sábado, 16 de outubro de 2010

Frigorífico fecha as portas em Araucária

A Empresa Aves Aliança, mais conhecida como Frigorífico Cancela, localizada em Araucária, não abriu as portas ontem. A razão, de acordo com o departamento jurídico do frigorífico, seria o fato da diretoria estar revendo a viabilidade econômica do negócio, uma vez que a organização apresenta sérios problemas financeiros.
A prefeitura de Araucária, porém, diz que já é dado como certa a decisão da empresa de encerrar suas atividades no município da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Nem o departamento jurídico da Cancela, nem a prefeitura souberam precisar em qual dia o frigorífico parou de funcionar. O departamento jurídico do frigorífico se limitou a explicar que os funcionários da empresa estão com a folha de pagamentos em dia e que, há aproximadamente 10 dias, recebem licença remunerada. Ainda pela área jurídica, foi informado que até a semana que vem os diretores irão se pronunciar sobre o destino da Cancela.
Um ano de problemas

Instalado desde 1973 em Araucária, o frigorífico Cancela vinha colecionando transtornos por conta dos prejuízos ambientais e sanitários que a destinação incorreta dos resíduos de produção de frango vinha causando ao município.
Em maio deste ano, os moradores das proximidades da empresa se mobilizaram para cobrar uma solução quanto ao mau cheiro e os notórios problemas ambientais do local, que fica próximo à margem do lago do Parque Cachoeira, formado pelo represamento do Ribeirão Chimbituva.
Desde então, a prefeitura e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) vinham estudando maneiras de apresentar uma solução definitiva que atendesse a todos os interesses.
A empresa foi cobrada a assinar um termo de compromisso para o cumprimento da legislação. Também foram emitidas autuações que, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Araucária, ainda não foram quitadas.
Além disso, foi proposta a realocação do parque fabril para uma área ecológica e legalmente viável, assim como abatedouro. Segundo a prefeitura, a ideia era disponibilizar apoio, via a Companhia de Desenvolvimento de Araucária (Codar), para a mudança da fábrica, dada a tradição e o caráter estratégico que ela representa para a economia municipal.
Magaléa Mazziotti

Sopa de cebola

Tipo de receita: Entrada

Número de doses: 4 

Tempo de Preparação: 5 Minuto(s)

Tempo de Confecção/Cozedura:20 Minuto(s)

Dificuldade: Muito Fácil



Ingredientes:

- 2 cebolas medias

- 1 litro de caldo de galinha ou verdura

- 4 torradas redondas

- Queijo mossarela ralado

Preparação:

Corte as cebolas em juliana e depois refogue com um pouco de azeite até que a cebola fique dourada, depois de pronta escorra o azeite e reserve. em uma panela funda coloque o caldo ja pronto para esquentar, quando começar a ferver ponha a cebola e deixe ferver por 2 minutos mais, retire do fogo e coloque em soperas individuais. coloque 1 torrada em cima da sopa e logo depois o queijo. Colocar para gratinar e ja esta pronta para saborear.










Bolo pudim de chocolate | leite condensado pudim

Tipo de receita: Sobremesa

Número de doses: 8 

Tempo de Preparação: 1 Hora(s)

Tempo de Confecção/Cozedura:1 Hora(s)

Dificuldade: Muito Fácil



Ingredientes:

Caramelo:
- 1 xícara de açúcar
Bolo:
- 1/2 xícara de margarina
- 1 xícara de açúcar
- 3 ovos
- 1 1/2 xícara de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1/2 xícara de leite
- 1/2 xícara de chocolate em pó

Pudim:
- 1 lata de leite condensado
- 2 1/2 xícara de leite
- 3 ovos
Preparação:

1. Caramelize o fundo e os lados de uma fôrma com 30cm de diâmetro (com furo central) com o açúcar.
2. Bolo: bata bem na batedeira a margarina com o açúcar e os ovos.
3. Junte a farinha de trigo, o chocolate, o fermento e o leite, sempre batendo, até obter uma massa homogênea.
4. Coloque a massa na forma preparada com a calda.
5. Pudim: bata no liquidificador o leite condensado, o leite e os ovos.
6. Despeje lentamente sobre a massa.
7. Leve ao forno quente, preaquecido, em banho-maria por cerca de 1 hora ou até que, enfiando um palito no centro, ele saia seco.
8. Deixe esfriar e leve à geladeira.
9. Desenforme gelado








Bolinho de carne com massa de mandioquinha

Tipo de receita: Prato Principal

Número de doses: 8 

Tempo de Preparação: 1 Hora(s)

Tempo de Confecção/Cozedura:40 Minuto(s)

Dificuldade: Muito Fácil

Ingredientes:

Massa
450g de mandioquinha
4 xícaras de farinha de trigo
1/2 xícara de óleo
1/2 cubo de caldo de carne.
sal
1 xícara de leite.
farinha de rosca

Recheio
400g de carne moída
2 ovos
1 cebola
2 dentes de alho
cebolinha
tomilho
azeite
sal
pimenta do reino

Preparação:

PRODUZINDO

* Vamos começar preparando a carne moída, coloque azeite, a cebola picada e quando ela começar a suar coloque o alho picado, doure um pouco e coloque a carne.
* Frite bem a carne, acerte o sal, a pimenta.
* Coloque o tomilho, desligue o fogo, coloque a cebolinha picada, misture e reserve.
* Coloque os ovos para cozinha, quando estiver cozido, retire da agua, descasque e pique em pedaços pequenos. Reserve.
* Agora vamos colocar a mandioquinha na agua com sal e deixar cozinhar até que esteja bem molinha, ponto de pure.
* Quando estiver no ponto, você pode tirar e bater no liquidificador ou na própria panela bater com o mixer.
* Na mesma panela acrescente o óleo o 1/2 cubo de caldo de carne deixe ferve e dissolver bem o cubo de carne misture bem.
* Coloque a farinha de trigo uma xícara por vez e mexa bem para ter a textura da massa.
* Deixe esfriar até você conseguir manusear.
* Em uma tigela coloque um copo de leite e uma colher de sopa de farinha de trigo, bata com um garfo para misturar bem.
* Coloque farinha de rosca em uma travessa.
* Pegue um pedaço pequeno da massa, o que de na palma da sua mão, aperte bem, faça uma bola, e comece a apertar para ela ir esticando na palma da mão.
* (Coloque 1l de óleo em uma panela para já ir esquentando, quando você já estiver terminando os bolinhos.)
* Faça uma concha com a massa na mão, coloque uma colher de sobremesa de carne no centro da massa, um pedaço de ovo.
* Feche o bolinho, apertando bem.
* Passe o bolinho no leite em seguida coloque na farinha de rosca, ai repita a operação no leite e na farinha novamente e reserve.
* Frite com cuidado, o óleo tem que estar bem quente. Sirva em seguida.





















Cooperativa de MS vai vender carne diretamente ao varejo

SUZANA INHESTA - Agencia Estado
SÃO PAULO - No início de 2011 uma cooperativa de pecuaristas de Campo Grande (MS) começará a vender carne bovina diretamente ao varejo. A ideia é agregar valor à produção, industrializando a matéria-prima e reduzindo a dependência da empresa frigorífica, o que aumentará as margens do produtor. Segundo o coordenador da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famato) e presidente do Sindicato Rural de Campo Grande (MS), José Lemos Monteiro, a cooperativa bovina de Campo Grande terá inicialmente a participação de 20 pecuaristas da região, que inclui cidades como Maracaju e Pantanal. O volume inicial previsto de venda será de 4 mil a 5 mil animais/ano, com um mínimo de 200 animais/ano por produtor e negócios regulares de cinco a seis vezes por ano. O abate dos bois será realizado em um frigorífico prestador de serviço a ser eleito pela cooperativa e o custo dessa operação será absorvido pela própria cooperativa.
"Até o final do ano teremos toda a papelada pronta para começar a operar em 2011. Queremos funcionar como prestadores de serviço e queremos vender para o varejo - especialmente em casas de carnes próprias - assim como a JBS-Friboi está fazendo", explicou Monteiro hoje, no seminário "Dificuldades de relacionamento entre pecuarista e a agroindústria da carne bovina", promovido pelo Centro de Conhecimento em Agronegócios (Pensa) da Fundação Instituto de Administração (FIA). "A iniciativa não é pioneira, mas todas as outras tentativas não deram certo. O objetivo é conseguir o incremento de preço para o produtor rural que o varejo tem conseguido", completou.
De acordo com estudos preliminares do Sindicato Rural de Campo Grande (MS), o produtor vende seu produto normalmente abaixo do custo de produção, enquanto a indústria trabalha com margem bruta de 15% a 20% e o varejo, de 80% a 120%. "A lucratividade real da indústria e do varejo ainda é desconhecida, mas tenho certeza que a média dos pecuaristas brasileiros está operando sem margem de lucro", ressaltou o executivo.
Para a médica veterinária e analista da Scot Consultoria, Maria Gabriela Tonini, a formação da cooperativa bovina é positiva para o setor. "É uma ótima ideia. O duro é convencer todo mundo a participar. Mas é um caminho para juntar a força da produção para a negociação com o resto da cadeia", disse.
Conseboi
Monteiro também adiantou que a Câmara Setorial de Bovinos de Corte de Mato Grosso do Sul também está estudando a viabilidade da criação do Conseboi, que funcionaria igual ao Consecana - da cadeia produtiva da cana-de-açúcar - e do Conseleite, do leite. "Os conselhos são necessários para harmonizar as relações entre os produtores rurais e as indústrias. Mas para o setor de bovinos o grande desafio é o preço, já que as variações da arroba do boi são praticamente diárias", declarou.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Suínos inspecionados


A União Europeia marcou para 21 de fevereiro de 2011 a inspeção na indústria suína em Santa Catarina, para decidir se autoriza a exportação da carne brasileira para os 27 países do bloco.
O Brasil não vende carne suína para a UE por utilizar nas rações o fármaco ractopamina, que promove o crescimento e é proibido no bloco europeu, mas permitido no resto do mundo. Os europeus exigiram que o Brasil montasse uma linha de produção sem a substância. A missão vem examinar como está esse projeto.
Em encontro em Bruxelas, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Suínos (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, disse ao diretor de Saúde Animal da UE, Bernard Van Goethem, que será mostrado um projeto-piloto para comprovar que é possivel cumprir as normas.
Camargo Neto prevê que a produção brasileira entre na UE no primeiro semestre de 2011.
Valor Econômico

Mercado de 14-10-2010 em São Paulo


Assine o boletim da Intercarnes

Carnes aliviam câmbio


O câmbio é o grande inimigo dos produtores e exportadores de grãos e de carnes. Há um ano, a moeda norte-americana estava a R$ 1,727. Ontem, fechou a R$ 1,663.
O único alívio para o setor é a recuperação da demanda externa por alimentos e a consequente alta de preços.
A manutenção de alta do dólar teria propiciado um cenário mais favorável ao setor.
É o que ocorre com as carnes. Enquanto o dólar caiu 4% em 12 meses, os preços das carnes se recuperaram.
A carne suína "in natura" está a US$ 2.558 por tonelada no exterior, 26% mais do que há um ano.
Apesar da atração dos preços externos, esse mercado não tem sido muito o foco da indústria de carne suína. A demanda interna é sustentável e os preços remuneram.
As exportações deste ano somam 412 mil toneladas, 8% abaixo das de igual período de 2009. As receitas superam US$ 1 bilhão (mais 14%).
A carne bovina também tem boa valorização no ano. Em setembro, o País recebeu US$ 4.169 por tonelada de carne "in natura" exportada, 17% mais do que em igual mês do ano passado, segundo dados da Secex.
A carne "in natura" de frango foi a que menos subiu. Os preços estão em US$ 1.665, apenas 6% acima dos de igual período anterior. O patamar do câmbio dificulta a vidas dos exportadores.
Com a retomada do consumo e a demanda maior, principalmente da Rússia e da China, as exportações de carne de frango podem bater recorde neste ano, mas as receitas ficam bem abaixo do maior valor obtido pelo setor, em 2008: US$ 6,95 bilhões.
Folha de São Paulo

Rússia sinaliza eliminar sistema de cota geográfica para carnes

Segundo o ministro Wagner Rossi, é a primeira vez que a Rússia se mostra disposta a negociar

Agência Estado
Célia Froufe
A Rússia sinalizou que poderá eliminar sistema de cotas geográficas para importação de carnes, afirmou nesta quinta, dia 14, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Recém-chegado do país, Rossi considerou a viagem "muito positiva".
– É a primeira vez que a Rússia se mostra disposta a negociar – afirmou por telefone, de Ribeirão Preto (SP).
Na volta do encontro com autoridades russas, no entanto, Rossi trouxe apenas sinalização do principal importador de carne bovina do Brasil, não ações concretas.
O ministro relatou que os russos estudam as opções para continuar a comprar carne de vários países do mundo. Uma delas seria a extinção das cotas geográficas pela tarifação maior para todos os produtos importados. Atualmente, a cota geográfica significa uma taxa menor para exportadores até um certo volume de produtos. A partir daí, a cobrança de impostos de importação pode ser de até 100%, caso dos frangos. Estados Unidos e União Europeia possuem a maior fatia dessas cotas e o Brasil está em "outros países".
Essas duas possibilidades – a cota geográfica ou o uso de tarifas de importação generalizadas – dividiu os próprios empresários brasileiros que acompanharam o ministro na missão. Segundo Rossi, enquanto o representante dos produtores de suínos mostrou-se favorável ao uso de tarifas de importação, o dos bovinos avaliou que isso pioraria a situação brasileira, pois tiraria a competitividade dos produtos nacionais.
– Resumindo: eles (os russos) têm dúvidas, nós temos dúvidas – comentou Rossi.
Para ele, é preciso estudar com mais detalhes qual das situações seria realmente a mais favorável para o Brasil. O ministro informou ter sugerido às autoridades russas que o melhor seria o sistema de cotas, mas sem que houvesse a divisão geográfica.
– Fiz a proposta porque sei da competitividade brasileira. Europeus e americanos sabem que vão perder se disputarem conosco – avaliou.
As discussões têm de ser cuidadosas, segundo o ministro, porque a Rússia é o principal importador do produto brasileiro.
– Não podemos também impor uma situação monopolista – disse.
Ele acrescentou que os empresários russos mostraram-se animados em aumentar o volume de produto importado do Brasil. O ministro, no entanto, ouviu reclamações dos importadores de que sistema adotado pelo Brasil é lento e burocrático.
– Reconheço que temos um grande caminho a avançar – afirmou Rossi.
Por isso, segundo ele, reuniões técnicas serão feitas na próxima semana para discutir como desburocratizar o processo. O ministro admitiu que o Brasil descumpre prazos para liberação de novas plantas que possam ser fornecedoras para a Rússia e que o país também tem problemas de agilizar análises laboratoriais a tempo dos pedidos. 

AGÊNCIA ESTADO

Vacinação de bois e búfalos em Rondônia começa nesta sexta-feira

15/10 
Mais de 80 mil pecuaristas de Rondônia começam a vacinar o rebanho de bois e búfalos contra a febre aftosa nesta sexta-feira (15-10). A campanha, que termina em 15 de novembro, deve alcançar 11,5 milhões de animais em 103 mil propriedades rurais do estado.

A responsável técnica pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa em Rondônia, Michiko Kuroda, explica que veterinários do serviço estadual de fiscalização trabalham principalmente nas áreas de fronteira com a Bolívia para verificar o trânsito de animais e a ficha de vacinação. “Todas as propriedades de fronteira são cadastradas. Temos quatro embarcações para fazer a ronda nos 1.444 km de fronteiras fluviais. Isso garante um índice de vacinação próximo de 100%”, afirma.

Cerca de 70% do rebanho rondoniense é formado por gado de corte, concentrado nos municípios de Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Vilhena e na capital Porto Velho. Já a produção leiteira fica próxima a Ji-Paraná.

Desde 1999, não são notificados casos de febre aftosa em Rondônia. Por meio de portaria, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reconheceu, em 2002, o estado como área livre da doença com vacinação. “A imunização do rebanho é importantíssima tanto para a manutenção desse status de zona livre, quanto para proteger os animais de possíveis focos da doença”, ressalta Kuroda.

O pecuarista tem até quinze dias após o término da campanha para entregar o comprovante de vacinação em uma das 92 unidades de atendimento da defesa agropecuária do estado.

HNews
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Olhar Direto..

Independência está ameaçado

15/10 
A situação do frigorífico Independência, em recuperação judicial desde maio de 2009, se complicou nos últimos dias. Uma solução definitiva e positiva para a companhia se mostra cada vez mais distante. Em setembro, a companhia tinha anunciado precisar de um aporte de capital - estimado pelo mercado em cerca de R$ 250 milhões - que quitaria os débitos e resolveria o problema de capital de giro. O Independência anunciou ontem a suspensão de suas atividades produtivas devido à "não geração de caixa suficiente para cobrir os custos fixos e despesas gerais da empresa".

Diário de Cuiabá

Boi Gordo: mercado em alta em várias praças

5/10 
Mercado em alta em várias praças. Em São Paulo, a dificuldade em comprar animais causou reajuste. O preço referência no estado está em R$94,50/@, prazo, livre de imposto. O preço das fêmeas também subiu e elas são negociadas por 89,00/@, nas mesmas condições.

As programações de abate atendem entre 2 e 3 dias, com abates em níveis reduzidos.

A demanda paulista e local se somam e superam a oferta no Mato Grosso do Sul, onde o preço do boi gordo subiu em Dourados e Campo Grande. Nestas praças os animais são negociados por R$90,50/@ e R$91,00/@, respectivamente, a prazo, livres de imposto.

O diferencial de base de Campo Grande em relação à Barretos – SP está em -3,7%, mais curto que a média em 2010, de -4,6%.

No Sul de Minas Gerais a oferta enxuta e demanda firme fizeram o preço do boi gordo subir. A referência está em R$91,00/@, a prazo, livre de imposto, alta de 5,8% em 30 dias.

No mercado atacadista houve reajustes para todas as peças devido à pouca oferta. O traseiro avulso é negociado por R$7,70/kg, valor 6,2% maior que há 30 dias e o maior valor nominal já negociado.

Scot Consultoria

Só Notícias

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Alta do milho deve impactar no preço da carne de frango

Produtores podem repassar custos para o consumidor final

Nestor Tipa Júnior | nestor.junior@rdgaucha.com.br
Produtores de frango já sentem o aumento do preço do milho no mercado. O produto, um dos principais insumos para a ração dos animais, saltou de R$ 18 em agosto para cerca de R$ 25 na última semana.

No Rio Grande do Sul, o setor reclama da falta de mecanismos do governo federal, como leilões direcionados para o estado. O secretário executivo da Associação Gaúcha de Avicultura informa que o pedido para a realização dos pregões já foi feito há dois meses durante reunião em Brasília. José Eduardo dos Santos não descarta que o repasse dos custos seja feito ao consumidor final.

— Se nós observarmos o varejo, já estamos vendo sinais de aumento na carne de frango, porque é impossível os produtores e agroindústrias trabalharem sem uma margem de lucro que possa garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva e garantir o fluxo comercial da produção. Isso faz com que não tenhamos outra alternativa a não ser repassar para o preço final— afirma.

Segundo pesquisa semanal da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), o quilo da carne de frango está em R$ 4,80. Em agosto, na terceira semana do mês, este valor chegou a ser de R$ 4,13.
RÁDIO GAÚCHA

Aumenta consumo de carne suína

Mas exportações diminuíram em 8% em comparação com os índices do ano passado. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, Irineu Wessler, isso mostra que o consumo interno da carne tem aumentado

Lucas Carniel

Geral - O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Irineu Wessler, se mostra otimista quanto ao trabalho de incentivo do consumo da carne suína. Segundo ele, trabalhos de marketing realizados em supermercados de todo o País, em parceria com o Sebrae, são um dos motivos para o crescimento do consumo per capta. “A parceria com o Sebrae está em andamento. Temos sentido resultados efetivos”, disse Wessler.

Conforme ele, a entidade vem sentindo a falta de carne de suíno nos supermercados. Além disso, o preço da comercialização da carne aumentou em 2010 com relação ao ano passado. “Ano passado estava sendo comercializada por R$1,80 o quilo, neste ano está em R$2,80. As exportações decresceram para 8%. Isso deixa claro que o consumo interno está respondendo”, refletiu o presidente.

As ações da Associação se concentram, principalmente, em supermercados dos três estados do Sul. Porém, algumas atividades começam a ser desenvolvidas em Minas Gerais, Bahia e, em breve, Sergipe. “No Paraná, mantivemos um contato muito bom com a rede Muffato e com a Coasul, de Cascavel. Em consequência desse contato, poderemos, no futuro, realizar parcerias com cooperativas, notadamente a Coasul”, finalizou.

Aqui Sudoeste

Búfalos preservados no Pará



Ilha do Marajó conserva variação genética só existente nesta região do País

Os búfalos são animais exóticos. Em outras palavras, não são endêmicos do Brasil. Os primeiros animais chegaram por aqui no final do século 19, quando um navio que saiu da Guiana, vindo da Ásia, naufragou perto da foz do Rio Amazonas. Resultado: os búfalos que saíram ilesos do acidente conseguiram nadar até a Ilha do Marajó (PA) e começaram a se reproduzir de maneira aleatória. Pouco tempo depois novos rebanhos foram trazidos à região, desta vez importados.


Hoje, na Ilha do Marajó, o búfalo é usado na produção de carne, leite e como transporte. Em algumas cidades, inclusive, serve para ajudar na coleta do lixo. Três raças formam o rebanho “principal”: mediterrâneo, jafarabadi e murrah. Há ainda as espécies carabao, com chifres maiores, e o búfalo baio, ambos em pequenas quantidades. É justamente neste braço que a Embrapa, através do Programa de Conservação de Recursos Genéticos Animais, atua: na preservação desses exemplares.


“Ambas constituem pequenas populações, têm menos de quinhentos espécimes de cada uma delas”, explica o zootecnista Ribamar Marques, pesquisador da Embrapa que coordena o trabalho. A maior parte dos animais vivos dessas duas raças é mantida no Núcleo de Conservação, que funciona na Ilha do Marajó.


Segundo o pesquisador, elas só estão nesta situação porque seus rebanhos de origem eram muito pequenos. O único rebanho conhecido de búfalos baios fica no Núcleo de Conservação da Embrapa. Apesar da semelhança com antepassados asiáticos, Ribamar Marques acredita que o carabao do Brasil já tenha desenvolvido características próprias. “Ele está distante de suas origens do Sudeste asiático. É possível que ele já tenha adquirido algumas características genéticas diferenciadas das raças originais", explica.


Por isso, diz, a importância do programa de conservação. Geneticamente falando, assim como o búfalo baio, este carabao só existe na Ilha do Marajó e está seriamente ameaçado. “O grande objetivo é agora repassar animais para criadores parceiros, até que ela saia desse risco de extinção”.

Globo Amazônia/ Globo Rural

EPTV - Emissoras Pioneiras de Televisão

Preço da carne vermelha dispara no Paraná

Valorização média foi de 10% neste ano, mas custo de alguns cortes nobres chegou a subir 22%

Nos açougues e supermercados do Paraná os preços da carne estão subindo quase que diariamente. Uma combinação de fatores que envolve consumidores, produtores, o clima seco e o ciclo pecuário tem contribuído para que a carne bovina esteja entre os produtos mais caros da cesta básica este ano. Dados da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP) - que realiza pesquisas semanais na cadeia produtiva da carne -, apontam que o produto teve uma valorização de 10% no Estado entre janeiro e outubro deste ano. Já a arroba do boi gordo, segundo informações do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), subiu no último ano em média 21% (com pico de R$ 87), com alguns cortes de primeira atingindo 22% de aumento.

Para José Antonio Fontes, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC), o aumento está relacionado diretamente a alguns pontos como a manutenção do consumo, o aumento do abate de fêmeas nos últimos três anos, a prorrogação da seca e a redução do volume de animais tratados em confinamento. ""Todos esses fatores aconteceram simultaneamente, o que é raro. Como a renda do brasileiro está boa, o consumo interno não caiu. Entretanto, a oferta dos animais está aquém da demanda"", explica.

Já o aumento do abate das fêmeas está diretamente ligado ao ciclo pecuário. Alex Lopes da Silva, consultor de mercado da Scot Consultoria, explica que em 2006 a oferta estava alta e os preços baixos, o que levou os produtores a aumentar os abates de matrizes para diminuir as despesas de produção e, assim, incrementar os ganhos. ""O aumento de preços da carne vermelha atinge todo o Brasil. Agora, o pecuarista tem retido suas fêmeas, mas leva um certo tempo para o ciclo voltar ao normal. A recuperação é lenta e o mercado deve permanecer firme até o final do ano"", ressalta Silva. Só como comparação, o especialista mostra que em São Paulo o aumento foi de 14% e no Rio de Janeiro, 8%.

Outro fator importante para a valorização do produto são as exportações, inclusive para países com certa tradição na produção de carne vermelha, como a Argentina. ""Tem faltado carne vermelha em todo o mundo, o que faz que até a Argentina queira importar nosso produto. Os preços não vão retornar aos antigos valores no País. O pecuarista esta em processo de recuperação, negociando como em setembro de 2008"", comenta o presidente da ANPBC

Dentre os cortes que tiveram maior aumento na média do Estado, de acordo com o Deral, estão o alcatra (22%), o contrafilé (18,5%), o coxão mole (14,28%), o patinho (13,92%) e o acém (14,33%). ""Os números relacionados ao aumento da arroba do boi são significativos, mas o consumidor não deixa de consumir a carne vermelha, é um hábito do brasileiro. Não podemos dizer se a arroba do boi vai subir ainda mais, já que não sabemos como o clima vai se comportar"", completa Adélio Borges, consultor de bovinocultura de corte do Deral.

Victor Lopes

Folha de Londrina

Mercado Rio

Hoje no Rio a pedida no boi inteiro é a seguinte:
- Traseiro R$ 7,40
- Dianteiro R$ 4,90
- PA R$ 4,80

No alcatra a pedida  de R$ 11,40 kg e no contra filet R$ 11,70 kg.

Já existem compradores para os preços acima e os frigorificos não querem liberar a carne.

Tendência de alta vem desde janeiro

Os preços das carnes nos supermercados tiveram altas significativas no mês passado. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o aumento de setembro sobre agosto foi de 1,53% para carne traseira e 3,9% para dianteira.

Mas esta tendêndia de alta vem sendo registrada deste o ínicio deste ano. Dados da Abras apontam que a variação em 2010, de janeiro a setembro, foi de 2,1% na carne dianteira e de 4,4% na traseira e no acumulado de 12 meses de 5,8% e 13,9%.

– Isso sem considerar a maior alta, que foi nos últimos dias, já em outubro – explica a assessoria da Abras.

No Mercado de Carnes Kretzer, de São José, o preço do frango subiu mais nos últimos dias, registrando uma alta de 15%, enquanto que a carne bovina aumentou os mesmos 15% ainda no mês passado.

– A picanha estava custando R$ 27,50 o quilo e passou para R$ 31,50. O coxão mole passou de R$ 12,80 o quilo para R$ 13,80 – conta o dono do açougue, Jaci Carlos Kretzer.

Na rede de supermercados Giassi, a segunda maior do Estado, a carne bovina aumentou cerca de 20% ainda em setembro. Em outubro, os preços se acomodaram, de acordo com o presidente do grupo, Zefiro Giassi. Mas ele alerta que a sua rede consegue comprar do Rio Grande do Sul, Estado produtor que não sofreu tanto com a seca quanto o Centro-Oeste.

– Quem está comprando da região Norte está pagando mais caro. No Sul, o RS ainda tem estoque de gado de pastagem gordo.

Preço depende da época do ano

Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP) mostra que o volume de abate de bois pelos frigoríficos tem sido menor por causa do período de entressafra, apesar do aumento registrado no consumo.

Como o volume de carne é menor e a demanda interna está aquecida, o preço disparou, explicam os especialistas do Cepea, que lembram que o preço da carne é sazonal, ou seja, varia em função da época do ano. No início do mês, ele aumenta porque o consumo também aumenta. No final do mês, cai um pouco. O que tem ocorrido de diferente nos últimos meses é que a carne segue cara em épocas que deveria ficar mais barata.