sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Governo breca fusão JBS Marfrig


O empresário Joesley Batista, um dos contoladores do frigorifico JBS-Friboi , reuniu-se no fim de outubro com o ministro da fazenda Guido Mantega. O objetivo era consultá-lo oficialmente sobre a posição do governo a respeito de uma eventual proposta de compra do concorrente Marfrig pela JBS-Friboi.
Muito endividado o Marfrig tornou-se alvo de especulações por parte da concorrencia.
Mantega disse que o mercado já sabia : o federal detém 30% do JBS e 14 % deo Marfrig por meio do BNDES,não admitie a possibilidade de uma fusão ou compra entre os dois frigorificos.
Na avaliação do ministro , a concentração de mercado seria muito grande prejudicaria a concorrência no setor. Com informações de Exame.

MPT Rondônia pede à Justiça condenação de frigorífico

Se condenador, frigorífico poderá pagar até R$ 1,5 milhão por dano moral coletivo



São Miguel do Guaporé (RO) - O Ministério Público do Trabalho (MPT), através do procurador do Trabalho Dr. Juliano Alexandre Ferreira, protocolou na Vara do Trabalho de São Miguel do Guaporé, interior de Rondônia, Ação Civil Pública pedindo à Justiça do Trabalho a condenação do frigorífico Guaporé Carne S/A, localizado nesse Município rondoniense, a pagar 1 milhão e 500 mil reais por dano moral coletivo e mais R$ 50 mil por cada um dos 16 itens das obrigações de fazer e não fazer requeridas na ação, acrescido de R$ 1 mil por trabalhador prejudicado, valores a serem revertidos em favor de entidades ou projetos sociais locais a ser especificados em liquidação e, alternativamente, ao Fundo de Amparo do Trabalhador – FAT.

O pedido resulta da constatação, pelo MPT-RO, através da Procuradoria do Trabalho no Município de Ji-Paraná, das condutas ilícitas apresentadas pelo frigorífico, as quais, se mantidas, poderão acarretar sérios riscos à vida, segurança e saúde dos trabalhadores, além de riscos à vida e segurança dos motoristas de caminhão boiadeiro (os quais chegam a trabalhar 15 horas diárias) e de terceiros que trafegam pela BR – 364 e demais rodovias do Estado de Rondônia, afirma o Procurador do Trabalho.

Conforme denúncias encaminhadas à Procuradoria do Trabalho no Município de Ji-Paraná/RO, o frigorífico Guaporé Carne, possuí cerca de 300 empregados aos quais impõe jornada de trabalho diária acima da normal sem pagar as horas extras devidas.

Contra o frigorífico há denúncia também de alteração dos registros de ponto dos funcionários para diminuir a quantidade de horas extraordinárias trabalhadas; de coação dos empregados a assinar as fichas de registro de ponto adulteradas e da exaustiva jornada de trabalho de aproximadamente 42 motoristas, os quais, muitas vezes, em razão do serviço, tinham que emendar uma jornada de trabalho à seguinte, sem descanso.

Com relação aos motoristas de caminhão, a denúncia é de que esses não recebiam o pagamento das horas extraordinárias, e que trabalhavam nos domingos e feriados. Outra irregularidade praticada pelo frigorífico, de acordo com as denúncias, refere-se a não concessão regular dos intervalos intra e entrejornadas, além de não computar na jornada de trabalho as horas de percurso (“in itinere”) e o tempo gasto com a troca de uniforme.

Para sanar as irregularidades, foi proposto ao frigorífico, pelo MPT em Ji-Paraná/RO, firmar Termo para Ajuste de Conduta, o que foi recusado pelo investigado, embora tenha reconhecido, em audiência, as práticas irregulares, alegando em sua defesa apoiar-se em Acordo Coletivo de Trabalho.

Para o Procurador do Trabalho Dr. Juliano Alexandre Ferreira as diligências realizadas comprovaram desrespeito à ordem jurídica e ao Estado Democrático de Direito, ao sentimento coletivo de que a saúde e a vida dos trabalhadores merecem o devido tratamento pelo empregador — como preceituado na Constituição Federal e na legislação ordinária brasileira.

No entendimento do representante do MPT, “tal descaso implica lesões coletivas no tecido social que precisam ser reparadas, sendo igualmente necessário desestimular a continuidade da conduta reprovável, mormente quando o agente se mostra insensível ao apelo social e desdenha da vida de outros seres humanos. Desdenha da vida humana, que deveria ser inviolável; da saúde, que deveria ser garantida; da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho, sem os quais não se concretiza o Estado Democrático de Direito”.

DOS PEDIDOS

De acordo com o pedido protocolado na Vara do Trabalho de São Miguel do Guaporé, concedida a tutela antecipada liminarmente pleiteada pelo MPT, o frigorífico Guaporé Carne S/A, deverá reconhecer e ajustar a jornada de trabalho dos motoristas de caminhão boiadeiro nos termos do artigo 7º, XIII, da CF/88; computar na jornada de trabalho dos empregados que utilizam o transporte fornecido pela empresa o tempo de percurso (“in itinere”) gasto no deslocamento casa-trabalho-casa; conceder repouso semanal remunerado; abster-se de impor trabalho em dias feriados; conceder os intervalos intra e entrejornadas previstos em lei; pagar as horas extraordinárias.

Preços das carnes começam a subir, mas em ritmo lento

11 de novembro de 2011 - 07:59h
Autor: DCI

Mesmo com a aproximação dos períodos festivos do fim do ano, os preços das carnes de suínos e aves crescem lentamente no País, e não acompanham o crescimento dos valores dos bovinos, que já acumulam alta de 6,6% em novembro, na comparação com a média do mês anterior.

A tendência de elevação da demanda por carnes tendo em vista as festas de fim de ano parece ter gerado efeito somente na carne bovina, que ontem alcançou R$ 105 a arroba em algumas regiões. No mês de outubro os valores pagos pela arroba variaram entre R$ 89 e R$ 97. Para o analista de mercado da Scot Consultoria, Marco Túlio Habib, um dos fatores que explicam essa tendência de alta da proteína é que a oferta de gado confinado chegou ao fim, limitando as comercializações.

"Os animais de confinamento acabaram mesmo, se tiver é pouco. A demanda pela proteína segue aquecida mesmo com o reajuste do preço das carnes, dado que nos aproximamos do final do ano. O feriado próximo, que gera uma demanda maior, está atrapalhando os compradores também. O boi saiu de 98 reais a arroba, na média de outubro, para pouco mais de R$ 104 hoje. Mas existem negócios de até R$ 106 por arroba à vista em alguns lugares", comentou Túlio.

Apesar da alta nos preços dos bovinos neste mês de novembro, os valores ainda estão muito abaixo dos registrados no mesmo período do ano passado, quando a arroba já superava a marca de R$ 114 a arroba. Habib acredita que esse mercado seguirá firme até dezembro, mas não atingirá os altos patamares do ano passado. "Existe espaço para novas altas ainda, não tem boi no mercado, mas até quando esse valor vai subir não consigo saber; ele pode até superar a marca de R$ 110 a arroba. No ano passado o boi estava cotado a R$ 114, contra os R$ 104 de hoje, e não acredito que os preços possam chegar aos patamares do ano passado", considerou.

Enquanto a baixa oferta e o final do ano ajudam os preços dos bovinos a se elevar, os valores das aves, que normalmente acompanham o mercado dos bovinos, não apresentaram grande desempenho no começo deste mês. "A carne de frango está apresentando uma alta comedida no momento. A expectativa era de uma alta maior, e isso tem frustrado um pouco o mercado. E nem a alta da carne de boi influenciou o mercado de aves", comentou o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias.

O analista comentou que não há excesso de oferta ou outra explicação qualquer para essa elevação mais lenta. "A expectativa é que os preços acompanhem a alta da carne bovina, a questão é se isso vai se confirmar. Hoje não existe nenhum viés de baixa, mas não entendemos por que os preços não sobem como deveriam. A expectativa é de que isso se acerte no decorrer do mês", disse ele.

O preço do frango, que em outubro em São Paulo era de R$ 1,98 o quilo, chegou em novembro a uma média de R$ 2,05. "Caso a situação se normalize acredito que o valor do frango possa superar a marca de R$ 2,25 o quilo até o final do ano, mas temos que esperar para ver o que acontece", garantiu Iglesias.

Já a situação dos suínos é ainda pior. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a variação dos valores dos bovinos do ultimo dia de outubro até hoje foi de 6,6% a mais. O frango se valorizou no mesmo período cerca de 7%, e os suínos, apenas 1,6%. "O mercado de suínos está bastante lento; nem mesmo a proximidade do fim de ano está ajudando a aumentar muito os valores de venda. A procura pela proteína também segue lenta, dando sustentação a essa alta vagarosa dos preços", considerou a pesquisadora do Cepea, Camila Ortelan.

Na primeira dezena de novembro, o preço do suíno vivo caiu na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Esse cenário foi contrário ao que agentes colaboradores do Cepea esperavam. Muitos acreditavam em alta, fundamentados no típico aquecimento em início de mês, especialmente de novembro, com a aproximação do fim do ano. "O frango teve uma pequena alta de preço de outubro para cá, mas este ainda é um movimento de começo mesmo, e a demanda ainda segue mais restrita", contou Camila.

Boi gordo: pressão de alta continua com dificuldade na compra de animais

1/11 
Scot Consultoria - A pressão sobre o mercado do boi gordo é grande. Em São Paulo a referência está em R$104,00/@, à vista, livre de funrural, com frigoríficos pagando até R$1,00/@ a mais e negócios pontuais ocorrendo por até R$106,00/@, nas mesmas condições.

Algumas indústrias ofertam menos, mas a dificuldade para comprar aumenta.

As escalas de abate atendem 3 dias, em média, no estado. Existem ainda programações que estão completas somente para um dia antes do feriado, ou seja, a pressão de compra deve aumentar.

Em Goiás está cada vez mais difícil encontrar animais de cocho. Sendo assim, os frigoríficos foram obrigados a aumentar as ofertas de compra para conseguir alongar as escalas.

No Mato Grosso, Cuiabá é hoje a praça onde mais se paga pela arroba do boi gordo, R$91,00, à vista, livre de imposto.

A pressão ocorre em todo o país. No Sul da Bahia, Oeste do Maranhão e Norte do Tocantins os preços também subiram.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, todas as peças apresentaram alta. O consumo bom e a pressão exercida pelo mercado do boi gordo em alta levaram à valorização da carne com osso.

Só Notícias

Marfrig encerra 3o trimestre com prejuízo de R$540 mi

SÃO PAULO (Reuters) - A Marfrig teve prejuízo líquido de 540 milhões de reais no terceiro trimestre, ampliando fortemente a perda de 68,6 milhões de reais sofrida um ano antes, por conta do câmbio, mas a melhora no desempenho operacional foi vista como um sinal positivo para empresa.
"A depreciação cambial do real frente ao dólar na comparação entre 30 de setembro e 30 de junho de 2011 impactou negativamente o resultado financeiro líquido da Marfrig no trimestre", informou a empresa.
O câmbio variou no período de 1,56 real na abertura do trimestre para 1,85 real no fim de setembro, segundo a empresa.
O impacto negativo do câmbio, entretanto, não tem efeito caixa, o que fez o mercado olhar mais para os ganhos que o dólar valorizado pode gerar neste trimestre.
"O dólar subiu bastante no finalzinho de setembro... Você teve praticamente todo o trimestre faturando a um dólar de 1,50-1,60 reais. Então você só pega efetivamente a alta do dólar no resultado do quarto trimestre de 2011", disse Gustavo Pires, da equipe de análise da XP Investimentos.
Ele disse ainda que aumento do endividamento já era "totalmente previsível, por conta da despesa financeira com a dívida em dólar", algo que só vai impactar direto no caixa quando a dívida for paga, nos próximos anos.
Considerando a margem Ebitda ajustada, Pires destacou que houve aumento significativo do item que passou para 7,8 por cento nos três meses encerrados em setembro, contra 5,4 por cento no segundo trimestre deste ano.
"Eles (Marfrig) tiveram controle bem forte das despesas e, em contrapartida, melhoraram o mix, vendendo produtos de maior valor agregado, com isso geraram mais caixa e conseguem ter uma melhor margem operacional", observou.
Ele apontou ainda que esperava-se que as mudanças na estrutura gerencial conduzidas pela companhia começassem a aparecer no balanço somente no último trimestre. "Surpreendeu, porque já começaram a aparecer no terceiro trimestre as simplificações gerenciais e os ganhos de sinergias", afirmou.
Por volta das 12h20, as ações da companhia ampliavam os ganhos e subiam 12 por cento, enquanto a Bovespa tinha alta de 1,2 por cento.
RECEITA RECORDE
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 637,5 milhões de reais, saltando sobre os 236,7 milhões apurados no mesmo período de 2010. A margem, enquanto isso, passou de 6,2 para 11,5 por cento.
A receita líquida da Marfrig foi recorde no período, totalizando 5,52 bilhões de reais, 45,1 por cento maior que os 3,81 bilhões de reais do terceiro trimestre de 2010.
"A companhia avançou na melhoria da eficiência operacional, com a captura das sinergias entre as divisões de negócios, a redução das despesas e custos e a geração de fluxo de caixa operacional positiva", informou a empresa em comunicado.
As exportações da companhia totalizaram 1,86 bilhão de reais, crescendo 19,7 por cento em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
A Europa continua como principal destino das exportações do grupo, com uma participação de 44,2 por cento na receita de exportação no terceiro trimestre, seguida pela Ásia (19,4 por cento) e do Oriente Médio (15,6 por cento).
A Marfrig ressaltou que o terceiro trimestre marcou o início da produção vertical integrada de frangos na China, onde foram abatidos 5,4 milhões de animais.
(Por Fabíola Gomes e Alberto Alerigi Jr.)

Boi: Valorização da arroba já chega a 4,5% neste mês

11/11 
A arroba do boi gordo segue negociada acima dos R$ 100,00 no mercado paulista. Só neste início de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (mercado paulista) já aumentou 4,52%, fechando em R$ 105,92 nessa quarta (com Funrural; à vista, valores a prazo descontados pela taxa CDI). Pecuaristas consultados pelo Cepea, se mostram confiantes em obter novos acréscimos nos preços dos lotes que serão entregues ao longo deste mês. Frigoríficos, por sua vez, precisam abrir valores maiores para a compra de novos lotes. No mercado atacadista da carne com osso da Grande São Paulo, os preços também avançam positivamente neste mês. No acumulado de novembro, o preço médio da carcaça casada do boi reagiu 5,9%, fechando a R$ 6,77/kg na quarta-feira.

Cepea/Esalq

Setor frigorífico perde 6 mil postos de trabalho

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Dirigente afirma que trabalhadores têm condições de tocar os negócios
Foto: Divulgação/ Sindicato da Indústrias de Alimentação e Afins


Mais de dez frigoríficos de Mato Grosso do Sul continuam fechados, sendo seis de grandes porte, deixando de empregar, no mínimo, seis mil trabalhadores.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região (STIAACG/MS), Rinaldo de Souza Salomão falta incentivo do Governo do Estado e também justifica “as autoridades do Estado, inclusive o judiciário, deveriam atentar para isso e facilitar a reabertura dessas unidades para gerar emprego e renda na região”.
Só na Capital existem dois grandes frigoríficos fechados e no interior do estado: Itaquirai, Ambambai e Nova Andradina, Paranaíba, Rio Verde e Ribas do Rio Pardo, também existem unidades frigoríficas desativadas.
Rinaldo sugere aos governantes, que o facilite a entrada de novos empresários da área, já que alguns deles têm estrutura até para o mercado externo, deixando fechado só piora a situação fora que os equipamentos estão parados e estragando.
E ainda informa os próprios empregados de algumas indústrias que foram fechadas têm interesse de reabrir as atividades, e tocarem o negócio por intermédio de cooperativas de trabalhadores.
“Os trabalhadores têm condições sim de tocar os negócios e de trabalhar duro para colocar as máquinas em funcionamento, a nossa carne é de primeira e estamos em plena safra. Logo, não justificam esses estabelecimentos fechados”, afirma Rinaldo.
Ainda Citou como exemplo os frigoríficos que fecharam em Campo Grande, Três Lagoas e Aquidauana, onde os trabalhadores já manifestaram publicamente o interesse de tocarem os negócios. 

Fonte: Isabela Carrato - Capital News (www.capitalnews.com.br) 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Brucelose atinge humanos em Palmas

O hospital infantil de Palmas registrou, na última semana, a passagem de uma criança diagnosticada com brucelose. A doença é proveniente de uma bactéria que é transmitida ao homem pelo animal, seja ele bovino, suíno ou caprino.

A infecção ocorre quando eles entram em , contato direto com animais doentes ou ingerem leite não pasteurizado, produtos lácteos contaminados (queijo e manteiga, por exemplo) carne mal passada e seus subprodutos.

O Tocantins luta para erradicar a doença de seu rebanho, para isso desenvolve anualmente uma campanha de vacinação que busca minimizar os impactos da doença no estado. Mas com o diagnostico da doença em humanos, segue um alerta a comunidade da cidade. O risco de contrair a infecção é maior no caso de homens adultos que trabalham com a saúde, criação e manejo de animais ou nos abatedouros e casas de carne.

No entanto, a ingestão de alimentos sem procedência comprovada, que podem estar contaminados, pode causar a infecção de mulheres e crianças. Queijos, leite não pasteurizado e carnes produzidos sem o manejo sanitário eficiente podem estar contaminados com a bactéria. As feiras livres, são grandes distribuidores desses produtos que não devem ser consumidos.

A brucelose é uma doença considerada profissional, costuma atingir com maior freqüência as pessoas que trabalham na manipulação de animais. Em 2009, por exemplo, foi diagnosticada a doença em 12 trabalhadores de um frigorifico do norte do estado. Todos eles tiveram sintomas leves.

A Secretaria da Saúde informou que não possui o número de casos de pessoas contaminadas pelo vírus no estado. Segundo informações da Assessoria de Comunicação da Pasta, a brucelose é uma doença que não possui notificação obrigatória.

Sintomas

O vírus da brucelose tem o período de incubação de 5 dias, mas também pode sobreviver por meses no organismo humano. Na forma aguda seus sintomas podem ser confundidos com os da gripe como é o caso da febre e dores na cabeça, abdomem e costas.

Na forma crônica, os sintomas retornam mais intensos. Os mais característicos são: febre recorrente, grande fraqueza muscular, forte dor de cabeça, falta de apetite, perda de peso, tremores, manifestações alérgicas e pressão baixa.

Brucelose é uma doença sistêmica que, nos quadros mais graves, pode afetar vários órgãos, entre eles o sistema nervoso central, o coração, os ossos, as articulações, o fígado, o aparelho digestivo.

O diagnostico é feito apenas por exames laboratoriais. E por mais que exista uma campanha de vacinação, esse processo é feito somente nos animais, pois não existe vacina para a doença em humanos. A prevenção da doença depende diretamente do controle e erradicação da bactéria nos animais.

Combate

A Adapec- Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Tocantins, desenvolve um trabalho de combate que faz parte do PNCEBT- Programa Nacional de Combate e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. O objetivo do programa, segundo o órgão, é melhorar o estado sanitário dos rebanhos de bovinos e bubalinos com a intenção de diminuir os riscos de transmissão da brucelose e da tuberculose à humanos por meio da ingestão de derivados de carne ou leite contaminados.

As vacinas são ministradas em exemplares fêmeas que tenham de 3 a 8 meses. A vacina é a B 19, que é produzida com a bactéria causadora da doença. A Adapec alerta que, para evitar a contaminação, o manejo deve ser feita apenas por um profissional capacitado.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Coutinho nega ter conhecimento de cartelização em frigoríficos

Por Azelma Rodrigues e Sergio Leo | Valor
BRASÍLIA – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, negou ter conhecimento de cartelização no setor de carnes, ao rebater denúncias do DEM. E disse que o setor frigorífico nacional necessita de um programa de investimentos, com maior formalização de pequenos pecuaristas.
Segundo ele, a JBS Friboi aproveitou oportunidades e internacionalizou-se, o que deveria ser seguido por outras empresas. Negou que o frigorífico esteja criando mais empregos nas subsidiárias estrangeiras do que no país, como acusou o senador Demósthenes Torres (DEM/GO).
Diante das denúncias da oposição, o governo reuniu uma tropa de choque para ajudar Coutinho. Vários senadores governistas, inclusive o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), além do líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), plantaram-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para defesa.
Mas a tropa de choque nem chegou a atuar. Coutinho se saiu bem ao rebater as acusações do DEM. Por ter participação acionária no JBS, ele negou que tenha perdido recursos com a empresa. Justificou ainda que a venda de ativos pelo processo "spin off" é algo "absolutamente normal" na vida de grandes empresas.
Ele disse que o setor frigorífico sofreu um boom de investimentos em 2004, criando quatro grandes grupos. E que a crise de 2008 "secou o crédito". "Infelizmente, o BNDES não conseguiu evitar rupturas no setor frigorífico", contou.
Com isso, prosseguiu ele, houve uma concentração posterior. As quatro grandes foram transformadas em duas: Mafrig e JBS Friboi.  Daí, ele defender um programa de expansão para o setor.
A respeito de vídeo com notícia sobre investigação da policia federal de suposto esquema para fraudar empréstimos do BNDES, Coutinho disse ser antigo, de 2005, "já foi investigado e nada ficou provado".
Coutinho também disse que questões de cartelização não são assunto do banco estatal, e devem ser encaminhadas aos órgãos antitruste. "Achei o vídeo muito confuso, não entendi direito", falou ele sobre vídeo apresentado pelo DEM onde funcionário do JBS fala sobre suposto cartel no preço da carne bovina.
"Temos nos pautado por análise criteriosa nos nossos investimentos", concluiu Coutinho.
(Azelma Rodrigues e Sergio Leo/Valor)

Preço da arroba do boi em MT apresenta reação em outubro

Autor: Só Notícias com Imea 

A reação do preço da arroba do boi gordo, que antes era tratada como uma especulação dentro do mercado, agora vem se tornando realidade. O preço da arroba em Mato Grosso “acordou” no fim de outubro, quando já se fazia notória uma menor oferta de bois terminados para o mês de novembro, propiciando com que os compradores, agora, fizessem melhores ofertas.

Apesar de as escalas de abate nos frigoríficos do Estado ainda se situarem em uma zona de conforto, já há um indicativo de redução na programação dos bois comprados, o que pode trazer força para novas altas no mês, se o cenário assim permanecer.

E como já vem sendo observado desde meados do ano, as melhores ofertas do Estado seguem sendo registradas na região norte, médio-norte e noroeste, como em Sinop onde os compradores realizaram negócios na sexta-feira na média de R$ 91,00/@, acima de preço pago em praças como a de Cuiabá. 

Aftosa: militares permanecem na fronteira

Autor: Assessoria 

O apoio das Forças Armadas às atividades de fiscalização nas fronteiras internacionais dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul prosseguirá por mais 30 dias. O pedido do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, que responde interinamente pela pasta, foi aceito pelo ministro de Defesa, Celso Amorim.

Para esta segunda fase, o efetivo militar a ser empregado deverá ser reduzido, pois a necessidade de apoio ficará restrita às barreiras volantes, conforme programa acertado pelas assessorias técnicas dos dois ministérios.

A prorrogação do reforço já estava prevista nos avisos ministeriais assinados pelo ministro Mendes Ribeiro Filho nos dias 27 e 29 de setembro. Desde então, o Ministério da Defesa vem oferecendo apoio de logística, inteligência, comando e controle – inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira – para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, mantenha contato direto com as equipes de campo da região.

O objetivo do acordo é dar continuidade às atividades de vigilância e prevenção que vêm sendo realizadas para evitar a introdução do vírus de febre aftosa no Brasil. Entre elas estão a proibição da importação de animais suscetíveis e produtos que representem risco; intensificação da fiscalização de trânsito de animais, produtos e sub-produtos na fronteira; aumento da vigilância em propriedades identificadas como de maior risco e análise e investigação epidemiológica da movimentação animal na região de fronteira.

Desde a notificação do foco da doença no Paraguai, no dia 19 de setembro, o Ministério da Agricultura já investiu R$ 3,8 milhões na operação militar instalada em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Outros R$ 450 mil foram gastos com diárias de fiscais federais agropecuários, técnicos e policiais militares envolvidos nas atividades nos quatro estados, além dos recursos aplicados pelos governos estaduais na incrementação das medidas de fiscalização na fronteira internacional. 

Paraná deixa de lado a rastreabilidade e perde chance de exportar carne bovina

08 de novembro de 2011 - 07:35h 
Autor: Gazeta do Povo 

O Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) completa uma década neste ano sem resultados expressivos no Paraná. De acordo com dados do Ministério da da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) obtidos pela Gazeta do Povo, apenas 245 mil das 9,4 milhões de cabeças de gado do rebanho paranaense estão cadastradas no programa, 2,7% do total.

Apesar de o estado ter o sexto maior rebanho do país, a rastreabilidade é uma das menores entre as federações. Em estados com vasta tradição pecuária, o índice de gado rastreado chega a sete vezes o do Paraná. Das 22,3 milhões cabeças de gado do Mato Grosso do Sul, 21% fazem parte do Sisbov. Já no estado vizinho, Mato Grosso, 18% dos 28,7 milhões de animais estão cadastrados no Mapa. No Rio Grande do Sul, onde o rebanho é de 14,4 milhões de cabeças, o percentual de animais registrado é 3,2%.

No Paraná, segundo especialistas do setor pecuário, a política de fortalecimento do Sisbov nunca foi desenvolvida por conta de uma série de fatores. O principal motivo seria a falta de frigoríficos habilitados a exportar para países da União Europeia, que exigem o rastreamento para compra da carne. No final de setembro, o frigorífico JBS Friboi de Maringá, única planta do estado estruturada para exportar a mercados como o europeu, fechou as portas, zerando os embarques estaduais em outubro, conforme o sindicato dos frigoríficos, o Sindicarne.

Os poucos animais que carregam o brinco do Sisbov (cada brinco tem um número e um código de barra que permite o rastreamento público e privado) são enviados para os frigoríficos de estados vizinhos. “O produtor se sentiu desestimulado. O Paraná virou um mero produtor de matéria prima, gerando emprego em outros estados”, explica Antonio Minoro Tachibana, responsável pela área de rastreabilidade dos bovídeos do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

Outra razão para o insucesso do Sisbov no estado é a passividade do consumidor interno. Não há pressão sobre os pecuaristas para adesão nem preço diferenciado para quem faz rastreamento isoladamente. “Acaba que a carne daqui é para consumo interno ou para exportação a países africanos, que não exigem o histórico do animal”, conta Minoro.

Para incluir todo o rebanho paranaense no Sisbov, os produtores paranaenses teriam que desembolsar inicialmente cerca de R$ 31,8 milhões para rastrear as 9,1 milhões de cabeças de gado restantes, já que cada unidade do brinco de identificação custa R$ 3,5.

Bolso cheio

Apesar da baixa adesão, pecuaristas paranaenses que aderiram ao Sisbov relatam que é possível obeter vantagens com o gado rastrea­­do. Em Guarapuava, no Centro-Sul do estado, a Cooperativa Agroin­­dustrial Aliança de Carnes Nobres Vale do Jordão (Coopera­­liança), criada em 2009, exige dos atuais e futuros associados que todo o rebanho esteja cadastrado no Sisbov. Os pecuarista recebem bonificação de até 7% por atenderem ao sistema de rastreabilidade, que inclui o uso dos brincos.

“A rastreabilidade traz confiabilidade do consumidor”, aponta João Arthur Lima, diretor comercial da Cooperaliança. Somando os rebanhos dos 64 associados, a Coope­­rativa conta com 9 mil cabeças de gado – 180 abates por semana. Os associados só não estão ganhando mais dinheiro porque a produção é limitada. “Se a cooperativa tivesse o dobro de produção de carne rastreada, tudo seria vendido”, relata Lima. 

Hong Kong deve ser principal comprador de carne suína brasileira, aponta Abipecs

No acumulado dos dez meses deste ano, o Brasil exportou 120,73 mil toneladas de carne suína para a Rússia, enquanto que para Hong Kong foram vendidas 107,50 mil toneladas.

8 de novembro de 2011 - A carne suína brasileira é estimada a ter como primeiro destino de exportação Hong Kong, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

No acumulado dos dez meses deste ano, o Brasil exportou 120,73 mil toneladas de carne suína para a Rússia. Já para Hong Kong foram vendidas 107,50 mil toneladas, no mesmo período.

Segundo nota da Abipecs, é prioridade do setor diminuir a dependência do mercado russo, fator que tem sido impulsionado pelo crescimento de outros mercados.

Além disso, os embarques para a Rússia vêm sofrendo declínio devido ao embargo que está perdurando há cinco meses.

Em outubro, no comparativo anual, as exportações para a Rússica declinaram 83,77% em toneladas. Já em Hong Kong, na mesma base de comparação, houve crescimento de 36,75% e de 32,42% no acumulado do ano.

No décimo mês do ano, as exportações reduziram 7,07% em volume e 5,51% no acumulado do ano. O faturamento aumentou 8,64% no mês e 5,88% de janeiro a outubro. O preço médio também elevou, sendo o aumento de 16,90% no mês e 12,05% no ano.

De janeiro a outubro deste ano, também apresentaram crescimento nas vendas do setor para a Ucrânia, Angola, Cingapura, Uruguai, Albânia, Venezuela e Haiti.

De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a previsão é que a Rússia perca a posição de segundo maior importador mundial no próximo ano, dando lugar à soma de Hong Kong e China. O primeiro comprador é o Japão, com 1,2 milhão de toneladas por ano.

Ainda segundo o estudo, a Rússia irá importar 930 mil toneladas de carne suína e, China e Hong Kong, juntos, importarão 910 mil toneladas. Em 2012, esses valores serão 700 mil toneladas e 940 mil toneladas, respectivamente.

Até outubro, o Brasil exportou 436,45 mil toneladas e registrou receita de US$ 1,20 bilhão.

Neste ano, a Ucrânia é o terceiro destino da carne suína braisleira, tendo adquirido no acumulado do ano um total de 53 mil toneladas, crescimento de 43,63% comparado a 2010.

A Argentina ocupa o quarto lugar no quesito, crescimento de 21,75% em toneladas, seguida pela Angola, avanço de 5,51% em toneladas no mês.

(Redação - www.ultimoinstante.com.br)


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