quarta-feira, 11 de maio de 2011

Minerva emite R$ 300 mi em debêntures

Recursos serão utilizados para a liquidação de dívida e reforço do capital de giro

Gustavo Kahil, de 


Os papéis serão obrigatoriamente conversíveis em ações
São Paulo – O frigorífico Minerva (BEEF3) irá emitir 300 milhões de reais em debêntures, informou a empresa por meio de comunicado publicado na noite desta quarta-feira (11).Serão 300 papéis com o valor nominal de 1 milhão de reais cada e com vencimento de 4 anos. A remuneração será de até 100% da taxa DI, a ser definida no procedimento de coleta de intenções de investimento.Os papéis serão obrigatoriamente conversíveis em ações e estão sujeitos a um valor de pelo menos 8,85 reais e no mínimo de 6,65 reais.Os recursos serão utilizados para a liquidação de dívida e reforço do capital de giro.

Sem comprar, frigorífico confirma demissões em Porto Murtinho

Quase 300 pessoas devem perder o emprego na unidade

O frigorífico Marfrig de Porto Murtinho confirmou nesta quarta-feira a demissão de pelo menos 280 funcionários por conta de uma crise econômica vivida pela unidade.
Segundo a direção do frigorífico em Murtinho, a unidade deixou de comprar há meses por conta de uma série de fatores, entre elas, alega, alta da arroba do boi, queda do dólar e alta da inflação, o que fez com que as operações não trouxessem lucro.
A unidade, que tem 319 funcionários, garante que não vai fechar e que há a possibilidade de recontratar os funcionários demitidos futuramente.
A direção também alega que, antes de demitir, cogitou dar férias coletivas, no entanto, avalia que a recuperação econômica do frigorífico pode levar mais de 30 dias.
O sindicato que representa os trabalhadores deve recorrer à Justiça para apurar como será feita as demissões e garantir os direitos trabalhistas dos funcionários. Explica ainda que, em casos de demissões em massa, o frigorífico deve fazer negociações antes de tomar a decisão.
Nesta quarta perderam o emprego 55 funcionários. Nos dias 16 e 20 deste mês haverá outros cortes. E no dia 15 de junho deve ocorrer a última “leva” de trabalhadores.
“Murtinho é uma cidade pequena. Não tem emprego para 200 pessoas. Isto (demissões) vai gerar uma crise por aqui, pode ter certeza”, disse um dos funcionários demitidos.
As demissões em frigoríficos foram assuntos recorrentes nos primeiros quatro meses deste ano em Mato Grosso do Sul. Em março, o frigorífico JBS anunciara corte de 500 pessoas.

Frigorífico ForteBoi pede recuperação judicial em Mato Grosso

Empresa acumula um passivo de R$ 9,4 milhões e iniciará nos próximos dias o plano de pagamentos aos credores

Mais um frigorífico fechou as portas em Mato Grosso na semana passada. Desta vez foi o ForteBoi, empresa de pequeno porte que recebe inspeção apenas do serviço de defesa sanitária estadual. O ForteBoi abate o gado em Juína (a 720 quilômetros de Cuiabá), faz a desossa em Sinop e vende a carne em Rondonópolis.
A empresa, que acumula um passivo de R$ 9,4 milhões, inicia nos próximos dias o plano de pagamentos aos credores, entre os quais estão pecuaristas e instituições financeiras. Os bancos acumulam a maior parte da dívida. Ao acatar o pedido de recuperação judicial, a juíza Alethea Assunção de Santos justificou o deferimento argumentando que "a reestruturação e encaixe financeiro é equalizável".
A partir da data do deferimento, a juíza determinou a suspensão de todas as ações ou execuções contra o frigorífico e ordenou que sejam apresentadas contas demonstrativas mensais, durante o período de recuperação.
O advogado da empresa, Eduardo Henrique Vieira, disse que as dificuldades de mercado e a concorrência com os grandes frigoríficos, que obtém empréstimos a juros menores no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dificultaram a atividade da empresa. Ele afirmou que o próximo passo do processo de recuperação será a elaboração do plano de pagamento aos credores. Este cronograma de pagamentos deve ser produzido e negociado junto aos credores em 60 dias.
"Nossa prioridade é pagar inicialmente os pecuaristas que fomentam a atividade, e em seguida os bancos e outros credores", informou. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, disse à Agência Estado que a entidade ainda não foi procurada pela direção da empresa para discutir a proposta. Vacari afirmou que o fechamento do ForteBoi não terá o mesmo impacto econômico da quebra dos grandes grupos frigoríficos, que deixaram uma dívida de R$ 200 milhões juntos aos pecuaristas.
Entretanto, segundo ele, o prejuízo proporcionalmente será enorme, pois a maior parte dos fornecedores da empresa é de pequenos produtores, que dependem da renda obtida com a entrega de um a dois caminhões de bois para abate por mês. Vacari disse que a Acrimat lamenta a situação, pois a quebra do ForteBoi reduz ainda mais a capacidade de abate em operação em Mato Grosso.
Segundo a entidade, das 40 plantas frigoríficas do Estado que recebem inspeção federal, apenas 24 estão em operação. Cálculos feitos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com base em levantamento do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), indicam que a média de utilização da capacidade industrial instalada por parte dos frigoríficos sob inspeção federal nos dois primeiros meses deste ano, último dado disponível, ficou em 49%. A média do ano passado foi de 44,1%.

Segunda sem carne

A prefeitura de Niterói deveria cuidar da cidade tirando os mendigos das ruas, controlando a emissão de licença indiscriminado de construção de novos prédios, numa cidade velha , suja e sem estrutura para receber tanta gente que vive engarrafada.
Cada rua que se passa tem um esgoto rompido por não aguentar tanta gente fazendo aquilo na mesma hora (basta ir a bairros como Jardim Icarai, Icarai etc...).
Deveria cuidar do policiamento com sua guarda civil, pois a cada dia o indice de assaltos aumenta (basta ler os jornais locais)  e deixar esses assuntos de carne para esse povo que gosta de provocar polêmica, pois mesmo sabendo que a carne é primordial a manutenção da saúde ficam utilizando dos mesmos argumentos contrarios aos especialistas de nutrição para fazer balela e criar celeuma .
Ô  Sr. Secretario de Meio Ambiente Recursos Hidricos e Sustentabilidade ,  sua pasta de  está tão bem assim que o senhor fica perdendo tempo com outras coisas ? Não seria o senhor cuidar do rio que corta o Caio Martins, Campo de São Bento etc... que quando chove inunda toda aquela região ? Ou deixando de comer carne na segunda isso vai melhorar ? Não era melhor o senhor colocar mais guardas no Parque  onde o povo pula de asa delta que  tem assaltos em demasia  e ainda cuidar da estrada da Serrinha (vai para Itaipuassu )  toda esburacada ?
Meio Ambiente deveria cuidar daquele povo que mora em áreas de risco para não acontecer desastres horriveis que aqui aconteceram no Morro do Bumba por exemplo.
Será que lá não mora mais ninguém ?  Em Niterói não tem mais moradores em área de risco ?











Protestos contra o ‘Segunda sem carne’


Campanha da Prefeitura de Niterói para desestimular consumo desse alimento causa polêmica na cidade, onde churrascarias lotam na Semana Santa

POR RICARDO ALBUQUERQUE
Rio - Antes de sair do forno, a campanha da prefeitura de Niterói para reduzir o consumo de carne bovina já encontrou um cardápio de resistências. Açougueiros, gerentes de churrascaria e consumidores carnívoros apostam que o movimento — revelado ontem no ‘Informe do DIA’ — não vai vingar. Prevista para ser lançada dia 24, o ‘Segunda Sem Carne’ propõe que se deixe de comer esse alimento uma vez por semana com objetivo de preservar florestas desmatadas para virarem pasto.
Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Açougueiros acreditam que campanha não vá vingar | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Para o gerente do Botequim das Carnes, a ideia é péssima. “Estão querendo quebrar os açougues? Tem coisas mais importantes para eles ser preocuparem, como a saúde precária e o trânsito caótico”, criticou Manoel Fernandes, 54 anos, que há 20 trabalha na esquina da Avenida Rui Barbosa com Rua Araribóia, no Saco do São Francisco, onde não falta serviço para o balconista Antonio Teixeira de Aguiar, 60, fã de carne. “Nada como um filezinho bem temperado”, brincou.


O maitre da Churrascaria Porcão, em São Francisco, Uilian Furtado, 29, tem certeza que os fãs da iguaria não vão abandonar o hábito. “Esse tipo de iniciativa não vai pegar porque o niteroiense gosta de comer carne. Aqui, a gente serviu picanhas suculentas na Sexta-Feira da Paixão”, revelou ele, que serviu carne bovina para metade dos 300 clientes no feriado da Semana Santa.


MUDANÇA DE HÁBITOS 


Indiferente às opiniões, o secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade de Niterói, Fernando Guida, garantiu que o projeto implica em mudança de hábitos alimentares. A prefeitura vai promover uma oficina de culinária vegetariana. “Pretendemos contaminar toda a cidade com esse vírus positivo. Esperamos contar com a adesão de todos, de supermercados, restaurantes e colégios”, sonha o secretário. 


Longe da discussão, a nutricionista Renata Sysak disse que a falta de proteína animal pode causar anemia. “As carnes são importantes fontes de proteína. A pessoa pode viver sem comer carne, mas para ter saúde é preciso muito cuidado ao escolher o cardápio”, avisou.

Brasileiro terá 99 kg per capita de carnes em 2011, prevê CONAB

Campinas, 11 de Maio de 2011 - Pelas mais recentes projeções da CONAB, em 2011 a disponibilidade per capita de carnes no Brasil deve ficar próxima dos 99 kg. E a maior participação nesse volume será da carne de frango, com 46,3% do total.
Notar, aqui, que as projeções da CONAB são anteriores à divulgação, pelo IBGE, dos resultados finais do censo de 2010. Por isso, o contingente populacional tomado como referência se encontra ligeiramente acima da população efetiva de 2011.
Isso considerado, a disponibilidade efetiva tende a ser maior que a apontada, devendo ficar muito próxima dos 100 kg per capita. Superar esse volume também não é impossível.



(AviSite) (Redação)

Publicado edital de leilão de ativos do Independência

Autor: Valor Econômico

O edital do leilão de ativos do frigorífico Independência, que está em recuperação judicial há dois anos e tem dívidas estimadas em R$ 1,9 bilhão, foi publicado na última sexta-feira. O leilão dos bens consta do novo plano de recuperação da empresa, aprovado pelos credores na última assembleia, dia 3 de março passado. O primeiro plano do Independência havia sido aprovado no começo de 2010, mas a empresa não conseguiu cumpri-lo.

Está prevista a alienação judicial de unidades produtivas isoladas "em conjunto ou separadamente, mediante propostas ou propostas alternativas". A venda no leilão não poderá ser feita por valor inferior ao da avaliação das unidades produtivas, equivalente a R$ 706,9 milhões.

Segundo o edital, as unidades a serem alienadas abrangem "o conjunto de todos os bens e direitos relacionados a cada unidade individualmente considerada, inclusive os bens móveis e imóveis, direitos e obrigações necessários à condução das operações (...)" e os "contratos relevantes para a operação (...)".

Conforme o edital, os interessados deverão ser constituídos como uma sociedade de ações, sem dívidas, e fazer uma capitalização de R$ 150 milhões. Ficou definido que o pagamento a pecuaristas e fornecedores será retomado em até 30 dias úteis após a homologação do resultado da alienação judicial. As condições de pagamento dos demais credores deverão ser indicadas na proposta de compra dos ativos e poderão ser alteradas se houver concordância do grupo Independência e dos credores.

As propostas de compra de ativos deverão ser apresentadas na 1ª Vara Cível da Comarca de Cajamar até o próximo dia 12 de julho. A assembleia geral de credores, quando ocorrerá a análise das propostas, está marcada para 22 de julho, em São Paulo.

Conforme o edital serão leiloados as seguintes unidades produtivas: um abatedouro e um curtume em Nova Andradina (MS), um abatedouro em Campo Grande (MS) e outro em Senador Canedo (GO). Além disso, há dois armazéns em Santos e Barueri, e quatro terrenos - em Juína, Pontes e Lacerda e Confresa, em Mato Grosso, e em Paraíso do Tocantins (TO).

A alienação dos ativos vai depender ainda da autorização de credores extraconcursais detentores de garantia fiduciária, do BNDESPar, acionista do frigorífico, e de depósito judicial para pagamento e/ou assunção de dívidas.