quinta-feira, 19 de maio de 2011

Alcatra e contra

Foi negociado por um frigorifico aqui no Rio alcatra a R$ 10,30 e contra filet a R$ 11,30 kg.

Arroba inicia trajetória de queda em Mato Grosso

Sobram expectativas para que o movimento se reflita no varejo

omparando cotações máxima e mínimas, redução sobre arroba acumula 6% no Estado e deve continuar pressionada

MARCONDES MACIEL
Da Reportagem

Após meses em ascensão, a arroba do boi gordo iniciou sua trajetória de queda, em Mato Grosso, sinalizando carne a preços mais acessíveis para o consumidor. Nos últimos meses, aliás, o consumidor foi obrigado a conviver com preços exorbitantes por conta das abruptas altas sobre a arroba do boi gordo, justificadas pela estiagem prolongada do ano passado e pela escassez de animais prontos para abate. Agora, o consumidor terá a oportunidade de comprar carne mais barata, devido ao movimento de queda nos preços, pressionada pelo aumento das escalas de abate nos frigoríficos e pela maior oferta de boi gordo. 
C
Mesmo com o movimento de queda em curso, o mercado alerta que a “janela” da temporada é curta, devendo ser encerrada já em meados de junho, momento em que o pecuarista deve se desfazer do boi gordo para dar início ao confinamento, modalidade que abre o período de entressafra da pecuária bovina.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a manutenção da escala de abate perto dos seis dias de média indica que a oferta de animais prontos para o abate melhorou, “fazendo com que alguns frigoríficos ficassem fora das compras em dias pontuais. Os descartes acentuados de fêmeas e a evolução nas entregas do boi gordo criado a pasto, devido ao fim das chuvas e à queda da temperatura na primeira semana do mês, aumentaram a disponibilidade de animais no mercado”.

O impacto imediato foi a queda da arroba do boi para o pecuarista, que recuou de R$ 90, no final de abril, para R$ 88,87/arroba, na última sexta-feira. No dia 11, a arroba do boi gordo atingiu a sua menor cotação do ano, R$ 88,58/arroba. A diferença entre este valor e a máxima do ano é de 6%.

Desde novembro de 2010, quando a arroba atingiu um novo pico desde 2003, a cotação mínima foi de R$ 88,27/arroba, no dia 12 de dezembro, portanto, a cotação atual ainda está acima da resistência observada nesse período. “Todavia, se a escala de abate continuar aos mesmos níveis, o preço da arroba pode alcançar cotações menores do que as vistas em dezembro passado”, avaliam os analistas.

QUEDA - De acordo com o diretor executivo da Associação dos Proprietários Rurais (APR), Paulo Resende, a tendência é de que os preços continuem em queda em função do aumento do estoque de animais gordos. “Quem tem boi gordo está desovando e, com isso, o frigorífico acaba tendo mais opções de compra e pagando menos”, afirma, acreditando que este movimento deve prevalecer até a segunda quinzena de junho. “O pecuarista precisa zerar o estoque de animais prontos para abate e iniciar a temporada de confinamento do rebanho. Continuar com o boi gordo no pasto pode significar prejuízo para ele”, observa.

Analisando a média móvel dos cinco dias para a escala de abate, o Imea verifica que os preços da arroba do boi gordo encerraram a semana cotados a R$ 88,80/arroba. Isto logo após uma baixa a partir do dia 9, quando a arroba esteve cotada a R$ 90,48/arroba, queda de 2% no período verificado e 2,7% em comparação com duas semanas atrás. “Já a escala de abate dos frigoríficos, após uma alta entre os dias 27 de abril e 6 de março, começou a cair até chegar à última sexta-feira, encerrando em cerca de seis dias de média. A desvalorização da arroba do boi gordo e a queda da escala se mantiveram paralelamente, contrariando a lógica de mercado”.

Sem alteração no cenário do mercado desde o final de abril, a cotação do contrato futuro do boi gordo para vencimento em maio obteve novo recuo na semana passada, fechando o pregão da última sexta-feira a R$ 98,15/arroba. Quando se compara este valor com o dia 18 de abril, se verifica uma queda de R$ 4,89/arroba, ou seja, em menos de um mês a cotação se desvalorizou cerca de 5%. A diferença desta cotação no mercado futuro com a cotação no mercado físico está negativa em R$ 2,57/arroba, indicando novos recuos.

JBS tem recomendação reduzida por analista do BofA.

O maior frigorífico do mundo teve sua recomendação reduzida de neutra para underperform (performance abaixo da média do mercado) pelos analistas do Bank of America Merrill Lynch. O corte na recomendação veio depois que a empresa anunciou ontem que irá converter dívida em ações, em uma colocação privada que dará ao BNDES uma participação de 31% na empresa, segundo relatório obtido pela Bloomberg.

Boi Inteiro com osso

A pedida hoje no Rio de boi inteiro com osso :

Traseiro  : R$ 6,80 kg
Dianteiro :R$ 4,80 kg
PA           :R$ 4,80 kg

Carne sem osso :

Contra filet  :  R$ 11,50 kg
Alcatre         :  R$ 10,50 kg
Coxão Mole:  R$   9,00 kg
Duro                R$   8,80 kg
Lagarto           R$  8,80 kg
Patinho           R$   8,90 kg

Dianteiro 03 cortes ofertado em boa quantidade por R$ 6,70 kg

Figado R$ 4,00 kg

quarta-feira, 18 de maio de 2011

JBS aumenta capital em R$ 3,5 bi e encerra dúvida sobre IPO

Empresa pagou multa de R$ 521,9 mi de multa para o BNDESPar

São Paulo – O frigorífico JBS (JBSS3) anunciou hoje o aumento de capital
de 3,749,600 bilhões de reais com a emissão privada de ações. A operação
encerra as incertezas sobre a necessidade de realização da Oferta Inicial de
 Ações (IPO, na sigla em inglês) da unidade americana da empresa, a JBS USA.
“Essa operação é um passo importante para a companhia, pois elimina as
 incertezas  acerca da obrigatoriedade de realização de oferta pública de
ações da
 JBS USA Holdings, bem como permite a melhoria da estrutura de capital”,
afirma Jeremiah O'Callaghan, Diretor de Relações com Investidores, em nota.
Serão vendidas até 494.261.363 ações a 7,04 reais. O valor foi estabelecido
pela média ponderada do preço de fechamento e volume diário das ações nos
60 dias anteriores a 10 de maio deste ano, acrescido de ágio de aproximadamente
19%.O preço de emissão permitirá o “balanceamento das operações financeiras”,
 disse a empresa.
Rebanho do JBS, nos Estados Unidos: ajuste de contas de 500 milhões de reais com o BNDES
Rebanho do JBS, nos Estados Unidos: ajuste de contas de 500 milhões de reais com o BNDES
A JBS afirma que o preço corresponde ao valor de ações da empresa apurado
 com base no período que antecedeu a data limite para a realização do IPO da J
BS USA. A não realização acarretou no pagamento de uma multa de 521,940
 milhões de reais aos debenturistas (BNDESPar), “o que, na visão da companhia,
tem, desde então, impactado o valor de mercado das ações JBSS3”, informa o comunicado.
As debêntures foram emitidas por ocasião do anúncio da compra da Pilgrim's Pride,
 ao final de 2009, que agregou ao JBS uma grande operação de carne de frango,
a segunda do mundo em capacidade de produção. O Conselho de Administração
 irá convocar uma Assembleia Geral Extraordinária de acionistas e uma de
debenturistas para aprovar a operação.

terça-feira, 17 de maio de 2011

MARFRIG CONSEGUE INVERTER RESULTADO DO PRIMEIRO TRIMESTRE

Lucro líquido de R$ 25,2 milhões 
Sinergias da Seara, resultados da Keystone, desempenho na Europa e redução de custos 
A Marfrig, companhia global de alimentos, obteve lucro líquido de R$ 25,2 milhões (o equivalente a R$ 0,07 por ação) no primeiro trimestre deste ano, resultado bem acima do prejuízo líquido de R$ 52 milhões (ou R$ 0,15 por ação) registrados nos três primeiros meses de 2010. Ainda assim, o resultado ficou abaixo do alcançado no quarto trimestre do ano passado, que somou R$ 161,1 milhões (ou R$ 0,45 por ação). 
A companhia foi impulsionada pelas sinergias da Seara, os resultados da Keystone, o desempenho na Europa, além de medidas para reduzir custos, que a ajudaram a repassar o aumento dos custos e a compensar a alta nos preços de grãos e o impacto dos juros acumulados, de acordo com nota. 

Sazonalidade 

A receita líquida da companhia totalizou R$ 5,25 bilhões, aumento de 64,3% em relação aos R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2010, dos quais 17,7% são referentes ao crescimento orgânico originado pelo aumento da utilização de capacidade das plantas de bovinos, Seara e Moy Park; os 46,6% restantes podem ser explicados pela aquisição de Keystone e do frigorífico irlandês O"Kane. Ainda assim, a receita do trimestre terminado em março ficou 1,2% abaixo dos R$ 5,32 bilhões obtidos no último trimestre do mesmo ano, o que pode ser explicado pela sazonalidade do período. 
"A Marfrig registrou, no primeiro trimestre de 2011, seu melhor desempenho em termos de receita para primeiros trimestres, que são sazonalmente os períodos mais fracos do ano. Em um ambiente desafiador, nós continuamos a construir nossa receita ao redor do mundo e a expandir nosso alcance através de nossa presença local em diversos países para alcançar sinergias entre nossas divisões", afirmou o CEO e fundador da Marfrig, Marcos Molina, em nota. 
A Europa representou a maior participação (37,7%) na receita de exportação no primeiro trimestre deste ano, seguida pelo Oriente Médio (21,9%) e Ásia (17,2%). As exportações totalizaram R$ 1,9 bilhão e cresceram 31,9% e 6,4% se comparadas com o quarto e primeiro trimestre de 2010, devido à maior presença da marca nos principais mercados. 
A companhia reportou Ebitda de R$ 337,3 milhões no trimestre analisado, aumento de 5,7% em relação aos R$ 319,2 milhões do primeiro trimestre de 2010. A margem Ebitda atingiu 6,4% no trimestre, contra 10% do mesmo período do ano anterior. 

Divisões 

Os produtos bovinos, ovinos e de couro foram beneficiados pelo melhor desempenho das operações internacionais, que estão recuperando gradualmente os volumes e margens em relação a 2010. "Nossas receitas demonstram nossa habilidade de enfrentar condições adversas. Nossa estratégia agora é garantir que continuaremos a equilibrar os efeitos dos preços de grãos nos preços para clientes, controlar o capital de giro, melhorar o fluxo de caixa e continuar aumentando nossa oferta de produtos de alta qualidade e elaborados", disse Molina. 
A receita consolidada das operações de bovinos, ovinos e couro atingiu R$ 1,92 bilhão no primeiro trimestre, aumento de 41,7% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. As melhoras no mercado brasileiro, o crescimento das exportações e a recuperação gradual das operações internacionais impulsionaram o aumento das vendas, refletindo em um crescimento de 40,3% no volume vendido e de 0,1% nos preços. O Ebitda no segmento totalizou R$ 157,3 milhões, ou 8,2% da receita no primeiro trimestre de 2011. 
As operações internacionais de bovinos geraram receita de R$ 481 milhões, crescimento de 21,7% e 11% em relação ao primeiro e quarto trimestre, respectivamente, o que pode ser explicado pela gradual recuperação da demanda nos mercados internacionais e domésticos em que a companhia atua, especialmente Uruguai e Argentina. 
A divisão bovinos - Brasil (excluindo couro) apresentou receita líquida de R$ 1,12 bilhão no trimestre analisado, 61,6% superior ao primeiro trimestre de 2010, mas 10% inferior ao quarto trimestre. 
A receita consolidada das operações de aves, suínos e produtos processados e elaborados atingiu R$ 3,33 bilhões, 80,9% acima do R$ 1,84 bilhão registrado no primeiro trimestre de 2010, explicado pelo crescimento orgânico da Seara e Moy Park e a incorporação da O"Kane e Keystone Foods. Na comparação com o quarto trimestre, a receita cresceu 0,8% e as receitas das operações do Brasil aumentaram 6,5%, enquanto as receitas das operações internacionais diminuíram 1,9%. 
As operações de aves e suínos - Brasil (Nova Seara) apresentaram receita líquida de R$ 1,34 bilhão, 13,7% superior ao primeiro trimestre de 2010, aumento impulsionado pelo avanço das operações no mercado interno brasileiro, pelo crescimento de 23,1% das exportações, seguindo a estratégia de focar as vendas nos mercados mais rentáveis e pelo o aumento da participação dos produtos processados e elaborados, que atingiram 70,9% das vendas no mercado doméstico, contra 60,1% no primeiro trimestre do ano passado. 
As operações internacionais de aves e suínos registraram receita líquida de R$ 1,65 bilhão, aumento de 181,3% comparada aos três primeiros meses do ano passado, mas com decréscimo de 1,9% em relação aos últimos meses de 2010, refletindo a maior demanda na Europa e as incorporação da O"Kane Poultry e Keystone. 
A produção de aves internacional da Marfrig cresceu 128,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado para 95,3 milhões de aves, devido as incorporações já citadas e a maior demanda no Reino Unido, e 4,3% comparada ao quarto trimestre do ano passado, refletindo a sazonalidade do período. 

Chineses investem no BR


O anúncio de novos investimentos milionários de empresas chinesas no Brasil fez parte dos comunicados do ministro de Comércio da China, Chen Deming, em visita ao país. Ele informou às autoridades brasileiras que a empresa de maquinário pesado Sany decidiu investir US$ 200 milhões para fabricar no Brasil equipamentos voltados ao mercado de exploração de petróleo; e a Chery pode investir até US$ 400 milhões para fabricar carros em território brasileiro. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, previu investimentos de US$ 8 bilhões dos chineses no Brasil neste ano. No comércio, contudo, o quadro é menos favorável.
Pimentel revelou que espera aumentar as vendas do Brasil à China em 20%, o menor índice de crescimento nas exportações brasileiras àquele país nos últimos anos, inferior até a 2009, quando as exportações cresceram 23%. No ano passado, o aumento foi de 46%. Na conversa entre Pimentel, Deming e o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, os brasileiros se queixaram de que, apesar do anúncio, em abril, da liberação de três frigoríficos para venda de carne de suínos à China, nenhum teve embarque autorizado até agora.
Os ministros comentaram que são muitas as queixas contra importações chinesas e que um anúncio como o de mais compras de aviões da Embraer, seria uma boa demonstração do interesse chinês em aumentar o valor agregado das vendas brasileiras ao país. Deming fez questão de repetir em público, para jornalistas e para empresários, que o governo chinês entende e quer atender às preocupações brasileiras com excesso de dependência das exportações de produtos básicos, como ferro e soja à China.
Na reunião com os ministros, Deming apresentou uma extensa lista de propostas de investimento chineses para o Brasil, para linhas de transmissão da futura hidrelétrica de Belo Monte, para oleodutos e projetos de exploração e prospecção do petróleo do pré-sal. A Sany, que deve instalar fábrica em Minas Gerais, forneceu equipamentos para salvar operários presos em minas de cobre do Chile e para o desastre na usina nuclear de Fukushima, no Japão. Deming pediu insistentemente apoio do governo brasileiro para venda direta de commodities como soja sem intermédio de trading companies, hoje responsáveis pelo negócio.
Os ministros brasileiros e chinês decidiram criar um grupo técnico só para discutir e resolver mensalmente os conflitos na área comercial e de investimentos. "Qualquer dificuldade que encontrarem, nos informem, estaremos à disposição", disse Deming, para empresários chineses e brasileiros reunidos na Confederação Nacional d a Indústria (CNI), em seminário sobre oportunidades de negócio no Brasil.
Deming informou que há interesse chinês na proposta apresentada pelo ministro Patriota, de desenvolvimento conjunto de tecnologias "verdes" (com menor emissão de carbono e poluentes) para automóveis. Patriota lembrou da necessidade de incrementar o turismo, com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, e informou que há grande interesse da TAM em criar linhas diretas para a China. O ministro chinês não comentou o assunto.
Deming garantiu que, segundo o último plano quinquenal chinês, o país e seus empresários pretendem se voltar cada vez mais para o mercado interno, aumentando o esforço de importações, o que tornará a China o primeiro mercado para produtos de luxo em pouco tempo (já é o segundo). "Nossa prioridade está em importação e investimentos no exterior", garantiu. Com o cenário de baixo crescimento nos Estados Unidos e Europa por um longo prazo, o Brasil surge como um dos destinos mais atrativos para estes investimentos, afirmou. Só os investimentos anunciados durante a visita da presidente Dilma Roussef à China somam cerca de US$ 1 bilhão, calculou.
Deming insistiu, porém, que a melhoria de qualidade da pauta de exportações brasileiras e a atração de investidores exigirá medidas adicionais do governo e do setor privado para diversificar a produção exportável e criar "ambiente mais favorável ao investimento". Os empresários chineses têm se queixado da excessiva valorização do real, relatou o ministro chinês. Mas, segundo o ministro, os chineses estão dispostos a manter o superávit comercial em favor do Brasil e não pretendem adotar medidas para reduzi-lo.
Os interesses chineses estão, principalmente, na área de infraestrutura e agricultura, mas também vêm se estendendo por outras área industriais. O ministro fez um convite, aceito por Pimentel, para participação do Brasil na próxima feira de Guagzhou (antigo Cantão), uma das maiores da Ásia, que terá um pavilhão dedicado à América Latina. O Brasil terá seu próprio pavilhão, afirmou Pimentel.
Valor Econômico

Mercado do boi gordo segue parado, com muitos frigoríficos fora das compras

Scot Consultoria - Mercado parado, com muitos frigoríficos fora das compras. A mudança no clima tem sido um importante fator no mercado. A pressão de baixa está forte, mesmo com poucos negócios concretizados.

Apesar da referência em São Paulo ter sido mantida em R$100,00/@, à vista, livre de imposto, houve baixas em algumas praças vizinhas, como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

No Mato Grosso do Sul o boi gordo é negociado por R$94,00/@, à vista, livre de imposto. Já em Belo Horizonte-MG, a referência é R$92,00/@, nas mesmas condições.

Outro estado onde a pressão baixista levou ao recuo das cotações foi o Mato Grosso. Em Cuiabá, o boi gordo está cotado em R$89,00/@, à vista, livre de funrural.

No mercado atacadista de carne bovina as vendas estão fracas, mas os preços estáveis.

Só Notícias

Frigoríficos se preparam para exportar para a China

A conquista do mercado chinês é resultado de cinco anos de negociações. Três frigoríficos obtiveram a licença: dois em Santa Catarina e um em Goiás.

Do Globo Rural - Três frigoríficos já estão se preparando para exportar carne de porco para a China. Agora, em abril, a China anunciou a decisão de comprar o produto do Brasil. A expectativa é de que o primeiro embarque ocorra no segundo semestre deste ano.

Em uma granja em Guatambu, oeste de Santa Catarina, Mário Fries cria leitões e é integrado da cooperativa Aurora. Pelo quilo do animal, Mário recebeu, no último lote, 10% a mais do que o obtido nesta época do ano passado. Além do aumento no preço, Mário tem outro motivo para comemorar. A cooperativa é uma das três no país autorizadas a exportar para a China, alegria para os 70 mil integrados da empresa.

“Fazendo maior consumo, a parte do que a gente produz aqui indo para fora, entra a lei da oferta e da procura. Faltando produto aqui dentro, a tendência do nosso preço é aumentar, e por consequência, nosso ganho”, afirma Fries.

A conquista do mercado chinês é resultado de cinco anos de negociações, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Suína. Os chineses visitaram propriedades rurais e olharam atentamente a estrutura da cooperativa.

Na passarela técnica, é através das janelas que consegue ter uma noção de como funciona a produção. Foi por onde os chineses observaram em sua expedição. “Eles procuraram checar se toda a documentação auditada realmente estava sendo implementada corretamente dentro da fábrica. Queriam ter uma confiabilidade em todos os nossos processos”, afirma Antônio Wanzuit, gerente do frigorífico.

Os cortes escolhidos são os miúdos do suíno. A alguns, o brasileiro está bem acostumado, como pé, orelha, rabo e língua. São partes vendidas na forma salgada. Já outros são menos comuns como rim, coração, bexiga, artérias, estômago, intestino e útero.

“Por uma questão cultural, o consumo deles de miúdos é maior que, às vezes, um pedaço nobre para nós, como pernil e paleta. Eles têm vários pratos em que costumam consumir esses miúdos, tanto internos como externos, como ensopados bem condimentados”, afirma Wanzuit.

A China é o país mais populoso do mundo e também o maior produtor de carne suína, com 50 milhões de toneladas por ano, ou seja, a metade da produção mundial. Mesmo assim, falta carne e surge a necessidade de importar.

“Primeiro, via Hong Kong, os miúdos chegavam à China. E chegavam bastante. A outra parte chega na época de frio, então é consumida na forma de salgado, aqui no Brasil mesmo, principalmente em São Paulo, em, por exemplo, feijoadas. Mas muitos deles eram dispensados e viravam farinha de carne, porque não tinha comércio. Agora espero que, via continente chinês, a gente elimine intermediários, tenha um preço melhor e possa repassar para o produtor”, explica Mário Lansnaster, presidente da Cooperativa Aurora.

Segundo a Abipecs, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, as outras duas empresas credenciadas pela China são a Mabella, também de Santa Catarina e a BRF Brasil Foods, de Rio Verde (GO).

G1 - Globo

Inscrições do Congresso da Carne pela internet encerram dia 27

16/05/11 - 17:01 
As inscrições do Congresso Internacional da Carne pelo site www.congressodacarne2011.com.br encerram-se no próximo dia 27 de maio. O evento acontece nos dias 8 e 9 de junho de 2011, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS). Depois dessa data, as inscrições só poderão ser feitas no dia 7 de junho, na secretaria do evento, no Centro de Convenções, a partir das 8 horas. Essa é a primeira vez que o International Meat Secretariat (IMS) realiza o Congresso Internacional da Carne em Mato Grosso do Sul. Inscrições do Congresso da Carne pela internet encerram dia 27

São 23 palestrantes de nove países diferentes (Brasil, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Chile e Dinamarca). A programação pode ser conferida direto no site do evento, que tem versões em inglês e espanhol. No Brasil, o evento é realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS – FAMASUL, conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural – FUNAR e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS – Senar/MS, do Fórum Permanente da Pecuária de Corte da CNA, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e Convention Visitors Bureau, e é patrocinado por John Deere, Marfrig, AllFlex, JBS, Safe Trace, Valefert, Sebrae, Fiems e Banco do Brasil.

Até o dia 27 de maio, as inscrições custam R$ 500,00 e depois dessa data o valor será de R$ 550,00. Informações podem ser obtidas diretamente no site do evento, pelo e-mail contato@congressodacarne2011.com.br ou pelo telefone (67) 3043-5219.

As informações são da assessoria de imprensa do Congresso.