quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Estrada de terra é o impasse para exportações de carne

O pó contra a exportação
Mesmo com planta modelo em tecnologia e higiene, Frigorífico Famile não pode exportar carne enquanto acesso não estiver pavimentado

Felipe Nyland - Infocenter DP
Por: Roberto Witter

A pavimentação de 2,7 quilômetros de estrada de terra que dão acesso ao Frigorífico Famile, em Pelotas, é o principal entrave para a exportação de carne bovina do sul do Estado até os principais países consumidores. Enquanto o acesso for via rua de terra, a empresa não consegue obter a Classificação Internacional de Funcionalidades, Incapacidade e Saúde (CIF), licença pré-requisito para as exportações.

Para José Paulo Corvello, diretor do frigorífico, além do prejuízo milionário que a empresa tem há mais de cinco anos, pelo menos cem empregos diretos estão deixando de ser gerados. Atualmente são 240 trabalhadores. O número chegaria a pelo menos 340, segundo a direção da empresa.

“Investimos R$ 10 milhões na modernização do frigorífico, temos uma planta modelo segundo a Cispoa (Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A nossa logística é privilegiada, ao lado de um porto do tamanho do que temos em Rio Grande. Mas sem o CIF a empresa está perdendo milhões de reais e o município também, porque deixa de arrecadar”, afirma Corvello.

Secretário executivo da Unidade Gerenciadora de Projetos (UGP), Jair Seidel explica que o projeto já foi aprovado pelo Ministério das Cidades e enviado à Caixa Econômica Federal, que gerencia os recursos do Ministério. No entanto, a prefeitura ainda não obteve uma resposta sobre a liberação dos recursos. “A parte que cabia à UGP já foi toda realizada, estamos apenas aguardando a resposta do governo federal”, explica Seidel.

Recentemente o frigorífico obteve uma vitória na Câmara de Vereadores. Um projeto de lei que garantiu incentivos fiscais como forma de ressarcir uma obra realizada pela empresa no entorno da planta foi aprovado.

Embargo ainda não preocupa frigoríficos da região
Iniciado em dezembro, após a confirmação oficial de um caso não clássico de vaca louca no Paraná, o embargo à carne brasileira ainda não preocupa frigoríficos do sul do Estado. Segundo a direção do grupo Marfrig, tanto a planta da empresa em Pelotas quanto a planta de Bagé continuam com o ritmo normal de abate e exportação.

O caso ocorreu em 2010, em uma fazenda de Sertanópolis, interior do Paraná. A confirmação oficial por parte do Ministério da Agricultura, entretanto, só surgiu dois anos depois. O caso é considerado não clássico já que houve presença do agente causador, mas não da doença e o óbito do animal ocorreu por outros motivos.

Ao todo, dez países estão com algum tipo de restrição a derivados de carne brasileira. A última declaração de embargo foi oficializada pelo Peru na última quinta-feira. A medida tem o prazo de 90 dias e cancela a compra de qualquer tipo de carne brasileira.

Pelo mundo
China, Japão, África do Sul, Coreia do Sul e Taiwan já haviam tomado decisão semelhante, mas por tempo indeterminado. A Jordânia e o Líbano suspenderam apenas a comercialização com o estado do Paraná. A Arábia Saudita, que também havia suspendido todo o tipo de comercialização, voltou a comprar animais vivos no estado do Pará, no norte do Brasil. Já o Chile impede apenas a compra de farinha de carne e de ossos, subproduto bovino utilizado na fabricação de rações para animais.

Segundo o Ministério da Agricultura o caso não oferece risco aos consumidores. Aos países importadores, o governo brasileiro tem apresentado, inclusive, resultados de exames comprovando que não houve casos do mal da vaca louca no país. 

http://www.diariopopular.com.br/index.php

Vilhena: Carreta com carne congelada capota na BR 364

O veículo invadiu a pista contrária e capotou

O acidente ocorreu por volta das 13h desta terça-feira (08), no Km 90 da BR-364 em Vilhena, a poucos quilômetros do Guaporé.


Paulo Oscar Preste Machado, 59, condutor  do carreta furgão, Volvo FH, branco, placa MEP-7664/Concordia-SC, carregou carne de boi congelado no frigorífico de Ariquemes e tinha como destino o frigorífico de Vilhena. No Km 90, em meio à chuva torrencial, ele perdeu o controle do caminhão e capotou. “É pior do que carga viva essa carne pendurada, qualquer desnível faz perder o controle do veículos”, disse João, outro motorista que havia carregado o caminhão em Ariquemes junto com Paulo.


Após andar desgovernado por mais de 20 metros, o veículo invadiu a pista contrária e capotou no acostamento, ficando de cabeça para baixo. Por sorte não vinham outros veículos na pista contrária.


Paulo e a caroneira, que ainda não foi identificada, foram encaminhadas ao Hospital Regional de Vilhena pelo Corpo de Bombeiros, ambos sofreram escoriações, mas estão fora de perigo. 
  • Vilhena: Carreta carregada com carne congelada capota na BR 364
  • Vilhena: Carreta carregada com carne congelada capota na BR 364
  • Vilhena: Carreta carregada com carne congelada capota na BR 364
  • Vilhena: Carreta carregada com carne congelada capota na BR 364
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    Fonte : 

Exportações diárias de carne bovina in natura aumentam 60% em janeiro

Quarta-feira, 09 de Janeiro de 2013, 08:30:37
As exportações de carne bovina in natura apresentaram um aumento de 60% no valor das vendas diárias na primeira semana de janeiro deste ano, em relação ao mesmo período de 2012. A venda do produto foi de US$ 21,8 milhões por dia em 2013, enquanto no ano passado era de US$ 13,7 milhões/dia. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic).
O volume embarcado também apontou crescimento, atingindo 4,8 mil toneladas/dia, 68% superior as 2,8 mil toneladas obtidas em janeiro de 2012.
Outro produto do agronegócio que obteve aumentos consideráveis em valor diário foi o suco de laranja, que passou de US$ 7,8 milhões em 2012 para US$ 29,4 milhões este ano, um incremento de 276,3%. O volume embarcado passou de 8 mil toneladas/dia em 2012 para 23,2 mil toneladas/dia neste ano, o que representa um acréscimo de 189,2%.
A balança comercial completa do agronegócio será divulgada nos próximos dias pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Mdic.
Fonte:  Mapa

Fonte: http://www.aviculturaindustrial.com.br/

OIE pede que países suspendam embargos à carne bovina do Brasil

O diretor geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) pediu a países que estão impondo embargos às importações de carne bovina do Brasil, depois da descoberta de caso atípico da vaca louca no mês passado, que suspendam as restrições assim que possível, afirmando que a medida é injustificada.
Na semana passada, a secretária de Comércio Exterior do Brasil disse que o País estava considerando recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) se os países que impuseram restrições ao produto brasileiro não levantassem os embargos. Desde o anúncio do caso atípico, dez países já impuseram restrições à carne do Brasil ou a seus derivados: Japão, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, China e Taiwan adotaram embargo total; Jordânia e Líbano restringiram o produto do Paraná; Peru suspendeu completamente por três meses; o Chile restringiu apenas a compra de farinha de carne e de osso.
A Arábia Saudita, porém, já voltou a comprar o gado vivo. Os países informaram que estavam adotando restrições depois que a OIE divulgou informação do Ministério da Agricultura do Brasil de que os testes realizados com uma fêmea morta no Paraná em 2010 apontaram a existência do agente causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como mal da vaca louca.
O Ministério da Agricultura informou que o animal nunca desenvolveu a doença, apenas tinha a forma de EEB considerada "atípica" por cientistas. O diretor geral da OIE, Bernard Vallat, disse que os países têm o direito de adotar embargos provisórios como resposta de emergência a surtos de doenças que dependem de mais informações, mas ele diz que não há razão para tais restrições neste caso.
"Um caso em uma população de 200 milhões de cabeças de gado não justifica a mudança de classificação", Vallat disse a repórteres. A organização com sede em Paris manteve a classificação para o produto do Brasil como risco insignificante para a EEB, o mais seguro entre as três categorias. Este status é concedido a países que mostraram que a doença não existe ou é extremamente restrita.
"De acordo com os padrões da OIE, eles devem acabar com o embargo assim que possível", disse Vallat. A classificação para EEB do Brasil poderá ser discutida em encontro ordinário do comitê científico que deve acontecer em três semanas. O Ministério da Agricultura informou que dará um prazo até março para que os países levantem os embargos à carne bovina do Brasil antes de tomar qualquer ação legal na OMC.
Vallat enfatizou que mesmo vindo de animais infectados, o consumo de carne vermelha pode ser considerado seguro para seres humanos, diferentemente do que ocorre com o cérebro ou a medula espinhal.
Os embargos totais ou parciais à carne bovina do Brasil em reação ao caso atípico de vaca louca devem ter maior impacto no primeiro trimestre deste ano para as exportações brasileiras, mas a recuperação de importantes mercados e a demanda crescente dos emergentes devem garantir um aumento das vendas no ano, avaliam especialistas.

Portal: Terra 

http://www.terra.com.br/portal/

"IN MEMORIAM"Dr. Lúcio Tavares de Macedo


Pedimos desculpas ao Dr. Rui Donizete Teixeira por tornar pública a sua homenagem ao Dr. Lucio Tavares Macedo sem a sua permissão.,



Colegas do MAPA e da Medicina Veterinária,
Como é de conhecimento de todos, nesta ultima quinta feira (03.jan.2013) tivemos a perda do medico veterinário Dr. Lucio Tavares Macedo.
Alguns tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele, mas existe gerações de inspetores que não conheceram. Assim, tomo a liberdade de compartilhar desta foto histórica (anexo), na qual o Dr. Lúcio no auge de sua carreira e de forma brilhante dirigiu o DIPOA e consolidou este departamento para ser uma referencia e ser respeitada internacionalmente.  Acho que é exatamente esta imagem dele que deve ficar para todos.
Dr. Lucio Tavares Macedo – como diretor do DIPOA - despachando com o seu assessor e amigo Dr Hermenegildo Bastos de Campos
Apesar do meu pouco convívio com ele, para mim, acima de sua competência técnica, fica o exemplo de pessoa que conseguiu fazer as coisas – sempre - de maneira bem feita e com sabedoria.
Compartilho de um dos e-mails que troquei com ele em agosto de 2007.
De: luciomacedo
Enviada em: domingo, 19 de agosto de 2007 09:18
 
Prezados amigos
No momento em que recebo a maior homenagem prestada pela classe médico-veterinária brasileira, após 44 anos de carreira profissional,
gostaria de dividir a honraria e agradecer a todos aqueles que sempre me ajudaram e incentivaram durante toda a minha vida.
Um abraço,
Lucio Macedo.
Rio de Janeiro
20.ago.2007 -
Estimado colega Lucio,
Com alegria recebi a noticia dessa justa homenagem pela Sociedade.
Sem dúvida você deixou um marco no DIPOA, pelo seu exemplo e competência.
Sempre digo aos meus alunos na Faculdade, que a gente nunca se arrepende das coisas bem feitas que fazemos.
Este é o seu grande legado para novas gerações. Torço para que os jovens possam ter sabedoria e discernimento para este aprendizado, através de exemplos como você, do Dr. Celio Faulhaber e do Dr. Carlos Alberto.
Parabéns!!
Rui Donizete Teixeira
Brasília
  
luciomacedo  21/08/07
Caro Rui
Agradeço sensibilizado suas palavras.
Um abraço, Lucio.
Uma boa semana a todos.

Rui Donizete Teixeira
Med.Vet.
Brasília
Agradeço ao Osmar Pereira da Fé, por eu poder proporcionar esse momento.