordo é pequena em São Paulo

Existe pouca oferta de animais para o abate. Mesmo o frio ou a diminuição da capacidade de suporte das pastagens não têm sido suficientes para aumentar a disponibilidade de gado e tirar a sustentação das cotações.

Em São Paulo, mediante a dificuldade no fechamento dos negócios, o preço do boi gordo a prazo subiu para R$82,00/@, livre do funrural. Existem cotações R$1,00/@ mais altas, mas são específicas para alguns frigoríficos em determinadas ocasiões. Existe pressão para a alta do preço à vista, seguindo a tendência do mercado a prazo.

Os compradores paulistas também estão agressivos na compra das fêmeas, especialmente os que trabalham mais no mercado interno. Foram fechados negócios com a vaca gorda em até R$77,00/@, à vista, livre do imposto.

A menor oferta de animais em São Paulo fez os preços da carne com osso no atacado subirem. Houve alta de R$0,10/kg no traseiro e dianteiro casados e ponta de agulha.

Pressão no mercado do couro verde

O mercado do couro verde de primeira linha no Brasil Central está estável em R$1,30/kg.
Existem frigoríficos fazendo pressão para alta no preço do produto, devido ao aumento dos custos com a matéria prima (boi gordo) e diminuição nos abates, que gera menor disponibilidade de peles.
Mas a alta não tem sido aceita pelos curtumes. Estes trabalham com bons estoques e já observam algum desaquecimento nas vendas externa, mesmo que os números ainda não tenham demonstrado tal comportamento.
Até a terceira semana de junho os valores são positivos, com as exportações de calçados e couro atingindo média diária de US$15,59 milhões, entre os dias 1 e 20 deste mês. Valor 14,5% maior que no mesmo período de maio e 40,4% superior ao mesmo período de 2009.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Santa Catarina abre a porta para exportações de suínos para os EUA

Santa Catarina está próxima de exportar carne suína para os Estados Unidos. Com a abertura do mercado para os norte-americanos, União Europeia (UE), Japão, Coreia do Sul, Canadá e até o México podem se tornar novos compradores. Para isso, a consulta pública (norte-americana) referente ao certificado de zona livre de aftosa sem vacinação de Santa Catarina precisa ser bem-sucedida. A partir daí, o estado terá o reconhecimento sanitário desses países para vendas futuras.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), cerca de 10 mil toneladas podem ser negociadas para os Estados Unidos.

Além de União Europeia e Japão, o México - que é um grande comprador de carne suína dos Estados Unidos - pode ser outro cliente brasileiro. Como os mexicanos compram muita carne dos Estados Unidos, Paulo Molinari, especialista da Safras & Mercado, acredita que, se Santa Catarina obtiver o certificado, o mercado brasileiro poderá ser ampliado para aquele país.

No entanto, Molinari faz uma ressalva: "Santa Catarina não dispõe de carne suína o suficiente para comercializar com os EUA. Se não houver disponibilidade, as fábricas da região vão redirecionar seus embarques a partir do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, para atenderem os grandes compradores, como Rússia e Hong Kong", disse. Com uma opinião diferente da Abipecs, Molinari crê que os Estados Unidos poderão importar de Santa Catarina entre 30 mil e 40 mil toneladas da produção brasileira de suínos.

Segundo Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, a consulta pública norte-americana - do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos EUA (Aphis, em inglês) e Serviço de Inspeção e Segurança alimentar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (FSIS, em inglês) -, órgãos que recebem opiniões da população sobre os novos gastos - se encerrou na última terça-feira (15). "Agora, cabe ao país dar respostas às consultas públicas", afirmou. Neto, que também se pronunciou por meio de um site (http://www.regulations.gov/dmspublic/), constatou que as entidades agropecuárias norte-americanas apresentaram reclamações.

Por ano, o Brasil exporta cerca de 600 mil toneladas de carne suína. Rio Grande do Sul é o que mais embarca - média de 227 mil toneladas -, enquanto Santa Catarina vende 165 mil toneladas.

Santa Catarina

Santa Catarina conta com o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) há três anos. Ainda assim, os EUA enviaram uma missão técnica para inspecionar a sanidade catarinense. A Coreia do Sul também visitou o estado em 2009 e a expectativa é que ainda em 2010 o país possa comprar suínos brasileiros.

Losivanio de Lorenzi, vice-presidente da Associação Catarinense de Criadores Suínos (Accs), contou que há boas chances de os negócios entre norte-americanos e catarinenses se concretizarem logo. Lorenzi esteve reunido com Enori Barbieri, secretário da Agricultura de Santa Catarina, e outros produtores para falar do assunto. "Eu acredito que logo os Estados Unidos darão o aval para as compras", disse.

Otimista em relação à Safras & Mercado e Abipecs, André Nassar, diretor-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), espera que os EUA possam embarcar média de 300 mil toneladas de suínos. "Os norte-americanos aceitaram regionalizar o Brasil, e Santa Catarina não apresenta problemas sanitários, como a febre aftosa", falou. Para Nassar, o importante é acelerar a conquista do certificado para atrair o Japão para o estado. O Japão, segundo Nassar, importa, anualmente, 1 milhão de toneladas de carne suína e, por isso, o Brasil, no geral, pode ter ganhos nas exportações.

No ano passado, a União Europeia visitou Santa Catarina e exigiu algumas adequações sanitárias. Agora, o estado aguarda resposta da UE sobre as solicitações. De acordo com a Secretaria da Agricultura de Santa Catarina, os problemas foram solucionados. Foram contratados 120 veterinários e feito o cadastramento de 600 produtores que fornecem suínos sem a utilização de ractopamina (promotor de crescimento nos animais).

Santa Catarina está perto de se tornar o primeiro estado brasileiro a embarcar carne suína para os EUA. Com isso, o Brasil tem chances de ganhar mercados como o Japão e o México.

Megaleite reúne 2 mil animais em Uberaba

Principal feira da pecuária leiteira do País terá 13 leilões, julgamentos e cursos de capacitação

De 27 de junho a 5 de julho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), mais de 2 mil animais das principais raças leiteiras (girolando, gir leiteiro, sindi, guzerá, holandês e jérsei) participarão da 7.ª edição da Megaleite, principal feira pecuária do setor lácteo do País. Este ano, a feira terá como novidade a presença de búfalos e de animais da raça indubrasil.

A Megaleite receberá as principais exposições do setor: a 21.ª Exposição Nacional de Girolando, a 12.ª Exposição Nacional do Gir Leiteiro, a 2.ª Exposição Interestadual de Gado Holandês, a 5.ª Exposição Ranqueada da Raça Jérsei, a 4.ª Mega Regional da Raça Sindi e Mostra de Cruzamentos, a Mostra Especial de Guzerá Leiteiro e a 1.ª Mostra Especial Indubrasil Leiteiro e Mostra Especial de Bubalinos.

Segundo o presidente da Girolando, José Donato Dias Filho, o objetivo é reunir a cadeia produtiva do leite para mostrar e discutir o potencial do setor.

Fórum. A abertura oficial do evento será no dia 28 e, logo em seguida, ocorre o Fórum de Debates, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, em que criadores e autoridades irão discutir o tema agronegócio do leite.

Leilões. A Megaleite terá 13 leilões (2 virtuais). Em 2009, a feira teve faturamento de quase R$10 milhões nos 14 leilões presenciais e em 13 virtuais. A expectativa é a de que a mostra tenha desempenho semelhante em 2010. Além de leilões, julgamentos e torneiro leiteiro, a exposição terá espaço para a capacitação. De 24 a 27 de junho, haverá o Curso de Capacitação em Girolando.

Mais informações
MEGALEITE, EM UBERABA (MG),
SITE WWW.GIROLANDO.COM.BR/MEGALEITE2010

Volume de carne de frango do 1º trimestre aumenta 12%

Brasil produziu no primeiro trimestre de 2010 perto de 2,838 milhões de toneladas

Campinas, 23 de Junho de 2010 - O volume de carne de frango produzido no Brasil no primeiro trimestre de 2010 (perto de 2,838 milhões de toneladas) aumentou 12% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e recuou quase 4% em relação ao trimestre anterior, o quarto de 2009.
Porém, o que melhor justifica o fraco desempenho do mercado interno no período (preços recuaram 3,5% no trimestre, enquanto um ano antes, em plena crise da economia mundial, aumentaram 5,5%) não é o aumento de 12%, mas a redução de “apenas” 4% em relação ao quarto trimestre de 2009.
Explicando: o mais fraco trimestre do ano, para o setor, é sem dúvida o primeiro – por razões de todos já conhecidas. Mas é possível neutralizar, senão totalmente, a lentidão típica do período. De que forma? Adequando a produção ao momento, o que implica reduzir significativamente o ritmo produtivo em relação ao quarto trimestre, o melhor do ano.
Embora compulsoriamente (havia eclodido a crise econômica), foi isso que ocorreu no primeiro trimestre de 2009: uma redução de, praticamente, 15% em relação ao trimestre final de 2008. O que, por sua vez, assegurou a estabilidade de mercado durante todo o primeiro semestre do ano, encerrado com valorização em relação ao mesmo período de 2008.
Não é o que acontece neste ano: como, no primeiro trimestre, a redução em relação ao trimestre anterior foi mínima, o mercado permaneceu super abastecido, com reflexos também sobre o segundo trimestre. Não é por menos, pois, que este semestre deve ser encerrado com um preço médio quase 10% inferior ao do primeiro semestre de 2009.


China e Rússia já estão entre os 10 principais importadores da carne de frango brasileir


Japão retorna à posição de principal cliente da indústria avícola, posto que em 2009 foi ocupado pela Arábia Saudita

Campinas, 23 de Junho de 2010 - Considerada a receita cambial gerada, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2010 a China, com US$62,3 milhões, e a Rússia, com US$61,6 milhões, tornaram-se, respectivamente, o nono e o décimo principais importadores da carne de frango brasileira – levado em conta, aqui, apenas o produto in natura. Essa é a primeira vez na história das exportações brasileiras de carne de frango que os dois países aparecem no ranking dos “dez mais”.
Exceto pelo fato dos dois importadores terem desbancado do ranking Holanda e Cingapura, o rol não sofreu outras alterações. Mesmo assim é ressaltável o retorno do Japão à posição de principal cliente da indústria avícola, posto que em 2009 foi ocupado pela Arábia Saudita.
Rememora-se, a propósito, que no ano passado a receita cambial do Japão com a carne de frango caiu quase à metade (de US$1,165 bilhão para US$617 milhões), enquanto a da Arábia Saudita aumentava 1,6%, comportamento que a fez retornar ao (antes tradicional) primeiro posto. Por ora o Japão retoma a posição ocupada no encerramento de 2008, mas sem, ainda, atingir o valor alcançado nos cinco primeiros meses daquele ano (US$346 milhões, segundo a SECEX/MDIC).
A destacar, também, que entre os dez principais importadores da carne de frango brasileira apenas dois vêm apresentando redução na receita cambial: Hong Kong (-0,80%) e Venezuela (-18,28%). Assim, a receita cambial global proporcionada por esses dez países (responsáveis por quase 71% das exportações do setor) cresceu mais de 25% até maio.
Notar, de toda forma, que a queda de receita de Hong Kong é, digamos, apenas “escritural”, ou seja, vem sendo neutralizada pelo aumento observado na China. Assim, unificadas as receitas de China e Hong Kong (que é um território especial chinês e reexporta para a China continental grande parte do frango que importa) constata-se um aumento de 25% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.

Negócios na Feicorte crescem mais de 20%

MOSTRA PECUÁRIA
A 16.ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), realizada em junho, em São Paulo (SP), bateu recorde de público e negócios. Segundo o diretor do Agrocentro, Décio Ribeiro dos Santos, a feira recebeu mais de 25 mil visitantes, ante 23 mil em 2009. Já os expositores estimam aumento de 20% a 30% nos negócios em relação a 2009.

Exportações de carne bovina: números são favoráveis em junho

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou, nas duas primeiras semanas de junho, 42,17 mil toneladas de carne bovina in natura. Faturamento de US$168,42 milhões.
Os embarques da segunda semana corresponderam a, aproximadamente, 60% do volume e faturamento no período analisado.
Em relação ao mesmo período de 2009, no caso da carne in natura, houve crescimento de 18% em receita e queda de 7% em volume.
A média diária das exportações foi de US$12,95 milhões, 27% maior que a média diária em igual período do ano anterior (US$10,63 milhões).
Em junho, até o momento, os principais compradores de carne bovina brasileira (in natura) são: Rússia (25%), Irã (18%), Egito (14%), Hong Kong (8%) e Venezuela (6%).

MP denúncia Friboi por caso de vazamento de amônia

Funcionários deixam frigorífico após vazamento de gás tóxico; empresa pode ter que pagar indenização de R$ 1 milhão
A empresa começou a investigada após o vazamento de amônia em 18 de abril de 2008, em Campo Grande. Na ocasião, funcionários foram expostos ao gás tóxico e dez pessoas foram encaminhadas para o serviço de saúde com sintomas de intoxicação, dentre elas Paulo Sérgio da Silva Ribeiro, Noil Mara Martins e José Roberto de Oliveira Lima, que tiveram lesões corporais leves causadas pela inalação do gás.
No dia do vazamento, o frigorífico realizava a ampliação de suas instalações, montando novos equipamentos, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes. A empresa operava sem certificação expedida pelo Corpo de Bombeiros, o que colocava a segurança dos funcionários em risco. Somente após o vazamento foi providenciado sistema de sistema de segurança para evitar novos acidentes. A denúncia do MPE atinge o engenheiro civil Newton Araújo Quintela, contratado pela empresa para fiscalizar e acompanhar a obra de reforma e ampliação do frigorífico, e Darlene Passos de Azevedo, que exercia a função de gerente administrativa. Ambos sabiam da falta de licença ambiental e mesmo assim não impediram o prosseguimento dos trabalhos que culminaram no acidente.
A pena mínima para o crime de poluição ambiental é de um ano. Caso a empresa apresente licença de operação emitida por órgão competente e pague indenização no valor de R$ 1 milhão, o MPE pode retirar o processo. O valor será revertido ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.
Por conta de acordos para a assinatura da TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o frigorífico Friboi e o Ministério Púiblico, a denúncia demorou a ser protocolada. Outro processo encontra-se em fase de conclusão, aguardando conclusão de laudo técnico sobre as irregularidades da empresa na área ambiental.
O frigorífico JBS Friboi foi denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual) por desrespeitar leis ambientais e pela falta de segurança no ambiente de trabalho. A denúncia foi apresentada hoje pela promotora Mara Cristiane Crisóstomo Bravo.

Opinião de colaboradores

Segundo  Sr. Osmar Pereira da Fé, consultor na área, com  decreto assinado pelo Presidente Lula (que altera artigos da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA)), vai  permitir a equivalência entre os serviços de inspeção federal, estadual e municipal propiciando a  qualquer industria de  fundo de quintal,,que obtiver registro no Sisbi/Suasa, o envio de seus  produtos para todos os estados da federação. Por exemplo, a linguiçaria existente no seu municipio , se tiver Sisbi/Suasa, poderá mandar produtos para  São Paulo, Bahia  etc...
Segundo ainda o  Sr. Osmar Pereira da Fé ,essa medida abre um campo de trabalho extraordinário para representantes comerciais que terão diversas empresas que poderão vender seus produtos em todo o Brasil.

Mudanças na inspeção sanitária beneficiam agricultores familiares

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011, na ultima quinta-feira (17), o decreto que altera artigos da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). A medida vai permitir a equivalência entre os serviços de inspeção federal, estadual e municipal, além de ampliar as possibilidades de comercialização dos produtos da Agricultura Familiar em todas as unidades da federação. “Agora quem produzir o seu salame vai poder vender em qualquer lugar do Brasil”, disse o presidente

terça-feira, 22 de junho de 2010

Abatedouro

A criação de um abatedouro em São João da Barra (RJ) foi discutida em audiência pública realizada na tarde de ontem, na Câmara de Vereadores. A iniciativa partiu, depois de uma denúncia anônima feita ao Ministério Público Estadual, que lacrou no último dia 17, mais um ponto clandestino de venda de carne bovina em Cajueiro.
Há cerca de um mês, outros dois abatedouros também irregulares, conhecidos como frigomato foram fechados, devido à falta de licença sanitária do ministério da Saúde para funcionar e as precárias condições de higiene.
A secretaria de Agricultura informou que existem duas empresas privadas interessadas em instalar um abatedouro no município, mas dependem da parceria com os açougueiros e pecuaristas da região.

Protecionismo ou descuido?

Agora é a União Europeia que reclama da carne bovina brasileira. Em comunicado enviado ao Ministério da Agricultura, a Itália informa que encontrou traços de Ivermectina no produto do frigorífico JBS - o mesmo problema que levou o Brasil a suspender as vendas de carne industrializada para os Estados Unidos. Ainda não é o caso de medidas extremas, porque não ultrapassou os limites internacionais, mas acende uma luz amarela.
A Ivermectina é um vermífugo largamente utilizado na criação de gado bovino. Só que é preciso certos cuidados. Depois de administrar o remédio, pecuaristas e frigoríficos tem que esperar entre 30 e 90 dias para abater o animal. Caso contrário, ainda restarão traços da Ivermectina no produto. E obviamente ninguém quer comer carne com vermífugo.
Quando os americanos detectaram o problema pela primeira vez nas plantas do Bertin, que foi comprado pelo JBS (maior frigorífico do mundo), houve todo o tipo de desconfiança no Brasil. Altos funcionários do governo e empresários reclamavam que os EUA tinham mudado o sistema de detecção da Ivermectina e que estavam sendo muito rígidos. Não disseram abertamente, mas insinuaram que os americanos estavam retaliando o Brasil por seu apoio ao programa nuclear do Irã.
O tempo mostrou que não era nada disso. O problema é interno e aponta uma série de descuidos. Ainda não se sabe de quem é a responsabilidade. Remédios contrabandeados chegando ao País? Fraca fiscalização do Ministério da Agricultura? Falta de cuidado do pecuarista que manda o gado para o abate antes do prazo? Problemas no processo produtivo do JBS?
Como as infrações foram encontradas apenas em produtos do JBS, a concorrência acusa a empresa à boca pequena de misturar gordura demais na carne industrializada para baratear o custo, o que elevou o nível de Ivermectina. Marfrig e Minerva querem que o governo brasileiro libere sua exportação para os EUA, o que pode ocorrer nos próximos dias. Não aceitam pagar pelos supostos erros do concorrente.
A JBS nega qualquer irregularidade e diz que o problema é da cadeia da carne bovina. Mas, enquanto permanece esse jogo de empurra, está em risco a credibilidade internacional da carne brasileira, um dos produtos mais importantes das exportações.

Aprovado novo Plano do Independência

A sétima Assembleia Geral de Credores dos frigoríficos Independência S/A e Nova Carne Indústria de Alimentos Ltda., foi tranqüila e aprovada pela maioria dos credores presentes. Dos quatro credores da Classe II (Garantia Real – Bancos), três votaram a favor da proposta apresentada pelo frigorífico e dos 142 credores da Classe III (Quirográficos – Pecuaristas e fornecedores), 139 disseram ‘sim’. A AGC desta terça-feira (22) foi continuidade da assembleia convocada no dia 17 de maio e realizada, na primeira chamada, no dia 02 de junho. Por duas vezes suspensa, esta foi a terceira tentativa dessa convocação feita pelo Independência, e a sétima assembleia realizada desde da homologação do pedido de recuperação judicial no inicio de 2009.

R20;O novo Plano de Recuperação Judicial não muda em nada a vida do pecuarista, pois, conforme prometeram (frigorífico), foi feito um enxugamento no texto da proposta, retirando compromissos que já tinham sido cumpridos”, explica o assessor jurídico da Associação dos Criadores de Mato Grosso - Acrimat, Armando Biancardini Candia, que acompanha o processo desde o inicio. Candia ainda ressalta, “que outras assembleias podem ser convocadas, tanto pela empresa como pelos credores caso seja necessária alguma mudança importante do Plano, mas acreditamos e torcemos que essa seja a última”.

O assessor jurídico da Acrimat, também esclareceu que a classe I (trabalhista) não participou da convocação dessa assembleia, já que recebeu todo montante devido pela empresa em questão, assim como os pecuaristas que tinham credito até R$ 100 mil, o que representa 75% do total de produtores. “Só estiveram presentes e votaram nessa assembleia os credores que ainda tinham credito, como os 25% dos pecuaristas que receberão os valores acima dos R$ 100 mil, em 24 parcelas”.

Marfrig dribla incertezas do mercado depois de compra nos EUA e ações sobem

Aquisição da Keystone por 1,3 bilhão de dólares levantou dúvidas sobre endividamento da empresa



                                  Empresa adquirida tem 90% das vendas atreladas ao Mc Donald's


São Paulo - O mercado chiou e as agências de classificação de rating até ameaçaram reduzir a nota de crédito da dívida da Marfrig (MRFG3), mas a empresa parece ter convencido os investidores de que a aquisição da Keystone Foods por 1,3 bilhão de dólares foi sim um bom negócio. O anúncio da compra levantou dúvidas sobre o perfil do endividamento da empresa, além da capacidade de gerenciamento de mais uma aquisição.
As três maiores agências de rating do mundo, Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch, colocaram a nota da dívida da empresa em revisão para um possível rebaixamento. "O ritmo de aquisições testará a capacidade da administração de operar e integrar de maneira eficiente várias empresas com atividades diferentes e ainda apresentar índices compatíveis com a categoria de rating B1 e mais em linha com seus pares", afirmaram os analistas da Moody’s Ricardo Kovacs e Brian Oak, em nota publicada na semana passada.
A falta de detalhes sobre a saúde financeira da Keystone também impediu uma análise mais profunda. Um fato bastante lembrado pelos analistas é o alto comprometimentoda receita da companhia com o Mc Donald’s, que chega a 90% das vendas da americana. A Marfrig já é fornecedora exclusiva do McDonald's no Brasil.
Outro ponto questionado é a emissão de dívida conversível em ações, o que ampliaria a base acionária da empresa, diluindo o potencial de dividendos a receber dos atuais acionistas. Para pagar a aquisição, a Marfrig irá emitir 2,5 bilhões de reais através de uma subscrição privada de debêntures conversíveis com prazo de 5 anos, com preço de conversão de 21,50 reais.  A empresa estima concluir a transação no segundo semestre de 2010.
as o mercado financeiro parece não ter dado tanta bola assim para os avisos das agências de rating. As ações ordinárias da companhia já recuperaram as perdas posteriores ao anúncio de compra da Keystone e encerraram a sessão desta segunda-feira (21) com valorização de 3,19%, negociadas a 17,13 reais.
No mercado de renda fixa, os títulos da Marfrig também têm tido boa performance. De acordo com dados da Bloomberg, as taxas dos títulos da empresa com vencimento em 2020 caíram 25 pontos-base. O recuo sinaliza uma maior demanda pelos papéis, o que eleva o preço dos títulos e reduz o percentual a ser recebido por cada título.
Confiante no sucesso da nova empreitada do frigorífico, a analista da Itaú Corretora, Juliana Rozenbaum elevou o preço-justo das ações da empresa de 26 reais para 27,2 reais.  "As sinergias são grandes, assim como a possibilidade de usar a capacidade de distribuição da Keystone para as exportações da Marfrig em alguns mercados", revela relatório publicado nesta segunda-feira.
Os ganhos com a associação são estimados em 100 milhões de dólares por ano. "Todas as empresas que compramos foram sucesso de sinergia", garantiu o presidente do grupo Marfrig, Marcos Antônio Molina dos Santos, durante teleconferência sobre a aquisição.

Cotação Boi Gordo Bahia

Data : 22.06.2010


Produtos                         Praça                            Unidade               Preço R$

Boi Gordo (frigorífico) STO. ANTONIO DE JESUS arroba 76,00

Boi Gordo (frigorífico) ITAPETINGA arroba 71,00

Boi Gordo (frigorífico) BARREIRAS arroba 74,00

Boi Gordo (frigorífico) FEIRA DE SANTANA arroba 77,00

Boi Gordo (frigorífico) SALVADOR arroba 78,00

Nova lei de defesa sanitária animal entra em virgor dia 1° de julho - 21 de Junho de 2010


A nova Lei de Defesa Sanitária Animal entra em vigor dia 1° de julho. A Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) alerta os produtores rurais quanto às alterações e adequações que devem ser feitas. A lei n° 3.823 foi publicada no Diário Oficial da União em dezembro de 2009. Para mais esclarecimentos, entrar em contato a Famasul pelo telefone (67) 3320-9700.

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz/MT) adiou para 1º de dezembro deste ano o início da obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para produtores rurais que tenham contabilizado faturamento superior a R$ 1,8 milhão no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2009. A exigência começaria a vigorar em 1º de julho próximo.
Segundo a Sefaz/MT, a exigência valerá também para produtores rurais que promoveram saídas de mercadorias em operações interestaduais em valor superior ao equivalente a 30% do total do valor contábil de suas operações, registradas no ano de 2009.
Em nota, o secretário de Fazenda de Mato Grosso, Edmilson José dos Santos, observa que a medida de postergar o início da obrigatoriedade deve-se a não conclusão da sincronização cadastral com a Receita Federal do Brasil, inviabilizando a disponibilização do CNPJ ao produtor rural Pessoa Física, condição necessária para a emissão da NF-e.
A exigência abrangerá 4,5 mil produtores rurais. A prorrogação está prevista no Decreto nº 2.620, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 10 de junho.
A Sefaz/MT explica que para a utilização do referido documento eletrônico será necessário obter certificado digital.
O contribuinte vai gerar um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deve ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. O arquivo será transmitido por meio da internet para a Sefaz, que fará a pré-validação e devolverá um protocolo de recebimento (autorização de uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria.

Boi a vista - MT em 21-06-2010

Cidade  Valor

Canarana 75.00

Nova Canaa do Norte 71.08

Rondonopolis 74.06

Caceres 75.75

Matupa 70.74

Primavera do Leste 74.72

Barra do Garças 73.09

Juina 72.75

Pontes e Lacerda 75.00

Barra do Bugres 74.77

Juara 71.75

Pedra Preta 74.20

Araputanga 75.25

Diamantino 74.61

Paranatinga 76.00

Vaca a vista - MT em 21-06-2010

                                 Fonte: IMEA

Cidade     Valor

Canarana 67.25

Nova Canaa do Norte 65.80

Rondonopolis 68.85

Caceres 69.56

Matupa 65.88

Primavera do Leste 68.86

Barra do Garças 67.49

Juina 66.33

Pontes e Lacerda 69.17

Barra do Bugres 69.56

Juara 66.00

Pedra Preta 68.85

Araputanga 69.08

Diamantino 69.56

Paranatinga 68.33

Mercado Atacado BeefPoint


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Uruguai: Breeders & Packers iniciará abates em 15 dias

Depois de ter recebido vários investimentos do exterior que se dirigiram a frigoríficos já instalados, agora o Uruguai incorpora uma planta "zero quilômetro" em Durazno que amplia de maneira importante a capacidade de abate nacional: o Breeders & Packers Uruguay (BPU). A empresa já está em etapa de provas e prevê colocar a produção em funcionamento dentro de 15 dias.
Há dois anos, o britânico Terry Johnson investiu US$ 150 milhões na instalação de sua empresa e na construção de um frigorífico totalmente novo, localizado no departamento de Durazno. "A BPU é propriedade de Terry Johnson e o investimento é 100% pessoal. Não temos um só dólar de dívida", disse o presidente do de Breeders & Packers Uruguay, Roberto Palma. "Johnson veio para o Uruguai para ficar, buscando mudar o tradicional da indústria global para algo mais moderno, não somente pela tecnologia, mas sim, por sua visão no negócio, na parte comercial e industrial e no conceito do que deve ser uma empresa que respeita o meio-ambiente".
Como estratégia comercial o grupo trabalha com marcas próprias (que já tem há anos), como Carne Hereford do Uruguai e Carne Angus do Uruguai. "Estamos convencidos que o Uruguai tem um potencial enorme. É o único país no mundo, quanto a porcentagens, que tem entre o que é Angus e Hereford e seus cruzamentos quase 100% do rebanho do país. Cremos que com o potencial que tem para poder competir em qualquer lugar do mundo é muito importante ter essas duas marcas. Significa poder colocar as marcas nas prateleiras e nas cadeias de restaurantes, como estamos fazendo hoje. Estamos distribuindo Angus na Itália e Hereford na Inglaterra".
"O Uruguai tem potencial para esse tipo de nicho. A dedicação aqui não é por volume, mas sim, por qualidade. O Uruguai sempre será um produtor pequeno de carne, frente a monstros como Brasil e Argentina. O volume precisa ficar de lado e deve-se preocupar com nichos, porque o potencial da carne uruguaia é excelente".

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Frigorifico: 7ª Assembleia do Independência será realizada hoje em São Paulo

Expectativa da Acrimat é de que esta seja a última reunião do grupo

Está agendada para hoje, 22 de junho, a 7ª Assembleia Geral de Credores dos frigoríficos Independência S/A e Nova Carne Indústria de Alimentos Ltda.

A reunião será realizada com a presença simples de credores. A última Assembleia, marcada para o dia 11 de junho, foi suspensa pelos 177 credores presentes para avaliação do Plano apresentado.
As mudanças sugeridas pelo Independência implicavam na retirada de garantias financeiras referente à pagamentos, por isso os representantes solicitaram que as propostas fossem enviadas para as diretorias das respectivas financeiras para o aval final.
"O compromisso do frigorifico é de apenas enxugar o texto aprovado na assembleia de novembro e não na forma de pagamento dos créditos ainda devidos. Esperamos que não apresentem surpresas desagradáveis para os pecuaristas, pois estamos atentos a tudo", disse Armando Biancardini Candia, assessor jurídico da Acrimat, Associação dos Criadores de Mato Grosso, que acompanha o processo desde o inicio. "Como todos tiveram acesso ao plano e puderam avaliar as propostas, esperamos que esta seja a última AGC", conclui.
A Assembleia de hoje é continuidade da reunião convocada no dia 17 de maio e realizada, na primeira chamada, no dia 02 de junho. O encontro será às 14h00 no escritório de advocacia Pinheiro Neto em São Paulo, capital.

MT quer ser também o maior em aves

Em Primavera do Leste será instalada a empresa Big Frango; em Jaciara, a Seara; Lucas do Rio Verde tem a Sadia; Nova Mutum, a Perdigão; e Tangará, a Anhambi

Mato Grosso cresce em ritmo chinês e um dos segmentos da indústria que mais acompanham essa tendência e tem atraído investidores é a avicultura. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação no Estado de Mato Grosso (Siamt), Wilmar Franzner, a grande procura pelo Estado tem explicação: é devido à grande produção de matéria-prima para ração. Franzner destaca que um dos entraves desse segmento é a falta de mão-de-obra.
Para amenizar essa dificuldade, o Siamt realiza diversas ações. Uma delas é o curso ‘Construindo Negócios Sustentáveis – Modelos, Cenários e Estratégias’ destinado a empresários do setor que participam do Arranjo Produtivo Local (APL das Aves). O curso que será realizado em Tangará da Serra irá começar no dia 28 de junho e encerrar no dia 2 de julho.
Ao todo, são 50 vagas destinadas às indústrias frigoríficas, produtores e criadores de aves do município. Os cursos fazem parte do projeto que o Siamt desenvolve em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia-DF, que tem como objetivo fortalecer o segmento e toda a cadeia produtiva das aves, através de ações que visam melhorar a competitividade das empresas tanto para o comércio local, como para a exportação, bem como atrair novos investimentos para o setor. Em busca de capacitar e investir na melhoria da avicultura no Estado.

EXPORTAÇÃO

De acordo com os dados da Assessoria Econômica da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o setor da alimentação é um dos que mais cresceram nos últimos 10 anos. As exportações do complexo carne neste ano registram expressiva recuperação. A carne de frango foi a que mais se destacou neste período, com crescimento de 51% no faturamento e de 55% em toneladas, contudo a carne bovina continua liderando com aumentos de 42,5% em valor e 18,8% em volume físico.

INVESTIMENTOS

Com a franca expansão do setor, já estão em negociação novos investimentos. Em Primavera do Leste será instalada a empresa Big Frango; em Jaciara será construída a Seara; Lucas do Rio Verde possui a Sadia; Nova Mutum, a Perdigão; e Tangará da Serra, a Anhambi.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Frango abatido: o fechamento em SP

Obs: Mercado em ligeira queda, segundo informações do Sr. Fernando Toyoji Tatemoto.



Frango abatido: o fechamento em SP
As vendas de reposição de frango abatido e recortes para o comércio de São Paulo, nesta segunda-feira, não atingiram os volumes esperados pelos frigoríficos. Parte disto pode ser atribuída ao consumo simplesmente regular, o que deixou o varejo com algum estoque remanescente, e parte, ao excesso de oferta, que tornou o mercado muito disputado e especulado. Embora poucos estabelecimentos tenham operado com tabelas mais baixas, o número de concessões de preços especiais tem crescido no dia da dia.

Preços atualizados em 21.06.2010
Frango Abatido em S. Paulo
Unid
Resfriado (IN)(1)
R$ (Reais)
Congelado (IN)(1)
R$ (Reais)
Frango Inteiro Distribuição
Kg
2,20/2,25
Fra
2,15/2,20
Fra
Frango Inteiro Médio Atacado
Kg
2,10/2,20
Fra
2,10/2,15
Fra
Frango Inteiro Grande Atacado
Kg
1,95/2,10
Fra
1,95/2,10
Fra
Peito Distribuição
Kg
2,70/2,80
Fra
2,70/2,80
Fra
Peito Médio Atacado
Kg
2,65/2,70
Fra
2,65/2,70
Fra
Peito Grande Atacado
Kg
2,60/2,65
Fra
2,55/2,65
Fra
Coxa Distribuição
Kg
2,62/2,67
Cal
2,58/2,62
Cal
Coxa Médio Atacado
Kg
2,58/2,62
Cal
2,50/2,58
Cal
Coxa Grande Atacado
Kg
2,50/2,58
Cal
2,40/2,50
Cal
Asa Distribuição
Kg
3,45/3,50
Cal
3,40/3,45
Cal
Asa Médio Atacado
Kg
3,35/3,45
Cal
3,32/3,40
Cal
Asa Grande Atacado
Kg
3,15/3,35
Cal
3,15/3,32
Cal
Nota: (1) In Natura. Fonte: Jox.


"Seja + 1 a acreditar na Avicultura e seremos milhõe$"