sábado, 11 de setembro de 2010

O homem certo no lugar certo e na hora certa.

Fotos da Ego (globo.com)


O gente boa e colaborador desse blog , Marinho Meireles (Verdini Meireles), se divertindo no Leblon  em  mesa ao lado da belíssima atriz Guilhermina Guinle . Isso que é sorte grande !!!

JBS encerra operações em duas unidades



A JBS decidiu encerrar as atividades na unidade de Cáceres, no Mato Grosso, a partir de quinta-feira (9). A unidade tinha capacidade de abate de 500 cabeças por dia,
A empresa também encerrou as atividades da filial em São Gonçalo do Sapucaí, em Minas Gerais.
A companhia informou que o volume de abate e vendas será redistribuído entre outras unidades da região, e assim espera manter o faturamento nos patamares atuais, sem prejuízo no atendimento aos pecuaristas atendidos pelas unidades fechadas.

JBS capta US$ 200 milhões com títulos de 2018 e taxa de 7,875%


O JBS, maior frigorífico do mundo, captou US$ 200 milhões com uma emissão de notas com vencimento em 2018 e taxa de 7,875 por cento, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O JBS, maior frigorífico do mundo, captou US$ 200 milhões com uma emissão de notas com vencimento em 2018 e taxa de 7,875%, segundo comunicado enviado ao mercado.
O preço de emissão das notas ficou acima do valor nominal, a 102,051%.
"A companhia pretende usar estes recursos para melhorar o perfil do endividamento através do refinanciamento da dívida de curto prazo e melhorar sua liquidez, bem como reforçar a sua posição de caixa", informa a empresa.
O JBS irá reabrir sua oferta de notas com um cupom de 8,25% e vencimento em 2018, originalmente lançados em julho de 2010 no montante principal de US$700 milhões. A conclusão da reabertura está agendada para a próxima sexta-feira (17).

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Embarques continuam


A JBS comunicou ao mercado que continuará exportando para a Rússia por meio de outras unidades da empresa, no Brasil e em outros países.


Isso porque, ontem, as autoridades veterinárias da Rússia publicaram uma lista com diferentes frigoríficos que foram suspensos de produzir produtos para o país, dentre esses estavam quatro plantas de carne bovina da JBS no Brasil, além de uma unidade na Argentina e nos Estados Unidos.

A proibição se deu porque foram detectadas bactérias acima do permitido nas carnes exportadas, e até que isso seja solucionado as filiais continuarão suspensas.

"A companhia irá manter o diálogo com as autoridades responsáveis para resolver a questão e retomar as exportações das plantas embargadas. Dessa forma, a JBS acredita que o impacto financeiro resultante das medidas tomadas pelas autoridades russas tende a ser pouco relevante para a companhia", disse o comunicado divulgado ontem a noite pela empresa. Com informações da Agência Leia.

Agência Safras

JBS no Ceará


O frigorífico JBS informou, há pouco, em comunicado ao mercado, que em reunião da diretoria foi aprovada a abertura de uma filial no município de Maracanaú, no Ceará. A unidade terá como principal atividade o comércio atacadista de carnes bovinas, suínas e derivados.

Como atividades secundárias, a unidade terá o comércio atacadista de aves abatidas e derivados, de carnes e derivados de outros animais, de pescados e frutos do mar, além de outros produtos alimentícios.

Rússia promove "embargos-relâmpago

Maior mercado para a carne bovina brasileira no exterior, a Rússia mantém os exportadores sob pressão ao adotar uma política instável de frequentes "embargos-relâmpago" para atender a interesses imediatos.

O "abre-e-fecha" russo tem como alvo principal o recente processo de concentração dos frigoríficos brasileiros. Governo e importadores russos não querem ficar reféns de dois ou três grupos. O recado vem sendo repassado a autoridades brasileiras desde meados de 2009. Os russos insistem em ampliar fornecedores, mas querem indicar empresas e elegem seus interlocutores.


As indústrias do Brasil ocuparam espaços de competidores, mas as cotações da carne têm subido por causa da alta do boi. No fundo, o objetivo da Rússia é renegociar preços. Por isso, o país usa pretextos sanitários e adia o envio de nova missão para habilitar mais frigoríficos. Na quarta-feira, anunciou a restrição às exportações de plantas da JBS no Brasil, EUA e Argentina.

"São problemas burocráticos. O nosso sistema continua bom", diz o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim. "Ocorre que o Brasil não é mais um pequeno ator, incomoda os competidores lá fora". Para ele, que embarcará para Moscou até o fim deste mês, a Rússia aceitará uma nova discussão da equivalência das regras sanitárias.

Todos os grandes exportadores de carne do Brasil enfrentam alguma restrição da Rússia atualmente. Segundo o Serviço Federal de Inspeção Veterinária russo, a JBS tem 18 unidades habilitadas a exportar à Rússia. Desse total,12 plantas têm "restrições temporárias", três sofrem "reforço de controle", o que obriga a verificação de todas as cargas recebidas em território russo, e três são "aprovadas". A Bertin, controlada pela JBS, tem quatro plantas aprovadas. No caso da Marfrig, são 16 plantas autorizadas e três com restrições temporárias. O Minerva tem sete plantas habilitadas e apenas uma com essa restrição. Procuradas, as empresas não se pronunciaram.

Valor Economico

Empresas brasileiras reagem a embargo de carne pela Rússia

O grupo JBS emitiu nota oficial sobre o embargo da Rússia à carne bovina de quatro de suas unidades no Brasil. A Rússia alegou que foram encontrados resíduos de antibiótico nos lotes. A empresa informou que desconhece os motivos da sanção e que vai manter as vendas para aquele país com carne de outras unidades que permanecem habilitadas.


A Seara, outra empresa que teve o produto embargado, informou que não recebeu os laudos, mas vai adotar planos de ação com a maior rapidez possível para normalizar as exportações.

www.globo.com/globorural

Sobe 336% habilitados em MS a exportar carne para a UE

10/09/10 - 00:00 
Dados do Serviço de Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (08), revelam um aumento de aproximadamente 336% no número de propriedades habilitadas a exportar carne bovina para a União Europeia, em relação ao mesmo período do ano passado. O Estado possui atualmente 279 propriedades aprovadas na Lista Traces, distribuídas geograficamente em 64 municípios. O rebanho bovino sul-mato-grossense, rastreado para o mercado europeu, conforme dados do Serviço Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov/Eras), aproxima-se de 650 mil cabeças, um aumento de 600 % em relação ao mês de agosto de 2009.

Segundo o Fiscal Federal Agropecuário, Orasil R. Bandini, do Serviço da Saúde Animal da SFA/MS as auditorias nas propriedades cadastradas no SISBOV estão sendo realizadas por sete equipes de fiscais da SFA/MS, em conjunto com a IAGRO/MS, que trabalham em sistema de rodízio. Para Bandini, o novo SISBOV só entrará em vigor após a unificação dos bancos de dados do SIGSIF, SISBOV e da GTA Eletrônica. Após esse processo, será implantado um projeto piloto em propriedades rurais habilitadas à exportação e em frigoríficos e só depois os técnicos da União Européia auditarão esse novo sistema para avaliar sua eficácia.

Com a recuperação do status de Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação, perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), solicitou à União Européia, através de nota emitida no mês de dezembro de 2008 a inclusão do Mato Grosso do Sul como área habilitada à exportar carne in natura para o bloco europeu. Dados do SIGSIF confirmam que atualmente oito estabelecimentos frigoríficos do Estado permanecem ativos e habilitados a exportar carne bovina para a União Européia.

Informações mais detalhadas, com o FFA Orasil Romeu Bandini, do Serviço da Saúde Animal da SFA/MS através do fone: (067) 3041-9325

MS Notícias

JBS-Friboi: 300 demissões confirmadas em Cáceres/MT

Sindicato dos trabalhadores na indústria da alimentação confirmou comunicado do JBS-Friboi. Homologações começam na próxima semana

MARIANNA PERES

Pelo menos 300, dos cerca de 700 funcionários diretos da unidade do JBS-Friboi, em Cáceres (250 quilômetros ao oeste de Cuiabá), começam a assinar na semana que vem as rescisões contratuais que deverão ser homologadas entre quinta-feira e sexta-feira. Conforme uma funcionária do Sindicato, houve um comunicado do JBS-Friboi confirmando as primeiras demissões. Ninguém soube informar se haverá redução no número de colaboradores, ou se os desligamentos serão realizados em duas etapas. Ainda segundo o sindicato, alguns funcionários da área administrativa serão transferidos para outras unidades do Grupo no Estado.

Na cidade, o volume de demissões passa a ser um indicativo claro de que a anunciada paralisação por 90 dias deverá se estender por um prazo ainda maior. A unidade é a maior empresa privada do município e somente a suspensão da folha de pagamento dos seus 700 colaboradores diretos vai tirar da economia local, principalmente do comércio e prestadores de serviços, cerca de R$ 406 mil ao mês, considerando o volume de funcionários e uma média salarial de cerca de R$ 580, piso comercial.

O fechamento da unidade, mesmo que temporário, desencadeará um ‘efeito cascata’ sobre a economia local, como avalia o presidente do Sindicato Rural, João Oliveira Gouveia Neto. “Além da perda de empregos diretos, a unidade gera toda uma rede de prestadores de serviços, desde hotéis, passando por transportadores de bois, de carnes e de empresas fornecedoras ao Grupo, que eleva o número de dependentes da empresa para cerca de 5 mil”.

O encerramento das atividades não foi confirmado pela assessoria de imprensa do Grupo, que fica em São Paulo. O Diário fez contato e aguardou retorno até o fechamento, por volta das 19h30 de ontem.

A notícia de que o fechamento da unidade seria efetivado a partir de ontem, ecoou após o feriado de 7 de Setembro. Os funcionários que vinham de férias coletivas de 30 dias foram informados de que o recesso seria estendido por mais 90 dias. Conforme o Sindicato Rural, ontem mesmo a unidade já não operou, “apenas o setor de calibragem e de vendas diretas funcionou”, contou o gerente sindical, Liberato Lino da Silva Júnior. Ainda como ele aponta, a desativação da unidade de maneira temporária, ou não, ainda não foi oficialmente comunicada. O presidente do Sindicato, João Neto, conta que entre os motivos para a paralisação estaria a falta de retorno financeiro no mercado interno, já que a unidade não tem habilitação para exportação e que a desativação poderia estar sendo revista pelo JBS no início do próximo ano, podendo voltar a operar normalmente. A planta de Cáceres é uma das nove unidades do Grupo no Estado e tem capacidade para abate de até 600 animais/dia.

Ainda de acordo com informações apuradas em Cáceres, o sistema de venda direta de carnes que o JBS adotou, por meio de vans e feito porta-a-porta, será mantido e as 13 que operam na cidade serão abastecidas pela planta de Araputanga, próxima a Cáceres.

MOTIVOS – Como o Grupo não emite esclarecimento oficial, várias hipóteses foram disseminadas na cidade para justificar o fechamento da unidade, que há sete anos pertencia ao Grupo, mas que operava há 25 anos. O fechamento poderia ser fruto de uma estratégia comercial para forçar os ajustes dos preços pagos pelos bois e que a empresa estaria enfrentando problemas com as vendas no mercado interno e externo e para reduzir prejuízos estaria desativando temporariamente algumas unidades pelo país. Ainda no campo das especulações, há quem diga que o mercado estaria rejeitando a carne produzida em Cáceres porque a maioria dos animais abatidos estariam sendo alimentados com ração, o que estaria comprometendo o sabor dos cortes. A empresa também estaria decepcionada com os últimos gestores do município que ao longo dos anos não se preocuparam em pavimentar e melhorar a infraestrutura do entorno do maior gerador de emprego da cidade.

PROBLEMAS – Anteontem, o mercado nacional recebeu a informações de que o governo russo suspendeu de forma temporária, as importações de carne bovina de três unidades do frigorífico JBS-Friboi e de carne de aves de uma unidade da Seara Alimentos, comprada pelo Marfrig em setembro de 2009. Duas unidades do JBS estão em Mato Grosso, uma em Barra do Garças e a outra em Araputanga. Sobre o embargo, "a JBS informa que desconhece o motivo da desabilitação e comunica que manterá o fornecimento aos clientes daquele país através de outras plantas habilitadas no Brasil e nas demais plataformas de produção que a Companhia possui em países habilitados ao mercado russo. Dessa forma, a JBS acredita que o impacto financeiro resultante das medidas tomadas pelas autoridades russas tende a ser pouco relevante à Companhia". (Colaborou Clarice Navarro Diório, da sucursal de Cáceres)

Diário de Cuiabá

RS vende gado para a Turquia

10/09 
Teve início ontem(9), no cais do Porto Novo de Rio Grande, o primeiro embarque de bovinos vivos do Rio Grande do Sul para a Turquia. No final da tarde, os 5,5 mil animais castrados e gordos, prontos para abate, começaram a subir no navio-curral Kenoz, de bandeira panamenha. A bordo já estavam 1,5 mil terneiros vivos do RS, inteiros, de 150 a 200 quilos, destinados ao Líbano, e 1,7 mil animais embarcados no Uruguai com destino à Turquia, de acordo com a Angus Trading. O embarque total deve ser concluído hoje.

Conforme Mahmud Amer, gerente da exportadora Angus Trading, "a Turquia é um novo mercado que significa mais competitividade para o produtor gaúcho. "O gado castrado e gordo é sempre destinado ao frigorífico. Agora, o produtor tem mais uma opção, que é exportar. É um novo mercado que se abre para os criadores de gado invernado", salienta. Segundo Amer, já há outra exportação prevista para a Turquia, que deve ser realizada em outubro com 9 mil bovinos.

O preço pago ao produtor pelo gado que vai para a Turquia é de R$ 2,70 a R$ 2,80 o quilo. Para os criadores que vendem terneiros com destino ao mercado do Líbano, é paga uma cotação entre R$ 2,40 e R$ 2,50 por quilo.

Policiais prendem dono de abatedouro clandestino

Paulo Xavier e Hélder Rafael
Policiais da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo) prenderam em flagrante o dono de um abatedouro clandestino de carne no Indubrasil, em Campo Grande, nesta quinta-feira (9).
Segundo a polícia, há três semanas o local estava sendo investigado depois de denúncias anônimas informando sobre as atividades. Na manhã de hoje, os policiais foram até o local e prenderam em flagrante Rodrigo Robson de Souza, de 31 anos, identificado como o proprietário do abatedouro.
No local, os policiais encontraram uma motoserra e uma Saveiro que tinha restos de abate de gado, além de ganchos usados para pendurar os animais no fundo de uma casa. Cerca de 300 quilos de carne foram apreendidos. Para o delegado da Decon, Adriano Garcia, os petrechos apontam que no local eram feitos abates há muito tempo. Os policiais também estão investigando se o gado abatido no local era produto de furto.
Para o delegado, o gado que abastece os matadouros clandestinos possui algum problema de saúde, como patas quebradas ou até mesmo doenças, e por isso são descartados pelos frigoríficos. Diante disso, eles são comprados por esses donos de abatedouros clandestinos.
Garcia diz que o consumo desse tipo de carne é um risco para a saúde, já que não há controle dos órgãos de vigilância sanitária.
O proprietário confirmou que abatia gado descartado pelas carretas dos frigoríficos, mas negou que mantinha um abatedouro clandestino nos fundos de casa. Ele alegou que parte do gado abatido vinha de uma chácara de sua propriedade, e que fica próximo ao local. A mãe do suspeito, Maria Inês Rossi, afirmou que ele é inocente e que só realizava os abates esporadicamente quando havia festas.
Rodrigo responderá pelo crime contra as relações de consumo cuja pena é de 2 a 5 anos de detenção.

Sabor da carne brasileira desembarca na World Food Moscou 2010

Maior exportador de carne do mundo, o Brasil vai mostrar aos visitantes da World Food Moscou 2010, de 14 a 17 de setembro, a excelência da sua carne, presente em mais de 150 países

Maior exportador de carne do mundo, o Brasil vai mostrar aos visitantes da World Food Moscou 2010, de 14 a 17 de setembro, a excelência da sua carne, presente em mais de 150 países. De janeiro a agosto desse ano o Brasil exportou 889,5 mil toneladas equivalente carcaça (Ton CWE), das quais 255 mil de toneladas foram para a Rússia. Investimento em pesquisa, melhoramento da genética, alta tecnologia, responsabilidade social e respeito ao meio ambiente são os alicerces da qualidade da carne brasileira. “Para a ABIEC é motivo de orgulho trazer o sabor do nosso churrasco para Moscou, principalmente porque a Rússia é o nosso maior importador de carne bovina in natura”, destacou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Otávio Cançado.

O tradicional churrasco brasileiro será atração do estande Brazilian Beef na World Food Moscou localizado no Pavilhão 1, A 139. O churrasco tem encantado o consumidor mais exigente em diversas feiras do mundo, entre elas a Sial em Paris e a Anuga em Colônia. O Projeto Brazilian Beef é uma parceria da ABIEC e da Apex-Brasil.

Além de levar o sabor da carne brasileira ao consumidor russo, a ABIEC vai mostrar aos visitantes da feira como e possível produzir carne a partir de um rebanho de 193 milhões de cabeça de gado sem agredir ao meio ambiente. A questão ambiental, também é uma preocupação constante das indústrias frigoríficas que selecionam seus fornecedores a partir de padrão sócio-ambientais estabelecidos.

A biodiversidade brasileira corresponde a 40% do total mundial, uma reserva que outros países já consumiram, mas que no Brasil ainda está preservada. É esta riqueza que preservamos e aprendemos a utilizar com consciência ambiental e com responsabilidade social.

Frigoríficos presentes na World Food Moscou 2010:

Cooperfrigu
Frigorífico Mataboi S. A.
Marfrig Alimentos S.A. (também possui estande próprio, Pavilhão 1, A 151)
Minerva S. A
Tatuibí – Rodopa Exportação de Alimentos e Log. Ltda.

Fonte: Apex-Brasil

Moradores reclamam de mau cheiro no Rio Bananal causado por frigorífico



Barra Mansa
Moradores do bairro Colônia reclamam do mau cheiro provocado pelo despejo no Rio Bananal por um frigorífico localizado no bairro Vila Ursulino. O estabelecimento, segundo eles, despeja restos dos animais abatidos no local, provocando cheiro forte que atinge as residências localizadas do outro lado do rio.
De acordo com o vigilante Alcino Alves Machado, 35, morador da Rua 1, localizada em um condomínio no bairro Colônia, um dos locais mais atingidos pelo mau cheiro, o problema ocorre há anos.- Moro aqui há quatro anos e sempre foi assim. Eles soltam os restos de sangue misturados até com pedaços de carne e junto vem um mau cheiro insuportável. Não é preciso nem ver a cor da água para saber que estão liberando os restos, o cheiro de carniça nos avisa - disse.
Cremilda Regina da Silva, moradora no local há três anos, contou que muitas vezes sua família deixou de fazer as refeições por causa do mau cheiro.- É insuportável. Às vezes recebemos visitas em casa e quando eles soltam aquele líquido no rio não sabemos o que fazer de tão sem graça para explicar o mau cheiro. Aqui em casa já perdemos o apetite várias vezes, pois não havia condições de comer com esse cheiro de carne podre. É um odor que às vezes dá até náusea. Parece que a gente está dentro de um esgoto - reclamou.
Segundo Machado, a Vigilância Sanitária foi acionada, mas não houve resposta, por isso, os moradores resolveram procurar o Inea (Instituto Nacional do Ambiente).Segundo a chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Médio Paraíba, Maira Pereira de Carvalho, o Inea está ciente da situação e realizou uma visita ao local na semana passada.- Esse assunto já vem sendo tratado com o frigorífico e juntamente com o Ministério Público e o Inea foi determinado um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), em que ficou determinado que o estabelecimento deve construir uma estação de tratamento de efluentes.
Técnicos do Inea estiveram no local, percorreram o rio e água estava com aspecto normal, não sendo identificado o despejo, mas ocorrerão novas visitas para verificar se o despejo ainda ocorre - informou. O DIÁRIO DO VALE tentou várias vezes entrar em contato com o frigorífico, mas não obteve êxito. A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável informou que vai enviar um fiscal para verificar a situação no bairro Colônia. A população pode fazer denúncias pelo telefone da Secretaria de Meio Ambiente, no número (24) 3322-6100 ou no telefone do Inea: (24) 3338-9822.

Mercado

Ontem foi negociado paleta e acém a R$ 6,85 kg a vista no Rio de Janeiro. Contra filet foi negociado a R$ 11,10 a vista num grande distribuidor e ainda a R$ 11,20 a prazo  numa grande rede de supermercados para completar carga.
A pedida no boi inteiro é de R$ 7,00 traseiro, R$ 5,00 o dianteiro e ainda R$ 4,90 na ponta.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Aumenta o número de propriedades de MS que podem exportar carne para UE

Foto: Deurico/Capital News


Segundo levantamento do Serviço de Saúde Animal da Superintendência de Agricultura no Mato Grosso do Sul, o Estado apresentau um aumento de aproximadamente 336% no número de propriedades que podem exportar carne bovina para a União Europeia (UE).
Até o momento, 279 fazendas distribuídas em 64 municípios compõem a Lista Traces. Ao todo, aproximadamente 650 mil cabeças, que representam um crescimento de 600% em relação ao mesmo período no ano passado.
Orasil Bandini, Fiscal Federal Agropecuário do Serviço da Saúde Animal da SFA-MS, fala que as auditorias nas propriedades cadastradas no Serviço Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov/Eras) são realizadas por sete equipes trabalhando em sistema de rodízio. O novo Sisbov só passará a vigorar após a interligação dos bancos de dados do mesmo com o SIGSIF a GTA Eletrônica.
Em seguida, será implantado um projeto piloto nas propriedades habilitadas á exportação e nos frigoríficos para depois receber a visita dos técnicos da UE que auditarão o novo sistema avaliando a eficácia.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitou à UE a inclusão do Estado com área de exportação de carne in natura para o bloco europeu, após a recuperação da situação de Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Atualmente oito frigoríficos estão ativos e exportam carne bovina aos europeus. 
Por: Ângelo Smaniotto - (www.capitalnews.com.br)

Boi: frigorífico aguarda desempenho de vendas de carne

Autor: Cepea 

O forte aumento nos preços do boi gordo diminuiu ainda mais as negociações, de acordo com pesquisadores do Cepea. Muitos frigoríficos consultados pelo Cepea comentam que preferem aguardar o desempenho das vendas de carne no atacado nos próximos dias para se posicionar nas negociações de boi gordo. Até o momento, as cotações da carne no atacado da Grande São Paulo seguem firmes, conforme dados do Cepea. Quanto à arroba, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa fechou em R$ 93,26 na quarta-feira, 8, alta de 1,12% na parcial do mês.

Frigorífico JBS demite 400 funcionários em Cáceres (MT)

Funcionários deveriam retornar ao trabalho nesta 5ª após 30 dias de férias; empresa não justificou corte
Venilson Ferreira, da Agência Estado  Agencia Estado
CUIABÁ - O JBS demitiu nesta quinta-feira, 9, cerca de 400 funcionários dos setores de matança e desossa da unidade industrial de Cáceres, município que fica a 225 km ao oeste de Cuiabá. A medida surpreendeu os empregados, que deveriam retornar hoje ao trabalho, após férias coletivas de 30 dias concedidas pelo frigorífico no início de agosto. A dispensa em massa foi confirmada pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Cárceres, Gláucia Maria Andrade Gonzaga, que na manhã desta quinta acompanhou o processo de demissão dos empregados.
Segundo a dirigente sindical, a unidade do JBS em Cáceres tinha ao todo 760 funcionários, dos quais serão mantidos o pessoal de manutenção, limpeza, refeitório e administrativo. Ela afirmou que a empresa deu opção de algumas vagas para os empregados da parte operacional que quisessem se transferir para outras unidades, em Cuiabá e Quatro Marcos.
Gláucia Gonzaga disse que a empresa não apresentou justificativa para as demissões. Ela afirmou que no mês passado, quando anunciou as férias coletivas, a empresa alegou a necessidade de suspensão das atividades para ampliação das câmaras frias, o que possibilitaria aumentar a capacidade de abate. Embora não tenha informação oficial, a líder sindical acredita que o abate em Cáceres deve ser retomado em quatro meses, após as conclusões das obras de ampliação do frigorífico, que continuam em andamento.
O presidente do Sindicato Rural de Cáceres, João Oliveira Gouveia Neto, diz que o maior impacto da paralisação do frigorífico, ainda que temporária, será na economia do município. Da população de 90 mil habitantes, cerca de 5 mil dependem direta ou indiretamente do frigorífico, que é o maior empregador da cidade. Ele acredita que a paralisação não deve derrubar os preços do gado no mercado local, pois desde o mês passado os criadores buscavam alternativas de comercialização em outras praças, em função das férias coletivas do JBS.
O diretor superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Luciano Vacari, diz que respeita as razões do JBS para suspender os abate, mas questiona "a falta de compromisso da empresa com os funcionários, criadores e comunidade onde estão suas unidades". Ele questiona o fato de o governo brasileiro, por meio do BNDES, ter financiado a expansão do JBS em outros países, enquanto a pecuária brasileira continua sem uma política que leve em conta os interesses dos diversos segmentos do setor.
Com a suspensão dos abates pelo JBS em Cáceres o número de frigoríficos em funcionamento em Mato Grosso cai para 20, pois existem várias unidades paralisadas por empresas que se encontram em processo de recuperação judicial. Existem 39 plantas que recebem inspeção federal no Estado. Um fator adicional de preocupação para os pecuaristas é a suspensão das compras pela Rússia, que é o segundo principal mercado das exportações de Mato Grosso. Por isso, a Acrimat reivindica ao governo estadual a regulamentação da lei que estabeleceu a redução do ICMS de 7% para 4% nas vendas de boi em pé para outros Estados.
Procurada pela reportagem, a gerência da unidade da JBS em Cáceres não retornou a ligação.

Vaca a vista MT - em 08-09-2010 - IMEA

CidadeValor 
 Tangara da Serra76.25 
 Nova Xavantina76.50 
 Cuiaba78.00 
 Alta Floresta73.57 
 Vila Rica73.00 
 Paranatinga79.00 
 Diamantino76.50 
 Araputanga79.00 
 Pedra Preta76.25 
 Juara73.75 
 Barra do Bugres76.25 
 Pontes e Lacerda76.00 
 Juina77.00 
 Barra do Garças76.00 
 Primavera do Leste78.00 

Boi a vista - MT em 08-09-2010

CidadeValor 
 Tangara da Serra82.21 
 Nova Xavantina82.00 
 Cuiaba82.21 
 Alta Floresta79.00 
 Vila Rica79.00 
 Paranatinga83.00 
 Diamantino82.13 
 Araputanga83.00 
 Pedra Preta81.26 
 Juara79.63 
 Barra do Bugres82.21 
 Pontes e Lacerda81.50 
 Juina81.00 
 Barra do Garças82.00 
 Primavera do Leste81.75 

Mercado físico do boi gordo trabalha dentro das expectativas

Autor: XP Agro 

O mercado físico do boi gordo trabalha dentro das expectativas. O feriado prejudicou a
formação das escalas pelos frigorífi cos, já que a segunda-feira foi de pouquíssimos negócios.
Em São Paulo, apesar de os preços permanecerem praticamente estáveis, foram registradas altas nas praças vizinhas, reflexo do interesse de indústrias que procuram comprar animais de outros estados.

No Mato Grosso do Sul, a vaca gorda subiu, em uma tentativa de completar escalas sem fazer subir os preços do boi. O mesmo ocorre em Goiás. Enquanto os preços do boi gordo reagiram R$1,00/@ em ambas as praças pesquisadas pela XP Agro, a vaca chegou a reagir R$ 2,00/@ em algumas ocasiões. Sinal de que a oferta de animais confinados ainda não apareceu como esperava a indústria.

Já no Pará, os frigoríficos cogitam dar férias coletivas. Enquanto isso não ocorre, os preços continuam subindo. 

Frigorífico é maior empresa privada da cidade e está em operação há 25 anos

Depois de 30 dias de férias coletivas, funcionários da unidade de Cáceres do grupo frigorífico JBS-Friboi, temem que o frigorífico feche as portas de forma definitiva, a partir de hoje(9), como conta o Jornal Oeste. A unidade que há sete anos é controlada pelo Grupo e há 25 anos está em atividade, pararia em princípio por mais 90 dias para uma readequação da planta industrial, porém, seus mais de 600 colaboradores temem pelo encerramento das operações no município, localizado a 250 quilômetros ao oeste de Cuiabá.

De acordo com o Jornal Oeste, a paralisação ainda não foi oficializada, mas teria sido anunciada ontem pela manhã, em uma reunião com a gerência local que contou com as presenças dos diretores do grupo, Antônio Freitas, Gerson Valenas e Fabio Viegas. O anuncio oficial deve acontecer hoje e se confirmado o fechamento da unidade, cerca de 600 trabalhadores estarão desempregados. O frigorífico é a maior empresa privada de Cáceres.

Além de atingir diretamente cerca 5 mil pessoas que sobrevivem da empresa, a medida provocara um efeito devastador em Cáceres já que a base econômica do município é a pecuária. “Sem o dinheiro do setor, a cidade corre o risco de entrar em colapso”, diz o jornal.

O vereador Antônio Salvador da Silva (PSDC), ex-funcionário e atualmente distribuidor de carnes do Friboi no comércio de Cáceres, disse que ainda não foi informado oficialmente da decisão. Ele disse que apenas tem ouvido boatos que a empresa faria uma paralisação de 90 dias para readequação, porém, mostrou-se preocupado com fechamento definitivo.

"Isso é uma catástrofe para nossa cidade. Tem centenas de pais de família que vivem dali. Há casos inclusive de marido e a mulher que trabalham lá há anos”, argumentou.

O vereador afirmou que durante os últimos 30 dias em que o Friboi esteve parado, teve de buscar carne em Cuiabá, Quatro Marcos e Araputanga para abastecer seus clientes.

Com relação aos motivos para o fechamento, ele levantou algumas hipóteses que ainda estão no campo da especulação. Questionado se não seria porque a planta está obsoleta, ele disse que isso não seria motivo suficiente. Salvador explicou que a única “triparia” do grupo está em Cáceres. “É aqui que ele limpam e preparam este produto para venda”, explica.

Salvador diz que já ouviu também que o fechamento seria uma estratégia comercial para forçar os ajustes dos preços pagos pelos bois e que a empresa estaria enfrentando problemas com as vendas no exterior e para reduzir prejuízos estaria desativando temporariamente algumas unidades.

Outro boato relatado, é que o mercado estaria rejeitando a carne produzida em Cáceres porque a maioria dos animais abatidos estariam sendo alimentados com ração, o que estaria comprometendo o sabor dos cortes.

Salvador também citou a decepção da direção da empresa com os últimos gestores do município que ao longo dos anos não se preocuparam em pavimentar e melhorar a infraestrutura do entorno do maior gerador de emprego da cidade.

O Diário tentou durante todo o dia contato com a assessoria de imprensa do Grupo, que fica em São Paulo, mas não obteve atendimento.

PREFEITURA - O prefeito Túlio Fontes que estava ontem em Brasília, se mostrou perplexo com a notícia e afirmou que isso será “um desastre para economia do município”. Por telefone ele afirmou que colocou uma equipe da prefeitura liderada pelo secretário de Indústria e Comércio, Adilson Reis e pelo Procurador Marionely Viegas, para que apure todas as informações para que o município possa se posicionar sobre a questão.

PARALISAÇÃO - A planta do Friboi em Cáceres deu férias coletivas no mês passado, alegando falta de oferta de boi gordo para o abate. Nesse período as três outras unidades do grupo no Estado, em Pedra Preta, Quatro Marcos e Araputanga continuaram funcionando normalmente.

Diário de Cuiabá

Leite ao produtor: terceiro mês de queda em seis estados

Scot Consultoria - De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o produtor recebeu, em média, R$0,71/litro no pagamento de agosto, que remunera o leite entregue em julho. O valor é referente à média ponderada de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás e São Paulo.

A queda desde o pagamento de maio é de 8,3% ou aproximadamente R$0,06 por litro. Em São Paulo e Minas Gerais, considerando os valores nominais, o produtor está recebendo, em média, 9,5% e 6,8% menos, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2009, quando foram registrados os picos de preços naquele ano.

O mercado é baixista, mas alguns fatores podem dar sustentação às cotações em curto e médio prazos. Primeiro, e talvez o mais importante, está relacionado ao clima. Em algumas regiões não chove há meses, fato que deve refletir na oferta de leite para a indústria.

Segundo, depois de três meses de queda no atacado e varejo, os preços dos lácteos ficaram estáveis em agosto.

Por fim, no mercado spot (leite comercializado entre as indústrias) a oferta está menor.

Considerando a média ponderada de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, os negócios ocorreram em R$0,72/litro em agosto. Os maiores e os menores preços não sofreram alterações.

Só Notícias

Marfrig e JBS sofrem embargo russo, mas lideram cota Hilton

Diego Costa

SÃO PAULO - No mesmo dia em que a Rússia suspendeu as importações de carne bovina de três unidades brasileiras do frigorífico JBS-Friboi e de aves de uma unidade da Seara Alimentos (comprada pelo Marfrig), as empresas receberam uma notícia positiva: terão as maiores cotas argentinas para exportarem à União Européia (UE).

A Argentina, depois de dois meses de atraso, publicou ontem a resolução que distribui a cota Hilton entre 76 empresas habilitadas para o ciclo comercial que vai de junho deste ano a junho de 2011. As maiores fatias ficaram para as brasileiras Marfrig, com 3,141 mil toneladas, e JBS-Friboi, com 2,045 mil toneladas. O Marfrig manteve seu volume anterior - 3,122 mil toneladas, do ciclo passado. Já o JBS perdeu 31,8% das três mil toneladas que obteve na última temporada.

A cota Hilton é o volume de cortes de carne de alta qualidade que a Europa concede aos países exportadores da proteína com condições tarifárias especiais. A Argentina possui 28 mil toneladas e abocanha a metade da Hilton. No último ciclo comercial (junho/2009 a junho/2010), o país vizinho não conseguiu cumprir sua cota em quase 10 mil toneladas. Segundo o setor, não houve cumprimento do prazo hábil para a exportação porque o governo demorou nove meses para distribuir a cota e, assim, conceder as licenças de vendas para outros países.

Outra questão é que os frigoríficos não conseguem gado suficiente para manter os abates. Nos últimos quatro anos, o rebanho perdeu 10 milhões de cabeças em função da política de intervenção do governo no mercado e de uma forte estiagem que assolou o país no ano passado. Os preços da carne subiram 100% em apenas um ano. A política adotada pelo governo também reduziu em quase 40% o número de empresas frigoríficas habilitadas a exportar para a UE, um negócio que movimenta US$ 300 milhões por ano.

Há dois anos, 79 frigoríficos e 40 produtores estavam habilitados para a Hilton. Agora, esses números baixaram para 45 e 31, respectivamente.

As 28 mil toneladas têm que ser embarcadas até o dia 30 de junho de 2011. Entre os demais frigoríficos com maiores cotas estão Friar S.A., com 1.538 toneladas; Frigorífico Gorina S.A., com 1.528 toneladas; Exportaciones Agroindustriales Argentina S.A., com 1.269 toneladas; Arre Beef S.A., com 1.259 toneladas; e Frigorífico Rioplatense, com 1.235 toneladas.

JBS pode deslocar volumes

O Serviço Federal de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) proibiu, ontem, as importações de carne bovina de três unidades da JBS-Friboi e uma quarta a partir do dia 14. A suspensão também vale para carne de aves de uma unidade da Seara Alimentos.

Em comunicado, a empresa afirma que "a Rússia suspendeu a importação de diferentes frigoríficos no Brasil, dentre os quais quatro são plantas de produção de carne bovina da JBS localizadas em Barra dos Garças, Campo Grande, Navirai e Araputanga. A Rússia desabilitou também plantas de outros países, sendo uma pertencente a JBS, localizada nos Estados Unidos, e outra, na Argentina". Ainda de acordo com o comunicado, "a JBS informa que desconhece o motivo da desabilitação e comunica que manterá o fornecimento aos clientes daquele país através de outras plantas habilitadas no Brasil e nas demais plataformas de produção que a Companhia possui em países habilitados para o mercado da Rússia".

Ronei Lauxen, presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), disse que o setor está sujeito a essas restrições. "A JBS não terá prejuízo econômico, porque pode incrementar esse volume [proibido] a outras plantas da empresa".

A partir de 14 de setembro, uma quarta unidade do JBS e a Alibem Comercial de Alimentos também não poderão vender para os russos. A assessoria de imprensa da Alibem informou que não tem informações oficiais a respeito da restrição.

Segundo a Rússia, a carne bovina das unidades do JBS tem teor acima do permitido de oxitetraciclina - antibiótico para combater infecções causadas por bactérias. Já na carne de aves da unidade da Seara foi encontrada a bactéria listeria.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Smithfield sai de prejuízo para lucro de US$ 76 milhões no primeiro trimestre

A Smithfield Foods Inc., maior produtora de carne suína do mundo, informou lucro de US$ 76,3 milhões (US$ 0,46 por ação) no primeiro trimestre do ano fiscal, revertendo prejuízo de US$ 107,7 milhões (US$ 0,75 por ação) registrado no mesmo período do exercício anterior. A receita do período aumentou 7%, para US$ 2,9 bilhões. Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 0,46 sobre receita de US$ 3,07 bilhões.
De acordo com o presidente e executivo-chefe da companhia, Larry Pope, "o ciclo de produção de suínos virou e, graças ao sucesso da reestruturação da Smithfield no ano passado, nossas divisões de carne fresca e embalada entregaram lucros consistentes". A indústria de carnes norte-americana passa por um período de recuperação após uma série de crises, iniciada com a disparada dos custos da ração em meados de 2008, seguida depois pela crise econômico-financeira e pelo aparecimento do vírus da gripe suína, o H1N1. Nesse período, a Smithfield reduziu seus rebanhos e cortou custos. Isso ajudou a margem bruta a dar um salto de 3,6% para 12,7%.
A divisão de criação de suínos voltou a registrar resultado positivo por causa do aumento dos preços e margens. A receita aumentou 36%. A unidade de carne suína fresca registrou aumento de 10% nas vendas, com aumento de preços e volume de exportação. No segmento de carne embalada, o lucro subiu 37% e a receita aumentou 3,7%.

Assembleia de credores do Frigorífico Independência é adiada

A Assembleia Geral de Credores (AGC) do frigorífico Independência marcada para hoje foi adiada por falta de quórum

A Assembleia Geral de Credores (AGC) do frigorífico Independência marcada para hoje foi adiada por falta de quórum. A empresa, que está em recuperação judicial desde maio de 2009, marcou novo encontro para o próximo dia 13, em segunda convocação. Para ocorrer a assembleia seria necessária a presença de 50% mais um dos credores em cada classe. Mas, pelo levantamento feito com os presentes na reunião, que se realizou em São Paulo (SP), compareceram 88,46% dos credores com garantia real (ou R$ 38,88 milhões de R$ 43,783 milhões) em sua maioria bancos. Porém, somente 37,43% dos credores quirografários foram à assembleia, ou R$ 458,247 milhões de R$ 1,224 bilhão, a maior parte pecuaristas. Embora no edital de convocação não esteja detalhado o que seria proposto pelo frigorífico na assembleia, de acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, e confirmado por fonte da Agência Estado próxima à empresa, o Independência quer sugerir a suspensão de pagamento aos credores, incluindo pecuaristas e instituições financeiras, por quatro a seis meses até conseguir uma injeção de capital de cerca de R$ 250 milhões por um novo investidor. A empresa não comenta o assunto.

BOI INTEIRO

FOI NEGOCIADO NO PRAZO HOJE NO RIO:
TRASEIRO   R$  6,90
DIANTEIRO R$  4,80
PONTA         R$  4,80

Missão dos Estados Unidos inspecionará frigorífico em MS

Campo Grande News


Mato Grosso do Sul recebe hoje uma missão dos Estados Unidos que vai inspecionar produtos de origem animal. Formado por quatro técnicos, o grupo chega no fim da manhã de hoje a Campo Grande. 

Eles participam de reunião na SFA (Superintendência Federal de Agricultura). Amanhã, a missão segue para Bataguassu, onde fará inspeção no frigorífico Marfrig. “Eles verificam desde a chegada do animal até a saída da carne embalada”, afirma o superintendente da SFA, Orlando Baez 

De acordo com ele, o Estado tem 4 unidades autorizadas a vender carne para o mercado norte-americano. Os demais frigoríficos ficam localizados em Campo Grande e Naviraí. A missão fica em Mato Grosso do Sul até sexta-feira. 

Rússia proíbe importação de carne de unidades da JBS


Da Redação

economia@eband.com.br

A Rússia vetou a importação de carne bovina e de frango de vários frigoríficos brasileiros, inclusive alguns da JBS, a maior processadora do mundo, segundo informação publicada no site da agência sanitária russa Rosselkhoznadzor.

Segundo a ABIEC (Associação Brasileiras das Indústrias Exportadoras de Carnes), a Rússia é o destino da maior parte da carne bovina produzida no País.

Três fábricas brasileiras da JBS já não podem exportar para o país a partir desta quarta-feira, 8, depois que carnes provenientes destas unidades apresentaram vestígios do antibiótico oxitetraciclina e de algumas bactérias. O mesmo componente foi encontrado em produtos de uma fábrica da empresa na Argentina.

O site informou que, no próximo dia 14, outra fábrica da JBS será proibida de comercializar carne bovina e suína por conter bactérias listeria e salmonela.

A agência informa que foram concedidas permissões para 126 processadoras brasileiras de carne bovina, 104 de carne de frango e de 62 de carne suína. Entre as autorizadas há unidades da JBS.

Redação: Helton Simões Gomes

Rússia barra importação de carne de 4 empresas do Brasil, diz agência


Governo russo diz que carnes apresentavam substâncias nocivas.
Ministério da Agricultura diz que ainda não foi notificado.


 Rússia impôs restrições por medidas de segurança a exportações de carne de fabricantes do Brasil, dos Estados Unidos, da Argentina e da Polônia a partir desta quarta-feira (8), de acordo com informações da agência de informação russa Ria Novosti. 
Segundo a agência, algumas carnes vindas desses países apresentaram registros do antibiótico oxitetraciclina e de bactérias. As restrições foram aplicadas para um fornecedor dos EUA, um da Argentina, um da Polônia e quatro do Brasil. De acordo com a agência, outras duas companhias brasileiras serão incluídas na lista de restrições a partir de 14 de setembro.
Procurado pelo G1, o Ministerio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento disse que ainda não havia sido notificado sobre a proibição e nem soube informar os nomes das empresas que teriam sido barradas.
Barreiras frequentes
Essa não é a primeira vez que a Rússia impõe restrições à carne brasileira. Grande importadora de carne, o país regularmente impõe bloqueios sobre produtos de países que suspeita terem sido atingidos por doenças e de fábricas específicas se encontra em seus produtos substâncias  consideradas perigosas.
Normalmente, os bloqueios são retirados depois que os produtores resolvem os problemas.
Em outubro de 2009, o governo brasileiro garantiu que todos os pré-requisitos sanitários estabelecidos pela legislação russa seriam cumpridos durante o processo de exportação do produto. No entanto, substâncias nocivas foram encontradas na carne enviada à Rússia. 
A agência sanitária russa Rosselkhoznadzor pediu que o governo brasileiro inspecionasse as unidades fornecedoras nacionais e encaminhasse o resultado à Rússia o mais rápido possível. A falta de uma resposta forçou o país a cortar as importações de carne brasileira, conforme informou a Ria Novosti.

Carne de SC bem mais perto dos EUA

A sonhada abertura de boa parte do mercado do primeiro mundo para a carne suína catarinense parece estar mais próxima da realidade. O secretário de Estado da Agricultura, Enori Barbieri, informa que a Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs) aguarda para este mês o sim dos Estados Unidos para a abertura do seu mercado ao produto de SC, por ser área livre de aftosa sem vacinação. Com essa decisão serão abertos, também, os mercados dos outros dois países do Nafta Canadá e México , além do Japão e Coreia do Sul, países que acompanham as decisões sanitárias dos EUA, informou Barbieri, após conversa com o presidente da Abipecs, Pedro Camargo Neto.


A expectativa é de que as agroindústrias vão aproveitar a oportunidade apesar de o comércio internacional não estar favorável porque o primeiro mundo paga bem mais. Um dos diferenciais é que eles não compram carcaça inteira, mas cortes especiais.

Pressão ao exterior


Se a decisão dos EUA for tomada agora, chegará no raro momento em que as agroindústrias brasileiras não estão interessadas em exportar por dois motivos: vendas em alta no Brasil e preços baixos lá fora. Segundo o secretário Enori Barbieri, as exportações catarinenses de carne suína estão praticamente paradas este mês porque o setor está querendo aumentar os preços lá fora para poder compensar o dólar baixo no Brasil, que ontem fechou em R$ 1,727.

Ele explica que há pouca oferta porque em função da crise de 2009, o setor ampliou em apenas 2% a produção, este ano, no país, mas as vendas estão 6% maiores. Além disso, as empresas já estão fazendo estoques para as vendas do final do ano.

Rússia proíbe importação de carne de unidades da JBS no Brasil

Rússia proíbe importação de carne de unidades da JBS no Brasil. A Rússia proibiu importação de carne bovina e de frango de várias unidades processadoras do Brasil, incluindo da JBS, maior produtora de carne do mundo. As informações estão publicadas no site da agência sanitária russa, Rosselkhoznadzor.

Mercado

Foi negociado a prazo na segunda dia 06-09-2010 os seguintes produtos e preços :

Coxão Mole R$ 9,60
Patinho         R$ 8,60
Lagarto        R$ 8,30
Coxão Duro R$ 8,20

Alto preço da carne é consequência da escassez de gado

O alto preço praticado pelos estabelecimentos em relação ao custo da carne deve-se a escassez do produto para abate, conseqüência sentida atualmente em resposta ao abate excessivo de fêmeas ocorrido há três anos.

Enquanto o valor da arroba do boi pago ao produtor aumentou em 5,95% no Estado, a carne que chega ao consumidor encareceu cerca de 20%. E isso não deve mudar tão cedo, conforme explica Antenor Nogueria, presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA). "Mesmo que a variação na oferta de gado seja cíclica, serão necessários outros quatro ou cinco anos para recuperar patamares já atingidos na reserva de gado. O rebanho nacional, que chegou a cerca de 206 milhões de cabeças há cinco anos, fica hoje em torno de 180 milhões de cabeças. O percentual de abate de fêmeas chegou a 47% há cinco anos, sendo que atualmente fica em torno de 27%", calcula.

O que chega ao consumidor é que o produtor está segurando o gado no pasto, mas o médico veterinário de Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Horácio Tinoco, mostra que não é bem assim, pois fica difícil manter o gado com pasto seco. “O produtor rural faz a conta sobre a viabilidade de deixar o gado confinado durante a estiagem, que normalmente dura de três a quatro meses. Se ele entende que não compensa, não confina", assegura.

Um estudo feito pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) em julho desse ano, revelou que a retração no rebanho confinado em 2010 deverá ficar em 8,8% se comparado a 2009. A queda é mais acentuada do que os 5,8% levantados pela entidade em pesquisa anterior.

Adriana Mascarenhas, assessora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), aponta que existem outros fatores que contribuem para a defasagem da oferta, como o aumento no consumo de carne devido à recuperação da economia e o aumento nas exportações. Para ela, o quadro pode piorar se confirmadas as previsões de estiagem prolongada no segundo semestre, conseqüência do fenômeno La Ninã. "Por aí se percebe que o argumento de segurar boi no pasto não procede. Simplesmente porque não há pasto", enfatizou.(Com informações da Famasul)

Ângelo Smaniotto - Capital News.

Vaca gorda: Arroba atinge pico histórico em MT

O ano 2010 vai se consolidando como o ano da recuperação dos preços no mercado da bovinocultura de corte. Dentre as variáveis importantes para o setor, uma chamou a atenção na semana passada, como observa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Quando se analisou o preço da vaca gorda para pagamento à vista e sua variação no Estado, observou-se a maior média mensal deste animal da série histórica do Imea, que teve início em 2008. Nos primeiros dias de setembro a média ficou em R$ 74,73/@, obtendo uma alta de 20% (R$ 12,32/@) em relação à média vista em janeiro e de 21% na comparação com o mesmo mês em 2009. Reflexo direto da redução do abate, esta valorização do preço da vaca gorda se deve também a outras variáveis, como o bom momento do preço do bezerro. Este nível de preço chama atenção, pois a tendência para os próximos dias aponta para a manutenção do cenário atual ou até a sua intensificação por conta da forte estiagem. A diferença entre arroba da vaca e a do boi está em 8%, alta de 2 pontos percentuais (pp) em relação ao início do ano.


A arroba do boi gordo finalizou a semana com o preço médio de R$ 81,18/@ à vista, obtendo uma alta de R$ 2,90/@, variação de 3,71% em relação à semana passada.

MPF denuncia ex-donos de frigorífico com base na Lei do Colarinho Branco

Após conseguirem financiamento de R$ 8 milhões do BNDES, empresários venderam o frigorífico Novo Estado para a Friboi Ltda

A unidade do Ministério Público Federal (MPF) em Ji-Paraná denunciou os ex-donos do frigorífico Novo Estado, Roberto Demário Caldas e Mário Caldas. Consta na denúncia apresentada à Justiça Federal que os empresários conseguiram financiamento de 8,7 milhões de reais do BNDES, mas dois meses depois venderam as instalações do frigorífico para outra empresa.

O MPF relata que em abril de 2004 o financiamento foi concedido pela agência do Banco do Brasil em Cacoal, agente financeiro do BNDES. Na ocasião, Roberto Demário Caldas e Mário Caldas eram acionistas e diretores do frigorífico Novo Estado e firmaram compromisso de melhorar a produtividade e aumentar as exportações da empresa até janeiro de 2005. Mas em junho de 2004, dois meses depois de conseguirem o financiamento, os empresários venderam as instalações do frigorífico para a Friboi Ltda e interromperam as atividades.

Por estas práticas, o MPF denunciou os empresários com base na Lei nº 7.492/86, conhecida como Lei do Colarinho Branco, por “aplicar, em finalidade diversa da prevista em lei ou contrato, recursos provenientes de financiamento concedido por instituição financeira oficial ou por instituição credenciada para repassá-lo”. A punição para este crime é de dois a seis anos de prisão e multa.