sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mercado Rio

Enquanto as previsões da FAO e OCDE são para aumento da carne até 2020, especificamente nesse mês o traseiro de boi inteiro aqui no Rio ofertado a R$ 6,60 kg e o dianteiro a R$ 4,60 kg  e o dianteiro  de vaca a R$ 4,30 kg.e os compradores querendo pagar menos ainda. Alcatra e contra file ofertados a R$ 10,00 um pelo outro sendo que a alcatra isolada foi vendida a R$ 9,80 kg.
Dianteiro sem osso pedida de R$ 6,40 kg , mas negociação só abaixo desse valor.

Carnes devem ficar até 30% mais caras até 2020, informam FAO e OCDE


Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Nesta década, os preços das carnes devem sofrer uma elevação de até 30% e os dos cereais poderão ter um acréscimo de 20%, segundo o relatório Perspectivas para a Agricultura 2011-2020, divulgado hoje (17) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). A alternativa para evitar esse prognóstico, de acordo com os órgãos, é investir mais no campo.
Em relação às commodities agrícolas, porém, a tendência é que ocorram boas colheitas permitindo a queda dos preços no período de 2011 a 2020 – o contrário do que ocorreu desde o começo deste ano. Os preços altos das commodities afetaram a cadeia alimentar, elevando a inflação e os valores pagos pelos consumidores na maior parte do mundo.
Nos últimos meses, as autoridades mundiais advertiram sobre a elevação dos preços dos alimentos e apelaram para que os governantes buscassem medidas para atenuar os efeitos sobre os consumidores – principalmente os que vivem em países em desenvolvimento.
“Em geral, os preços mais altos são uma boa notícia para os agricultores, mas há impacto sobre os [mais] pobres que vivem nos países em desenvolvimento e que gastam a maior parte de sua renda em alimentos e isso pode ser devastador”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.
Para Gurría, é fundamental que os governos passem a informar de forma mais transparente as populações sobre as relações de mercado. Também defendeu mais investimentos e estímulos para a produtividade nos países em desenvolvimento. “[É necessário] suspender a produção e as políticas que distorcem o comércio para ajudar os mais vulneráveis para melhor gerir o risco e incerteza”, disse ele.
O diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, afirmou que, no mercado atual, a volatilidade dos preços pode continuar a ser uma característica do setor agrícola, por isso ele defendeu a adoção de “políticas coerentes”. “A solução-chave para o problema será o aumento de investimentos na agricultura e o reforço no desenvolvimento rural nos países em desenvolvimento”, disse.
Edição: Talita Cavalcante

Novos atrasos


A novela parece não ter fim. A Doux Frangosul voltou a ampliar os atrasos no pagamento das dívidas com parte dos seus 2,2 mil criadores integrados de frangos e suínos no Rio Grande do Sul. A situação acendeu o sinal de alerta na Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), que se reuniu com a direção da empresa nesta semana e espera para o próximo dia 27 uma nova proposta de solução para o caso.
De acordo com o presidente da entidade, Elton Weber, de abril até 20 de maio a Doux Frangosul havia diminuído de 120 para 60 dias o atraso no pagamento pelos animais entregues para abate, além do prazo costumeiro de 45 dias para liquidação dos lotes.
A redução do atraso e das dívidas acumuladas havia sido acordada dia 18 de abril e pela primeira vez desde o início de 2009 - quando o problema começou - a empresa cumpriu o cronograma prometido à Fetag-RS.
Só que a alegria dos integrados durou pouco. Desde o dia 20 de maio poucos pagamentos foram feitos pelos lotes já entregues ou despachados a partir de então - a Doux Frangosul recebe os frangos a cada 28 dias ou 45 dias e os suínos a cada três meses - e os atrasos já se aproximam novamente dos 90 dias.
Sequer os animais entregues em fevereiro foram pagos e a expectativa da Fetag-RS é que até o dia 27 pelo menos esse mês esteja regularizado.
O último cronograma apresentado pela Doux Frangosul havia sido o quinto proposto desde o início dos atrasos e dos casos de interrupção no fornecimento de rações, há quase dois anos e meio. O acerto só ocorreu depois que a federação ameaçou fazer um protesto com 1,5 mil criadores em frente à sede da empresa, na cidade gaúcha de Montenegro. Se na próxima reunião não houver acordo, a entidade promete retomar a proposta de manifestação.
Procurada, a empresa manteve a política de responder apenas por intermédio de sua assessoria. Em nota, a Doux afirmou que "cumpriu integralmente" o acordo negociado em abril e também que "continua realizando pagamentos diariamente e está empenhada em regularizar os prazos no menor tempo possível".
Valor

Má tradução é novo descompasso na relação com a Rússia


O embargo imposto pela Rússia à entrada de carnes provenientes de 85 unidades frigoríficas dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso foi facilitado por uma sucessão de "descompassos" no âmbito das relações entre Rússia e Brasil.
O último "descompasso", na linguagem diplomática, está em curso com uma má tradução para o russo do relatório preparado pelo Ministério da Agricultura respondendo às queixas russas sobre não conformidades em plantas exportadoras brasileiros. A expectativa é de que seja possível resolver o problema quando o documento chegar ao russos. O Ministério da Agricultura anunciou o envio do documento na terça. Mas o Valor apurou que, quando o texto chegou a Moscou, representantes brasileiros teriam constatado a má tradução. Um diplomata na capital russa disse ontem que "o documento existe". Uma parte incompleta do relatório estava pronta em Moscou, mas a outra continuava sendo retraduzida em Brasília.
"É incrível, mas o documento talvez só chegue aos russos na segunda-feira, quase seis dias depois e com o embargo em vigor", diz uma fonte próxima das discussões. O ministro da agricultura, Wagner Rossi, disse na terça que o Brasil atendera a "todos os pontos" de "não conformidades" apontados por uma missão veterinária russa em 85 plantas de carnes brasileiras. Na ocasião, Rossi afirmou ter pedido para adiar o embargo, mas os russos não responderam.
Uma missão veterinária da Rússia inspecionou estabelecimentos frigoríficos no Brasil em abril. Em Moscou, a missão fez à embaixada brasileira um relato "genérico" sobre as não conformidades detectadas, levando em conta os padrões russos muito mais duros do que a média internacional.
No dia 10 de maio, o Ministério da Agricultura respondeu aos russos e ficou aguardando o relatório detalhado. Mas o documento nunca chegou as mãos do governo brasileiro. Um diplomata diz que os russos entregaram o relatório diretamente para um representante dos frigoríficos brasileiros. Já um representante do setor privado diz que os russos nunca entregaram o documento a ninguém.
Em 18 de maio, durante a visita do vice-presidente Michel Temer a Moscou, mesmo sem texto detalhado em mãos, negociadores dos dois países admitiram que havia o que ser feito no Brasil. E definiram um plano de ação do Brasil.
Foi quando se deu o pior "descompasso": no dia 1º de junho, o governo russo "surpreendeu" o Brasil com o anuncio do embargo às carnes dos três Estados.
A primeira reação brasileiros foi insinuar que a Rússia estaria retaliando pelo fato de o Brasil exigir de Moscou melhores concessões para suas exportações de carnes, em troca do apoio para a entrada do país na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Temer enviou carta ao governo russo pedindo a suspensão do embargo e propondo discussões "mais abrangentes cobrindo tudo" no comércio bilateral de carnes. Ainda não houve resposta.
Os exportadores brasileiros de carne suína desistiram de pedir à Rússia que mude seu sistema de cotas de importação do produto, o que poderia facilitar um acordo entre os dois países. No entanto, fontes brasileiras dizem que as concessões que estão sendo negociadas com a Rússia na OMC envolvem mais que o setor de suínos. O Brasil negocia melhor acesso para aves e bovinos.
Valor

Mercado do boi gordo continua pressionado

Autor: Scot Consultoria 

Mercado do boi gordo segue pressionado. A oferta de animais não é grande, o que faz com que o mercado trave em tentativas de recuos mais expressivos na cotações.

Em São Paulo o preço referência está em R$95,50/@, à vista, livre de imposto. As escalas atendem de três a quatro dias, na maioria dos casos. Houve recuo em oito das trinta e uma praças pesquisadas.

Os preços de referência caíram em Belo Horizonte-MG, Três Lagoas-MS, Redenção-PA, Sudeste de Rondônia, Sul e Norte do Tocantins, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

De maneira geral, as quedas nas cotações são mais devido ao consumo lento e pressão por parte dos frigoríficos, que por excesso de oferta de animais terminados.

Como reflexo do consumo fraco, os preços no atacado com osso em São Paulo caíram.

O boi casado castrado é negociado por R$5,84/kg, o menor valor registrado este ano. As peças de traseiro (1x1 e avulso) e vaca casada também estão em suas mínimas em 2011. 

ACRIMAT mostra concentração de frigoríficos durante Feicorte

O superintendente da associação fez palestra durante a feira internacional que acontece em São Paulo  

A Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat está participando da 17ª Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, realização do Agrocentro, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São (SP), de 13 a 17 de junho. Considera um dos principais eventos da cadeia produtiva da carne a Feicorte reúne os melhores selecionadores e criadores, raças e empresas que atuam na pecuária de corte. “Esse é um evento onde se discute os principais temas da pecuária de corte do país e a concentração das indústrias frigoríficas, formando muitas vezes verdadeiros monopólios, é extremamente prejudicial para o produtor e consumidor”, considerou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, convidado pela organização do evento, para fazer a palestra com o tema “concentração da indústria frigorífica no estado de Mato Grosso”.

“A concentração de frigoríficos não é privilegio de Mato Grosso, mas a situação no estado é grave e chega, muitas vezes, a 100% de capacidade de abate nas mãos de apenas um frigorifico em determinadas regiões”, disse Vacari. Juntas, apenas três grupos detêm 70% da capacidade de abate de Mato Grosso. O JBS/Bertin fica com a maior fatia, 45% do total do Estado, com 15 plantas instaladas sendo 10 em funcionamento, mas na região Nordeste ele é absoluto com 100% da capacidade. A empresa Brasil Foods, representa 13% da capacidade de abate do estado, com suas duas plantas funcionado e o Marfrig com 12%, também com duas plantas em funcionamento. ”O monopólio é prejudicial para o produtor, onde o frigorifico paga o que quer pela arroba, e também para os consumidores, que não tem opção de compra de marcas diferentes”, ressalta o superintendente da Acrimat.
 
Levantamento solicitado pela Acrimat ao Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) mostra que com o apoio de capital privado e o BNDES em nove anos (de 2000 a 2008) Mato Grosso ganhou 10 novas plantas. De 24 plantas e capacidade de abate de 22.216 cabeças/dia em 2000, passou para 34 plantas e capacidade de abate de 34.816 cab/dia em 2009. Hoje a capacidade total de abate registrada de Mato Grosso é de 34.406 cabeças por dia, mas efetivamente apenas 16.430 cab./dia estão sendo abatidas. Das 40 plantas, somente 23 estão em operação, devido aos processos de recuperação judicial por que passam os frigoríficos.
 
Vacari aponta algumas alternativas para reverter a situação, entre elas políticas públicas, “pois hoje o BNDES elegeu dois grandes frigoríficos para investir pesado, mas é necessário contemplar também os frigoríficos menores”. Ele disse ainda que fomentar o funcionamento de pequenas e médias empresas ajuda na econômica e desenvolvimento dos municípios onde atuam como acontece hoje na Argentina e no Uruguai. “Além disso, podem ser feitas parcerias mercadológicas entre produtores, pequenos frigoríficos e supermercados”, sugere.

Exportação de carne de frango do Brasil sobe 5,7% até maio

17/06 
SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne de frango do Brasil atingiram 1,66 milhão de toneladas no acumulado de janeiro a maio, crescimento de 5,7 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta quinta-feira a Ubabef (União Brasileira de Avicultura).

Em receita, o setor obteve 3,5 bilhões de dólares com as exportações, contra 2,8 bilhões de dólares no mesmo período do ano passado, uma alta de 25 por cento, percentual bem maior do que a registrada para os volumes embarcados, em função de melhores preços em dólar.

O setor avalia que tem compesado um câmbio desfavorável e maiores custos com insumos com melhores preços pagos em dólar no mercado internacional --a Ubabef não divulgou o preço médio da exportação no acumulado do ano. Em maio, segundo o governo, houve uma alta de 27 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado para o frango in natura.

"A política cambial, aliada aos preços dos insumos, continuou a onerar o comércio internacional brasileiro de aves", afirmou em nota o presidente da Ubabef, Francisco Turra, referindo-se à perda que o setor registra quando converte os dólares das vendas externas em reais.

Ele lembrou ainda que o milho, principal insumo da ração animal, teve alta de 70 por cento "em um ano".

O executivo também mostrou preocupação com o fato da Rússia ter embargado algumas unidades de produção.

"Apesar da estabilidade do setor, estamos preocupados com o desenrolar da questão russa e também com o preço do milho...", afirmou.

Segundo a Ubabef, as exportações brasileiras de frango registraram alta de 5,1 por cento em maio deste ano, ante o mesmo mês do ano passado. Ao todo, foram 338,52 mil toneladas.

Com isso, as vendas de frango do Brasil no mercado internacional obtiveram receita de 742,6 milhões de dólares no quinto mês de 2011, alta de 32 por cento ante o mesmo período do ano passado.

No comparativo mês a mês, o volume embarcado em maio registrou alta de 4,1 por cento em relação a abril deste ano, e em receita houve aumento de 7,7 por cento na mesma comparação.

"Principal produto de exportação do setor avícola, a carne de frango congelada ou refrigerada registrou um volume total de 290,3 mil toneladas embarcadas no quinto mês de 2011, com receita de 594,5 milhões de dólares...", relatou a entidade.

(Por Roberto Samora)

Brasil Econômico 
Reuters

Rússia seguirá critérios técnicos para suspender embargo à carne

Brasília – Depois de bloquear a entrada de carne suína procedente do Brasil, a Rússia indicou nesta quinta-feira (16) que a liberação do produto seguirá critérios técnicos. A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, após conversa com o seu colega russo, Sergey Lavrov. Segundo Patriota, o assunto envolve uma questão fitossanitária e deverá ser resolvido em breve.
“Conversei brevemente com ele [o chanceler russo]. Ele disse que o será dado tratamento técnico ao assunto. Vamos esperar [a visita à Rússia] da missão técnica brasileira. Ele falou que é exclusivamente uma questão fitossanitária [que provocou o embargo]. Esclarecidas as questões levantadas por parte da Rússia, esperamos que possam ser desbloqueadas [as exportações de carne suína para aquele mercado]”, disse o chanceler brasileiro.
No começo do mês, a Rússia bloqueou a entrada de carne suína, alegando questões sanitárias. De acordo com empresários do setor, o Brasil exporta, em média, 14 mil toneladas de carne de porco por mês para a Rússia. O Ministério da Agricultura informou que vai responder de forma rápida e inspecionar novamente todos os frigoríficos habilitados a exportar para o mercado russo.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, as suspeitas dos russos contra a carne suína brasileira são infundadas. Segundo ele, o modelo do Brasil no que se refere à saúde no campo e às condições dos frigoríficos é exemplo internacional.
*Colaborou Danilo Macedo

Agência Brasil

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Reunião de preços dos vendedores da BGA-RJ


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Rio de Janeiro

Foi vendido alcatra com maminha ontem a R$ 9,80 kg com 1,5 % de desconto. A pedida hoje continua em torno de R$ 10,00 kg na alcatra e contra, mas há quem pede entre 10,40 kg e 10,60 kg nesses mesmo produtos  , mas na verdade os grandes frigorificos tem volume com preço menor.
No dianteiro sem osso a pedida entre R$ 6,40 kg e R$ 6,50 kg , mas também com dificuldades em negociar.

Bem estar animal influencia na qualidade da carne

Bem estar dos animais, melhores condições de trabalho, diminuição das perdas e maior produtividade: esses são os principais resultados de um manejo adequado e eficiente. A interação com os bovinos e a preocupação em desenvolver e adotar novas técnicas de manejo são fatores importantes para o bom desenvolvimento do rebanho.



Bem estar animal influencia na qualidade da carne


"O manejo pré-abate é tão importante quanto as técnicas de inseminação, criação e abate dos bovinos, já que falamos em uma matemática simples - a forma como o animal é tratado é diretamente proporcional à qualidade da carne que ele irá produzir. Conforme estudos já bem aceitos, sabe-se que aproximadamente 50% das lesões de carcaça detectadas nos frigoríficos são originadas na fase de produção e de transporte", afirma Tiago Arantes, médico veterinário e gerente de produto da Intervet Schering-Plough Animal Health.

Estas e outras questões são importantes para manter a qualidade da carne ao chegar ao consumidor final, já que muito se discute a respeito dos benefícios da carne vermelha na saúde humana, principalmente para aqueles que querem levar uma alimentação saudável. Muitas vezes rotulada como alimento prejudicial à saúde, a carne é componente fundamental para um cardápio nutritivo, pois ela oferece muitos nutrientes essenciais ao organismo. A carne é o alimento que contém a maior quantidade de ferro, importante para a prevenção de anemia, principalmente nos grupos de risco: crianças, gestantes e idosos em geral.

Um estudo europeu publicado em novembro de 2010, sobre hábitos alimentares, revelou que a ingestão de carne pode ser uma aliada na guerra contra a balança, principalmente quando se trata de manter o peso, sem engordar. A pesquisa foi conduzida por oito centros de pesquisa europeus e liderada por pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca. Chamado de Projeto Diogenes, o estudo envolveu 772 famílias com 938 membros adultos e 827 crianças. Os resultados desse estudo foram comentados em artigo da pesquisadora dinamarquesa Grethe Andersen.

A pesquisadora, que é professora doutora da Universidade de São Paulo (USP) na área de nutrição, avalia como positivo o hábito brasileiro de consumir arroz e feijão acompanhando a carne. Segundo ela, juntos, esses alimentos são capazes de trazer benefícios nutricionais para a saúde.

Questionada sobre a vilania muitas vezes atribuída a carne vermelha para saúde, ela esclarece: "Consumir carne vermelha é muito importante, é necessário apenas optar mais vezes pela carne magra e não consumir em exagero, assim como qualquer outro alimento", explica.

Os produtos de origem animal apresentam todas as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e as hidrossolúveis do complexo B. O mérito da carne bovina, como fonte de vitaminas, é a alta concentração e disponibilidade de vitaminas do complexo B, em especial a B12.

"Por todos estes motivos é importante manter o bem-estar do animal, manejo adequado, para garantir a qualidade deste alimento essencial á saúde humana que é a carne vermelha", finaliza Tiago Arantes.

fonte adaptada

Alfapress Comunicações
Camila Barone - Jornalista
Telefone: (11) 2365-2710

Frigorífico Randon Linha R inovações na temperatura certa


Qualidade, segurança e resistência que garantem maior rentabilidade
A partir de junho, a Randon S/A estará disponibilizando ao mercado o Frigorífico Randon Linha R. O lançamento do novo produto acontece em Santa Catarina, maior mercado de frigoríficas do país, de 14 a 16 de junho nas cidades de Xaxim, Videira e Concórdia. Ao longo do mês, o produto também será apresentado em Toledo no Paraná. A Linha R, já presente na Família Graneleira há quatro meses e, desde abril, no Sider traz agora também mais tecnologia a família frigorífica.
 
“Com desempenho comprovado pelo mercado e as melhorias implementadas, o produto ganha ainda mais segurança e resistência, além de qualidade para as cargas que necessitam de temperatura controlada. A família frigorífica atende plenamente os projetos para toda a logística do transporte de cargas frigorificadas, com um portfólio que engloba o semirreboque para 26 a 30 pallets, o rodotrem e o bitrem 9 eixos para o transporte de 46 e 48 pallets”, destaca o diretor executivo da Randon S.A, Norberto Fabris.
 
Qualidade e resistência em todos os detalhes
 
O Frigorífico Randon Linha R apresenta excelente isolamento térmico e uma série de melhorias que garantem o adequado transporte para produtos que necessitam temperatura controlada, como carnes e peixes congelados ou resfriados, frutas, verduras, lácteos, sorvetes, margarinas, acondicionados em paletes, caixas ou embalagens afins.
 
Revestimento externo em duralumínio
 
Fabricado em duralumínio frisado e pré-pintado, com contorno em alumínio tratado termicamente. Os rebites são fixados verticalmente de uma só vez. Isso oferece ótima resistência, durabilidade, menor peso, não exige pintura e não oxida.
 
Revestimento interno em fibra, livre de odores
 
Os painéis, de fibra de vidro, são fabricados com sistema de evaporação de gases, resultando em uma fibra sem odores, com grande resistência, de fácil limpeza e própria para o transporte de alimentos
 
Piso em aluminio perfil “T”
 
O piso, em formato “T” com altura de 32mm, é de uso exclusivo da Randon. Tem ótima resistência estrutural; passagem de ar 160% maior que os pisos oferecidos no mercado, proporcionando melhor distribuição de ar frio em toda a caixa de carga. Garantindo melhor conservação da carga, além de excelente desempenho nas operações de carga e descarga com carrinhos ou empilhadeiras.
 
Portas traseiras injetadas em fibra
 
Construída com processo de modelagem por transferência 
de resina, que consiste na injeção de fibra de vidro, a nova
porta vem preparada para receber sistema de rastreamento, 
possui trava interna de fechamento (a porta esquerda não 
abre sem abrir primeiramente a direita), frisos de ventilação
para facilitar a circulação de ar, pintura automotiva e 
borrachas de vedação com mais resistência ao frio.
 
Suspensão de Bitola larga 
 
O produto ganha maior estabilidade e menor desgaste da suspensão e dos pneus, devido ao uso do eixo de bitola larga além do novo balancim.
 
Alta tecnologia de injeção de poliuretano
 
O alto investimento em novas tecnologias no processo de injeção de poliuretano proporcionou maior eficiência ao produto. A mistura e a expansão do poliuretano são obtidas durante o processo mecanizado, onde o equipamento é configurado para fazer a mistura na medida exata para que a injeção preencha todos os espaços, não deixando vazios, garantindo assim total isolamento térmico, maior homogeneidade e ampliando sua resistência estrutural. O uso do poliuretano atende as especificações dos órgãos certificadores, pois não contem CFC (poluente que afeta a camada de ozônio), além de ser retardante a chama, ou seja, mesmo quando exposto ao fogo o mesmo não se propaga.
 
Entre as inovações agregadas ao Frigorífico estão os itens da Linha R como: a nova traseira com sinaleira totalmente em led, apara-barro antispray, protetores laterais, novo balancim e caixa de rancho isotérmica (opcional). Também a Pintura DuraTech®, empregada nos produtos Randon desde 2009, reforça os atributos do Frigorífico Linha R. Trata-se de um processo automatizado e produtivo do pré-tratamento e na preparação das superfícies dos produtos e peças para posteriormente receberem o E-coat (fundo) e a camada de acabamento (Top coat). As vantagens desta tecnologia, já presente em mais de 30.000 produtos, é o melhor padrão de qualidade e acabamento do chassi Randon, que ganha cinco anos de garantia na cor padrão de fábrica.
 
Saiba mais sobre a Linha R e acesse as fotos no hotsite: 
http://www.randon.com.br/linha-r que estará disponível a partir do dia 15/06/2011.
 
Randon S.A - Maior fabricante de reboques e semirreboques na América Latina e entre os maiores do mundo, a Randon S.A.- Divisão Implementos, há mais de 60 anos vem fabricando diferentes tipos de equipamentos entre semirreboques, reboques e carrocerias, nas modalidades graneleiros, carga seca, tanques, basculantes, silos, frigoríficos, canavieiros, florestais, siders e furgões, entre outros. A empresa já conta com mais de 300 mil unidades fabricadas, participação expressiva que mostra a sua importância na história da expansão do transporte rodoviário de cargas no País. A Randon atua também no segmento de vagões ferroviários de carga dos tipos hopper, gôndola, tanque, carga geral e plataforma. Além da sede, em Caxias do Sul (RS), a empresa tem unidades industriais em Guarulhos (SP) e na cidade de Rosário, Província de Santa Fé, na Argentina, num sistema de complementação de linhas de produção com total sinergia entre todas as unidades, de modo a atender todos os mercados. No Brasil, o atendimento é realizado através de uma sólida Rede de Distribuidores que está estrategicamente localizada em mais de 70 pontos do país. No mercado externo, onde atua há quatro décadas, a empresa marca presença com seus produtos em mais de 70 países.

Pecuaristas promovem carne de MS

A Novilho Precoce MS retorna a Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte 2011) onde estará com um estande institucional promovendo a carne de Mato Grosso do Sul através de suas alianças mercadológicas com os grupos Carrefour e Frigorífico JBS, além de apresentar a grife própria Primo Corte - primeira grife de carne de Mato Grosso do Sul. A 17ª Feicorte acontece entre os dias 13 e 17 de junho no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo/SP.
Além de expositores, o público que circular pelo estande poderá degustar diariamente a carne de novilho precoce. Os participantes poderão ainda conhecer o sistema de rastreabilidade utilizado pelos produtos da Novilho Precoce MS, como é o caso da parceria com o Carrefour. Colaboradores da rede convidarão o público presente para testar na prática o sistema da rede, por meio das etiquetas de rastreabilidade da linha de Carnes Carrefour Selection Novilho Precoce – a aliança mercadologia existe há 11 anos.
Para esclarecer as dúvidas dos visitantes, representantes do Carrefour, Novilho Precoce MS e demais fornecedores dos produtos Garantia de Origem participam do Workshop NFT, que acontece dentro do Espaço Carne, com o tema “Rastreabilidade via Internet da Carne Carrefour Garantia de Origem”, que acontece no dia 15, às 14 horas
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Também durante a Feicorte a Novilho Precoce MS anuncia o lançamento do “Projeto Souvenir de Literatura Corporativa”, livro institucional da entidade com receitas regionais à base de cortes de carne da grife Primo Corte. O livro foi produzido em parceria com a Escola de Gastronomia do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Regional MS (Senac/MS), e conta com o apoio do Sebrae/MS, Federação da Agricultura de MS (Famasul), Secretaria de Produção de MS (Seprotur) e Embrapa Gado de Corte. Exemplares do livro e também a versão ‘take-one’ serão distribuídos aos visitantes

terça-feira, 14 de junho de 2011

Carnes terão aumento de 27% na produção até 2021

Autor: Mapa 

A produção de carnes de frango, bovina e suína deve ter um aumento de 27% na próxima década. A estimativa consta do relatório “Brasil - Projeções do Agronegócio 2010/2011 a 2020/2021” do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Hoje, a produção é de 24,6 milhões de toneladas, que passará para 31,2 milhões toneladas, ou seja, um acréscimo de 6,6 milhões de toneladas de carne à produção atual.

A maior variação positiva caberá à carne de frango, que chegará a 30 % no período 2020/2021. O cálculo refere-se à elevação da produção atual de 12,1 milhões de toneladas para 15,7 milhões de toneladas.

Depois do frango, figura a carne bovina, com aumento de 24% da produção. O volume produzido saltará de 9,2 milhões de toneladas para 11,4 milhões de toneladas. A projeção indica também que a produção de carne suína passará de 3,4 milhões de toneladas para 4,1 milhões em 2021 – um crescimento de 20,6%.

“Além do aumento da produção, do mesmo modo que no consumo de grãos, nas carnes, também haverá forte pressão do mercado interno. Desse modo, embora o Brasil seja um grande exportador de vários desses produtos, o consumo interno será predominante no destino da produção”, comenta o coordenador geral de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, José Gasques. 

Frigorífico denuncia abate e comercialização ilegal de carnes


14/06/2011 - 11:43:19

Fonte: De Rondonópolis - Débora Siqueira/ Olhar Direto




O diretor do frigorífico Frigovale, instalado em Jaciara, Claudio Machado de Souza, denunciou ao Ministério Público Estadual (MPE) o abate e a comercialização ilegal de carnes nos municípios de Dom Aquino e Campo Verde. A medida foi tomada há mês depois de cansar de cobrar a fiscalização da vigilância sanitária dos municípios.

“Em Juscimeira, o pessoal da vigilância sequer aceitaram assinar a denúncia. Quando você cobra o andamento, descobre que o documento sumiu”. O município só não foi denunciado ao MPE porque o abatedouro local conseguiu a inspeção municipal e contratou um veterinário.

A situação é mais crítica em Dom Aquino. Caminhonetes transportam carne em cima das carrocerias. Os animais são mortos no chão, ao lado de animais que se alimentam dos restos e sem qualquer supervisão de um profissional habilitado. “Eu nunca vi uma cultura como daquele pessoal. A população já se habituou em comprar carne ‘quentinha’. Eles não gostam da carne congelada. Os comerciantes que vender o produto legalmente sofrem com a resistência dos consumidores”, relata.

Grande parte dos mercados e açougues de Dom Aquino e Campo Verde adquire carne sem inspeção e cobra preços 30% abaixo de quem compra dentro da legalidade. “É uma concorrência desleal que não esperávamos encontrar aqui na região”, lamenta Souza.

O reflexo disso afeta a produção da indústria. Embora a capacidade de abate mensal seja de 2,5 mil cabeças por dia, o frigorífico opera com metade do potencial, cerca de 1,2 mil cabeças/mês. “O comércio não deslancha, parte por esse problema. Mantemos uma equipe de 40 funcionários, dois veterinários e uma folha de pagamento de R$ 30 mil por mês. Alguém precisa tomar providências e parar com esse comércio ilegal de alimentos, que além de causar prejuízos econômicos, afeta a saúde humana”, argumenta o diretor.

A Frigovale iniciou as suas operações em setembro de 2010 e foram investidos cerca de meio milhão de reais na obra.




Rodízio de pasto ganha espaço no Noroeste Fluminense

Após um ano da implantação do projeto de pastoreio rotacionado (uma espécie de rodízio de pasto), projeto incentivado pelo programa Rio Rural, do governo do Estado, o produtor rural Marcos Fernando Pelegrini comemora os resultados em seu sítio, em Porciúncula, no Noroeste Fluminense. A produção diária, que antes era em média de 6 litros por animal, passou para 18 litros/dia. O salto na produção permitiu ao produtor dobrar o número de vacas em sua propriedade, e ainda ajudou na compra de outro sítio.

Com uma área de 5,1 hectares, além do pastoreio rotacionado, que ocupa 1,5 hectares de sua propriedade, Marcos cultiva café e planta arroz para consumo. O terreno utilizado para o pastejo foi dividido em 28 piquetes e, a cada dia, os animais são colocados em um deles, permitindo a recuperação da pastagem nas demais áreas. “O projeto foi fundamental para o aumento da minha produção e da minha renda”, conta.