sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mercado Rio

Foi vendido boi inteiro:

Traseiro R$ 8,20
Dianteiro R$ 5,30
PA R$ 5,10

Coxão duro para charque R$ 9,40 kg e ponta de agulha sem osso R$ 6,40 kg . Peito para industria a pedida de R$ 7,20 kg mas sem informação nesse caso especifico de negocio fechado.

Novilho Precoce MS e JBS retomam parceria


DA REDAÇÃO 

Passados quatro meses do término da parceria com o Frigorífico JBS a diretoria da Novilho Precoce MS confirmou esta semana a retomada dos abates com a indústria frigorífica, conforme novo acordo comercial. O contrato de “compra e venda” de bovinos prevê um abate inicial de 35 mil animais com escalas já agendadas para próxima semana, sendo o primeiro abate com um volume de 200 animais a serem abatidos na Capital.
Conforme o diretor presidente da Associação, Alexandre Scaff Raffi, a parceria continuará baseada no diferencial do grupo, que é a produção de carne de qualidade. Ainda segundo Raffi, assim como no contrato anterior, permanece o pagamento de um “plus” para os animais precoces e que cumprirem as demais exigências estabelecidas pela parceria, seja para machos ou fêmeas.
O diretor financeiro da Associação explicou que a retomada da parceria vinha sendo discutinda pelas partes mesmo antes do término do contrato em vigor, naquela ocasião. "Sempre defendemos que a aliança seria bom para os dois lados e que esta relação comercial só vem fortalecer a cadeia da carne. Continuaremos a entregar o produto dentro das especificações que a indústria necessita, seremos remunerados por este trabalho e o consumidor continuará a ter a garantia de uma carne de qualidade", pondera Nedson Rodrigues Pereira.
A primeira parceria entre os produtores e o frigorífico vigorou pelo período de um ano (junho 2009 – quando ainda Bertin – a junho 2010) quando mais de 70 mil animais foram abatidos.
Para maiores informações sobre a Novilho Precoce MS acesse www.novilhoms.com.br. Os interessados em integrar o grupo de associados à instituição podem obter maiores detalhes pelo telefone (67) 3324-7082.

Cotação Intercarnes de 21-10-2010 em São Paulo


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Em 2011, Brasil responderá por mais de um quarto das exportações mundiais de carnes

Campinas, 22 de Outubro de 2010 - As primeiras previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sobre a produção e o comércio mundiais de carnes em 2011 indicam que embora detenha não mais que 10% da produção mundial, no ano que vem o Brasil poderá responder por 26,3% do comércio internacional das carnes bovina, suína e de frango. Em relação aos resultados preliminares de 2010, essa participação significa um ganho de mercado de 2,3% para o Brasil e perda de 0,8% para os demais exportadores.
A maior parcela das exportações de carnes do Brasil continua sendo representada pela carne de frango – 15,4% de todas as carnes negociadas internacionalmente, o que mantém o País na liderança mundial do setor. Na previsão do USDA, o produto brasileiro deve responder por 38,5% das exportações mundiais de carne de frango. Mas como, nas estimativas para 2011, foram adotados números que tendem a ser superados já em 2010, o índice de participação do Brasil pode ser maior.
O volume apontado para a carne bovina brasileira corresponde a quase 25% de todo o comércio do produto e por pouco mais de 8% de todas as carnes comercializadas no mundo. Também mantém o Brasil na liderança das exportações de carne bovina. Já a carne suína fica com 10,5% do comércio específico do produto e com 2,9% do volume global das três carnes. 
Registre-se, como curiosidade, que os 73,7% dos demais exportadores estão distribuídos quase igualmente entre as três carnes, ou seja, cerca de um terço para cada uma delas. Nas exportações brasileiras a distribuição é de, aproximadamente, 31% de carne bovina, 11% de carne suína e 58% de carne de frango. 



Avicultura russa também pede fim das importações de carne de frango

Campinas, 22 de Outubro de 2010 - Aparentemente, todo o movimento foi muito bem orquestrado. Pois bastou Vladimir Putin, Primeiro Ministro da Rússia, afirmar que a partir do ano que vem seu país pode dispensar a importação de carne de frango (vide “Em 2011 Rússia não vai importar carne de frango, diz Putin”), para os produtores de frango russos iniciarem manifestações nas quais pedem às autoridades a imediata suspensão da entrada de produto estrangeiro no mercado local.
Porém, diferentemente de seu chefe, o setor avícola russo não recorre ao argumento da autossuficiência, mas à concorrência - para eles considerada “desleal”: alegam que, com o reinício das importações dos EUA a partir de setembro, os preços internos do produto sofreram retrocesso.
Desta vez, no entanto, não há como negar a razão dos avicultores russos, visto que o momento para a derrubada dos preços é dos mais impróprios. Pois, com a quebra da safra russa, os custos internos de arraçoamento sofreram fortes altas, só passíveis de repasse ao produto final graças à ausência no mercado local do produto de origem norte-americana.
Segundo o The Moscow Times, a simples entrada de 30 mil toneladas de produto norte-americano causou uma queda de 5% nos preços internos do frango. Por isso o setor teme o pior com a chegada de outras 100 mil toneladas do produto, já em trânsito e com desembarque previsto nos portos russos para os próximos dias.
Para evitar que o setor seja ainda mais afetado, as lideranças avícolas russas estão solicitando do governo a suspensão imediata das importações. Para reforçar seu pleito, fazem coro a Vladimir Putin e citam que o país já produz mais de três milhões de toneladas de carne de frango. “É o suficiente para atender o mercado interno”, defendem.
(AviSite) (Redação)

JBS nega interesse na Tegel


A JBS negou, em comunicado divulgado ontem à noite (21/10), que esteja em negociações para adquirir uma empresa da Nova Zelândia, referindo-se a uma notícia divulgada pelo jornal "The Australian", que informava que a companhia estaria interessada em comprar a Tegel Foods.
   
De acordo com a JBS, não há conversas com a empresa da Nova Zelândia, e não haverá negociações para adquirir este ativo. O jornal também informava que, além da JBS, a Marfrig e a Brasil Foods também estariam interessadas na compra da Tegel Foods, além de outras empresas asiáticas. Com informações da Agência Leia.
Agência Safras

Contatos na Sial 2010


Intensa visitação e o alto interesse de compradores internacionais por informações da produção de aves e ovos no Brasil marcaram a participação da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) no Salon International de l'Alimentation (Sial), uma das maiores feiras mundiais do setor de alimentos e bebidas, encerrada hoje (21), em Paris.
Segundo o Presidente Executivo da Ubabef, Francisco Turra, as 15 empresas associadas presentes no espaço de quase 240 metros destinados à entidade do setor avícola brasileiro registraram, juntas, uma média de 300 contatos diários.
“Esta edição do Sial ficou marcada para nós como um evento de recordes.  Nunca tantas empresas do setor avícola participaram desta feira como em 2010, assim como não há registro de tamanha visitação como a que tivemos este ano”, ressalta.
 Durante o SIAL 2010, a Ubabef lançou a quinta publicação da BR Chicken, revista institucional que nesta edição contou com conteúdo especificamente voltado para o público europeu.  Também foi distribuída no estande da entidade a EcoBag, sacolas com o objetivo de trabalhar o conceito de sustentabilidade sobre a Brazilian Chicken, marca internacional do frango brasileiro.
Outra ação da Ubabef durante o Sial 2010 foi o fomento às exportações de ovos, com a distribuição do folder “Brazilian Egg”, com informações sobre o trabalho que os produtores de ovos estão realizando para o desenvolvimento técnico do setor.
“O interesse internacional pelo Brasil como fornecedor de ovos é grande e ficou evidente durante o Sial.  Com esta que foi a primeira ação em feiras do setor exportador de ovos, cremos que em breve poderemos alavancar os embarques do segmento”, destaca o Diretor de Mercados da Ubabef, Ricardo Santin.
O Sial é uma das maiores feiras mundiais do setor de alimentos e bebidas e reúne, a cada dois anos, mais de 5 mil expositores e aproximadamente 140 mil visitantes de todo o mundo.
Encontros com Argentina e EUA – Durante o Sial,  o Presidente Executivo da Ubabef, Francisco Turra, participou de reuniões como o presidente do Conselho de Exportação de Aves e Ovos dos Estados Unidos, Jim Summer, e com presidente do Centro de Empresas Processadoras Avícolas da Argentina (Cepa), Roberto Domenech.
“Brasil, EUA e Argentina, juntos, respondem por mais de 70% do comércio internacional de carne de frango.  Como países destacados neste cenário, sofrem continuamente com barreiras técnicas e tarifárias de cunho protecionista.  Por isso,  buscamos uma relação mais próxima para que, alinhados em questões de interesse comum, tenhamos mais força para trabalhar pela manutenção que hoje são abertos para nosso produtos”, explica o presidente da Ubabef.
Outro destaque da participação da Ubabef no evento foi o encontro com o ministro da Agricultura da França, Bruno Le Maire, que buscou informações e demonstrou-se admirado com o status sanitário e a atuação do Brasil no mercado avícola internacional.
“Nestes dias em que estivemos na Sial, pudemos constatar que o ambiente está bastante receptivo para a proteína animal do Brasil, mesmo após o pedido de painel feito pelo setor avícola à Organização Mundial do Comércio, contra a União Europeia, devido à uma nova legislação que altera o conceito de carne fresca e suas preparações”, destaca Turra.
Ubabef

Desafio é manter competitividade da carne no exterior, diz presidente da Abiec

Segundo Antônio Jorge Camardelli, não há como promover uma queda nos valores da carne no momento, já que o dólar não para de depreciar

Agência Estado
Suzana Inhesta

Recém-chegado da feira de alimentos Sial, realizada em Paris (França) entre os dias 17 e 21, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, disse que a carne bovina brasileira tem um grande desafio no exterior: manter sua competitividade.


– Observei, durante a Sial, que há uma isonomia de preços da carne bovina no exterior. Passamos a ter competidores que até então não eram nossos concorrentes. Portanto, temos que trabalhar para manter a competitividade da carne bovina brasileira – afirmou.
Segundo ele, não há como promover uma queda nos valores da carne no momento, já que a matéria-prima (boi) está muito cara e o dólar não para de depreciar, situação que se repete no mundo todo.


– Temos que agregar valor ao nosso produto, como termos avanços técnicos e ganharmos com isso – disse, ressaltando a importância do trabalho mais próximo com o governo.
Frangos
Já na percepção do presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, que também esteve presente no evento, disse há um potencial de crescimento das exportações do frango brasileiro, mas o câmbio nos atuais patamares pode atrapalhar.


– Os estoques estão baixos em todo o mundo, diferente dos anos anteriores. Há uma grande demanda pelo frango brasileiro, mas a principal reclamação é o preço – afirmou.


– Com o dólar fragilizado e custos altos de produção devido à alta dos insumos, como milho e soja, é impraticável trabalharmos com preços menores no exterior – completou. 

AGÊNCIA ESTADO

Boi em alta

A valorização do boi está deixando bastante contentes os criadores que tem animal pronto para o abate. A escassez de gado fez os frigoríficos intensificarem as ofertas. Saiba como está a situação no oeste de São Paulo.
O pecuarista Guilherme Prata possui uma propriedade em Sandovalina, na região oeste do estado de São Paulo. Ele tem atualmente 2,2 mil cabeças no confinamento e está comemorando a alta no preço da arroba. Nesta semana, vendeu oitocentas cabeças para os frigoríficos da região por R$ 100 a arroba.
“Pouca gente confinou. A seca foi muito forte e o preço subiu por conta da falta do boi e do pouco confinamento deste ano. Então, para nós foi muito bom”, explicou Prata.
O pecuarista também cria parte do gado no pasto, mas este ano, por causa da seca rigorosa, ele teve que retirar 20% a mais do rebanho e colocar no confinamento para poder ter mais lucro nas vendas.
“Na verdade, eu retirei 20% a mais do que no ano passado. Porque estava muito seco e eu precisava tirar. Também porque o preço estava compensando. Então, eu fechei mais animais do que no ano passado”, justificou Prata.
Com a falta de boi no mercado, os frigoríficos da região diminuíram o ritmo de abates. O frigorífico, localizado em Presidente Prudente, abatia 800 cabeças por dia. De um mês pra cá a atividade vem sendo realizada apenas três vezes por semana. O número de bois abatidos diminuiu para 600 por dia.
Com as altas dos últimos dias, o valor da arroba do boi gordo está 30% acima do que era pago ao criador em outubro do ano passado.

Menor oferta em MT reduz exportações

A menor oferta de gado pronto para abate em Mato Grosso está refletindo diretamente na queda das exportações de carne para os países compradores. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, as exportações mato-grossenses de carne bovina equivalente carcaça, que vinha em constante crescimento nos últimos meses, registrou queda significativa no seu volume exportado. No mês de setembro, a carne bovina acumulou 16,73 mil toneladas de equivalente carcaça, apresentando um recuo de 30,55% em relação ao mês anterior.

Comparando o mês de setembro com igual mês do ano passado, as exportações registraram alta de 6,06%, incremento de 0,96 mil toneladas/equivalente carcaça. No acumulado do ano, as exportações de carne bovina acumulam aumento de 12,38%, acréscimo de 1,84 mil toneladas.

Na avaliação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a redução no volume embarcado da carne bovina mato-grossense no mês de setembro, em relação a agosto, reflete a valorização da carne no mercado exterior, devido à menor oferta de bovinos, gerando consequentemente um preço mais elevado.

Segundo pecuaristas, a oferta está reduzida, as escalas nos frigoríficos ainda estão curtas e a tendência é de que o atual quadro se mantenha pelo menos até o final do ano, por conta do início do período da safra, com a recuperação das pastagens e a engorda do gado.

Segundo levantamento do Imea, no mês de setembro a demanda internacional recuou na compra da carne brasileira, devido principalmente à valorização do preço. “A combinação de preço em intensa valorização e câmbio em queda livre parece ter assustado o mercado internacional e, com isso, o volume embarcado teve apenas um desempenho razoável na comparação com os meses de agosto e julho”, avalia o instituto.

EXPORTAÇÕES - Com o envio de 16,73 mil toneladas de equivalente carcaça, o mês de setembro comprometeu o acumulado do terceiro trimestre do ano, que fechou em 65,07 mil toneladas. Com este volume, o terceiro trimestre de 2010 ficou à frente apenas de 2009, quando se comparam estes embarques com o mesmo período dos últimos quatro anos.

Por outro lado, apesar do recuo, o valor gerado neste terceiro trimestre atingiu US$ 202,69 milhões, sendo o maior valor nominal na relação com os últimos quatro anos, segundo dados da Secex. Os sinais de que o mercado atingiu seu limite de preço vêm principalmente dos maiores compradores, como a Rússia - que obteve queda mensal de 42% - e o Oriente Médio, que registrou recuo de 24% no volume de agosto para setembro.

O levantamento do Imea mostra o diferencial de base nos preços entre a arroba do boi gordo negociado em São Paulo e Mato Grosso, o spread, que encerrou setembro em R$ 11,00/arroba, registrando queda de R$ 0,65/arroba. Essa diminuição no spread entre as duas praças ocorreu por conta da valorização mais intensa no preço da arroba em Mato Grosso.

Acompanhando este movimento, São Paulo registrou uma alta de 5,97% e Mato Grosso 7,73% em relação ao mês anterior. Comparando o mês de setembro com o mesmo período do ano passado, o spread teve um recuo de R$ 0,10/arroba. O motivo desse recuo no spread é devido à diminuição da oferta de bovinos, ocorrendo uma elevação nos preços do último mês. “Isto indica provavelmente que as baixas na oferta de bovinos e na escala de abates em Mato Grosso estão mais expressivas do que em São Paulo, ocasionando uma elevação nos preços da arroba do boi gordo”, afirmam analistas do Imea.

Diário de Cuiabá

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Preço do boi gordo continua subindo

Autor: Scot Consultoria 

O preço do boi gordo continua subindo. Em São Paulo a maior parte dos negócios acontece na casa dos três dígitos. Chegou a R$100,00/@, a prazo, livre do funrural, mas pipocam negócios em até R$105,00/@, nas mesmas condições (em ocasiões específicas).

A cotação do boi gordo subiu em quinze das 31 praças pesquisadas, sendo que em algumas regiões a alta foi de R$2,00/@ (Oeste do Maranhão e Rio de Janeiro) e R$3,00/@ (Sul de Minas Gerais), nas demais regiões a alta foi de R$1,00/@.

Mas em todo lugar acontecem negócios acima dos preços de referência, dada a necessidade dos frigoríficos em preencherem as escalas de abate.

O fato é que não há oferta e mesmo pagando mais as compras não fluem. Essa situação não tende a mudar, ao menos por enquanto.

No mercado atacadista de carne bovina os preços subiram mais uma vez. O boi casado chegou a R$6,80/kg, acumulando aumento de 9,2% em uma semana. 

Gado em Pé: Exportação de bovinos vivos aquece economia no Pará.


Preço da arroba sobe sustentado por novo nicho de mercado.



Desde 2003, o Brasil, maior exportador mundial de carne bovina, tem se consolidado também exportador de bovinos vivos para abater. De acordo com a Secex, Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2009 o país exportou mais de 500 mil cabeças, que geraram receita superior a US$ 250 milhões.
O Pará tem sido o maior fornecedor de gado em pé para países como Austrália, Canadá, Venezuela e Líbano. Por causa deste novo nicho de mercado, os preços para o gado bovino do Estado , que antes eram até 25% menores que os pagos em São Paulo, agora estão com diferença reduzida para 15%, em média.
Trata-se de uma diferença que representa renda extra extremamente significativa para os produtores locais. É evidente que a concorrência pelo gado para abater com os exportadores de gado em pé não interessa à indústria frigorífica, que se vê obrigada a pagar mais por sua matéria-prima básica.
Fonte: Folha de S. Paulo.

JBS conclui dos ativos da Rockdale

A JBS concluiu, através da subsidiária Swift Australia, a aquisição dos ativos da Rockdale Beef, após a aprovação pelas autoridades competentes, incluindo órgão antitruste da Austrália. A companhia pagou aproximadamente US$ 37,3 milhões pelo negócio, sujeito a ajustes de acordo com o nível de capital de giro na conclusão. Com uma capacidade de abate de 200 mil bois/ano combinada com uma capacidade de confinar mais de 50 mil bois simultaneamente, a Rockdale Beef irá fortalecer a presença do frigorífico brasileiro na Austrália. 

Boi Gordo: Escassez boi gordo aumenta ociosidade nos frigorificos brasileiros.Unidades reduzem dias de trabalho nos abatedouros e algumas já anunciam férias coletivas. O prazo de escala na maioria dos frigoríficos do país caiu de uma semana para, no máximo, dois dias. Na região de Ribeirão Preto, os frigoríficos diminuíram em até 30% o número de abates diários. No frigorífico Barra Mansa, em Sertãozinho, SP, a queda foi de 28,5% - o abate diário que era de 700 cabeças caiu para 500 cabeças. E os dias de abate caíram de seis para até três dias. No Frigorífico Minerva, de Barretos, SP, os dias de trabalho caíram de seis para cinco dias. E a queda só não foi maior porque a empresa, que tem nove frigoríficos espalhados pelo país, intensificou sua estratégia de mercado para conter a escassez de boi gordo. "Estamos utilizando o nosso próprio confinamento para a engorda dos bois, inclusive com bois vindos dos nossos fornecedores", afirmou Fabiano Tito Rosa, gerente de mercado do Minerva. O Marfrig, antecipou férias coletivas para funcionários da unidade de Porto Murtinho, MS. Apesar da crise de abastecimento, o frigorífico afirma que a paralisação foi necessária para manutenção de equipamentos. Segundo representantes do setor, a escassez foi causada pelo baixo preço do boi nos últimos cinco anos. Em 2005, por exemplo, a arroba chegou a ser comercializada a R$ 53. A falta de animais coincidiu com a elevação do consumo interno, a crise e a seca extrema, resultando em um recorde no preço da arroba: R$ 101,35 valor registrado nesta quarta feira, 20 pelo indicador do Cepea, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/ USP. Apesar da situação, Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo, Associação Brasileira de Frigoríficos, não acredita em desabastecimento. Ele afirmou que a recuperação do mercado deve ocorrer em até dois anos. "Esse é o prazo para o produtor voltar a acreditar, investir em matrizes e bezerro, para lá na frente ter um gado em situação de abate", disse. Fonte: Folha de S. Paulo


Unidades reduzem dias de trabalho nos abatedouros e algumas já anunciam férias coletivas.






O prazo de escala na maioria dos frigoríficos do país caiu de uma semana para, no máximo, dois dias. Na região de Ribeirão Preto, os frigoríficos diminuíram em até 30% o número de abates diários. No frigorífico Barra Mansa, em Sertãozinho, SP, a queda foi de 28,5% - o abate diário que era de 700 cabeças caiu para 500 cabeças. E os dias de abate caíram de seis para até três dias.
No Frigorífico Minerva, de Barretos, SP, os dias de trabalho caíram de seis para cinco dias. E a queda só não foi maior porque a empresa, que tem nove frigoríficos espalhados pelo país, intensificou sua estratégia de mercado para conter a escassez de boi gordo. "Estamos utilizando o nosso próprio confinamento para a engorda dos bois, inclusive com bois vindos dos nossos fornecedores", afirmou Fabiano Tito Rosa, gerente de mercado do Minerva.
O Marfrig, antecipou férias coletivas para funcionários da unidade de Porto Murtinho, MS. Apesar da crise de abastecimento, o frigorífico afirma que a paralisação foi necessária para manutenção de equipamentos.
Segundo representantes do setor, a escassez foi causada pelo baixo preço do boi nos últimos cinco anos. Em 2005, por exemplo, a arroba chegou a ser comercializada a R$ 53. A falta de animais coincidiu com a elevação do consumo interno, a crise e a seca extrema, resultando em um recorde no preço da arroba: R$ 101,35 valor registrado nesta quarta feira, 20 pelo indicador do Cepea, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/ USP.
Apesar da situação, Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo, Associação Brasileira de Frigoríficos, não acredita em desabastecimento. Ele afirmou que a recuperação do mercado deve ocorrer em até dois anos. "Esse é o prazo para o produtor voltar a acreditar, investir em matrizes e bezerro, para lá na frente ter um gado em situação de abate", disse.
Fonte: Folha de S. Paulo

Negociações com credores do frigorífico Frialto são suspensas

Produtores exigem o pagamento integral das dívidas inferiores a R$ 100 mil


Foram suspensas por vinte dias as negociações entre os credores do frigorífico Frialto e a empresa. De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Assembleia Geral dos credores, que ocorreu nesta quinta, dia 21, em Sinop, teve a presença de cerca de 70% dos pecuaristas com dividas a receber.
Os produtores exigem o pagamento integral das dívidas inferiores a R$ 100 mil e propõem o parcelamento em até 24 vezes das pendências superiores, com parcelas mínimas de R$ 5 mil. Diante do posicionamento dos pecuaristas, os advogados do frigorífico pediram a suspensão da assembleia. Um novo encontro deve ser realizado no dia 10 de novembro.

CANAL RURAL

Cai abate em frigoríficos


A escassez do boi gordo para abate começou a afetar o funcionamento dos frigoríficos brasileiros. Tanto é que a maioria deles já reduziu os dias de abate e encurtou o prazo de escala (tempo de compra e entrega do boi) de uma semana para, no máximo, dois dias.
Segundo representantes do setor, a escassez foi causada pelo baixo preço do boi nos últimos cinco anos. Em 2005, por exemplo, a arroba chegou a ser comercializada a R$ 53. O desestímulo foi tanto que pecuaristas chegaram a mandar até matrizes para o abate, deixando de produzir bezerros.
No entanto, a escassez coincidiu com a elevação do consumo interno, a crise e a seca extrema. Resultado: aumento do preço da arroba para R$ 101,35 -valor registrado ontem pelo indicador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP (Universidade de São Paulo).
A escassez chega ao bolso do consumidor, e a carne já chega a custar mais que o bacalhau, conforme revelou a Folha nesta semana.
Na região de Ribeirão Preto, os frigoríficos diminuíram em até 30% o número de abates diário. No Barra Mansa, em Sertãozinho, a queda foi de 28,5% -de 700 cabeças para 500 cabeças de boi por dia. Já os dias de abate caíram de seis para quatro e, às vezes, até três.
Segundo o responsável pelas compras, Osmar Marques, o boi que era comprado para daqui a uma semana agora precisa ser adquirido e entregue em até 48 horas. Caso contrário, o frigorífico corre o risco de ficar sem carne. "E o trabalho, que era de segunda a sábado, agora é realizado de quarta a sexta."
No Frigorífico Minerva, de Barretos- um dos maiores do País -, os dias de trabalho caíram de seis para cinco. E a queda só não foi maior porque a empresa, que tem nove frigoríficos espalhados pelo país, intensificou sua estratégia de mercado para conter a escassez de boi gordo.
"Estamos utilizando o nosso próprio confinamento para a engorda dos bois, inclusive com bois vindos dos nossos fornecedores", disse o gerente de mercado do Minerva, Fabiano Tito Rosa.
Além disso, o frigorífico dobrou a compra futura de boi para 300 mil cabeças. "Desde o começo do ano estávamos com a impressão de que haveria uma escassez. Mas, já em maio, diagnosticamos a baixa oferta e intensificamos as estratégias de mercado", disse.
Apesar da situação, o presidente da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), Péricles Salazar, não acredita em desabastecimento. "Tudo que foge ao normal volta ao normal".
Ele afirmou que a recuperação do mercado deve ocorrer em até dois anos. "Esse é o prazo para o produtor voltar a acreditar, investir em matrizes e bezerro, para lá na frente ter um gado em situação de abate", disse. No entanto, a expectativa é que os preços atuais se mantenham até o final do ano.
Folha de São Paulo

Carne bovina continua subindo

O atacado de carne bovina com osso está em alta.

Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, entre os dias 18 e 20 de outubro, houve reajuste para todas as peças no mercado atacadista de carne bovina de São Paulo. Veja tabela 1.


Apesar de geralmente, na medida em que avança o mês o consumo ter tendência de queda, os preços estão subindo, o que demonstra a forte pressão que o boi gordo alta está exercendo sobre a cotação da carne bovina.

Os preços atuais do traseiro casado, traseiro avulso e do boi casado são recordes, segundo levantamento da Scot Consultoria.

Isso pode levar a altas nas cotações da carne para o consumidor.

Fonte: Scot Consultoria

Preço do boi na Argentina dobrou em 10 meses

Por Scot Consultoria
O preço do boi gordo na Argentina subiu 117% desde o começo do ano e hoje vale US$68,80/@.

A impressionante alta se deve à oferta reduzida de animais no país, resultado do desestímulo à atividade após a limitação das exportações de carne bovina imposta pelo governo.

O preço do boi gordo passou de US$31,72/@ no começo de janeiro para US$68,80/@ em meados de outubro. Veja uma comparação entre os preços do boi gordo no Brasil (São Paulo) e na Argentina, em dólares, desde o começo do ano.


O aumento dos preços do boi gordo são preocupantes pois ao menos parte deles tem sido repassada ao consumidor. Segundo informações do Centro de Educação dos Consumidores, somente nos últimos 10 dias, os preços no varejo subiram 10%.

A alta dos preços da carne pode interferir no consumo no país, que está entre os mais altos do mundo.


Fonte: Scot Consultoria

EUA descumprem acordo com Brasil sobre carne suína

Ao menos dez pessoas morreram e nove ficaram feridas após uma bomba explodir dentro de um ônibus, nesta quinta-feira (21), nas Filipinas. O atentado ocorreu em um ônibus com 50 passageiros na cidade de Matalam, na província de Cotabato do Norte, sul do país, segundo informações da polícia local. Até esta manhã (horário de Brasília), nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado. Autoridades suspeitam que o ataque foi causado por uma gangue ligada a militantes muçulmanos.

O presidente Benigno Aquino III condenou o ataque e ordenou que a polícia amplie a segurança contra possíveis alvos de terrorismo na região sul das Filipinas, afetada pela insurgência muçulmana e por crimes de gangues e sequestradores que realizam extorsões frequentes. O porta-voz militar, coronel Randolph Cabangbang, disse que as autoridades suspeitam da gangue Al-Khobar. Segundo o coronel, a empresa de ônibus já havia sofrido com extorsões antes. A gangue Al-Khobar é a mais famosa das que atuam na região, e, segundo autoridades, é formada por criminosos e ex-rebeldes muçulmanos. O grupo é listado como terrorista pelos Estados Unidos.

Agencia:  Estado

Informações

Foi vendido ontem no Rio ,dianteiro 03 cortes a R$ 7,20 kg e hoje pela manhã esses mesmo produto foi vendido a R$ 7,40 kg. Contra filet foi negociado ontem com o menor preço de R$ 12,50 kg

Escassez de boi gordo diminui abate em frigoríficos

A escassez do boi gordo para abate começou a afetar o funcionamento dos frigoríficos brasileiros. Tanto é que a maioria deles já reduziu os dias de abate e encurtou o prazo de escala de uma semana para, no máximo, dois dias.

A escassez chega ao bolso do consumidor, e a carne já chega a custar mais que o bacalhau. Na região de Ribeirão Preto, os frigoríficos diminuíram em até 30% o número de abates diário. No Barra Mansa, em Sertãozinho, a queda foi de 28,5%; de 700 cabeças para 500 cabeças de boi por dia. Já os dias de abate caíram de seis para quatro e, às vezes, até três.
Segundo o responsável pelas compras, Osmar Marques, o boi que era comprado para daqui a uma semana agora precisa ser adquirido e entregue em até 48 horas. Caso contrário, o frigorífico corre o risco de ficar sem carne. "E o trabalho, que era de segunda a sábado, agora é realizado de quarta a sexta."

No Frigorífico Minerva, de Barretos, os dias de trabalho caíram de seis para cinco. E a queda só não foi maior porque a empresa, que tem nove frigoríficos espalhados pelo país, intensificou sua estratégia de mercado para conter a escassez de boi gordo. "Estamos utilizando o nosso próprio confinamento para a engorda dos bois, inclusive com bois vindos dos nossos fornecedores", disse o gerente de mercado do Minerva, Fabiano Tito Rosa.
Além disso, o frigorífico dobrou a compra futura de boi para 300 mil cabeças. "Desde o começo do ano estávamos com a impressão de que haveria uma escassez. Mas, já em maio, diagnosticamos a baixa oferta e intensificamos as estratégias de mercado", disse.

Apesar da situação, o presidente da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), Péricles Salazar, não acredita em desabastecimento. "Tudo que foge ao normal volta ao normal."
Ele afirmou que a recuperação do mercado deve ocorrer em até dois anos. "Esse é o prazo para o produtor voltar a acreditar, investir em matrizes e bezerro, para lá na frente ter um gado em situação de abate", disse. No entanto, a expectativa é que os preços atuais se mantenham até o final do ano.

A reportagem é do jornal Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Cotação de 20 de Outubro em São Paulo


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Venda externa absorve mais de 35% da produção brasileira de carne de frango

Campinas, 21 de Outubro de 2010 - Em decorrência dos embarques recordes ocorridos em julho passado (360.526 toneladas, o segundo maior volume já exportado pelo Brasil), as vendas externas de carne de frango absorveram, no mês, mais de um terço da produção brasileira (quase 1,007 milhão de toneladas).
Esse quadro difere radicalmente daquele observado no primeiro mês de 2010, ocasião em que o volume exportado correspondeu a não mais que 23% da produção total de carne de frango, o menor índice registrado nos últimos 25 meses.
Note-se, neste último caso, que a relação produção/exportação de janeiro de 2010 foi inferior até mesmo àquela observada em novembro de 2008, mês em que, com a eclosão da crise econômica mundial, as exportações brasileiras de carne de frango sofreram brutal e repentina queda.
Mas o mais surpreendente no tocante aos três meses mencionados (novembro de 2008, janeiro de 2010 e julho de 2010) é que o volume de carne de frango produzido em cada um deles foi praticamente o mesmo (respectivamente, 999 mil/t, 1,001 milhão/t e 1,007 milhão/t). O que mudou, pois, foi o volume exportado – 235 mil/t em novembro de 2008; 233 mil/t em janeiro de 2010; e 360 mil/t em julho de 2010, cerca de 54% a mais que nas duas ocasiões anteriores.
Naturalmente, o efeito dessas grandes variações recai, quase totalmente, sobre o mercado interno. Tanto que, em julho de 2010, com uma disponibilidade interna significativamente menor que a de janeiro, os preços do frango, enfim, começaram a “desencantar”.
Claro, é inegável que a entressafra da carne bovina contribuiu para esse “desencantamento”. Mas será que a resposta (em termos de remuneração) teria sido a mesma se, em vez das 646 mil toneladas disponibilizadas em julho, fossem ofertadas internamente as mesmas 767 mil toneladas de janeiro?
Porém, tudo isso só serve para demonstrar que as exportações têm papel fundamental no equilíbrio da avicultura de corte. A tal ponto que solicitam uma política específica que seja capaz de preservar não só a produção exportável, mas também a que atende o mercado interno e que ainda corresponde a três quartos da produção total.
ET.: Em abril de 2009 as exportações absorveram 40% do total produzido, um índice recorde. Mas não porque as exportações ajudaram e, sim, porque, à época, a produção foi compulsoriamente reduzida.

Em 2011 Rússia não vai importar carne de frango, diz Putin

Campinas, 21 de Outubro de 2010 - De acordo com o Primeiro Ministro russo, Vladimir Putin, “de 2011 em diante a Rússia poderá viver sem importar carne de frango”. A declaração foi feita no decorrer de reunião do Partido Liberal Democrático, na qual se discutia o projeto de orçamento russo para 2011 e para o biênio 2012-2013.
Conforme relatam as agências russas Ria Novosti e Itar Tass, Putin observou que a produção de carne de frango do país já alcançou volume suficientemente capaz de dispensar as compras no mercado externo.
Segundo a Ria Novosti, o dirigente russo lembrou que nos últimos anos a produção interna de carne de frango aumentou mais de 70%, enquanto a de carne suína apresentou incremento de 39%, “o que representa crescimento ponderável para qualquer economia e para todo o setor agrícola”.
Para deixar claro que o país já pode se considerar autossuficiente, o Primeiro Ministro russo - ressaltando que, até recentemente, “importava-se ao redor de 1,5 milhão de toneladas de carne de frango dos EUA” – citou que as compras deste ano não devem chegar às 300 mil toneladas.
Vladimir Putin também mencionou que a dispensa de importações vai solucionar questões de ordem sanitária enfrentados pelos serviços de inspeção russos: “frequentemente nossos inspetores levantam dúvidas sobre as condições de produção e transporte do produto importado”, afirmou.

Aves Aliança contesta nota


A Empresa Aves Aliança, mais conhecida como Frigorífico Cancela, localizada em Araucária (PR), contestou informações publicadas no site Paraná Online no dia 18 de outubro, também disponibilizadas no site Avicultura Industrial.
A notícia dizia que o frigorífico enfrentava problemas econômicos e "colecionava transtornos por conta dos prejuízos ambientais e sanitários".
Em nota enviada à nossa redação, Florindo Emanuel Pinto, responsável pela área ambiental da Aves Aliança, informa que a empresa está em dia com a documentação ambiental e que a prefeitura de Araucária não se importa em manter o frigorífico dentro de seus limites. Veja a íntegra da declaração:
"Declaramos estar em dia com a documentação Ambiental e que todos os resíduos gerados são devidamente tratados e/ou destinados de maneira correta. Os efluentes líquidos são tratados de maneira a estar dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais, ajudando a diluir o esgoto trazido através de tubulação de desvio de nascente realizado pelo prefeitura há muitos anos, onde foi realizado um aterro para construção de moradias nos arredores da empresa.
Apesar da solicitação da empresa para minimizar o despejo de esgoto a céu aberto dentro da propriedade onde se encontra instalada a empresa, a mesma não obteve resultados junto a prefeitura, mesmo propondo tratar estes efluentes que ali são despejados. Em atenção as denuncias relatadas, salientamos que possuímos a Licença ambiental de Operação, expedida pelo órgão ambiental responsável e com validade até 2012.
Lamentamos porém que a prefeitura municipal de Araucária, através da secretaria de meio ambiente, demonstre interesse publico de reduzir 300 vagas de emprego, utilizando de imprensa para divulgar declarações que visão somente o bem para poucos e que para isso muitos são os prejudicados.
Informamos ainda que estamos estudando formas para transferir a planta da empresa para outra cidade e que os estudos estavam em andamento em conjunto com a prefeitura municipal na pessoa do Sr. Paulo Tadeu e o exclmo. Secretario de Meio Ambiente.
As reclamações sobre odor gerado na empresa se devia a uma falha mecânica e o mesmo foi resolvido com a instalação de novos equipamentos, o que supriu, alias, com vistoria realizada pela prefeitura, as melhorias solicitadas.
É lógico que para se transferir uma planta empresarial deste porte necessita de tempo, pois além do local necessita-se de infra-estrutura para a mudança, e isso a prefeitura sabe desde quando começamos os diálogos. Até hoje aguardamos o Termo de Ajuste de Conduta proposto pela prefeitura na última reunião" - Florindo Emanuel Pinto (clan_ambiental@yahoo.com.br).
Redação Avicultura Industria

Minuano acerta venda com Iraque e reativa frigorífico


Um contrato de exportação de mil toneladas mensais de "griller" (frango em carcaça sem miúdos) assinado na semana passada com a iraquiana Al Kafeel permitiu a reativação do frigorífico da Companhia Minuano de Alimentos em Passo Fundo (RS). A unidade estava parada desde junho, quando a empresa, controlada pela Minupar Participações e com sede em Lajeado (RS), encerrou a prestação de serviços de abate iniciada em 2005 para a Doux Frangosul.
Conforme o diretor-presidente da Minupar, Paulo Vicente Sperb, o contrato permite à Minuano retomar as vendas diretas da carne de frango, interrompidas em 2009. Desde 2002, quando decretou concordata, levantada cinco anos depois, a empresa vinha reduzindo a produção própria, enquanto ampliava a prestação de serviços de abate, corte e desossa para a Doux Frangosul e, desde 2003, para a Sadia (BRF Brasil Foods).
As vendas para o Iraque vão exigir o abate inicial de 40 mil aves por dia e serão feitas com a marca do importador, mas a operação comercial é integralmente controlada pela empresa, explicou Sperb. O contrato vale até outubro e pode ser ampliado em prazo e volume. Além disso, segundo o executivo, a Minuano pretende voltar a produzir carne de frango com marca própria em Passo Fundo em 2011, quando a expectativa é chegar a 80 mil abates diários naquela planta.
Por enquanto, os únicos produtos vendidos com a marca Minuano são os embutidos feitos em Arroio do Meio (RS) e Jaraguá do Sul (SC), na média de 1,3 mil toneladas por mês, sendo 77% destinados ao mercado externo. Já os abates para a BRF, que tem contrato com a empresa gaúcha até 2012, chegam a 150 mil aves por dia na unidade de Lajeado, enquanto o volume entregue para a Doux Frangosul era de 80 mil cabeças/dia. Em maio a companhia arrendou o frigorífico de suínos de Armazém (SC).
O acordo com a Al Kafeel também permitiu à Minuano segurar parte dos empregados de Passo Fundo - do fim de 2009 até agora o número total de funcionários da empresa recuou de 3 mil para 2,6 mil - e retomar as contratações de criadores integrados. Por enquanto foram incorporados 150, mas o número pode dobrar em 2011 se os planos de expansão forem bem sucedidos. Em 2002, quando pediu concordata, a Minuano havia repassado seus 800 integrados para a Doux Frangosul e para a Sadia.
Depois de apurar receita líquida consolidada de R$ 122,6 milhões em 2009, quando aderiu aos programas de refinanciamento fiscal do governo, e de R$ 57,4 milhões no primeiro semestre deste ano, a Minupar pretende captar R$ 150 milhões até o primeiro semestre de 2012, incluindo venda de participação acionária e tomada de empréstimo, para aumentar a disponibilidade de capital de giro. O plano é casar a captação com o fim do contrato de prestação de serviços para a BRF e permitir a retomada integral de produção de carne de frango com marca própria.
"Acabamos de fazer uma apresentação para mais de 20 fundos em Nova Iorque e Londres", disse Sperb. Segundo ele, o aporte não vai alterar o controle acionário da companhia e, se sucedido, permitirá elevar o volume de abate de 190 mil para 300 mil aves por dia, o equivalente às capacidades das plantas de Passo Fundo e de Lajeado, e ampliar o faturamento bruto de R$ 130 milhões para R$ 500 milhões por ano, graças à melhor remuneração obtida com a venda de produtos de marca própria.
Valor Econômico

Arroba do boi gordo chega a R$ 100,00 no mercado paulista

Os preços da arroba têm sido impulsionados pela baixa oferta de animais para o abate

A arroba do boi gordo bateu os R$ 100,00 no mercado paulista. Nessa terça-feira, 19, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo, à vista, CDI e para descontar o Funrural) fechou a R$ 101,06, se aproximando do maior valor real da série deste Indicador, iniciada em 1997 – valores deflacionados pelo IGP-DI de setembro/10. Conforme série deflacionada do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, até o momento, a maior média mensal do Indicador é de R$ 102,99, verificada em novembro de 1999 – quando a média nominal era de R$ 41,75. Já em termos nominais, desde o começo de outubro, o Indicador vem batendo recordes diários.

Quanto à carne com osso negociada no atacado da Grande São Paulo, o preço é o maior de toda a série (real) do Cepea, iniciada em abril de 2001. A média parcial de outubro da carcaça casada de boi (com osso) é de R$ 6,17/kg.  

Segundo pesquisas do Cepea, os preços da arroba têm sido impulsionados pela baixa oferta de animais prontos para o abate. Esse cenário está atrelado ao desestímulo de pecuaristas nos últimos dois ou três anos e à estiagem severa dos últimos meses. A redução dos abates, por sua vez, tem diminuído o volume de carne no atacado, elevando os preços dos cortes. Paralelamente, a demanda interna se mantém aquecida. Quanto ao mercado internacional, segundo dados da Secex, no acumulado deste ano, o volume de carne in natura embarcado foi 10% superior ao do mesmo período de 2009.

As informações são da assessoria de imprensa do Cepea.

Agrolink
DCI - Diário do Comércio & Indústria

ndependência convoca reunião com credores em SP

21/10 
São Paulo - O Independência SA, frigorífico brasileiro em concordata que suspendeu a produção e deixou de pagar juros da dívida este mês, convocou reunião com credores no dia 8 de novembro em São Paulo. O objetivo é propor mudanças em seu plano de recuperação judicial. Entre seus credores estão o Citigroup Inc. e o JPMorgan Chase & Co..Segundo o documento enviado ontem à 1ª Vara Judicial do Foro Distrital de Cajamar, na Grande São Paulo, o frigorífico pretende fazer uma segunda reunião, em 22 de novembro, caso os credores de mais de 50% da dívida total não compareçam ao primeiro encontro. A empresa, que entrou com pedido de recuperação judicial em fevereiro, suspendeu a produção e demitiu diretores depois de não conseguir gerar caixa para cobrir as despesas.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

França confirma vinda ao País para rever cotas

SÃO PAULO - Com potencial para dobrar as exportações de carne para a Europa, o Brasil pode receber em 2011 a visita do ministro francês da Agricultura, Bruno Le Maire, para discutir as barreiras tarifárias e as cotas de produtos brasileiros para a União Europeia (UE), que têm dificultado as exportações para o bloco, especialmente no setor de carnes. A afirmação partiu do próprio ministro ao encontrar-se com o diretor de negócios da Apex-Brasil, Maurício Borges, no Salão Internacional de Alimentação (Sial), em Paris.

Para o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, o Brasil tem potencial para dobrar as exportações para a UE. "Este ano, o setor de frangos exportou 12 milhões de toneladas, no valor de US$ 6,8 bilhões, para 154 países. A carne bovina exportou 2 milhões de toneladas, a preço de US$ 4 bilhões", disse. Também presente na feira, o presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, disse que o objetivo é analisar o mercado e as inovações, além de aumentar as exportações. Os expositores brasileiros esperam que a feira movimente US$ 700 milhões em negócios.

Coasul marca inauguração do abatedouro de aves


Depois de muito trabalho e dedicação a Coasul Cooperativa Agroindustrial de São João-PR, vai inaugurar seu abatedouro de aves no dia 12 de novembro deste ano. A partir das 14 horas, os cooperados e suas famílias, funcionários e autoridades participarão de um cerimonial e depois de uma visitação às instalações do frigorífico. Como explica o Diretor Presidente da Coasul, Paulino Capelin Fachin, esta será a última oportunidade dos associados conhecerem o abatedouro, que por medidas sanitárias não receberá visitas depois de entrar em operação. Na ocasião haverá também o lançamento da nova marca dos produtos alímentícios da Coasul.
A previsão para o primeiro abate é no início de Dezembro e o investimento no projeto feito pela cooperativa é de R$150.000.000,00, financiados junto ao BRDE.

Este é um momento histórico para a cooperativa que tem 41 anos de fundação e um quadro de mais de 75% de cooperados que vivem da agricultura familiar. Estão sendo esperadas mais de 2 mil pessoas para o evento que sela definitivamente um sonho: o ingresso na industrialização. “Há 28 anos nosso primeiro passo foi a fundação da Sudcoop. Entendíamos que era preciso transformar proteína animal e vegetal para agregar valor, trazendo mais renda ao produtor.””Destaca Fachin.

Histórico - Com a instalação da fábrica de rações comerciais em 2007 e a perfuração do poço artesiano para o abatedouro, os passos da Coasul rumo ao desenvolvimento foram sendo moldados. Em 2009 o início da construção do frigorífico, dos aviários e da fábrica de rações que atende ao fomento avícola, firmou o ingresso da cooperativa no mercado agroindustrial. As rações para aves já estão sendo produzidas na nova fábrica, 13 aviários têm aves alojadas e mais 20 estão sendo reformados. Até o começo de operação do frigorifico, os frangos estão sendo abatidos na Coopavel, em Cascavel-PR.

Características - Com abate máximo de 160 mil aves, o empreendimento absorverá aves de 180 aviários. Até lá, os frangos serão abatidas por etapas. Serão beneficiados frangos de 2,6 a 3 quilos, que serão comercializados em cortes para agregar mais valor ao produto. Todos os equipamentos são de última geração e as instalações construídas nos mínimos detalhes de higiene e qualidade para os funcionários. Inicialmente estão sendo contratados e treinados cerca de 600 colaboradores, podendo chegar a mais de 1.000, com a capacidade máxima de produção, o que deve ocorrer a partir do segundo semestre de 2011.

Coasul - A Coasul atua em 20 municípios nas regiões Sudoeste e Centro-Sul do Paraná e no Oeste de Santa Catarina. São 29 unidades em operação, que atendem mais de 4.400 cooperados. No ano de 2009, a cooperativa recebeu mais de 350 mil toneladas de cereais, perfazendo um faturamento de mais de R$ 349.000.000,00. Desempenho que a vem colocado, há alguns anos, nos principais rankings de negócios no país, como: “Maiores e Melhores” da revista Exame (872ª posição geral e 212ª do agronegócio nacional), “Valor 1000” do jornal Valor Econômico (731ª posição nacional) e “Maiores do Sul” da revista Amanhã (168º lugar na região Sul do Brasil e 70º no Paraná). Até o ano passado, a Coasul atuava com insumos, implementos agrícolas e grãos. A partir deste ano passa a atuar na avicultura e também no mercado industrial de alimentos.