sábado, 3 de julho de 2010

Receita com exportações de carne suína em junho soma US$ 108,4 milhões

Volume total embarcado foi de 41,3 mil toneladas

O Brasil arrecadou US$ 108,4 milhões com as exportações de carne suína "in natura" de junho. A média diária de embarques atingiu US$ 5,2 milhões, desempenho 0,8% superior ao de US$ 5,1 milhões de maio. Em maio, a receita com embarques de carne suína atingiu US$ 107,6 milhões.

O volume total de carne suína embarcado ficou em 41,3 mil toneladas, com média diária de 2 mil toneladas, 5,5% superior à média diária de maio. O preço médio pago pela carne suína brasileira recuou. Em junho, a carne suína "in natura" foi negociada a US$ 2.622,7/tonelada contra 2.744,5/tonelada de maio.

No comparativo com junho de 2009, quando a receita média diária com exportações atingiu US$ 4,5 milhões, o desempenho de junho último foi 14,6% superior. Os números foram divulgados nesta terç, dia 1º, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Castilhense deve voltar a funcionar

A estrutura do Frigorífico Castilhense, em Júlio de Castilhos, deve voltar a ser ocupada em breve. O prédio foi arrendado pelo grupo Norte-Sul, do Paraná, que deve começar o abate de suínos no local nos próximos dias. Mais de cem funcionários estão sendo contratados.

Nos últimos meses, o frigorífico passou por adequações para atender às exigências do Ministério da Agricultura para o abate de suínos e exportação do produto. Conforme Claudio Alberto Scalassara, responsável pela CAS Agroindustrial de Alimentos Ltda, empresa do grupo Norte-Sul, as obras de reforma estão na fase final.

– Acredito que até 15 de julho possamos iniciar os abates – afirma Scalassara.

Morre fundadora do frigorífico Pamplona

Aos 82 anos, morreu ontem uma das fundadoras do Frigorífico Riosulense Pamplona. Ana Pamplona fundou a empresa em 1948 ao lado do marido Lauro, que permaneceu na administração até 15 de abril de 1991, quando faleceu. Após a perda do marido, Ana assumiu a presidência até 30 de outubro do ano passado. Ela morreu às 9h30min, no Hospital Regional de Rio do Sul, onde estava internada com diabetes. Hoje, quem comanda o frigorífico é a filha do casal, Irani Pamplona Peters. O frigorífico tem a matriz em Rio do Sul e filiais em Presidente Getúlio, Laurentino, Itajaí e Lages.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Eu vou , eu vou ... (Kibeloco) ironizando o Dunga

Vai ser pé frio assim na Sibéria !!!

Brasil

O Brasil foi eliminado pela arrogância do Sr. Dunga, pela falta de futebol do Kaká, Luis Fabiano e Gilberto Silva  e  infelizmente pela falha do excelente Julio César e ainda pela falta de desportividade do Felipe Melo, sujeito destemperado e não é de hoje que vem demonstrando isso.
Os Josués da vida, Julio Batista não tem culpa.  Tomara que a CBF consiga ver que o Dunga não é o treinador da copa de 2014 e que a garotada do Santos, aliada a outros mais tenham oportunidade na próxima copa.
Lucio, Juan , Julio César e o Maycon que jogou com raça, para mim foram os destaques. O Kaká é um Cristiano Ronaldo disfarçado, bom de video-tape mas ruim de ser ver ao vivo. Não jogou nada nessa copa . Outra coisa a seleção., não é lugar de se recuperar jogador machucado.
Lamento pelas pessoas que acreditaram... Nunca vi um time que se um sair um jogador  não tem outro para substituir do mesmo nível.

Oferta cresce e preço do leite ao produtor começa a cair no país

Levantamentos do Cepea, da Esalq/USP, e da Scot Consultoria mostram queda nos preços pagos aos produtores em junho - pelo leite entregue em maio - , isto é, em plena entressafra. Segundo o Cepea, a média nacional ficou em R$ 0,7718 por litro, recuo de 3,3% sobre o mês anterior. Já a pesquisa da Scot indicou uma queda mais modesta, de 0,6%, para uma média de R$ 0,746 por litro no país.
Segundo Rafael Ribeiro, analista da Scot, a queda é resultado de um ligeiro aumento da oferta de matéria-prima. A disponibilidade na indústria também cresceu. "As empresas produziram mais e ficaram estocadas porque a demanda não acompanhou", observou.
Ele acrescentou que a alta do leite até o mês passado estimulou a produção no campo. Os menores custos por causa dos preços mais baixos dos grãos também foram um incentivo.
De acordo com o Cepea, além dos estoques na indústria, as elevadas importações de lácteos e o fraco desempenho das exportações explicam o cenário.
A captação de leite também já mostra sinais de aumento na região Sul, segundo o Cepea. O Índice de Captação de Leite do Cepea teve queda de 2,47% em maio na comparação com abril. Mas considerando o acumulado de janeiro a maio, a captação cresceu 3,8% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Outro reflexo da maior oferta é a queda nos preços do leite longa vida e também da matéria-prima no mercado spot (negociação entre empresas). De acordo com a Scot, o leite longa vida no atacado caiu de R$ 1,75 por litro em maio para R$ 1,59 por litro no mês passado. No spot, o litro saiu de R$ 0,84 para R$ 0,78 na mesma comparação.
Tanto a Scot quanto o Cepea afirmam que a expectativa é de novas quedas do leite ao produtor com o aumento da oferta. A pesquisa do Cepea, com representantes de laticínios e cooperativas de sete Estados, mostra que 83% esperam recuo nos preços.

Bezerro 12 meses - MT

Data: 01/07/2010


Cidade Valor

Barra do Garças 700.00

Matupa 600.00

Sinop 620.00

Barra do Bugres 690.00

Juina 616.67

Rondonopolis 650.00

Araputanga 720.00

Juara 620.00

Primavera do Leste 700.00

Alta Floresta 655.00

Cuiaba 642.50

Pontes e Lacerda 675.00

Agua Boa 650.00

Colider 626.67

Paranatinga 700.00

Vaca a vista - MT

Data: 01/07/2010


Cidade Valor

Barra do Garças 68.00

Juina 69.92

Pontes e Lacerda 69.00

Barra do Bugres 69.86

Juara 70.19

Pedra Preta 67.75

Araputanga 69.21

Diamantino 65.92

Paranatinga 66.00

Vila Rica 64.00

Alta Floresta 65.33

Cuiaba 68.00

Nova Xavantina 65.99

Tangara da Serra 70.19

Agua Boa 67.75

Boi a vista - MT

Data: 01/07/2010


Cidade Valor

Barra do Garças 73.12

Juina 71.79

Pontes e Lacerda 75.00

Barra do Bugres 75.08

Juara 70.96

Pedra Preta 74.85

Araputanga 75.33

Diamantino 74.96

Paranatinga 76.00

Vila Rica 69.67

Alta Floresta 70.75

Cuiaba 75.50

Nova Xavantina 74.25

Tangara da Serra 75.30

Agua Boa 74.50

Carne bovina do Canadá volta ao mercado chinês após sete anos

Segundo a declaração conjunta divulgada pelo Ministério da Agricultura e pela Administração de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, volta a ser permitida a importação ao país de carne bovina vinda do Canadá. Foram sete anos de proibição motivada pela doença da vaca louca.

De acordo com a declaração, em conformidade com os regulamentos chineses e com as normas da Organização Mundial da Saúde Animal, a China decidiu retomar condicionalmente a importação de carne bovina canadense, desde que com idade inferior a 30 meses.
Logo após a descoberta, em maio de 2003, de um caso de vaca louca no Canadá, EUA, Japão, Rússia e China publicaram ordens de proibição à importação do produto.

(por Li Jinchuan)

Rastreabilidade dificulda cumprimento de Cota Hilton

Maristela Franco

A rastreabilidade, além de contribuir para reduzir as exportações de carne brasileira para a União Europeia, está dificultando o cumprimento da Cota Hilton.
Em 2005, a União Europeia, ao determinar que os animais destinados a essa cota fossem identificados à desmama, deram dois anos de prazo ao Brasil para se adequar à nova regra. Na época, isso não representava um grande problema, pois o Sisbov-Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos dispunha de um cronograma de implantação gradativa, e os bezerros, presumia-se, seriam naturalmente certificados. Mas ocorreu justamente o oposto. Ao deixar de ser obrigatório, o Sisbov passou a requerer apenas 90 dias de permanência dos animais na área habilitada para exportação à UE; como resultado, a oferta de animais rastreados desde a desmama tornou-se ínfima.
Quando a regra da Hilton entrou em vigor dia 1º de janeiro de 2009, as exportações, que já andavam lentas por falta de animais, por causa da Lista Traces, empacaram de vez. "No ano-cota 2009/2010, que terminou dia 30 de junho, o Brasil exportou cerca de 1.000 toneladas de carne bovina in natura no padrão Hilton, ou seja, 10% das 10.000 toneladas reservadas ao País, isso significa um prejuízo de pelo menos US$ 150 milhões.
O próximo ano-cota também será ruim, se as regras não forem mudadas", afirma Otávio Cançado, diretor-executivo da Abiec-Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina. O Brasil também enfrenta dificuldades para ter acesso à Cota UE 30, criada pelos europeus como compensação aos EUA pela conclusão do acordo que encerrou o contencioso dos hormônios na OMC.
A cota é aberta a todos os exportadores, desde que credenciados. "Cumprimos as etapas iniciais. Mas o processo não avança porque falta ao Brasil um sistema nacional de classificação e tipificação de carcaças nos moldes americanos", informa Cançado.

Preço do boi gordo segue firme e vai a R$ 83 por arroba

São Paulo - O mercado do boi gordo em São Paulo trabalha em alta. O preço referência subiu para R$ 83 a arroba, a prazo, livre de imposto - preço 8,9% maior que no início do ano e 3% mais alto que há 30 dias. Os números são da Scot Consultoria. As escalas curtas no estado, atendendo de 2 a 3 dias, refletem a escassez de bois gordos. Nas negociações à vista, o preço referência é R$ 81,00 a arroba. Existem negociações em R$ 82 a arroba, nas mesmas condições. A oferta nas demais praças, de maneira geral, segue restrita e houve reajuste em mais sete regiões, além de Araçatuba e Barretos, ambas localizada no interior paulista. No sul de Minas e em Belo Horizonte, o preço do boi gordo está em R$ 76.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

MT cresce acima da média nacional

Números revelam que no 1º trimestre foram abatidos 13% a mais de cabeças em relação ao contabilizado em igual período de 2009. MT mantém liderança



Os abates de bovinos em Mato Grosso fecharam o primeiro trimestre de 2010 com aumento de 13% em relação ao verificado em igual período do ano passado. De janeiro a março foram abatidas 1.01,77 milhão de animais contra pouco mais de 901,73 mil nos primeiros três meses do ano passado.

Conforme números divulgados ontem pelo IGBE, por meio da pesquisa trimestral, o realizado em Mato Grosso superou o avanço de 9% observado no Brasil. Mato Grosso é mais uma vez líder no volume de abates e com os números do primeiro trimestre o Estado obteve participação de 14,4% sobre o total nacional no período, que foi de 7,07 milhões de cabeças.

Os estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, ocupam a segunda e terceira posições, com participação em torno de 12,0% cada um do quantitativo total.

Ainda em nível nacional, o IBGE destaca que se o confronto entre os primeiros trimestres revela expansão, o resultado quando comparado ao trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2009) já mostra retração de 5,3%. “Desde 2007 o volume de bovinos abatidos no primeiro trimestre do ano vem diminuindo ano a ano e em 2010 esta sequência foi interrompida. O volume abatido no 1º trimestre de 2010 é similar ao verificado no mesmo período em 2006”, informa nota do IBGE.

O mês de março registrou até o momento o melhor desempenho em volume de abates no país com 2,54 milhões de cabeças. Em Mato Grosso, a evolução é observada mês a mês. Os volumes registrados em janeiro, fevereiro e março superam em pelo menos 10% o realizado nos respectivos meses de 2009.

ANÁLISE - O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mesmo analisando os números referentes ao abate de maio (à frente da análise do IBGE) destaca que o mercado está em evolução e que o saldo deste primeiro semestre deverá estender o bom resultado dos últimos meses.

Na semana passada o Imea teve acesso aos dados do Indea sobre os abates em maio. No último mês foram abatidas 391 mil cabeças em Mato Grosso, apresentando aumento de 4% em relação a abril.

Por mais um mês o acréscimo observado no abate de machos (5%) foi o maior responsável por este incremento, uma vez que 35% do volume total correspondeu ao abate de fêmeas. Com isso, a participação anual das fêmeas foi para 37% mantendo-se no mesmo ritmo visto em 2008 (38%) e 2009 (36%).

Este ritmo lento da participação das fêmeas no abate total do Estado pode ser explicado pelo bom momento do mercado de reposição. No acumulado do ano os abates totais chegaram à marca de 1,88 milhão de cabeças, obtendo incremento de 13% em relação ao mesmo período em 2009 e 2% quando comparado com 2008. Neste sentido, o crescimento do abate anual reflete provocou o aquecimento do mercado de reposição e a evolução das exportações são fatores que demonstram a recuperação do setor no ano.

Abate de bovinos volta a aumentar no País

7,08 milhões de bovinos foram abatidos nos três primeiros meses deste ano. Crescimento foi de 9% em relação ao mesmo período do ano passado



Agência Estado - O abate de bovinos no País interrompeu no início de 2010 uma trajetória de três anos de queda, no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano anterior. Pesquisa divulgada na quarta-feira (20) pelo IBGE aponta que foram abatidas 7,08 milhões de bovinos nos três primeiros meses deste ano, com aumento de 9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

O gerente de pecuária do instituto, Octavio Oliveira, explica que as condições climáticas favoráveis permitiram a recuperação das pastagens e garantiram o resultado positivo no abate nessa base de comparação. Segundo ele, a falta de problemas sanitários para a carne brasileira, como ocorreu em anos anteriores, também ajudou. O cenário benigno, entretanto, não evitou uma queda de 5,3% no abate ante o quarto trimestre de 2009, especialmente por causa de problemas nas exportações.

Em termos do número de animais abatidos, o Mato Grosso se manteve como o principal Estado brasileiro, com 14,4% de toda a produção nacional feita pelos estabelecimentos fiscalizados. São Paulo e Mato Grosso do Sul seguem em segundo lugar, cada um com 12% do total de bovinos abatidos.

Já o abate de frangos totalizou 1,206 bilhão de unidades no 1º trimestre de 2010, com "estabilidade" em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 7,3% ante igual período do ano passado. O Paraná abateu 27,0% do total de frangos do País, seguido por Santa Catarina (17,9%) e Rio Grande do Sul (15,2%).

O instituto informou também que a produção de ovos de galinha no 1º trimestre de 2010 foi de 600,704 milhões de dúzias, com aumento de 3,5% na produção sobre o mesmo período de 2009 e uma certa estabilidade (0,1%) com relação ao 4º trimestre de 2009. A maior produção de ovos de galinha foi registrada em São Paulo, que concentra 30,4% da produção nacional.

A pesquisa investiga também o setor de leite e verificou que os estabelecimentos industriais adquiriram 5,214 bilhões de litros de leite no primeiro trimestre de 2010, volume 5,7% maior do que o do mesmo trimestre de 2009 e 4,8% menor do que o do 4º trimestre de 2009.

Segundo a pesquisa, a região Sudeste representa 41,1% da aquisição do leite nacional. Minas Gerais foi o principal estado em aquisição de leite, com 27,4% do total captado nacionalmente. Rio Grande do Sul vem na segunda posição, adquirindo 13,3%, e, em seguida, Goiás responde por 11,9%.

Brasil Foods critica restrições à fusão

Medidas recomendadas pela Fazenda para aprovar união de Sadia e Perdigão fazem ações da empresa cair 6,3%.Recomendações são que empresa repasse marca Sadia ou Perdigão e que venda unidades ou marcas menores.


TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO

Convicta de que a fusão entre Sadia e Perdigão não prejudica o consumidor, a BRF-Brasil Foods vai lutar por um posicionamento favorável do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) à transação.
"Não concordamos com a posição da Seae [Secretaria de Acompanhamento Econômico, ligada ao Ministério da Fazenda] e continuaremos lutando pela aprovação completa da fusão", disse à Folha o presidente da empresa, José Antonio do Prado Fay.
O mercado financeiro reagiu mal às restrições impostas anteontem pela Seae. As ações da Brasil Foods caíram 6,3%, para R$ 23,70.
O órgão considera que a fusão entre Sadia e Perdigão causa concentração de mercado. Para evitá-lo, a Seae sugere dois caminhos. Na primeira alternativa, as empresas teriam de licenciar por pelo menos cinco anos uma de suas principais marcas e se desfazer de ativos.
Essa opção seria a menos ortodoxa e, se mantida pelo Cade, seria a primeira vez que o conselho imporia o licenciamento de uma marca dessa escala.
A segunda alternativa exige a venda de marcas como Batavo, Rezende, Doriana, Claybom e Delicata.
"De um lado, consideramos que a fusão foi aprovada, o que é positivo. Mas não aceitamos nenhuma das alternativas apresentadas. Temos concorrentes que estão se posicionando no mercado, investindo", disse Fay.
O presidente da Sadia, Júlio Cardoso, ressaltou que a Seae não considerou, em sua avaliação, o fato de a companhia resultante da fusão ser uma grande exportadora.
"O projeto é criar uma empresa global brasileira. A nossa capacidade de crescer e dar ao Brasil a possibilidade de ampliar as exportações de produtos de valor agregado não foi considerada", afirmou Cardoso.

INESPERADO
"Algumas recomendações, como repassar a um concorrente uma das marcas principais ou a venda da Batavo, não eram esperadas", disse o analista Rafael Cintra, da Link Investimentos. Apesar da reação negativa do mercado, a Fazenda entende que a fusão não poderá ser aprovada inteiramente.
Dos 21 segmentos em que as empresas atuam, em 15 a participação de mercado delas é superior a 20%. É o caso de produtos como lasanhas, pizzas e hambúrgueres.
"Para preservar a competição, a aprovação deve ter restrições. A maior rivalidade era entre Perdigão e Sadia. À medida que elas se unem, essa concorrência pode ser prejudicada", afirmou ontem o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira.

HISTÓRICO
O parecer da Seae não é definitivo. As recomendações não serão necessariamente seguidas pelo Cade. O conselho poderá, por exemplo, impor novas condições, como ocorreu no julgamento da operação que criou a AmBev, em 2000. Na época, o parecer da Seae recomendou a venda da marca Skol. O conselho, porém, determinou a venda da marca Bavaria para dar o sinal verde à operação.

Colaborou LORENNA RODRIGUES, de Brasília

JBS Friboi compra mais uma empresa nos EUA

SÃO PAULO - O frigorífico JBS Friboi anunciou ontem ter firmado, por meio de sua subsidiária americana JBS Five Rivers Cattle Feeding LLC, um acordo para aquisição do confinamento McElhaney, em Welton, Arizona (Estados Unidos). De acordo com o comunicado do JBS, o confinamento McElhaney tem capacidade de confinar mais de 130 mil bois simultaneamente e ?está estrategicamente localizado na região da unidade de produção da JBS em Tolleson, também no Estado do Arizona?. A transação está avaliada em US$ 24 milhões e inclui 100% dos ativos, incluindo confinamentos e uma fábrica de ração.
?Estamos bastante satisfeitos em adquirir esse ativo, com instalações modernas, através do qual poderemos trabalhar com os produtores e pecuaristas locais, provendo serviço de engorda para o seu gado e customizando a dieta dos animais de forma a melhor atender nossos clientes nos Estados Unidos e no exterior?, diz, na nota, Wesley Batista, executivo-chefe da JBS USA. ?Como já disse anteriormente, acreditamos firmemente no agronegócio norte-americano e permanecemos comprometidos em buscar ganhos de eficiência que beneficiem o setor como um todo?, acrescentou.
O grupo brasileiro, maior empresa de carnes do mundo, ressalta ainda em nota que a transação está sujeita à aprovação por parte dos órgãos regulatórios competentes. 

Mercado Rio

A pedida no contra retornou ao patamar de R$ 9,00 no minimo chegando até R$ 9,20 kg e no alcatra na casa dos R$ 9,00 kg. O boi inteiro teve o traseiro vendido a R$ 6,30 e o dianteiro a R$ 4,30 kg.
O restante dos cortes coxão mole R$ 8,10 , patinho e lagarto 7,80 e coxão duro a R$ 7,70 kg.
Dianteiro sem osso R$ 6,00 kg.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tyson Foods prepara plano para avançar no Brasil

Tyson Foods prepara plano para avançar no Brasil

Brasília, DF, 30 de Junho de 2010 - A Tyson do Brasil, subsidiária da multinacional americana Tyson Foods, já tem pronta a estratégia para ampliar as operações no país. Com faturamento global de US$ 27 bilhões, a empresa já reservou "um valor" para elevar sua participação no mercado brasileiro a partir de 2011.


Em audiência na Comissão de Agricultura da Câmara, o novo presidente da filial brasileira, Vitor Hugo Brandalise, afirmou que a empresa, a segunda maior processadora mundial de proteína animal, está pronta para crescer no Brasil. "Temos um valor já disponível da matriz para aplicar aqui quando a gente atingir o ponto de equilíbrio", disse aos deputados, sem revelar o valor do investimento. "Vamos investir aqui. Focar em aves, que é o nosso negócio. Depois, agregar valor com suínos, o que seria normal. E como último estágio entraremos na área de bovinos". A empresa já investiu R$ 250 milhões no Brasil e tem outros R$ 40 milhões para gastar até o fim do ano fiscal, em julho.

A opção da Tyson pelo Brasil é um movimento estratégico para expandir a produção no terreno das concorrentes brasileiras, os grupos JBS e Marfrig. "Não tem muito mais o que crescer nos Estados Unidos. Vamos crescer na China, Índia e México, mas o Brasil é a maior possibilidade de sucesso e crescimento da Tyson", disse Brandalise, que assumiu o cargo no início de junho. "Desde 2008, estamos perdendo dinheiro. Mas é um prejuízo calculado e vamos reinvestir [lucros] no Brasil, não vamos mandar para os Estados Unidos".

A Tyson Foods tem 40% do faturamento ligado a produtos de bovinos, 36% de frangos e 13% de suínos. No Brasil, onde emprega 3,2 mil funcionários e mantém "integração" com 248 aviários, a multinacional comprou as fábricas de Macedo (SC), Avita (SC) e Frangobrás (PR). "Podia ter comprado uma grande empresa, mas comprou três empresas pequenas para se adaptar à cultura brasileira". A Tyson, afirmou ele, preferiu apostar na "elevação da produtividade e da rentabilidade" como estratégia de crescimento. "Até agora, seguramos os investimentos".

Provocado pelos deputados, Brandalise afirmou que a estratégia da Tyson não é "retaliação" contra a JBS, que tomou o posto da maior processadora mundial de carnes, " A Tyson já estava aqui antes de a JBS comprar a Pilgrim ' s", disse. "Foi retaliação da JBS contra a Tyson, talvez". E revelou que a empresa preferiu não comprar concorrentes nos EUA. "Tinham oferecido [a Pilgrim ' s] pra nós. Não houve interesse porque tinha muitas unidades e a Tyson vinha perdendo dinheiro desde 2007. Mudou a gestão, mudou o CEO e veio ordem para aumentar a rentabilidade, e não comprar. Também poderia ter comprado a Keystone, mas oferecemos a metade do que a Marfrig pagou", afirmou na audiência.

O gerente financeiro da Tyson Brasil, Cleverson Tullio, informou que a "matriz está altamente capitalizada" para alavancar o crescimento fora dos EUA. E indica como se dará a expansão complementar no Brasil. "Queremos captar recursos internamente, mas ainda não podemos chegar ao BNDES por causa dos níveis de garantia que temos hoje. Ainda temos dificuldade em captar recursos", disse. A empresa assumiu financiamentos da Avita e da Frangobrás, de R$ 19 milhões no BNDES e de R$ 7 milhões no BRDE. "Mas o funding maior [para entrar no Brasil] veio da matriz. Vamos tentar ampliar com BNDES e outros bancos".

Preços pedidos por cortes suinos de excelente qualidade

Carre ...........................................................R$ 4,70/kg

Copa lombo .................................................R$ 5,30/kg

Pernil sem osso ............................................R$ 5,00/kg

Pernil c/osso ................................................ R$ 3,80/kg

Lombinho .....................................................R$ 6,80/kg

Costela inteira ...............................................R$ 6,40/kg

Bacon barriga ...............................................R$ 5,50/kg

Bacon PA .....................................................R$ 4,80/kg

Costela defumada .........................................R$13,00/kg

Recorte gordo 50x50 ....................................R$ 3,20/kg

Recorte magro 80x20 ....................................R$ 4,70/kg

Barriga ..........................................................R$ 4,50/kg

Toucinho pp s/couro ......................................R$ 2,30/kg

Toucinho fio de lombo ...................................R$ 3,00/kg

CARCAÇA T. EXPORTAÇÃO ...................R$ 3,80/kg

Muito além das vacas holandesas (atenção produtores do interior do RJ).

Raças bovinas como simental, guzerá, pardo-suíço e sindi ganham espaço para produção de leite



Leandro Costa

Em diversas regiões do País, pecuaristas investem na produção comercial de leite com raças não especializadas ? ou seja, em vez das tradicionais raças holandesa, gir leiteiro ou girolando (originária da cruza entre as raças gir e holandesa, presentes em 80% dos rebanhos leiteiros do País), criadores optam por trabalhar com as de dupla aptidão, que produzem tanto leite quanto carne.

É o caso do pecuarista Magim Rodriguez, do município de Amparo, na região de Campinas (SP), que já criou gado jérsei e girolando, próprios para leite, mas há cinco anos optou pela raça europeia simental, com a qual produz cerca de 2 mil litros de leite por dia, de um rebanho de 48 vacas.

As vantagens, segundo ele, são muitas, a começar pela qualidade do leite, que apresenta 20% a mais de sólidos (gordura) em relação ao produzido pela raça holandesa, o que significa maior valorização do produto no laticínio. "A indústria paga 20% a mais pelo litro", garante Rodriguez.

"O leite do simental vem ganhando espaço por causa dessa qualidade", destaca o pecuarista José Henrique Aleixo, que tem um rebanho de simental leiteiro no município de Batatais (SP), onde produz diariamente 1.800 litros de leite, de 80 vacas em lactação. Envolvido com a criação da raça há 15 anos, Aleixo passou a focar o trabalho no leite há 8 anos, época em que o abate da raça nos frigoríficos perdeu muito espaço por causa do avanço da raça nelore.

Segundo ele, nas competições da Associação Brasileira de Produtores de Leite (ABPL), onde um ranking é elaborado a partir da medição da qualidade do leite produzido por vacas de diversas raças, o simental tem figurado nas primeiras posições. "Em países como Áustria, Suíça e Alemanha, a produção de queijos é feita exclusivamente com leite de bovinos da raça simental", informa.

Fora a qualidade do leite, os pecuaristas chamam a atenção para o ganho que podem ter com os machos, o que não acontece nas raças tradicionalmente leiteiras. "Nessas raças, quando nasce um macho o criador tem que vender ainda pequeno. No caso do simental é possível criá-lo como se fosse um angus ou um nelore e, aos 18 meses, tem-se um animal de bom porte, pronto para o abate", explica Rodriguez, frisando a importância desse ganho na planilha de custos de sua propriedade. "Realmente é um animal que tem muita carne. e que ganha peso muito rápido quando confinado", completa Aleixo.

O mesmo vale na hora de fazer o descarte da fêmea (ou seja, na hora de vender o animal que já excedeu a quantidade de crias e que já não serve para a produção de leite), dizem os pecuaristas. "Como a vaca dessa raça não perde massa corporal durante a lactação, na hora do descarte você ainda tem um animal que parece um boi de corte", destaca Rodriguez.

Produtividade. Graças ao trabalho de seleção de matrizes e reprodutores que vem sendo feito por quem se propõe a criar o simental para a produção de leite, a produtividade dessas vacas vem crescendo substancialmente, e já atinge níveis muito próximos da média obtida pelas raças especializadas. "Quando foram feitas as primeiras crias, as vacas produziam em média 15 litros de leite por dia, hoje, após anos de melhoramento, chegam à média de 30 litros, com algumas novilhas produzindo até 45 litros de leite na primeira cria", explica o veterinário e técnico da Associação Brasileira dos Criadores de gado Simental, Paulo Roberto Tonin.

Ciclos. Na fazenda de Rodriguez, a média de produção de cada vaca está perto dos 30 litros. "É menos do que produziria com holandesas, porém, se levarmos em conta que uma vaca simental tem até oito ciclos de lactação, ante apenas 4 das holandesas, a produtividade do simental é superior, se olharmos no médio e longo prazo", diz. "Além disso, o manejo do simental é muito mais fácil, já que a vaca permite a ordenha mesmo sem o bezerro no pé", complementa Aleixo, que atualmente consegue uma produtividade média de 23 litros de leite por vaca ao dia.

Fazenda quer restrições a Sadia e Perdigão

Seae recomenda venda de marcas como Doriana


A Sadia e a Perdigão podem ter de vender marcas como Batavo e Doriana para ter a fusão das duas empresas aprovada pelos órgãos de defesa da concorrência.
É o que recomenda parecer da Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico), do Ministério da Fazenda, divulgado ontem(29).
Alternativa recomendada pela Seae seria repassar a um concorrente por pelo menos cinco anos o direito de uso da marca Sadia ou Perdigão.
O documento serve como base para o julgamento do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que dará a palavra final sobre o assunto e não é obrigado a seguir a Seae.
A SDE (Secretaria de Defesa da Concorrência) também deve dar seu parecer.
No relatório, a Seae afirma que a fusão das duas empresas causa muita concentração no mercado, principalmente em áreas como lasanhas, pizzas congeladas e hambúrgueres e margarinas.
A operação foi anunciada em 2009 e criou a BRF-Brasil Foods, com receita anual superior a R$ 22 bilhões.
A BRF informou, via assessoria, que vai analisar o parecer e se manifestará no momento oportuno.

Preços

- Alcatra com maminha  R$ 9,00 kg
- Contra File R$ 9,00 kg
- Coxão Duro R$ 7,70 kg
- Patinho e lagarto R$ 7,80 kg
- Coxão Mole (chã) R$ 8,10 kg
- Dianteiro 03 cortes R$ 6,00 kg
- Vaca casada foi pedido R$ 4,80 kg (abatida em Itaperuna-RJ )
- Boi inteiro a pedida é de traseiro R$ 6,20 x dianteiro R$ 4,20 kg e pa R$ 3,90 kg , mas ainda sem venda efeutuada.

Produção de frangos no Estado do Paraná cresceu 8% em maio

Dados divulgados ontem pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) indicam que no mês de maio foi registrado um aumento de 8% na produção no estado.
Foram abatidas 111.993.402 cabeças em maio deste ano, contra 103.131.400 no mesmo período de 2009. A exportação também vem crescendo. Segundo o balanço do sindicato, no mês passado foram exportados 83.130.138 kg de carne de frango do Paraná, sendo que no mesmo mês do ano passado o volume destinado para esse fim foi de 80.548.297 kg.
Entre as exportações, o destaque foi para os congelados, que tiveram um desempenho melhor do que no mesmo período do ano passado. Em maio deste ano, foram exportados 39.464.415 kg de carne congelada, contra 35.345.482 no mês de maio do ano passado. No acumulado do ano (primeiros cinco meses de 2010), a produção e a exportação de frango também foram satisfatórias para o setor, segundo o Sindiavipar.Em relação aos primeiros cinco meses deste ano, foram abatidas 545.857.057 cabeças, contra 495.130.814, no mesmo período do ano passado. Em maio deste ano, o volume exportado rendeu faturamento de 625.385.915 dólares, sendo que no ano passado o valor foi de 557.371.517 dólares.

Indústria: JBS negocia compra de frigorífico nos EUA.


Grupo reage às últimas aquisições feitas pela concorrente Marfrig


egundo o jornal Valor Econômico, o grupo JBS negocia a aquisição da Smithfield Foods, que atua em carne suína. Em março de 2008, o grupo já havia comprado uma subsidiária da companhia, a Smithfield Beef Group, com atuação em carne bovina. A medida seria uma reação ao anúncio feito pela Marfrig, que comprou a empresa americana Keystone, principal fornecedora do McDonalds.
A notícia sobre a possível negociação causou euforia na Bolsa de Nova York. Pela manhã os papéis da empresa norte-americana atingiram a máxima de 8,8% com a cotação de US$ 16,20 por ação. No acumulado de 2010, as ações da empresa registram alta de 0,72%. A companhia tem valor de mercado estimado em US$ 2,58 bilhões, cerca de um quarto do valor do JBS. Para especialistas, a operação faz sentido porque a americana vive situação delicada.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Nicolini (RS) conquista novo cliente árabe

Meta é exportar pelo menos mil toneladas de frango para a importadora barenita Maza


São Paulo, SP, 29 de Junho de 2010 - O frigorífico Nicolini, com sede em Nova Araçá, no interior do Rio Grande do Sul, acaba de fechar contrato de venda com um grande importador do Bahrein, país árabe do Golfo. A empresa, que destina 75% das suas vendas externas para o Iraque e também exporta para Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait, embarcou 100 toneladas de frango para o novo cliente.
O contato entre as duas empresas ocorreu no começo de maio, durante uma rodada de negócios promovida pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, na sede da entidade, em São Paulo. A importadora barenita Maza já importa açúcar, biscoito e aves do Brasil.
“Fizemos o primeiro embarque e agora estamos aguardando a continuidade das negociações, mas certamente estamos estabelecendo uma parceria de longo prazo, pois o negócio é bom para os dois lados”, contou Fabrício Bocchese, supervisor de exportação da Nicolini.
“Conseguimos trabalhar de uma forma que adequamos a nossa produção e eles conseguiram se adequar ao nosso preço. Nossa meta agora é exportar pelo menos mil toneladas de frango para a Maza até o final de 2010”, disse Bocchese. Além dos países árabes, a empresa exporta para América Central, Hong Kong e Japão.
A Nicolini foi criada há 31 anos, produz 4 mil toneladas de frango por mês e emprega 1,2 mil funcionários. As plantas industriais estão localizadas nas cidades de Garibaldi e Nova Araçá, ambas na serra gaúcha.
A empresa mantém também produção própria de ovos e há sete anos iniciou a fabricação de embutidos. No mercado interno, a indústria está presente em praticamente todos os estados brasileiros e mantém quatro filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Amapá.

Rede egípcia de fast-food quer parceria no Brasil

São Paulo, SP, 29 de Junho de 2010 - Uma das maiores redes de fast-food do Egito, a Mo’Men, quer formar uma parceria com uma indústria brasileira de carne de frango. O presidente do grupo, Mohammad Momen, e o gerente-geral, Osama El-Sewerky, estiveram semana passada em São Paulo propondo parceria para grandes empresas locais. “Queremos achar grandes empresas brasileiras de carnes congeladas para processar o produto no Egito, o que reduziria o custo da exportação”, afirmou o Momen.
A rede de sanduíches Mo’Men tem 53 lojas no Egito e mais de 15 em outros países, como Sudão, Líbia, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Malásia. No Egito, e rede está atrás apenas das multinacionais McDonald’s e do KFC.
De acordo com o presidente do grupo, as importações de carnes do Brasil começaram no início das atividades da companhia, há 22 anos. “Temos a mais nova e melhor tecnologia de produção e processamento de carne”, disse. Além de carne bovina e de frango, a empresa também importa do Brasil proteína de soja.
Entre as empresas brasileiras que o grupo egípcio tem interesse estão a BRFoods, que reúne Sadia e Perdigão, Marfrig e Doux. Segundo Momen, a parceria com os egípcios seria um ótimo negócio, pois além da rede Mo’Men, o grupo ainda tem outras três empresas de alimentos, a rede Pizza King, que no Egito perde só para a Pizza Hut; o restaurante temático Planet Africa; e a marca de congelados Three Chefs, uma das maiores processadoras de carnes do país.
O grupo ainda exporta seus produtos para o Catar, Bahrein, Kuwait e Emirados. Outros itens produzidos pela Mo’Men são os pães e molhos. No ano passado, o faturamento do grupo foi de US$ 150 milhões. A expectativa para os próximos três anos é dobrar o valor.
Entre os planos da empresa está a inserção dos produtos do grupo e da rede de sanduíches nos mercados saudita e asiático. Segundo Momen, o grupo já tem uma equipe na Malásia, que será uma plataforma para a companhia egípcia entrar em outros países. “A economia da Malásia está crescendo muito e o país tem um forte potencial para o consumo de comida halal”, disse.
Os empresários estiveram na quarta passada,(23), na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo, onde tiveram alguns encontros com empresas brasileiras.

JBS reage à concorrência e busca aquisições

Ponto contra fechamento de um eventual negócio é que aquisições não são foco atual da empresa


São Paulo, SP, 29 de Junho de 2010 - Num movimento que parece ter se tornado usual, a JBS já está atenta a novas aquisições, segundo fontes do mercado, reagindo ao anúncio feito pela Marfrig, neste mês, da compra da americana Keystone. O negócio fez da Marfrig um dos maiores fornecedores da rede McDonald's no mundo.
O Valor apurou que a JBS está interessada em manter conversações com a americana Smithfield Foods, que atua em carne suína. Detalhes do negócio estão guardados a sete chaves. Procurada, a JBS informou por meio da assessoria de imprensa que não comenta rumores de mercado.
Para os especialistas, por um lado, a operação faz sentido porque a empresa americana vive situação delicada. Há pelo menos dois anos, a Smithfield promove intensa reestruturação depois que seus negócios foram afetados pela volatilidade do mercado de commodities e, em particular, pela gripe suína. As vendas da companhia foram afetadas e fábricas tiveram de ser fechadas.
No passado, as duas empresas já fizeram negócio. Em março de 2008, a JBS comprou uma subsidiária da americana, a Smithfield Beef Group, com atuação em carne bovina. Conforme noticiou semana passada a agência Bloomberg, diante da reestruturação que promove em seu negócio, uma eventual venda da área de suínos não poderia ser descartada.
Para analistas, um ponto que pode pesar contra o fechamento de um eventual negócio é o fato de aquisições não serem, no momento, foco da JBS. Há três meses, a empresa captou R$ 1,6 bilhão em uma oferta primária de ações. Quando realizou esse processo, buscava recursos para a expansão de sua área de distribuição. Na América do Norte, a intenção é aumentar a distribuição direta de 7% para 55%.
Para a JBS, um acordo com a Smithfield significaria o fortalecimento de seu braço de varejo nos Estados Unidos, reforçando sua presença naquele país, onde começou a atuar em suínos após a compra da Swift Foods.
A Smithfield possui ações listadas na bolsa americana e está avaliada em US$ 2,47 bilhões. Ano passado, faturou US$ 11,2 bilhões. Líder em produção e processamento de carne de porco no mundo, ela atua em suínos nos Estados Unidos, Europa e México e tem joint venture em perus com a Butterball, a maior do setor nos EUA. Com participação de 49% no negócio, a Smithfield Foods ofereceu, este mês, cerca de US$ 200 milhões pelos 51% de seu sócio na Butterball. Pelo acordo entre ambas, o sócio, que não é identificado pela empresa, pode aceitar a oferta ou comprar os 49% da Smithfield, informou a Bloomberg.
A Smithfield Foods tem mais de 50 marcas de produtos derivados de carne suína e peru e emprega mais de 52,4 mil pessoas.
A JBS já adquiriu outras empresas, entre elas a própria Smithfield Beef, que enfrentavam dificuldades no mercado, principalmente após a crise financeira no fim de 2008.
No quarto trimestre do ano fiscal de 2010 nos Estados Unidos, a Smithfield Foods teve prejuízo líquido de US$ 4,6 milhões, período em que a receita foi de US$ 2,9 bilhões, 2% de crescimento. Um ano antes, sua perda havia sido bem maior, de US$ 76,6 milhões. Para todo o ano fiscal, o prejuízo da Smithfield totalizou US$ 101,4 milhões - no periodo anterior havia sido de US$ 198,4 milhões. Mas a receita caiu de US$ 12,5 bilhões no ano fiscal de 2009 para US$ 11,2 bilhões no exercício seguinte.
Em comunicado publicado em seu site na divulgação do balanço, este mês, a Smithfield Foods afirma que os dois últimos anos foram os mais desafiadores para a empresa em 30 anos. Além da recessão global, ela citou a popularmente conhecida "gripe suína", fatos que levaram ao fechamento de alguns mercados para exportação de carne suína.
A JBS iniciou seu processo de internacionalização com a compra da Swift Armour na Argentina, em 2005. Entre 2006 e 2007, a empresa comprou outros ativos menores no país vizinho. Em 2007, o passo foi maior: depois de abrir o capital na bolsa, a JBS comprou a Swift Foods Company nos Estados Unidos. No fim de 2007, comprou 50% da italiana Inalca. No ano seguinte, adquiriu a Smithfield Beef e a Five Rivers e o Tasman Group, na Austrália. No ano passado, finalmente, estreou em frango, com a compra do controle da americana Pilgrim's Pride, que estava em recuperação judicial. A Marfrig, com a qual a JBS tem disputa acirrada, já fez 38 aquisições em três anos, incluindo a Seara da Cargill, no ano passado e a Keystone este ano.

Mercado

Hoje no Rio, foram  ofertados os seguintes cortes bovinos e preços:

- Alcatra com maminha  R$ 9,00 kg
- Contra File R$ 9,00 kg
- Coxão Duro R$ 7,70 kg
- Patinho e lagarto R$ 7,80 kg
- Coxão Mole (chã) R$ 8,10 kg
- Dianteiro 03 cortes R$ 6,00 kg

Mil quilos de carne acompanham delegação uruguaia na Copa

                                Churrascos com carne uruguaia são comuns na concentração da equipe
                                                               Foto: Twitter/Reprodução


Mil quilos de carne uruguaia, de todos os tipos, foram enviados pelas autoridades do país a delegação que disputa a Copa do Mundo na África do Sul, onde o grupo mantém o costume de realizar churrascos, disseram fontes oficiais.
Segundo o Instituto Nacional de Carnes do país, a seleção uruguaia recebeu 450 kg de lombo, 200 de bife, 50 de picanha, entre outros cortes.
Toda a carne tem sido apreciada pelos jogadores em churrascos organizados pela equipe na concentração na cidade de Kimberley, divulgados por imagens postadas pelos próprios atletas em redes sociais da internet, e que correram pelo país.
Nas fotos, pode-se ver o cozinheiro do grupo, Aldo Cauteruccio, preparando a carne enquanto os jogadores descansam no mais tradicional estilo uruguaio, tomando mate.
O Uruguai, que enfrenta a seleção de Gana na sexta-feira, às 15h30 (de Brasília), no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, volta a disputar uma partida de quartas de final de Mundiais depois de 40 anos - a última foi na Copa de 1970, no México, quando perdeu para o Brasil por 3 a 1, na semifinal.

Reunião de formação de preços da BGA-RJ

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Mercado do boi gordo está firme, segundo Scot Consultoria

29/06 
O mercado do boi gordo está firme, com oferta enxuta e escalas curtas. Na avaliação de Hyberville Neto, analista da Scot Consultoria, a proximidade do início do mês (quando o consumo tende a melhorar) faz com que os frigoríficos tenham maior necessidade por animais.

O preço do boi gordo está no patamar mais alto em 2010. No período da desova de animais, causada pela diminuição da qualidade da pastagem, a partir de maio, a redução no preço foi pequena.

No fim de junho de 2009, o preço do boi gordo registrava queda de 5,75%, também influenciado pela crise econômica iniciada no fim de 2008. Hoje, vale 7,6% mais que no começo de janeiro. "Daqui até o início da oferta de animais de confinamento não há expectativa de aumento expressivo na disponibilidades de boiadas, o que deve manter o mercado firme no curto prazo, diz o consultor.

Bovinocultura reage em Mato Grosso

Na semana passada o Imea teve acesso aos dados do Indea sobre os abates em maio. No último mês foram abatidas 391 mil cabeças em Mato Grosso, apresentando aumento de 4% em relação a abril.

Por mais um mês o acréscimo observado no abate de machos (5%) foi o maior responsável por este incremento, uma vez que 35% do volume total corresponderam ao abate de fêmeas. Com isso, a participação anual das fêmeas foi para 37% mantendo-se no mesmo ritmo visto em 2008 (38%) e 2009 (36%).

Este ritmo lento da participação das fêmeas no abate total do Estado pode ser explicado pelo bom momento do mercado de reposição. No acumulado do ano os abates totais chegaram à marca de 1,88 milhões de cabeças, obtendo incremento de 13% em relação ao mesmo período em 2009 e 2% quando comparado com 2008. Neste sentido, o crescimento do abate anual o aquecimento do mercado de reposição e a evolução das exportações são fatores que demonstram a recuperação do setor no ano. O mês de maio registrou o segundo maior volume de abate do ano, ficando atrás apenas do mês de março por 665 cabeças. Todos os volumes de abates mensais deste ano superaram o registrado em iguais meses de 2009.

Frialto se compromete a pagar credores de MS, diz federação

Cuiabá, 28 - O diretor do frigorífico Frialto, Tadeu Paulo Bellincanta, afirmou nesta segunda-feira que os criadores sul-mato-grossenses não devem vender seus créditos com deságio, porque a empresa vai conseguir quitar suas dívidas. Sua afirmação foi feita em reunião com dirigentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), a secretária de Estado de Produção e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Costa, e o prefeito de Iguatemi, José Roberto Arcoverde, de acordo com nota divulgada à imprensa pela Famasul.
Na reunião realizada em Campo Grande, da qual também participaram dirigentes de sindicatos rurais de seis municípios da região, Bellincanta garantiu o pagamento a todos os credores, embora admita que não há possibilidade de prever quando isso ocorrerá. O Frialto entrou com pedido de recuperação judicial no final de maio. A empresa, sediada em Sinop (MT), tem seis frigoríficos com capacidade para abate diário de 4 mil cabeças. Em Mato Grosso, estão localizadas quatro unidades: Matupá, Nova Canaã, Tabaporã e Sinop. Os outros frigoríficos ficam em Iguatemi (MS), Ji-Paraná (RO) e Itaberaí (GO).
Segundo a nota, Belincanta disse na reunião que o Frialto irá cumprir todos os compromissos assumidos. "Não terei um hectare de terra se tiver dívida para pagar. Este é um compromisso que assumo publicamente", afirmou o diretor durante o encontro. Ele apelou aos credores para não cederem a propostas de compras de crédito que têm sido oferecidas, as quais qualificou como "imorais".
Durante a reunião, Bellincanta relatou as tentativas da direção da empresa para não cair na necessidade de pedir plano de recuperação judicial e disse que acompanha o drama dos credores que precisam receber, embora não tenha mais gerência sobre o financeiro da empresa.
O Frialto contratou a empresa Galeazzi & Associados para assessorar na elaboração do Plano de Recuperação Judicial, o qual será concluído no próximo dia 18 e, posteriormente, apresentado para aprovação dos credores em assembleia ainda sem data marcada.
Diálogo
Na nota da entidade, o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, ressaltou a transparência do Frialto, "que atendeu ao chamado de conversar com os representantes dos credores e lembrou que a entidade acompanhou recentemente duas situações semelhantes, com os frigoríficos Estrela e Independência".
Riedel disse que a Famasul acompanha e assessora os criadores, mas o que tem feito diferença na negociação com os frigoríficos é a organização dos produtores do Estado. "Vamos acompanhar até que todos os credores tenham recebido os valores devidos", disse.
O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Famasul, José Lemos Monteiro, afirmou que o Frialto não pode ceder à pressão de compra ou arrendamento da planta por parte de outros grupos frigoríficos, uma preocupação não só dos pecuaristas como do mercado externo. "A postura da diretoria do Frialto inspira confiança. A negociação dever ser mantida tendo o sistema sindical como interlocutor, o que faz com que todos ganhem", disse.
O prefeito de Iguatemi manifestou preocupação com os 750 funcionários do frigorífico que ficaram desempregados no município, situado em uma região de fronteira, com cerca de 15 mil habitantes. Margatto disse que o Frialto "é uma empresa séria, familiar, que agregou muito para a cidade. Estamos um pouco mais tranquilos, mas preocupados com o impacto social da suspensão das atividades da indústria", disse.
Na reunião, o diretor da Frialto informou que a planta de Sinop (MT) deve voltar a operar no próximo dia 6 e que a indústria de Iguatemi será a terceira a retomar os abates, mas adiantou que não há como precisar quando isso poderá ocorrer. O Frialto já voltou a abater em Matupá (704 km ao norte de Cuiabá).

Frigorífico de Rio Pardinho passa por avaliação para comercializar produtos em todo Brasil

O Sistema Brasileiro de Inspeção fará uma vistoria no frigorífico Panke de Rio Pardinho. A inspeção ocorre nesta terça e quarta-feira, 29 e 30, e poderá dar aval para que o local comercialize seus produtos em todo o país.
Em abril deste ano o Frigorífico Gassen de Linha Santa Cruz foi habilitado a comercializar os produtos em todo o território nacional a partir da publicação da portaria. Santa Cruz do Sul e Rosário do Sul são os únicos municípios do país que têm frigoríficos que podem realizar o comércio em todo o território brasileiro.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Marfrig busca consolidar sinergias e marca global

Após a aquisição de 40 empresas, Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do grupo, diz que agora é hora de buscar mais clientes, principalmente com a oferta de produtos de maior valor agregado. A busca do crescimento se dará com a integração entre as empresas do grupo, que, geograficamente, ocupam cinco continentes.
"Nós já temos tudo. Os melhores clientes, os melhores fornecedores e os melhores parceiros. Qual o nosso desafio agora? Ficarmos mais eficientes", diz Molina.

A informação foi dada à Folha de S.Paulo no escritório da empresa, em São Paulo, após o jogo entre Brasil e Portugal, quando a transmissão da Fifa expôs para o mundo a Seara, marca que o grupo quer transformar em carro-chefe mundial de seus produtos.

Sorrindo, o corintiano Molina, que é um dos patrocinadores da seleção brasileira, da Fifa e do Santos, se diz surpreso com os resultados já obtidos com a campanha. "Não investimos tanto e estamos tendo ótimos resultados." Ele não revela o valor, mas diz que os US$ 100 milhões estimados pelo mercado são exagerados. A partir de agora, os consumidores brasileiros verão com mais frequência a marca Seara nos locais de compra, o que ocorrerá também fora do Brasil. As indústrias do grupo no exterior também passarão a comercializar a marca, inclusive nos EUA.

Uma das grandes cartadas do grupo foi a compra da norte-americana Keystone, há poucas semanas. Ao pagar US$ 1,26 bilhão pela empresa, o Marfrig eleva as receitas para R$ 27 bilhões por ano, reafirma a vocação para o setor de "food service" e coloca os pés no crescente mercado asiático, com indústria até na China. O Marfrig, que já era fornecedor de hambúrguer para a rede McDonald's, terá agora 28% de suas receitas vindas dessa cadeia de fast food após a compra da Keystone.

Para pagar a Keystone, o Marfrig deverá ter, mais uma vez, apoio do BNDES, que já tem 14% da empresa. Mesmo após tanta expansão, é difícil acreditar que o Marfrig tenha encerrado as compras. Logo após a aquisição da Seara, Molina também disse que o momento era apenas de concretizar o grupo, e não de novas compras. Acabou surpreendendo ao adquirir a Keystone.

A matéria é de Mauro Zafalon e Tatiana Freitas, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Esclarecimento

Em virtude do jogo do Brasil a cotação da BGA-RJ , normalmente aqui divulgada nas segundas, vai ser divulgado sómente amanhã.

Governo aguarda liberação dos EUA para voltar a exportar carne

Brasília - O governo brasileiro aguarda o "sim" dos Estados Unidos para retomar a exportação de carne brasileira. As vendas foram suspensas no dia 27 de maio, a pedido do Ministério da Agricultura, como medida preventiva depois que um problema foi detectado em um lote de carne processada pelo JBS.
A resposta é aguardada para o início do próximo mês pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim. Isso porque a missão que foi aos EUA para discutir a metodologia aplicada no país na análise de carne retorna no dia 30. "Já pedimos a liberação, mas ainda não temos uma resposta", disse à Agência Estado.Jardim evitou comentar sobre um possível adiamento da posição americana depois que um segundo problema na exportação de um lote da JBS foi detectado, conforme divulgou um jornal hoje. "Não recebemos ainda uma informação oficial sobre esse assunto", disse. Essa também foi a versão da assessoria de imprensa da Pasta, que acrescentou que "medidas cabíveis serão tomadas assim que o Ministério for oficialmente informado" da situação.
Em nota enviada nesta sexta-feira, 25, à imprensa, a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) salientou que a inconformidade em lotes do produto não significa que toda a carne brasileira exportada para os Estados Unidos está imprópria para o consumo. "Desde que foi detectado o problema, a Abiec tem trabalhado em estreita parceria com o Ministério da Agricultura para prestar todas as informações necessárias e correlacionadas a esse evento pontual", trouxe a nota. "A Abiec está ao lado do Ministério e acredita no sucesso da ação do governo federal."O problema dos lotes foi a presença de Ivermectina (substância usada para controle de parasitas) acima do limite estabelecido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. "Acreditamos que ocorrências isoladas, que logo serão amplamente esclarecidas, não afetarão a imagem do setor", disse a Abiec.

Suíno em R$ 49,00

Segunda-feira, 28 de junho de 2010 09:23
As vendas de carcaças suínas in natura para o comércio de São Paulo ficaram com volumes simplesmente razoáveis.
 O mercado esteve bem ofertado, e a concorrência com outros estados dificulta o repasse de preços alinhados. 
No mercado físico de cevados do interior do Estado, as ofertas estão bastante reguladas e geralmente constituídas de animais com peso vivo abaixo das médias usuais. O "Terminado Cif Frigorífico" é cotado entre R$ 48,00 e R$ 49,00 a arroba. As informações são da Jox Assessoria Agropecuária.

Desempenho do frango vivo na quarta semana de junho

O produto deve encerrar o mês da mesma forma como começou: cotado a R$1,35/kg

Campinas, 28 de Junho de 2010 - O frango vivo comercializado no interior paulista completou, no sábado, 26 dias corridos de preço estável. O que não significa estabilidade de mercado e, sim, certa indiferença em relação à cotação praticada – mesmo porque prevaleceram durante todo o mês informações de negociações a valores inferiores à “cotação oficial”.


O certo, a esta altura, é que o produto deve encerrar o mês da mesma forma como começou: cotado a R$1,35/kg, o que significa que a média obtida neste mês será a mais baixa dos seis primeiros meses de 2010.

Rússia suspende embargo ao frango norte-americano

o documento assinado prevê a retomada, pelos russos, da importação de frango dos EUA “não tratado com cloro.

Campinas, 28 de Junho de 2010 - Reunidos na última quinta-feira em Washington, os presidentes dos EUA e da Rússia, Barack Obama e Dmitry Medvedev assinaram acordo que põe fim ao embargo – próximo de completar seis meses – que as autoridades sanitárias russas vinham impondo ao frango de origem norte-americana.


No acordo prevaleceu, aparentemente, a vontade russa. Porque o documento assinado prevê a retomada, pelos russos, da importação de frango dos EUA “não tratado com cloro”, listando-se três alternativas aceitáveis no tratamento das carcaças para a redução de patógenos: cloreto de cetilpiridínio (principal componente da fórmula do Cepacol), peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e ácido peroxiacético.

Aparentemente, também, não restava aos EUA outra saída senão ceder às exigências russas. Pois, afinal, as compras de frango do principal importador do produto caíram de forma aguda neste ano.

Para dar melhor idéia do recuo observado basta citar que enquanto no primeiro quadrimestre de 2008 e 2009 os russos importaram, em média, 70 mil toneladas e 52 mil toneladas, respectivamente, em 2010 essa média recuou para 8,5 mil toneladas.

Ou – como mostra o gráfico abaixo, baseado em informações do USDA – em março e abril (último dado disponível) as compras de frango russas foram simplesmente zeradas.

Alimentação mais acessível em Portugal graças à carne barata

Cereais, pão, leite, queijo e ovos são mais caros 



A alimentação é barata em Portugal. Ou, pelo menos, mais barata que na média da União Europeia a 27. E tudo graças à carne, que é bem mais acessível cá dentro que lá fora.De acordo com dados do Eurostat, em que a média dos 27 serve como referência (índice 100), Portugal está ligeiramente abaixo, nos 92, no que toca ao nível de preços da alimentação e bebidas não alcoólicas. Ou seja, 8% mais barato.
Os preços só são mais competitivos no nosso país graças à carne, cujo nível de preços está 20% abaixo da média, já que o pão e os cereais são mais caros (mais 6%), tal como os ovos, leite e queijo (mais 11%).
A alimentação é barata em Portugal. Ou, pelo menos, mais barata que na média da União Europeia a 27. E tudo graças à carne, que é bem mais acessível cá dentro que lá fora.
De acordo com dados do Eurostat, em que a média dos 27 serve como referência (índice 100), Portugal está ligeiramente abaixo, nos 92, no que toca ao nível de preços da alimentação e bebidas não alcoólicas. Ou seja, 8% mais barato.
Os preços só são mais competitivos no nosso país graças à carne, cujo nível de preços está 20% abaixo da média, já que o pão e os cereais são mais caros (mais 6%), tal como os ovos, leite e queijo (mais 11%).
Disparidade de preços entre os países da União
O gabinete de estatísticas da União mostra que existe uma forte disparidade de preços entre os Estados-membros e revela que, em 2009, o nível de preços de um cabaz comparável de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas chegava a custar, nos países mais caros da União, mais do dobro do que custava nos Estados mais baratos.
A Dinamarca destacava-se como o país onde era mais caro comer uma refeição, com preços cerca de 40% acima da média da UE e com os preços mais altos de todos os países. Caros eram também a Irlanda, Finlândia, Luxemburgo, Áustria, Bélgica, Alemanha e França, com preços 10 a 30% acima da média.
Em torno da média estavam a Itália, Chipre, Suécia e Grécia (preços até 10% acima da media) e Holanda, Espanha, Reino Unido, Eslovéia, Malta e Portugal (até 10% abaixo da média).
Os países mais baratos são a Bulgária, Roménia e Polónia, com preços 30 a 40% mais baixos, mas também a Letónia, Eslováquia, Estónia, Hungria, República Checa e Lituânia apresentavam preços mais baixos, 10 a 30% abaixo da média.
O Eurostat analisou 37 países e comparou preços de cerca de 500 produtos.


Espanhóis visitam Brasil e alertam para importação de carne suína à Rússia

Segundo produtor Ignacio Sanchiz, brasileiros precisam de mais garantias de mercado


A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), junto à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDA) do Mapa, receberam, ao longo dessa semana, uma equipe de produtores espanhóis liderados por Ignacio Sanchiz, veterinário e dono do maior plantel de suínos da Espanha, com mais de 11 mil matrizes.
O grupo conheceu o sistema de produção na granja Miunça, do Conselheiro de Mercado da ABCS, Rubens Valentini. Eles também estiveram na Agropecupéria Pinesso e na cooperativa de São Gabriel do Oeste, ambas no Mato Grosso do Sul.
Diante da produção de mais de 2.400 matrizes na granja Miunça, os espanhóis se admiraram com a simplicidade das instalações e também do baixo custo de manutenção da granja, quando comparado aos modelos europeus, em que os animais são mantidos em ambiente com temperatura controlada, totalmente fechados e sem contato com o ambiente exterior.
– Somente em energia, gastamos mais de 7 mil euros por mês - contou Ignacio. Ainda sobre produção, o espanhol também comentou sobre os índices de produtividade das granjas visitadas que, apesar de diferentes condições de estruturas, são muito próximos dos índices espanhóis. Para Rubens Valentini, as condições atuais permitem aos animais, mesmo confinados, uma qualidade de bem-estar superior àquela encontrada nos modelos europeus.
Em reunião com o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDA) do Mapa, Marcio Portocarrero, e com o diretor executivo da ABCS, Fabiano Coser, Sanchiz fez um alerta para o quadro de concentração em direção a um único grande país como importador de carne suína, a Rússia.
– Na minha visão, o Brasil precisa ter mais garantias de mercado. Tenho certeza que encontrarão essa segurança comercializando para vocês mesmos – finalizou Sanchiz, ressaltando o mercado doméstico.