sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Cotação boi castrado - SPem 09-12-200


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Pernil está 36% mais caro neste Natal

Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC

Os moradores do Grande ABC podem preparar os bolsos para gastar mais neste fim de ano. Pesquisa feita pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), com itens que não podem faltar na ceia, mostra que a famosa cesta de Natal está, em média, 4,20% mais cara em 2010. Entre as principais altas estão as castanhas e o tradicional pernil que custam, respectivalmente, 46% e 36% mais que no ano passado.
Para o autor da pesquisa e engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá de Benedetto, parte dos aumentos ocorre por conta da maior procura no período e não por motivos pontuais, como problemas de safra ou clima. "É o caso da castanha-do-pará, por exemplo. Mas todos os produtos estão cerca de 10% mais caros neste ano. Os únicos que dão alívio ao consumidor são as frutas secas", avalia.
As carnes, de modo geral, tiveram oscilação neste fim de ano e custam em torno de 25% mais. O peru sai, em média, R$ 10,30 o quilo, enquanto o pernil não é encontrado por menos de R$ 10.
"Por conta dos preços da carne deste ano, (que subiram até 20% em relação ao mesmo período do ano passado), isso já era esperado. Na verdade, os fornecedores de carne de porco já avisaram que vão rever preços por conta da alta da bovina e do frango", avisa Benedetto.
Com a revisão dos valores da carne, o bacalhau também ficará mais salgado na ceia natalina. O peixe já custa, em média, R$ 20 o quilo e a previsão é de que quanto mais perto do Natal, mais caro fique.
"Cotamos vários tipos de bacalhau e ele varia muito de acordo com a qualidade (tamanho). Mas ainda está chegando às gôndolas. Esperamos que ele tenha aumento, sim, em breve", diz o engenheiro.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados) já havia divulgado que os preços das aves estariam, em média, 10% mais caros no Natal.
Benedetto ressalta que quanto mais cedo o consumidor for às compras, menos deve desembolsar nos produtos. "Nossa experiência mostra que na semana do Natal há grande alteração nos valores. Por isso, fazemos a pesquisa antes", afirma.
O vice-presidente da Apas, Orlando Morando, salienta que a entidade trabalha para evitar altas próximas ao feriado natalino.
PANETONE - Apesar de ser item indispensável na festa de Natal, o panetone é um dos itens que trazem a menor variação entre os supermercados neste ano. O produto subiu entre 2009 e 2010 até 20% de acordo com a marca e o tamanho escolhidos.


Exportadores avícolas aguardam definições da avicultura russa

Campinas, 10 de Dezembro de 2010 - Ainda que ausente do noticiário avícola nas últimas semanas, a Rússia continua sendo a preocupação maior dos países exportadores de carne de frango, visto que, de maior importadora mundial do produto, tende – já em 2011 – a ser discreta coadjuvante nos negócios internacionais da carne de frango.
Embora questões menores sempre marquem as transações da Rússia com o mercado do frango, duas questões principais permanecem à espera de equacionamento: primeiro, a definição efetiva da quota de importação para 2011 e anos subsequentes; segundo, o uso (ou não) de carne de frango congelada na elaboração de alimentos industrializados.
Prevista desde o ano passado, a questão do uso do frango congelado transformou-se em celeuma (entre os russos e internacionalmente) quando, equivocadamente, divulgou-se que toda a comercialização do produto (para pós-industrialização, mas também para consumo direto) estaria proibida a partir de 1º de janeiro próximo.
Mesmo dirimida a dúvida (a proibição refere-se exclusivamente aos pós-industrializados, nos quais será vetada a utilização de frango congelado), a tensão dos exportadores permanece a mesma, já que apenas países muito próximos da Rússia podem fornecer ao país carne de frango resfriada.
E se isso não for equacionado, nem o que já foi questão-chave para os fornecedores externos – o volume exportável definido pelas quotas oficiais – importa mais. Em decisões anteriores, o governo russo havia estabelecido em 600 mil toneladas a quota de frango para 2011. Porém, recentes informações da imprensa local dão conta de que essa quota deve ser reduzida para apenas 350 mil toneladas.
Mas... e daí? O volume-quota de 2010 era de 780 mil toneladas e, no entanto, até setembro último (dados do próprio governo russo), o total importado não chegava a um terço desse volume. Ou seja: o volume estabelecido via quotas já não faz grande diferença.
É verdade, neste caso, que as baixas importações russas, em 2010, decorrem de uma decisão de ordem sanitária: vetar o frango (importado ou produzido internamente) cujas carcaças passaram por uma higienização final à base de derivados de cloro – o que afetou, quase exclusivamente, as exportações dos EUA, cuja quota para 2010 (quadro abaixo) estavam fixadas em 600 mil toneladas, 77% da quota total. Isso terminou por beneficiar outros exportadores, como o Brasil. Mesmo assim, as compras russas no mercado internacional poderiam ter sido maiores.
Tudo considerado, parece restar aos exportadores resignar-se com a saída da Rússia do posto de principal importador mundial de carne de frango. Em suas primeiras previsões para 2011 o USDA já previu essa perda, visto ter colocado como principais importadores o Japão, a União Europeia, a Arábia Saudita e – só na quarta posição – a Rússia.
Mas aceitas as indicações vindas de Moscou – quota de 350 mil toneladas em 2011 – a Rússia pode recuar para a nona ou décima posição, com importações similares à da China e da Venezuela. Muito pertinente.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mercado agora boi inteiro

A pedida nesse momento no boi inteiro  entre R$ 8,20/8,30 traseiro e R$ 4,50  no dianteiro e R$ 4,30 na ponta com osso. Foi vendido alcatra a R$ 14,00 kg e contra a R$ 13,80 kg

Chip do boi terá segunda geração

A Ceitec anunciou ontem (8) que uma segunda versão do chip do boi está em fase final de desenvolvimento. "A versão dois traz aprimoramentos, e o chip é ainda menor que o primeiro", destacou o presidente da Ceitec, Cylon da Silva, em encontro com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, ontem, em Brasília. O mecanismo, desenvolvido no Centro de Design, em Porto Alegre, deve ser utilizado na rastreabilidade eletrônica do rebanho bovino. Ontem, Silva ainda apresentou resultados de testes feitos com o chip durante 12 meses que comprovam sua eficácia. Foram detectados apenas problemas com a queda de brincos.


Correio do Povo

JBS paga multa de R$ 1 mi por irregularidades

O Grupo JBS assinou acordo judicial em uma ação de execução movida pelo Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT/MT), por irregularidades trabalhistas encontradas em 2009 na unidade de Cáceres. O frigorífico, que abatia 500 animais por dia, está fechado desde setembro deste ano, quando a empresa demitiu cerca de 600 funcionários, que foram surpreendidos pela decisão, pois a unidade estava sendo ampliada.

Como a empresa não cumpriu acordo sobre as melhorias de condições de trabalho de seus 600 empregados, na época foi multada em R$ 2,480 milhões. O valor da multa foi reduzido pelo MPT/MT para R$ 1 milhão, que será paga pelo JBS.

Fechamento de frigorífico em Juína derruba abate na região

Fonte: Só Notícias/Agronotícias






A taxa de utilização da capacidade de abate em Mato Grosso, que leva em consideração todos os frigoríficos no Estado, apresentou uma grande diferença entre algumas regiões. É o exemplo da região Noroeste, que em outubro obteve uma utilização de apenas 14%. A situação delicada nesta região vem se arrastando desde o fechamento de uma planta de grande importância para a localidade que estava instalada em Juína.

Mercado

No Rio o boi interio havia sido vendido a R$ 8,00 x 4,30 x 4,30 , mas depois os frigorificos aumentaram a pedidada para R$ 8,00 x 4,50 x 4,50 .
Coxão duro para industria vendido a R$ 8,20 kg

Equipamentos a venda

1 máquina de produzir gelo em cubos, marca MADEF. Potência 10.600 Kcal/h. Produz uma tonelada a cada 24 horas.


1 câmara frigorífica desmontável (geladeira industrial). 2,5 m x 2,5 m por 2,5 de altura.

1 câmara frigorífica desmontável (geladeira industrial). 3,0 m x 1,5 m por 2,5 de altura.

Tudo em perfeito estado, ótima conservação e em pleno funcionamento.

Preço: R$ 35.000,00. Facilito e estudo propostas inclusive aceitando carro como parte de pagamento.

Obs.: A máquina de gelo nova está à venda na própria MADEF por R$ 60.000,00.


Fernando Tatemoto.

Tels: (15) 3282-9840 / 9617-1915

e-mail: fernando@agroninhoverde.com.br

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Reuniçao BGA- RJ

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Abate de bois da raça Angus vai crescer 70% em 2011

SÃO PAULO - A produção de gados certificados da raça Aberdeen Angus deve aumentar mais de 70% em 2011 no Brasil, dado principalmente a ampliação do consumo no mercado interno e o crescente interesse da Região Centro-Oeste na produção qualificada deste animal. As projeções foram dadas pelo novo presidente da Associação Brasileira de Angus (ABA), Paulo de Castro Marques, que também prevê crescimento no mercado externo.


Em 2003, o volume de bovinos abatidos pelos associados da entidade não ultrapassava 20 mil cabeças, e seis anos depois os volumes atingiram mais de 80 mil cabeças. No entanto, destacou Marques, a maior conquista neste período foi a parceria com a certificadora internacional Ausmeat, atrelando credibilidade à produção brasileira, que em 2010 cresceu 70%, chegando a marca de 135 mil animais certificados abatidos. "Nós somos o único programa do Brasil a contar com o reconhecimento internacional em nosso processo de certificação. Esse reconhecimento é auditado periodicamente", disse ele.

O veterinário da instituição, Fábio Schuler Medeiros, atribuiu o crescimento ao crescimento da demanda industrial por carnes de qualidade, ao aumento da venda de sêmem de animais da raça, e à certificação de animais no centro-oeste brasileiro. "Percebemos que a demanda por carnes mais nobres tem crescido bastante nos últimos anos, tanto que a industria está demandando mais e os produtores estão comprando mais sêmem. O centro-oeste é a aposta para um crescimento ainda maior", garantiu.

Ao todo, a entidade conta com 11 unidades frigoríficas, entre elas a Marfrig e VPJ Pecuária, estabelecidas, na grande maioria, nas regiões sul e sudeste. O presidente não escondeu o otimismo em uma futura parceria com a líder de mercado JBS. "É um namoro antigo da ABA. Sempre estivemos em busca de novas parcerias e a JBS seria uma grande parceira como a Marfrig. Mas para isso acontecer ele teriam que se adaptar as nossas exigências para certificação", frisou Marques.

Marques contou que a Marfrig tem apoiado a fomentação do Angus certificado no centro-oeste e em 2009, das 1,5 milhão de doses de sêmem vendidas no País, mais de 55% foram para a região. "Temos como um dos principais desafios a missão de fortalecer a presença da raça Angus nessa região, onde predomina o gado zebuíno. Apostamos no cruzamento industrial entre Zebuínos e Angus", disse.

De janeiro até outubro deste ano a entidade acompanhou a venda de mais de 2 milhões de doses do gado Angus, e a expectativa é fechar o ano com mais de 2,5 milhões. "A conta é bem direta. Vamos trabalhar com a média de 2,5 milhões de doses vendidas, se o resultado das inseminações forem fracos, teremos mais de 1 milhão de gados nascendo, o reflexo disso deve acontecer daqui a dois anos e meio. Ai está o nosso otimismo", comemorou o veterinário da instituição.

A Associação certifica tanto gados Angus puros, quanto animais com 50% de sangue Angus, oriundos dos cruzamentos industriais. Para isso Medeiros destacou, que ambos tem o mesmo processo de certificação de qualidade e de exigência, e são muito bem aceitos no mercado interno, que consome mais de 80% da produção brasileira. "O mercado interno está muito aquecido, no ano passado o Brasil importou oito mil toneladas carne de Angus da Argentina. Mas temos total capacidade de suprir a demanda brasileira. Basta atestar a qualidade com nosso selo", afirmou Fábio Schuler Medeiros.

Já a exportação tem como maior mercado para essa carne, o leste europeu e o oriente médio. Medeiros contou que a demanda externa também está crescendo, e com ela a atenção da entidade em relação à produção e qualidade dos bovinos brasileiros.

Fomento

Hoje a entidade que agrega seis marcas comerciais, entre elas a Seara Angus, Zaffari Angus e a Best Beef Angus, pretende divulgar mais o selo de qualidade da carne, e também orientar o consumidor na hora de escolher um corte de qualidade. ", Hoje pelo nível de abate que temos no Brasil, e o número de plantas já garante que comecemos a campanha ao consumidor, para aumentar a demanda pelo corte bovino de qualidade", contou Medeiros.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Suíno paulista registra nova baixa

08/12


O mercado de suínos esteve bastante movimentado nas últimas semanas. Foram diversas altas consecutivas desde o início de agosto. No entanto, após atingir o pico de R$ 72,00 a arroba, o valor do animal tem registrado queda nas duas últimas semanas. Anteontem (06/12) foi realizada em Campinas (SP) a Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo “Mezo Wolters”.

De acordo com a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), foram comercializados 9.980 suínos entre R$ 66,00 e R$ 68,00 a arroba. O valor corresponde a R$ 3,52 a R$ 3,63 o quilo vivo, em condições bolsa.

Apesar da baixa nos preços, o suíno ainda está bem cotado segundo analistas.

Suinocultura Industrial

Boi gordo: pressão de baixa parece ter perdido força em São Paulo

08/12


Scot Consultoria - A pressão de baixa parece ter perdido um pouco a força em São Paulo. Embora ainda existam frigoríficos ofertando até R$5,00/@ abaixo da referência, nesses valores o mercado trava.

As escalas no estado encurtaram um pouco e atendem de 3 a 4 dias, em média. Algumas empresas paulistas ainda não abriram as compras da semana, esperando o mercado de carne, já que existe a expectativa de melhora nas vendas esta semana.

No Mato Grosso do Sul, onde as ofertas são um pouco melhores, embora a referência esteja em R$91,00/@, à vista, em Dourados e Campo Grande, já começam a aparecer maior volume de negócios a R$90,00/@. A exceção é Três Lagoas, onde ainda se compra por R$93,00/@, à vista.

No resto do Brasil, os compradores continuam pressionando por preços menores, mas a oferta de animais não tem evoluído.

No mercado atacadista de carne com osso, embora os preços se mantenham estáveis, as vendas dão sinais de melhora, principalmente para os traseiros, o que deve dar alguma sustentação ao mercado do boi gordo.

Só Notícias

Estabelecidas normas para cadastro de frigoríficos

Notícias.ms/LH


Considerando a necessidade e a importância da informação como base para a correta execução dos programas de defesa sanitária, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro), por meio da portaria nº 2.176/2010, estabelece normas para cadastro de estabelecimentos frigoríficos nas unidades locais da Iagro. A diretora-presidente da agência, Maria Cristina Galvão Rosa Carrijo, diz que a medida foi tomada para a atualização dos cadastros dos frigoríficos. “Sem o cadastro não é possível emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) para o abatimento”, alerta a diretora da Iagro. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (7).

De acordo com o documento, todos os estabelecimentos frigoríficos do Estado de Mato Grosso do Sul, sejam eles registrados no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou Serviço de Inspeção Federal (SIF), deverão, a contar da publicação da portaria, apresentar nas Unidades Locais da Iagro, do município onde o estabelecimento de abate estiver localizado, anualmente, até o dia 31 de janeiro. Ou ainda, quando houver alguma alteração (no documento) de Planilha de cadastro de frigoríficos (modelo anexo I – publicado no DOE), com declaração assinada e firma reconhecida.

A Iagro avisa que a não realização da atualização cadastral do estabelecimento no prazo estipulado na portaria acarretará na imediata suspensão de emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA) para o referido estabelecimento frigorífico. E que, mensalmente, até o dia 10 (dez), os frigoríficos deverão encaminhar para a Iagro, relatório mensal de compra de animais para abate acompanhado do respectivo comprovante de pagamento bancário, conforme disposto no inciso III, do anexo I, da lei 3.826 de 21 de dezembro de 2009, encaminhando ainda para o e-mail arrecadação@iagro.ms.gov.br planilha do movimento de abate conforme lay-out, que está especificado no anexo II (publicado no DOE).

Segundo a portaria, toda e qualquer alteração de cadastro de frigorífico somente poderá ser feito na Iagro Central, através da Gestoria de Defesa Sanitária Animal (GDSA). A portaria entra em vigor a partir de hoje (7/12).

Veja modelo do cadastro de frigoríficos no Diário Oficial do Estado, número 7.841, de 7 de dezembro de 2010 (pág.10), no site: www.imprensaoficial.ms.gov.br.

Frigorífico faz acordo com Ministério Público do Trabalho em MT

Da Redação


A JBS, maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, assinou acordo judicial em uma ação de execução movida pelo Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso; o acordo prevê pagamento de multa no valor de 1 milhão de reais. O grupo também desistiu do Agravo de Petição interposto na ação de execução promovida pelo MPT.

No acordo, o grupo compromete-se a melhorar as condições de saúde e segurança no meio ambiente de trabalho da sua unidade instalada na cidade de Cáceres/MT. Em 2009 a unidade foi fiscalizada pelo MPT que encontrou diversas irregularidades trabalhistas. No mesmo ano, o grupo JBS (Friboi) assinou um Termo de Ajustamento de Conduta comprometendo-se a cumprir com suas obrigações, mas não o fez.

O não cumprimento das melhorias de condições de trabalho de seus 600 empregados, na época, gerou uma multa no valor de R$ 2.480.000,00 (dois milhões quatrocentos e oitenta mil reais); a empresa recorreu para não pagar a multa e no processo de execução (00366.2009.031.23.00-8) acabou concordando em pagar e a cumprir todas as obrigações no prazo de 60 dias, a partir de novembro deste ano; o valor da multa foi reduzido pelo MPT para R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais).

O Procurador do Trabalho Marco Aurélio Estraiotto Alves informou que o grupo terá de apresentar o programa de controle médico de saúde ocupacional, informar o correto dimensionamento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, elaborar e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e o Programa de Ergonomia.

A empresa está impedida de reproduzir os programas de períodos anteriores, sem a consideração das alterações ocorridas no ambiente de trabalho. Essa proibição se deve ao fato da unidade de Cáceres ter passado por mudanças na sua área de abate.

Ainda de acordo com o Procurador do Trabalho, caso a empresa descumpra novamente o acordo, a multa voltará ao valor inicial, acrescida de correção de todo o período, ou seja, desde 2009, além de multa diária de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) até o efetivo cumprimento das obrigações de fazer e não fazer.

Ele ainda salientou que o recurso proveniente da multa será destinado a projetos sociais na cidade de Cáceres, local onde ocorreu o dano ao meio ambiente de trabalho.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Atacado em São Paulo em 06-12-2010

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Carnes: PR e SC estão em melhores condições para desenvolvimento dos campos

07/12 
Agências - Nestes últimos sete dias, as chuvas ficaram mais concentradas sobre os estados do Paraná e Santa Catarina, apesar de ter ocorrido chuvas em algumas regiões do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e região leste da Bahia. Assim, o nível de água nos solos dos estados do Paraná e Santa Catarina permanece elevado, dando plenas condições à manutenção e desenvolvimento das pastagens. Nas demais regiões de pecuária do Brasil, apenas Minas Gerais e região leste de Goiás apresenta elevados níveis de água no solo, no restante esses valores variam de 20% da máxima capacidade nas regiões nordestinas e extremo oeste de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, até 70% nas regiões sul do Pará, regiões central e norte de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, região oeste de São Paulo e Bahia. Nessas regiões, apesar dos solos não estarem em sua plena capacidade hídrica, os pastos continuam se desenvolvendo bem, dando condições à alimentação dos animais. Com isso, observa-se um aumento no ganho de peso desses animais e, consequentemente, uma elevação nos índices de produtividade de carne e leite.

Somente nas regiões de pecuária do Nordeste é que devido ao baixo índice pluviométrico registrado nessas últimas semanas, os pastos continuam bem degradados, onde as taxas de conversão nutricionais ainda são muito baixas, reduzindo a produção de carne e principalmente leite. Já no Rio Grande do Sul, a falta de chuva nos últimos dias piora a situação das pastagens, em especial as nativas, onde os animais já sentem dificuldades no pastoril, obrigando muitos pecuaristas a entrarem com suplementação alimentar. E a tendência é que a situação se agrave ainda mais nos próximos dias, uma vez que não há previsão de chuvas volumosas (acima dos 40 mm) para esses próximos 15 dias.

Desse modo, os animais tratados exclusivamente no regime de pastos irão ter seus índices de produtividade reduzidos, já que os pastos irão se degradar ainda mais. Já no restante do país as chuvas nesses próximos dez dias ficarão mais concentradas sobre a região central do Brasil (Centro-Oeste, Sudeste e Bahia) mantendo os solos com boa capacidade hídrica e, portanto, dando condições favoráveis à manutenção e crescimento das pastagens, o que elevará o ganho de peso dos animais e a produção de leite. As informações partem do boletim Somar de Meteorologia.

(CBL)

Só Notícias

O aumento da carne bovina já se refletiu no bolso do agricultor e pecuarista Gerson Locatelli, de Chapecó. Ele já registrou um ganho de 25% nos animais que vende para os frigoríficos. –Antes recebia R$ 2,60 a R$ 2,80 por quilo, agora recebo R$ 3,30- afirmou Locateli. Ele atualmente tem 570 bois em confinamento na propriedade da família, em Chapecó. Os animais estão sendo engordados para abate antes das festas do final de ano. Um lote de 300 bovinos vai para um frigorífico de Pouso Redondo Com o dinheiro, o pecuarista vai investir na aquisição de mais bois. Ele aumentou o plantel de outra fazenda, no Rio Grande do Sul, de 800 para mil cabeças. –Estamos apostando na pecuária- disse. Ele acredita que a carne bovina vai seguir valorizada em virtude de que a demanda está maior do que a ofetra. Até para comprar animais jovens para engorda já está mais caro, segundo Locatelli.

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Puxada pela alta no preço da carne, a inflação medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) foi de 1,04% em novembro, aumento de 0,11 ponto percentual em relação a outubro, que registrou inflação de 0,93%.

Segundo o Dieese, o principal fator de pressão em novembro foi a alta no grupo alimentação, de 2,81%. As carnes (10,79%) foram as principais responsáveis pela carestia, puxada pelo preço da carne bovina, com aumento de 11,01%, e pela suína, de 6,26%. A carne bovina já acumula alta de 26,12% em quatro meses.

A elevação dos preços de frutas, (6,09%), açúcar (11,98%) e farinha de trigo (5,65%) também contribuiu para formar a taxa de inflação.

A segunda maior alta no período ocorreu no grupo transportes (0,61%), resultado do reajuste do preço dos combustíveis (1,49%), principalmente o álcool (3,84%). Em seguida aparece o grupo habitação, com aumento de 0,4% puxado pelos aluguéis, impostos e taxas de condomínio (1%). Na saúde, a alta foi de 0,35%.

Entre dezembro do ano passado e novembro deste ano, o ICV registrou alta de 6,31%, com taxas anuais maiores (6,95%) para as famílias de menor poder aquisitivo, com renda inferior a R$ 377,49. Para as famílias de maior poder aquisitivo, com renda superior a R$ 2.792,90, a inflação foi menor: 5,95%. No acumulado do ano, entre janeiro e novembro, o aumento atinge 6,23%, puxado pelos grupos alimentação (10,25%) e habitação (6,38%). O aumento extraordinário do feijão este ano (94%), da carne (31,08%) e das aves (14,29%) contribuíram para a alta inflacionária em 2010.

Edição: Vinicius Doria

Agência Brasil

No sul do país ,pecuarista já sente ganho de 20 a 25%

O aumento da carne bovina já se refletiu no bolso do agricultor e pecuarista Gerson Locatelli, de Chapecó. Ele já registrou um ganho de 25% nos animais que vende para os frigoríficos. –Antes recebia R$ 2,60 a R$ 2,80 por quilo, agora recebo R$ 3,30- afirmou Locateli.
Ele atualmente tem 570 bois em confinamento na propriedade da família, em Chapecó. Os animais estão sendo engordados para abate antes das festas do final de ano. Um lote de 300 bovinos vai para um frigorífico de Pouso Redondo
Com o dinheiro, o pecuarista vai investir na aquisição de mais bois. Ele aumentou o plantel de outra fazenda, no Rio Grande do Sul, de 800 para mil cabeças. –Estamos apostando na pecuária- disse.
Ele acredita que a carne bovina vai seguir valorizada em virtude de que a demanda está maior do que a ofetra. Até para comprar animais jovens para engorda já está mais caro, segundo Locatelli.