sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Carne de bovino no primeiro lugar (Angola)

As carnes de animais de espécie bovina (frescas ou refrigeradas) lideram a lista dos produtos mais importados por Angola durante o terceiro trimestre deste ano, revelam dados estatístico apresentados, em Luanda, pelo Conselho Nacional de Carregadores (CNC).
Este produto, segundo a instituição, representou 13,69 por cento do total de importações para o país, seguido do cimento hidráulico (incluídos os não pulverizados), com 6,43 por cento, dos açúcares de cana ou beterraba (3,44 por cento) e das massas alimentares (2,61 por cento) do total de produtos.
O Conselho indica que 137.274,86 toneladas de peixe congelado foram importadas, nesse período, colocando-o na décima posição dos mais importados.
As cervejas foram o 12º produto, representando 1,16 por cento do total, cita a instituição para adiantar que entre Julho e Setembro o país registou a entrada de cerca de 98 mil toneladas de tabaco e 63 mil de arroz.
No trimestre anterior, a lista dos produtos mais importados por Angola foi liderada pelos cimentos hidráulicos, com 24,42 por cento do total de importações, seguido dos automóveis de passageiros (10,72 por cento), malte (8,52 por cento), leite de nata concentrado (4,14 por cento), arroz (3,47 por cento) e da farinha de trigo (3,16 por cento).
O país registou a importação de 84.571 toneladas de cerveja, tornando-se no oitavo produto mais importado no segundo trimestre deste ano. As carnes e miudezas ocuparam o nono lugar, representando 2,48 por cento. De acordo com as estatísticas, houve a entrada de quase 98 mil toneladas de tabaco e 63 mil de adubo.

Mais contentores nos portos

Os principais portos do país registaram um aumento considerável do número de contentores que deram entrada nestes estabelecimentos durante o terceiro trimestre deste ano.
O Porto de Luanda, por exemplo, registou um aumento de 10,48 por cento na entrada de contentores de 20 pés (tamanho do contentor) e de 12,94 por cento nos contentores de 40 pés, em comparação com o segundo trimestre.
Os dados revelam que no porto de Luanda, os contentores frigoríficos registaram uma diminuição de 6,81 por cento, nos de 20 pés, e de 8,25 por cento, nos contentores frigoríficos de 40 pés.
De acordo com as informações do CNC, no total, a unidade portuária da capital do país, que é, por sinal, a principal porta de entrada de mercadorias em Angola, recebeu 51.416 contentores.
O Porto do Lobito foi o segundo maior ponto de entrada de mercadorias, tendo registado, respectivamente, mais 3,09 e 3,31 por cento de unidades de 20 e 40 pés. No total entraram 5.795 contentores.

China é o maior exportador 
As estatísticas do Conselho Nacional de Carregadores revelam que a China continua a ser o maior parceiro comercial de Angola. No trimestre em análise, o país asiático aumentou em 323,74 por cento as suas exportações, se comparado ao segundo trimestre.
Numa lista dos cem principais mercados publicado pelo CNC, há um destaque para a subida em 28.638,30 por cento do Quénia, que de um exportador quase insignificante passou a ocupar a sétima posição dos maiores exportadores para Angola.
Com esta subida, o Quénia deixou para trás habituais parceiros de Angola, como a Espanha, Argentina, Coreia do Sul, Namíbia e a África do Sul. A Bélgica subiu de quarto para o segundo lugar, indo para o lugar de Portugal, que caiu para quarto.
O Brasil, segundo o boletim do CNC, continua a ocupar a terceira posição dos países que mais exportam para Angola. Destaque ainda para a Itália, que saiu de 21º, no segundo trimestre, para sexto, ultrapassado apenas pelos Emiratos Árabes Unidos, que deixou a 12ª posição para quinta. A França e os Estados Unidos da América, que foram quinto e sexto no segundo trimestre, também tiveram quedas expressivas, ocupando agora o 13º e 16º lugares, respectivamente.

Indústria exporta 37% mais e bate recorde

A exportação de produtos industrializados teve aumento de 37,3% em outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado em Mato Grosso do Sul. De acordo com o Radar Industrial, da Federação das Indústrias (Fiems), foram vendidos US$ 210,2 milhões em produtos no mês passado, o melhor resultado da história para outubro, contra US$ 153,1 milhões do ano anterior.
O Radar da Fiems também revela que a receita total da venda de industrializados para o exterior de US$ 1,7 bilhão no acumulado do ano é 56,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando a receita chegou a US$ 1,1 bilhão.
Com o resultado dos 10 meses, só faltam US$ 300 milhões para atingir a meta de US$ 2 bilhões estabelecida pela entidade. "Nos últimos quatro meses, o setor vem alcançando uma média de US$ 212,3 milhões, confirmando as nossas previsões de atingir e até superar US$ 2 bilhões no ano graças à elevação dos preços internacionais para o complexo carne e o interesse crescente da Europa e Ásia pelo papel e celulose produzido no Estado", destaca o presidente da Fiems, Sérgio Longen. Ele completa que houve aumento na demanda pelo minério, que superou a crise de 2009, e pelo açúcar. (EB)

Rio de Janeiro

Tem oferta de boi inteiro :

Traseiro:    R$ 8,00
Dianteiro   R$ 4,60
PA            R$ 5,00

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Frigorífico Frialto lança linha de produtos de carne bovina em parceria com o Corinthians

Frigorífico Frialto lança linha de produtos de carne bovina em parceria com o Corinthians

Raphael SalomãoAtualizada às 10h47min
A aprovação do plano de recuperação judicial do frigorífico Frialto depende praticamente dos pecuaristas. É o que afirmam executivos da empresa, que está em fase final de negociações para a assembleia de credores marcada para o dia 2 de dezembro. O frigorífico lançou nesta quarta, dia 24, uma linha de produtos de carne bovina em parceria com o Corinthians.
A partir da próxima segunda, dia 29, 25 cortes de carne bovina devem chegar ao varejo, começando por São Paulo. A capacidade inicial de produção é de 100 mil toneladas por dia nas duas unidades do Frialto em operação, em Mato Grosso.
– Pegamos a melhor marca, por isso aumenta muito a nossa responsabilidade. É uma obrigação. Com uma marca dessas, você realmente tem que fazer o melhor, e essa é a nossa proposta – afirma Paulo Bellincanta, diretor comercial do Frialto.
Sem falar em números, o executivo avalia que o impacto da parceria com o clube deve ficar mais claro a partir do início de 2011. Até lá, espera que já esteja aprovado o plano de recuperação judicial da empresa. A negociação mais difícil é com os bancos, mas ele garante que o pagamento da dívida com os pecuaristas é prioridade.
– Todo mundo receberá a quantia de arroba, independente do preço. Nós vamos pagar essa diferença. Conseguimos aprovar isso com os bancos, porque tinha muita restrição nesse quesito. A empresa dependerá, agora, do aval do setor produtivo – diz Bellincanta. A dívida total do grupo é calculada em mais de R$ 560 milhões. Desse total, os pecuaristas tem a receber mais de R$ 95 milhões.
Para o vice-presidente do Corinthians, Manoel Felix Cintra, a recuperação judicial do grupo Frialto não deve atrapalhar as vendas do novo produto com o símbolo do clube paulista.
– O Frialto passou por uma checagem e eles estão em condições de fornecer essa carne de alta qualidade. Caso haja algum percalço, que pode haver em qualquer atividade comercial, nós, imediatamente, trocamos o fornecedor. Mas temos certeza que esse grupo tem toda a condição de fornecer e está trabalhando plenamente para isso – defende.

CANAL RURAL

Rio

A pedida na carne com osso de boi  hoje no Rio é traseiro R$ 8,30 kg e dianteiro a R$ 4,80 kg.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Suspeita de caso de vaca louca em SP é descartada

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) informou na última sexta, dia 19, que a principal hipótese diagnóstica para o caso do homem de 58 anos internado no Hospital Beneficência Portuguesa da cidade com suspeita de ter a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é a forma clássica esporádica da doença, ou seja, uma mutação neurológica e degenerativa que afeta o sistema nervoso central, e não a variante conhecida como mal da vaca louca.


Segundo informou o secretário de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, trata-se de uma doença clínica e epidemiologicamente distinta da variante chamada de doença da vaca louca. De acordo com informações do médico neurologista José Claret Silva Abreu, da Secretaria de Saúde de Campinas e do Hospital Beneficência Portuguesa, a hipótese provável é a de que o paciente esteja com a doença priônica. "É uma mutação tardia que leva à alteração da estrutura de uma proteína. Acomete, na maioria dos casos, pessoas com mais de 50 anos e manifesta-se inicialmente com demência", disse o médico.

A enfermeira sanitarista Brigina Kemp, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campinas, informou que a DCJ na forma clássica é de baixa prevalência. A incidência média é de um caso da doença a cada 1 milhão de habitantes por ano. "Esta doença não é contagiosa e não se transmite no convívio cotidiano", disse Brigina.

A médica veterinária Andréa von Zuben, da Vigilância em Saúde de Campinas, afirmou que no Brasil não há, nem nunca houve, transmissão do mal da vaca louca em bovinos ou humanos. A transmissão da doença da vaca louca para o homem ocorre quando há ingestão de carne ou tecido de origem animal infectados. Segundo a profissional de saúde, no mundo houve registro de pouco mais de 200 casos em humanos, nenhum com vínculo epidemiológico no Brasil.

Além da manifestação de alguns frigoríficos - negando que tenha havido algum caso do mal da vaca louca no Brasil - a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) também afirmou que não há casos da doença no país e, dificilmente, a doença seria detectada, tendo em vista o rigoroso padrão adotado na produção nacional.

O presidente da entidade, Antonio Jorge Camardelli, comentou a suspeita da doença, notificada em 12 de novembro, em paciente internado na Beneficência Portuguesa, em Campinas. "O Brasil nunca teve e dificilmente terá casos de vaca louca. Isso porque existe um controle extremamente rígido tanto na produção de carne quanto no risco e diagnóstico da doença" afirmou o executivo.

Camardelli ressaltou que o governo brasileiro tem um sistema de fiscalização "profissional e estruturado" para evitar o surgimento da doença no país. A inserção de ração para bovinos com ingredientes de origem animal, principal fonte de transmissão da EBB, é proibida pela Instrução Normativa nº 08/2004, do Ministério, e pela Lei Estadual nº 3.823/09. E, desde 2006, o ministério proibiu o uso da proteína e da farinha de carne e ossos proveniente de ruminantes na alimentação desses animais como forma de evitar a aparição da doença. "Nos frigoríficos com inspeção federal, associados à Abiec, existe a obrigatoriedade da destruição de material de risco. Inclusive a destruição é controlada, pois tem que seguir regras do trinômio: temperatura, tempo e pressão" explica o presidente da entidade.

A matéria é de Tatiana Favaro, da Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Atacado - 22/11/10 - São Paulo


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São Paulo tem 34% das exportações de carne bovina

Por Scot Consultoria


Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) analisados pela Scot Consultoria, São Paulo foi responsável pela exportação de 34% da carne bovina in natura entre janeiro e outubro. São Paulo exportou 375 mil tec (toneladas equivalente carcaça) no período.

Depois de São Paulo, Mato Grosso merece destaque, responsável por 17,25% das exportações de carne bovina in natura de janeiro a outubro. Seguido do Mato Grosso, temos Goiás, com 13,4% e Mato Grosso do Sul com 11,6%. Veja os maiores exportadores na figura 1.



Na comparação com o mesmo período de 2009, as participações dos estados nas exportações se mantiveram, com variação menor que 1 ponto percentual na representatividade do total. Os destaques são para o Mato Grosso que aumentou sua participação de 15,1% para 17,3% e Goiás, cuja participação caiu de 15,8% para 13,4% no período.

Frigoríficos querem nova mudança na tributação do setor

Num ofício conjunto enviado a Receita Federal no final de outubro, a Associação Brasileira de Frigoríficos(Abrafrigo) e a Associação Brasileira das Empresas Exportadoras de Carne (Abiec) estão solicitando à Receita Federal alguns aperfeiçoamentos na legislação que disciplinou a desoneração dos frigoríficos da contribuição do PISCofins.

Segundo o ofício encaminhado ao Subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Sandro de Vargas Serpa, "hoje contamos com uma sistemática de tributação mais justa e equânime mas, face a complexidade do tema, da própria cadeia produtiva e dos diversos produtos e subprodutos que são gerados e comercializados pelo conjunto dos seus agentes econômicos, algumas situações específicas restaram de fora da área de abrangência das normas regulatórias".

"Alguns produtos e subprodutos como tripas, bexigas e estômagos, sangue, crinas, raspas de couros, couro Wet Blue inteiro, fígado, farinha de carne e ossos e farinha de sangue ficaram de fora do artigo 32 da Lei no 10.0582009", informa o presidente-executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar. "Se forem somados, correspondem a aproximadamente 5% do faturamento de um frigorífico e fator importante na rentabilidade da indústria, principalmente no caso da farinha de carne e ossos.

Por isso, a desoneração é importante", acrescenta. Além disso, o ofício informa que muitas empresas do setor estão enfrentando dificuldades na transmissão da ficha arquivo digital e, com isso, seus pedidos de ressarcimento de créditos de PIS e Cofins são indeferidos. "Pedimos que seja permitida a transmissão da PerDcomp no sistema antigo", informa o dirigente. A Abrafrigo e a Abiec também solicitaram à Receita a inclusão da filial de varejo de alguns frigoríficos nos benefícios da Lei que isentou o setor do PISCofins e ainda as empresas que são entrepostos comerciais atacadistas que não realizam a desossa, "porque, de fato, fazem a ligação entre a indústria e o varejo", segundo Péricles Salazar.

Num outro ponto, as duas entidades defendem ainda uma melhor conceituação pela Receita do que realmente é o"Consumidor Final", na cadeia produtiva da carne. "São múltiplas as interpretações decorrentes deste conceito e em muitos casos fica difícil decidir o que está desonerado ou não", conclui o presidente executivo da Abrafrigo. (Fonte: Beefpoint)

Fonte: Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Mais uma chance para o Independência

Credores do frigorífico Independência decidiram, ontem, suspender por 60 dias a assembleia convocada para discutir um novo plano para recuperação da empresa. A suspensão permitirá que os credores tenham mais tempo para negociar com potenciais investidores, entre eles um grupo de investidores de um conglomerado familiar da América Latina, que apresentou sua proposta ontem.


"Esse período permitirá que os credores conversem com esse investidor e com outros também", disse o advogado do Independência, Luiz Fernando Paiva, depois da suspensão da assembleia.

A proposta do grupo de investidores - representado ontem na assembleia por Alfredo Chang - prevê a compra de ativos do Independência e a criação de uma nova empresa. O plano prevê ainda a conversão de parte da dívida do Independência em ações da nova companhia.

A dívida total da empresa é estimada em mais de R$ 2 bilhões. Uma fatia de U$ 800 milhões dessa dívida seria convertida em ações da companhia, segundo a proposta. A família Russo, controladora do Independência, ficaria fora da nova empresa.

Durante a assembleia, Paiva chegou a dizer que a não aprovação do plano de reestruturação do Independência poderia levar a empresa à falência, segundo a Bloomberg. Ao Valor, disse que as conversas "foram positivas" e que há "uma melhor compreensão dos credores sobre a necessidade de um investidor". Admitiu, porém, que "não vai adiantar nada se a proposta dos investidores não contentar os credores". Mas evitou falar em risco de quebra do Independência, que está em recuperação judicial desde novembro de 2009.

No mês passado, sem capital de giro e sem conseguir pagar dívidas que venciam, o frigorífico paralisou todas as suas operações. No fim de setembro, a empresa já havia anunciado que não pagaria juros de suas notas sênior com vencimento em 2015. O eurobônus de US$ 165 milhões havia sido emitido em março deste ano e o objetivo dos recursos era pagar fornecedores e capital de giro.

De acordo com Paiva, a proposta do Independência de suspender o pagamento de suas dívidas por 60 dias não chegou a ser discutida na assembleia com os credores ontem. Questionado se a empresa terá como pagar seus débitos nesse período, foi evasivo e disse que poderá responder à pergunta nos próximos dias.

Valor Econômico

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Corinthians terá linha de carnes com marca própria


Evento de lançamento será realizado na próxima quarta-feira, em Tatuapé

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
No ano de seu centenário, o Corinthians colocará no mercado em breve um produto licenciado no mínimo inusitado. O clube firmou acordo com a empresa Vale Grande Indústria e Comércio de Alimentos S/A para estampar sua marca em uma linha de carnes.
O evento de lançamento será realizado na próxima quarta-feira, às 21h, no Salão Nobre do Parque São Jorge, e terá como atração principal um show exclusivo do cantor sertanejo Leonardo.

Reunião BGA- RJ

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