sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Músculo na pressão com ervas

Tipo de receita: Prato Principal

Número de doses: 4 

Tempo de Preparação: 10 Minuto(s)

Tempo de Confecção/Cozedura: 45 Minuto(s)

Dificuldade: Fácil





Preparação:

Passe o sal por toda carne e faça pequenos furos na carne e enfie nos furos hortelã, alecrim, o alho e o tomilho.






Ingredientes:

1 peça de músculo (+ ou -700 gramas)
1 colher de sopa de sal
alecrim fresco
2 dentes de alho cortados em tiras
1 colher de sopa de tomilho
1 colher de sopa de hortelã
2 cebolas grandes fatiados
2 tomates fatiados
350 ml de cerveja escura
Azeite

Bolo de queijo e azeitonas

esta foi uma adaptação de uma receita que foi publicada na revista Blue Cooking, há já um ano atrás!. Adaptei-a ao que havia no frigorífico e ficou deliciosa, para além de muito prática uma vez que, se guardar o bolo no frio, no dia seguinte continua divinal.





Precisamos de:
180 g de farinha com fermento
1 queijo fresco
100 g de queijo feta aos cubinhos  
100 ml de leite
80 ml de azeite
3 ovos
60g de azeitonas recheadas
sal, noz-moscada e pimenta q.b.
salsa fresca e oregãos secos

Pré-aquecer o forno nos 180º.
Untar uma forma de bolo inglês e polvilhá-la com farinha.
Bater os ovos com o azeite e o leite.
Temperar com sal, noz-moscada e pimenta a gosto e juntar a farinha aos poucos, envolvendo sem bater.
Adicionar os queijos, as azeitonas partidas a meio e as ervas aromáticas.
Envolver bem e verter a mistura na forma previamente untada
Levar ao forno cerca de 40 minutos (confirme se está cozido com um palito).

Europa reduz em 50% os subsídios na exportação de carne bovina

 Friboi e Marfrig informaram que estão cientes da decisão da União Europeia, mas não se manifesteram a respeito da questão.  

O grupo Minerva divulgou comunicado ao mercado nesta sexta-feira informando que a União Europeia reduziu em 50% os subsídios destinados às exportações de carne bovina de todo o bloco.

Segundo o grupo, esta medida beneficiará o Brasil e especialmente o Minerva, que por meio "de seus canais de vendas externas deverá acelerar o aumento de participação nos principais mercados hoje atendidos pela União Europeia.

O Minerva é um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne bovina, couro e exportação de boi vivo e está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de receita bruta de vendas, comercializando seus produtos para cerca de 100 países.

A Friboi e Marfrig informaram que estão cientes da decisão da União Europeia, mas não se manifesteram a respeito da questão.

 
Fonte: folha.com

Frigoríficos sofrem com a estação seca

A estação seca, além dos danos que provoca à saúde, tem afetado significativamente a pecuária de Uberaba e região. As pastagens não têm mais condições para sustentar os animais e, com isso, os pecuaristas optam pelo tratamento do gado em confinamento, o que lhes sai mais caro e, consequentemente, influencia na oferta dos frigoríficos.
De acordo com o diretor do frigorífico Boi Bravo, Romeu Costa Telles, a seca causa a diminuição da procura pelo gado criado no pasto, uma vez que este não possui mais a mesma qualidade em relação aos meses em que o clima está ameno.
“Muitos frigoríficos em todo o Brasil sofrem com a falta da oferta de gado. Aqui na cidade, apesar de ser uma região promissora para a pecuária, também estamos sofrendo os reflexos do tempo. Inclusive até a cana-de-açúcar tem sofrido com a estação”.
Segundo Romeu Costa, o abate nos frigoríficos tem diminuído de forma assustadora nos últimos dias. “Os pecuaristas que optam pelo tratamento do gado em confinamento acabam tendo que gastar mais, enquanto os comerciantes não têm condições para estar comprando este tipo de carne”.
Para o diretor do frigorífico Boi Bravo, somente dois meses depois da volta das chuvas é que a oferta dos frigoríficos deve se normalizar. (RV)
 

Caso Doux

Os suinocultores integrados da Doux-Frangosul, que desde junho estão sem receber pelos lotes de animais entregues à empresa, podem ter o pagamento regularizado até o início de outubro. "A única sinalização que tivemos foi do diretor-geral da Doux, Aristides Vogt, que me disse, no dia 13 de setembro, que em 20 dias estaria tudo em ordem", assegurou o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador. A suspensão dos pagamentos se iniciou há mais de um ano, quando a empresa apontou a crise como motivo para os atrasos. Depois da retomada dos pagamentos, em 2009, os atrasos recomeçaram.

Em nota, a Doux-Frangosul informou que "está em negociações com seus produtores integrados a fim de buscar uma solução que atenda aos interesses e aos direitos de todos. A companhia trabalha para chegar a uma solução no menor prazo possível e se manifestará assim que tiver novidades sobre a questão". Segundo Folador, a empresa não explica o porquê dos atrasos, apenas "desconversa, esconde." O dirigente acha estranho que os únicos prejudicados sejam os criadores, uma vez que técnicos e diretores da Doux continuam recebendo regularmente.

Ao realizar um levantamento entre os produtores prejudicados - mais de 500 em todo o Estado - a associação identificou casos em que o suinocultor entregou três lotes de suínos para a empresa, mas está há três meses sem receber pelo produto. Trata-se de um atraso que totaliza R$ 220 mil. "Esse produtor foi obrigado a suspender o pagamento de 16 funcionários de sua granja. Além disto, está com dívidas superiores a R$ 110 mil com os bancos", disse Folador.

Em outra região do Estado, no Vale do Taquari, produtores acusam atrasos, totalizando dívidas em torno de R$ 40 mil cada, além de falta na entrega de medicamentos. Um produtor, inclusive, diz que em novembro precisa pagar mais de R$ 40 mil em renegociação de dívidas e financiamentos.

Outro suinocultor, também proprietário de uma granja na Serra gaúcha, está há quatro meses sem receber da empresa. "O último lote que recebi algum valor foi o que entreguei em maio. Depois disso, não recebi mais. Estou literalmente com a corda no pescoço, trabalhando apenas no cheque especial. Perguntei para um técnico veterinário o porquê destes atrasos e ele também não sabe. Uma vez até falavam para eles e, agora, nem isso fazem. Nós precisamos ter uma posição da empresa sobre isso", afirmou o produtor.

Média Estado São Paulo - À vista NPR

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&FBovespa. 
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 
A referência para contratos futuros da BM&FBovespa é o Indicador Esalq/BM&FBovespa





DataR$Var/DiaVar/MêsUS$Var/DiaVar/Mês
23/09/2010 92,83-0,06 %1,66 %54,040,19 %3,92 %
22/09/2010 92,89-0,39 %1,73 %53,94-0,79 %3,73 %
21/09/2010 93,250,41 %2,12 %54,371,23 %4,56 %
20/09/2010 92,870,33 %1,71 %53,71-0,3 %3,29 %
17/09/2010 92,56-0,1 %1,37 %53,87-0,35 %3,6 %
16/09/2010 92,650,26 %1,47 %54,060,97 %3,96 %
Fonte: CEPEA 

Indicador ESALQ/BM&FBovespa

Média ponderada da arroba de boi gordo no Estado de São Paulo.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa CDI.
No mercado físico, a taxa de desconto mais usual é a NPR 
DataR$Var/DiaVar/MêsUS$Var/DiaVar/Mês
23/09/2010 93,61-0,25 %1,5 %54,49-0,02 %3,75 %
22/09/2010 93,84-0,04 %1,75 %54,5-0,44 %3,77 %
21/09/2010 93,880,32 %1,79 %54,741,15 %4,23 %
20/09/2010 93,580,04 %1,46 %54,12-0,61 %3,05 %
17/09/2010 93,540,02 %1,42 %54,45-0,2 %3,67 %
16/09/2010 93,520,2 %1,4 %54,560,91 %3,88 %
Fonte: CEPEA
* por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP. 

Arroba do boi deverá se manter em alta

24/09 
O preço da arroba do boi gordo deverá se manter em alta nos próximos meses, embora com uma suba menos acentuada em relação à registrada nas últimas semanas. A avaliação é do presidente da Comissão Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira. Na terça-feira (22), a Esalq/BM&FBovespa registrou o indicador de R$ 93,88 para a venda à vista e de R$ 95,27 para as negociações a prazo.

Segundo o dirigente, uma série de fatores contribui para a escassez de oferta de gado para abate, entre eles o excessivo abate de fêmeas em anos anteriores e a estiagem e queimadas que assolam principalmente as regiões Centro-Oeste e Norte, indicando que a recuperação do rebanho vai demorar para acontecer. “Estamos passando uma fase em que nitidamente não há quantidade suficiente de animais acabado e nem para reposição”, enfatiza.

Apesar dos estoques próprios dos frigoríficos e do sistema de venda na bolsa, a perspectiva é de que a escassez se estenda para outubro e novembro. “Depois que terminarem os estoques do confinamento, vamos ter que voltar a buscar o animal a pasto. Provavelmente vamos entrar 2011 com falta de boi”, prevê Nogueira.

As informações são da assessoria de imprensa da Famasul.

Boi: Baixa oferta segue sustentando preço

Cepea – Os preços do boi gordo subiram nos últimos dias no mercado paulista, de acordo com pesquisas do Cepea. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou em R$ 93,84 nessa quarta-feira, 22, alta de 0,55% em relação à quarta passada. Em quase todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, frigoríficos continuam enfrentando dificuldades na compra de animais para abate no mercado spot. Algumas unidades paulistas, conforme pesquisadores do Cepea, seguem tentando adquirir animais fora do estado. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)

CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Vaca a vista - MT

Data: 23/09/2010              Fonte: IMEA
 CidadeValor 
 Tangara da Serra78.31 
 Nova Xavantina76.33 
 Cuiaba78.61 
 Alta Floresta76.00 
 Vila Rica75.00 
 Paranatinga77.74 
 Diamantino78.31 
 Araputanga77.96 
 Pedra Preta78.36 
 Juara76.25 
 Barra do Bugres78.31 
 Pontes e Lacerda78.00 
 Juina75.50 
 Barra do Garças76.91 
 Primavera do Leste78.20 

Boi a vista - MT

Data: 23/09/2010              Fonte: IMEA
 CidadeValor 
 Tangara da Serra85.13 
 Nova Xavantina85.00 
 Cuiaba85.00 
 Alta Floresta82.00 
 Vila Rica80.50 
 Paranatinga83.50 
 Diamantino85.13 
 Araputanga85.25 
 Pedra Preta84.08 
 Juara82.17 
 Barra do Bugres85.13 
 Pontes e Lacerda85.00 
 Juina82.50 
 Barra do Garças83.50 
 Primavera do Leste84.17 

JBS-Friboi vai à Justiça contra sócio italiano

O frigorífico JBS-Friboi informou que ajuizou nesta quinta-feira uma medida cautelar na Justiça italiana contra os administradores delegados da Inalca JBS, joint venture com o grupo italiano Cremonini. O objetivo da medida é que esses diretores, indicados pelo sócio italiano, assinem os procedimentos necessários para que o diretor financeiro (CFO) da Inalca, Ricardo Meira, executivo da JBS, retorne ao cargo. 
Segundo o frigorífico brasileiro, Meira foi indicado para o cargo na Inalca pela JBS em maio, conforme acordo de acionistas na criação da joint venture. Imediatamente, começou na posição, enquanto aguardava o visto de trabalho. 
"Após trabalhar por 60 dias na companhia, onde vinha buscando informações para entender como a Inalca conseguiu reduzir fortemente o CPV (Custo do Produto Vendido) na operação de seu frigorífico em Modena, Meira foi suspenso pela Inalca. Os administradores alegaram falta de visto, sendo que o processo para obtenção do mesmo foi cancelado pela própria companhia", explicou a companhia. 

Preço médio da carne exportada para a União Europeia tem queda nos últimos meses

Para analista, baixa atrapalha preço do gado pago pelos frigoríficos

Nestor Tipa Júnior l Porto Alegre (RS)
Dados analisados pela Scot Consultoria, com base em números divulgados pelo Ministério da Indústria e Comércio, mostram que o preço médio da carne bovina in-natura exportada para a União Europeia caiu nos últimos meses. Na comparação com os dois últimos anos, o preço atual está abaixo da média quando convertido para Real.

A queda no preço da carne exportada nos últimos meses atrapalha um maior pagamento pelo boi gordo cadastrado na Lista Trace, que são animais aptos a ser exportados para o bloco europeu.

A analista da Scot Consultoria, Maria Gabriela Tonini, ressalta que, com isso, o frigorífico não consegue pagar mais pelo animal.

– Isso acaba interferindo na possibilidade do frigorífico pagar mais por esse gado que vai ser exportado para a União Europeia. Essa relação do frigorífico e o interesse em exportar para a União Europeia tem relação direta com o pagamento pelo boi gordo, porque ele tem um pagamento diferenciado em relação ao comum – explica.

No mês de agosto, o valor se manteve estável. Mas, de acordo com a especialista, a manutenção dos preços vai depender da demanda do bloco europeu.

RÁDIO GAÚCHA

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Justiça condena frigorífico Vale Grande por demissões em massa de empregados estáveis

A ação, proposta pelo Ministério Público do Trabalho, resultou na condenação da empresa ao pagamento de danos morais individuais aos trabalhadores prejudicados e R$ 300 mil em danos morais coletivos
Campo Grande (MS), 22/09/2010 –
 Decisão da Justiça do Trabalho de Mundo Novo foi favorável ao pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em ação civil pública proposta contra a empresa Vale Grande Indústria e Comércio de Alimentos, localizada em Iguatemi. A sentença foi proferida pelo juiz do Trabalho Christian Mendonça Estadulho, no dia 10 de setembro, e condenou o frigorífico ao pagamento de R$ 4 mil a cada um dos trabalhadores demitidos indevidamente e R$ 300 mil a título de indenização pelos danos morais causados à coletividade.

O inquérito civil que resultou na ação foi instaurado por causa de denúncia enviada ao MPT no dia 1º de junho deste ano, na qual foi relatada dispensa em massa de 550 empregados, sem pagamento de verbas rescisórias. As demissões teriam sido motivadas em decorrência de dificuldades financeiras da empresa, que entrou com pedido de recuperação judicial no Estado do Mato Grosso.

A investigação do MPT comprovou que as demissões foram feitas antes mesmo no pedido de recuperação judicial. De acordo com a lei, um dos princípios do deferimento do processamento da recuperação judicial é manutenção dos empregos dos trabalhadores, o que não ocorreu.

Segundo o Sindmassa-MS, entidade sindical que atua no setor de alimentícios, laticínios e frigoríficos, a empresa informou que, por causa da impossibilidade de retomar suas atividades, concederia licença remunerada por 15 dias aos seus empregados, a partir de 21 de junho, sem qualquer prejuízo salarial. O frigorífico também comunicou que caso adquirisse matéria-prima antes desse prazo, retomaria imediatamente suas atividades, convocando os empregados para retorno ao trabalho.

Os trabalhadores foram prejudicados como a perda repentina do emprego e enganados pela empresa, que havia prometido a retomada das atividades. Como defesa, o frigorífico Vale Grande alegou que não houve má-fé ou agressão à dignidade dos 550 empregados demitidos em maio e dos 134 desempregados em junho e que tinha plena expectativa de voltar a funcionar.

Danos morais – O juiz considerou ilegal e abusiva a dispensa dos trabalhadores e condenou a empresa ao pagamento de quantia de R$ 4 mil reais a cada um dos trabalhadores estáveis demitidos em maio, além do dano moral coletivo. Segundo a sentença, “o dano moral coletivo decorre da violação do princípio da dignidade da pessoa humana e da violação de princípios constitucionais que revelam a ausência de consideração social, com grave prejuízo à coletividade”.

Segundo o autor da ação, o procurador do Trabalho, Paulo Douglas Almeida de Moraes, “trata-se de uma decisão exemplar, pois a recuperação judicial não justifica o desprezo à dignidade dos trabalhadores”. Os R$ 300 mil referentes ao dano moral coletivo deverão ser revertidos em benefício da própria comunidade lesada pelas irregularidades cometidas pelo frigorífico.

O número do processo é 0000166-36.2010.24.0051 e pode ser consultado na página do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, no endereço www.trt24.jus.br. Da decisão cabe recurso.

Fonte: Ministério Público do Trabalho no Mato Grosso do Sul
Mais Informações: (67) 3358-3008

Mercado

O boi com osso (inteiro) deu uma reagida  no dianteiro. Próximo ao fim da manhã e este antes ofertado a R$ 4,70 kg casado com o traseiro e a pa  passou novamente para R$ 4,80.

Ou seja foi vendido boi inteiro com osso a :
Traseiro R$ 6,90 kg
Dianteiro R$ 4,80 kg
PA R$ 4,80 kg

Equivalente @  a R$ 86,70 kg ou casado a R$  5,78 kg.

Arroba do boi ameaça subir a R$ 100 no mercado paulista

SÃO PAULO - As cotações da arroba do boi gordo em São Paulo devem superar R$ 100 nos meses de novembro e dezembro. Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, o ritmo altista dos preços da carne vai embalar também Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, onde os valores devem ultrapassar a casa dos R$ 90.

"O aumento da demanda no fim do ano e a oferta apertada, mesmo com a entrada de animais confinados da segunda rodada, vão provocar o avanço", afirma.

Para o analista, após as constantes altas nas cotações no último mês, o mercado bovino brasileiro atualmente experimenta acomodação. "O boi de confinamento começou a aparecer e as escalas de abate melhoraram, o que está segurando os preços."

O mercado paulista, que chegou a operar com a arroba a R$ 94, livre de Funrural, à vista, no início de setembro, agora trabalha em um intervalo de preços entre R$ 90 e R$ 94 entre à vista e a prazo nesta semana.

No centro-oeste, as cotações se mantiveram estáveis entre R$ 87 e R$ 88 a arroba em Mato Grosso do Sul e entre R$ 80 e R$ 81 em Mato Grosso, como base Cuiabá.

No entanto, de acordo com Ricardo de Castro Merola, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), esse conforto nas escalas de abate é temporário. "Em pouco tempo vai faltar boi", afirma.

Diante desse cenário, segundo Iglesias, os preços é que vão definir o rumo que a carne bovina vai tomar daqui para a frente, se no mercado interno ou externo.

Merola explicou que no mês de outubro geralmente a oferta de gado confinado é maior, já que a bolsa possui um volume mais acentuado de contratos neste período e é justamente quando o confinador aproveita para fazer hedge. "Mesmo assim, este ano, outubro teve menos oferta."

De acordo com Iglesias, a primeira rodada de animal em confinamento a chegar na indústria ocorre de 15 de setembro a 15 de outubro. A segunda rodada, em meados de novembro.

Segundo Merola, do total de bois confinados, em torno de 1,3 milhão de cabeças no Brasil, cerca de 70% foram abatidos. A entrada do restante estaria promovendo a folga nas escalas, que de acordo com o analista, antes era de dois e três dias, passa agora para quatro e cinco dias.

Os cortes casados de traseiro e dianteiro, segundo o analista, que no início de setembro atingiram patamares recordes de R$ 7,30 x 5,20 estão sendo negociados a R$ 7,00 x 4,80, reflexo dessa melhor condição das escalas desta segunda quinzena de setembro.

A seca no centro-oeste e o fogo nas pastagens são outros fatores determinantes no cenário de oferta de bovino no País.

Para o início do próximo ano, a expectativa da indústria é de entrada de boi a pasto, mas de acordo com Merola, se não chover no fim de outubro, a oferta de animais esperada para janeiro e fevereiro estará comprometida. "Os preços podem fraquejar agora, mas com essa perspectiva, a partir de novembro voltam a subir."

De acordo com o analista, a escassez de boi registrada em agosto, quando os preços dispararam, deve se repetir. "A tendência é de que os preços da carne subam também no varejo", diz Iglesias.

Outro sinalizador de que os preços poderão se sustentar em 2011, segundo Iglesias, é o fato de a oferta mundial estar diminuindo nos principais países produtores. "A Argentina exportou 200 mil toneladas a menos nos primeiros seis meses do ano."

Rio Grande do Sul

Segundo Ronei Alberto Lauxen, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), a realidade na região é diferente do resto do País.

Como nas outras praças, de acordo com Lauxen, as escalas no estado também estão acomodadas, mesmo sem a incidência de boi confinado. No Rio Grande do Sul, de acordo com o presidente do Sicadergs, quase não existe este perfil de criador. "Até novembro as escalas devem se manter assim, mas em janeiro podem ficar complicadas."

No Rio Grande do Sul, a previsão também é de queda na oferta de gado e aumento nas cotações no início de 2011. "Hoje os preços do quilo da carcaça estão na faixa de R$ 5,40 e R$ 5,50."

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Mercado Rio

No Rio boi inteiro , com osso, está sendo ofertado a R$ 6,90 kg  Traseiro , R$ 4,70 kg do Dianteiro e R$ 4,80 kg da PA. O dianteiro isolado está  mais ofertado do que a  PA e o Traseiro que estão  mais enxutos.
Alcatra pedem em torno de R$ 11,00 kg e contra filet a R$ 11,40 kg

Os 10 principais importadores de frango dos EUA e do Brasil

Campinas, 23 de Setembro de 2010 - O rol dos importadores de carne de frango dos EUA e do Brasil – dados, respectivamente, do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria do Brasil (SECEX/MDIC) mostra que os dois países têm clientes em comum entre os “10 mais”. Não por acaso, com certeza, os dois maiores importadores de carne de frango do mundo – Rússia e China.
O detalhe que não passa despercebido é que enquanto ambos reduziram significativamente sua participação nas exportações norte-americanas, subiram de importância nas exportações brasileiras. A ponto de, nos sete primeiros meses de 2010, a Rússia ter importado volume maior do Brasil que dos EUA, há tempos seu tradicional e quase único fornecedor. Por sua vez, a China também registra compras maiores no Brasil e, com isso, se coloca agora como o 10º maior importador brasileiro, mesma posição ocupada entre os norte-americanos.
A ressaltar, por outro lado, que a dependência dos EUA aos dez principais importadores é significativamente menor que a observada no Brasil. Assim, nos EUA, eles responderam por 47,7% do total exportado em sete meses. Já no Brasil, os “dez mais” foram responsáveis pela absorção de 68,6% de todo o volume exportado no período.
Naturalmente, isso é devido ao fato de, enfrentando abrupta queda nos embarques para Rússia e China, os EUA terem buscado outros mercados, o que gerou diversificação maior de compradores. Mas a constatação de que essa diversificação foi alcançada com recuo mínimo no volume exportado (a queda no volume total em relação aos mesmos sete meses de 2009 não chega a 7%) mostra eficiência de adequação aos desafios inesperados.




Marfrig tem aval de órgãos antitruste para compra da Keystone Foods

SÃO PAULO - A Marfrig conseguiu as autorizações dos orgãos antitruste para concluir a compra da americana Keystone Foods, que fabrica alimentos à base de carne, conforme comunicado ao mercado distribuído nesta quinta-feira. O negócio, de mais de US$ 1 bilhão, foi anunciado em junho.
No começo deste mês, matéria do Valor reportou que, com a Keystone, maior fornecedora de processados de carne para o McDonald´s no mundo, 30% da receita global da Marfrig virá das operações com a rede americana de fast food.

(Juliana Cardoso | Valor)