quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mercado

A pedida no boi inteiro no Rio está em 8,00 x 5,00 x 4,50

Frigorífico de iranianos inicia os abates em Fernandópolis

O Frigorífico Boifrig, em Fernandópolis, que foi arrendado por um grupo de empresários iranianos, reiniciou ontem o abate de bois com escala diária de 200 animais. Segundo um dos sócios proprietários, Mohammad Ahmadi, quando o frigorífico estiver operando com capacidade máxima vai adquirir o equivalente a R$ 2 milhões em gado por dia. O Boifrig pretende atender o marcado interno e fazer abate pelo método halal para exportar carne bovina para o Irã.

Ahmadi afirmou que completou-se em janeiro um ano que a planta frigorífica foi arrendada. A unidade industrial pertence ao Grupo Mozaquatro, foi arrendada pelo frigorífico IFC, depois pelo Estrela Alimentos e em seguida para o Arantes Alimentos. Em janeiro de 2010, o grupo iraniano manifestou interesse e arrendou as instalações.

Desde então, os novos arrendatários das instalações fizeram os ajustes necessários e conseguiram as licenças e documentação para voltar a legalidade, inclusive a habilitação no Siscomex para operar no mercado internacional. “Agora, está tudo legal”, afirmou Ahmadi em um português ainda carregado de sotaque. Ele afirmou que a meta é abater entre 700 e 800 cabeças de gado por dia, destinando metade da produção para o mercado doméstico brasileiro e metade para a exportação, inicialmente para o Irã. “Temos de exportar 16 mil toneladas em sete meses.”

Para atender à demanda, Ahmadi afirmou que empresa vai ampliar o quadro de 250 para 600 empregados. O empresário disse que conta com um chefe de abate iraniano que vai orientar a execução do método halal, que segue orientação da religião muçulmana. Ahmadi explicou que o Irã aceita apenas a importação de carne de machos bovinos. Atualmente, o Boifrig conta com uma relação de 100 fornecedores de gado que pretende ampliar para atender as necessidades da unidade industrial.

Por conta de atrasos e falta de pagamento em ocasiões anteriores, os pecuaristas estão condicionando a venda dos animais ao pagamento à vista. O Sindicato Rural de Fernandópolis está orientando os pecuaristas da região a vender o gado somente com pagamento imediato. Segundo o presidente da entidade, Marcos Mazeti, os pecuaristas receberam a terceira parcela do Plano de Recuperação Judicial em janeiro e o pagamento do arrendamento teria contribuído com isso. Ele afirmou que existe uma expectativa positiva entre os criadores pelo fato de existir mais um frigorífico comprando gado na região.

De acordo com a Central Islâmica Brasileira de Alimentos Halal (Cibal Halal), “halal” significa “lícito”, permitido ao consumo humano, legal. O princípio obedece a jurisprudência islâmica e é aplicado a vários tipos de alimentos. Por este método, o abate deve ser feito o mais rápido possível para que o animal tenha uma morte rápida. Dentre outros preceitos, o halal exige que o animal abatido tenha completo esgotamento do sangue.

Da France Presse imprimir Uma vacina terapêutica contra o vírus da Aids, desenvolvida por cientistas do Hospital Clínic de Barcelona permitiu, pela primeira vez, "uma redução significativa da carga viral" no organismo, embora o resultado ainda seja "insuficiente". Cientistas do HIVACAT, programa público-privado catalão que desenvolve vacinas terapêuticas e preventivas contra o HIV, apresentaram nesta terça-feira (1) os resultados de uma terapia celular que provocou "uma queda significativa na carga viral na maioria dos pacientes", explicou o hospital em comunicado. saiba mais Cientistas identificam proteína capaz de destruir HIV em macacos Vacina contra H1N1 pode dar falso positivo para HIV, diz Anvisa Casos de Aids entre jovens devem aumentar, diz Ministério da Saúde "Esta redução foi muito importante para alguns deles, mas em nenhum caso se conseguiu que o vírus fosse indetectável", razão pela qual "a queda na carga viral continua sendo insuficiente". No entanto, "trata-se de uma melhora muito importante com relação a iniciativas anteriores, que conseguiram, com uma vacina muito similar, uma resposta modesta em 30% dos pacientes tratados", explicaram. "Nenhuma vacina terapêutica conseguiu até agora os níveis de resposta alcançados neste estudo." Mas por serem insuficientes, as pesquisas continuam. O objetivo é encontrar uma vacina que permita "minimizar a necessidade de tratamento antirretroviral", já que ele é "crônico" e "seu consumo diário é incômodo" e caro. Por isso, atualmente afirmam estar estudando se a administração conjunta da vacina e o tratamento antirretroviral permite melhorar os resultados. A vacina apresentada esta terça-feira permitirá ao paciente deixar de tomar o medicamento antirretroviral durante um ano, enquanto a anterior tinha validade de três meses. Cerca de 33,3 milhões de pessoas viviam com o vírus HIV em 2009 e 1,8 milhão de pessoas morreram por causas relacionadas ao HIV no mesmo ano, segundo números da ONU, menores em relação ao ano anterior. Atualmente, não existe nem vacina preventiva, nem para cura da Aids.

Dourados News
Seis grandes frigoríficos de Mato Grosso do Sul, que estão fechados há mais de ano por motivos variados, poderiam reabrir agora que a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) reconheceu a ZAV (Zona de Alta Vigilância) de Mato Grosso do Sul como livre de febre aftosa com vacinação, derrubando o bloqueio para venda de carne produzida nos 13 municípios que compõem a zona, onde o rebanho é de quase 1 milhão de cabeças.
“A abertura desses frigoríficos além de aquecer a economia do Estado com o mercado de exportação de carne, poderia gerar mais de 7 mil empregos em Mato Grosso do Sul”, afirma Rinaldo de Souza Salomão, presidente do Stiaac/CG (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região), que pede o empenho do governo e da justiça para que essas indústrias sejam reabertas. “Temos recebido muita pressão de trabalhadores para brigar pela reabertura dessas indústrias”, explicou.
No caso do frigorífico Independência, fechado por problemas financeiros com fornecedores e pecuaristas do Estado, Rinaldo Salomão disse que a empresa poderia arrendar para outros grupos comercializarem a carne no Estado. “Esses equipamentos estão parados, enferrujando e poderiam estar em funcionamento gerando emprego e renda”, ressaltou o sindicalista.
Segundo ele, os seis grandes frigoríficos fechados estão localizados em Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Corumbá, Aquidauana, Nova Andradina e Itaporã. “O Governo do Estado poderia intervir para que essas indústrias voltassem a produzir, abastecendo o mercado internacional que está ávido por alimentos. Nós precisamos desses 7 mil novos empregos no mercado”, insiste o sindicalista.
Em 2001, Mato Grosso do Sul havia alcançado o status de livre de febre aftosa com vacinação pela OIE. Com o surgimento de um foco da doença, em 2005, o organismo internacional decidiu suspender esse reconhecimento. Em 2008, parte do Estado retornou à condição de área livre com vacinação, exceto a ZAV, implantada na época.
Após ações intensivas na região, em agosto de 2010, o Ministério da Agricultura encaminhou o pedido do restituição do status. A ZAV é composta por 13 municípios: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Japorã, Ladário, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porá, Porto Murtinho e Sete Quedas. Essas cidades fazem fronteira com o Paraguai e a Bolívia.