quarta-feira, 13 de março de 2013

Sistema tributário deve impedir queda esperada para as carnes

FOLHA DE SÃO PAULO

TATIANA FREITAS

DE SÃO PAULO- 13/03/2013 - 03h50


A redução de 9,25% no preço das carnes esperada pelo governo com a desoneração não deve ser totalmente atingida, porque esse produto tem um sistema tributário diferente de outros itens da cesta básica.
Após desoneração, preços da cesta básica sobem em vez de caírem
Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que a isenção de tributos sobre a cesta básica possibilitaria uma queda de 9,25% no preço das carnes.
A queda ficará, entretanto, perto de 6%, segundo a Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).
Isso ocorre porque, em 2010, o governo zerou a cobrança de PIS e Cofins nos frigoríficos, que tinham problemas para recuperar créditos tributários porque parte significativa de sua produção é destinada à exportação, isenta desses tributos.
Para concentrar a cobrança nas carnes destinadas ao mercado interno, o governo transferiu para o varejo o recolhimento de PIS e Cofins.
Os supermercados, que até então pagavam os tributos só sobre a margem de lucro, foram autorizados a se apropriar de parte de um crédito de 3,7% que pertencia aos frigoríficos -conquistado na aquisição de insumos.
Mesmo assim, ficaram responsáveis pelo recolhimento de cerca de 6% (9,25% com o desconto de 3,7% do crédito).
Em 2011, o mesmo modelo foi adotado para as indústrias de aves e suínos.
"Como o recolhimento, na prática, não é de 9,25%, o impacto da desoneração será menor do que em outros produtos", diz Flávio Tayra, gerente de economia da Abras.
Além das carnes bovina, suína e de frango, óleo de soja e café têm sistemáticas semelhantes e podem não ter o repasse integral.
Já em outros itens, como sabonete e açúcar, os preços devem cair mais -além de PIS e Cofins, pagavam 5% de Imposto sobre Produtos Industrializados.
Considerando essas diferenças e o peso dos produtos no IPCA, Tayra estima que a desoneração da cesta básica terá um impacto de 0,47 ponto percentual no índice oficial de inflação.

Prefeito e sindico se reúnem para tratar da reativação do frigorífico

Mais uma etapa para reativação do frigorífico de Anastácio já foi definida pela Justiça da Comarca de São Paulo, onde o processo transcorre célere.


Mais uma etapa para reativação do frigorífico de Anastácio já foi definida pela Justiça da Comarca de São Paulo, onde o processo transcorre célere. Trata-se da nomeação dos peritos judiciais que virão até Anastácio para avaliar aestrutura física e o acervo imobiliário da unidade frigorifica do Município.

Essa boa notícia foi dada ao prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo, na manhã desta terça-feira (12), pelo síndico administrador judicial da massa falida do Grupo Kaiowa, Amador Bueno, que esteve em visita ao Município para providenciar documentações acerca da negociação da indústria e, também, para dar uma posição da tramitação judicial à Administração Municipal.

O referido processo tramita normalmente, sem empecilhos, na 16a Vara Cível de São Paulo e está sendo julgado pela Dra Jacira Jacinto da Silva, a qual em novembro do ano passado, recebeu um relatório completo da vistoria feita nas dependências do frigorífico de Anastácio, bem como, um ofício expedido em conjunto entre a Prefeitura e a Câmara de Anastácio, no qual reiteram o apelo público e a importância social, administrativa e econômica da reativação da referida indústria.

Segundo informou Amador Bueno, após a avaliação dos peritos, o próximo passo judicial será a abertura de propostas para as empresas frigoríficas interessadas em adquirir as unidades frigoríficas da massa falida do Kaiowa, distribuídas nas cidades de Anastácio (MS), Guarulhos (SP), Presidente Venceslau (SP), Janaúba (MG) e Pires do Rio (GO).

Conhecedor de causa dos trâmites dos processos cíveis, o prefeito reafirmou que a Administração Municipal e a comunidade estão otimistas em relação ao julgamento e atenção que a Justiça tem dado ao processo para reativação do frigorífico em Anastácio. Ainda, segundo ressaltou o prefeito, a reativação do frigorífico não depende de decisão política, mas, é da alçada da justiça do Estado de São Paulo, onde o processo transcorre para julgamento. 

“Estamos confiantes na atuação e no discernimento da juíza responsável pelo processo. Acreditamos, que por se tratar de um problema social, administrativo e econômico que interfere diretamente no crescimento do Município, na economia da nossa cidade, na vida e renda de centenas de famílias, a Justiça continuará conduzindo o processo de maneira célere. Estamos otimistas e em nome da nossa gente, a Administração Municipal está à disposição para colaborar no que for necessário para que o frigorífico seja reativado o mais breve possível”, afirmou o chefe do Executivo em Anastácio.

O prefeito reforçou, ainda, que a reativação do frigorífico significa o fim de muitos prejuízos para credores e para a comunidade, a minimização do atraso econômico da região e, consequentemente, o fim do caos social que se instalou com as mais de mil vagas de empregos diretos e indiretos que foram perdidas com o fechamento do frigorífico. 

A reunião aconteceu no Hotel Fênix, em Anastácio, e contou com a presença do gerente da unidade, Cláudio Roberto da Silva; do agente do Ministério da Agricultura e Pecuária Amélio Ferreira Ocampos; do chefe de Gabinete da Prefeitura de Anastácio, Jamil Naglis; e dos vereadores João Batista dos Santos (Presidente do Legislativo), Gilberto José Silva e José Edson Barbosa.
Assessoria de Imprensa
Aquidauana News - Agencia de Notícias da cidade Portal do Pantanal

terça-feira, 12 de março de 2013

Considerações feitas pelo Blog do  Departamento Fiscal contador Fabrizio   sobre a

Suspensão do PIS e da COFINS na venda de Carnes



http://departamentofiscal.wordpress.com/2012/06/01/suspensao-do-pis-e-da-cofins-na-venda-de-carnes/

Produtos da cesta básica recebem isenção de impostos


Objetivo é levar à redução de pelo menos 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga e do óleo de cozinha
A partir de agora, todos os produtos da cesta básica estarão livres do pagamento de impostos federais, estimulando assim, a agricultura, a indústria e o comércio. A desoneração da cesta básica foi anunciada na última sexta-feira (8) pela presidenta Dilma Rousseff. O governo também ampliou o número de itens que compõem a cesta básica e a lista de produtos que terão impostos federais reduzidos a zero inclui: carnes bovinas, suína, aves, caprina, ovina e peixes, arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes. 
Parte desses produtos já não sofria incidência de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e agora será desonerado da aplicação da alíquota de 9,25% correspondente ao PIS/Pasep e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A desoneração foi implementada pela Medida Provisória nº 609 e pelo Decreto nº 7.947, de 8 de março de 2013, publicados em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira. O objetivo é que a redução para zero das alíquotas leve à redução de pelo menos 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga e do óleo de cozinha, e queda de 12,25% no preço da pasta de dente e dos sabonetes. 
Com a renúncia fiscal sobre os produtos da cesta básica, o governo vai abrir mão de R$ 7,3 bilhões por ano. A medida também terá impacto na redução de custos para produtores rurais e comerciantes, o que poderá beneficiar a expansão de pequenos negócios e ajudar a estimular a economia. 
Impacto - Com a redução a zero de impostos e contribuições federais para a cesta básica, o governo deixar de arrecadar R$ 5,54 bilhões em 2013. Desse total, o maior impacto virá da desoneração da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins para oito tipos de produtos, resultando em renúncia de R$ 5,11 bilhões. Em relação ao PIS/Pasep e à Cofins, a maior redução de alíquota será aplicada ao sabonete e à pasta de dente, cuja incidência era de 12,5%. 
A renúncia restante decorre da redução a zero da alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), aplicada ao açúcar e ao sabonete, que fará o governo deixar de arrecadar R$ 429,71 milhões neste ano. 
A partir de 2014, a renúncia total corresponderá a R$ 7,387 bilhões por ano - R$ 6,814 bilhões de PIS/Cofins e R$ 572,94 milhões de IPI.

Fonte: SECON 

Congresso Internacional da Carne 2013

Congresso Internacional da Carne 2013

Goiânia sediará, em 2013, o Congresso Internacional da Carne, um dos principais eventos mundiais da cadeia produtiva do setor. A proposta foi aprovada pelo conselho-executivo do IMS-OPIC.  O Congresso Internacional da Carne reúne, a cada dois anos, os agentes das cadeias produtivas dos principais países produtores, para trocar ideias, discutir e analisar as tendências que influenciarão omercado mundial.
No encontro, especialistas também debatem estratégias de marketing para promover o aumento doconsumo de carne no mundo, a partir do conceito de produção sustentável. O maior desafio daindústria internacional é conciliar a oferta de proteína animal para a população mundial, garantindo a sua produção de acordo com os princípios da ética, higiene, saúde e harmonia com o ambiente.
Veja o vídeo de apresentação do Congresso Internacional da Carne 2013:
Preços das inscrições:
Até 28/02/2013:
Produtor Rural/ Profissional: R$ 440,00
Estudante: R$ 220,00
Membros da OPIC/IMS:  R$ 396,00
De 01/03/2013 até 30/04/2013:
Produtor Rural/ Profissional: R$ 500,00
Estudante: R$ 250,00
Membros da OPIC/IMS: R$ 450,00
De 01/05/2013 até 27/05/2013:
Produtor Rural/ Profissional: R$ 550,00
Estudante: R$ 275,00
Membros da OPIC/IMS: R$ 495,00
De 28/05/2013 até o evento:
Produtor Rural/ Profissional: R$ 600,00
Estudante: R$ 300,00
Membros da OPIC/IMS: R$ 540,00
Programação
25 de junho de 2013 (terça-feira)
9h - 16h Visita técnica (opcional e limitada)
Pecuária Sustentável - Integração Lavoura Pecuária
20h Coquetel de Abertura (Centro de Convenções)
26 de junho de 2013 (quarta-feira)
8h - 9h Inscrições
9h - 9h20 Abertura técnica
PAINEL 1: PRODUÇÃO DE CARNES: AS VISÕES DOS SETORES
9h20 - 9h40 Palestra 1: Os marcos legais do sistema produtivo da carne
9h40 - 10h Palestra 2: A visão do setor produtivo
10h - 10h20 Palestra 3: A visão do setor industrial
10h20 - 10h40 Intervalo e visita aos estandes
10h40 - 11h Palestra 4: A visão do setor varejista
11h - 11h30 Debate
11h30 - 13h30 Intervalo para almoço e visita a estandes
PAINEL 2: GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA
13h30 - 14h10 Palestra 1: Boi à pasto, um bom negócio na Austrália
14h10 - 14h50 Palestra 2: O caminho do boi: a revolução na pecuária
14h50 - 15h30 Palestra 3: Como o homem está na produção de carnes?
15h30 - 15h50 Debate
15h50 - 16h10 Coffee Break
PAINEL 3: SANIDADE E QUALIDADE
16h10 - 16h50 Palestra 1: As carnes do hemisfério sul
16h50 - 17h30 Palestra 2: A carne nossa de cada dia
17h30 - 18h10 Palestra 3: A qualidade da carne uruguaia
18h10 - 18h30 Debate
18h30 - 22h Visita aos estandes
27 de junho de 2013 (quinta-feira)
PAINEL 4: COMERCIALIZAÇÃO E MERCADO
8h30 - 9h10 Palestra 1: O futuro da carne bovina
9h10 - 9h50 Palestra 2: A tendência do mercado mundial da carnes
9h50 - 10h30 Palestra 3: Acesso a novos mercados
10h30 - 10h50 Coffee Break
10h50 - 11h30 Palestra 4: Modelos alternativos de comercialização
11h30 - 12h Palestra 5: Como vender minha carne
12h - 12h20 Debate
12h20 - 14h Intervalo para almoço e visita aos estandes
PAINEL 5: PROMOÇÃO DA CARNE
14h - 14h40  Palestra 1: Estratégias de Marketing para Carne Suína Brasileira: Case de Sucesso do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura
14h40 - 15h20 Palestra 2: Um excelente ovino
15h20 - 15h40 Debate
15h40 - 16h Coffee Break e visita aos estandes
PAINEL 6: CARNE COMO ALIMENTO FUNCIONAL
16h15 - 16h55 Palestra 1: O bem que a proteína animal faz
16h55 - 17h35 Palestra 2: Estabelecendo confiança com o consumidor
17h35 - 18h Debate
18h - 18h30 Encerramento
Como chegar
Localização:
Rua 4 nº 1400, Centro, Goiânia-Go, Cep 74025-020
Tel: (62) 3219-3300 / Fax: (62) 3219-3447
Informações gerais: www.ccgo.com.br / ccgo@ccgo.com.br



Feira nacional da cadeia produtiva da carne começa 4ª em Cuiabá Cuiabá


Cuiabá recebe, esta semana, a primeira etapa do Circuito Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte 2013)


DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO
O evento será nos dias 13 e 14, tendo como tema “A eficiência na produção e na comercialização da carne”. Segundo os organizadores, além das palestras, painéis e debates o evento terá ainda uma feira de negócios com as principais empresas do setor e o Leilão Virtual Circuito Feicorte & Expoinel MT. Dessa forma, a partir do formato de feira de negócios, com workshops para discussões dos principais temas relativos ao mercado, a feira vai reunir em cada região do país produtores, técnicos, empresários e pessoas ligadas a este segmento, promovendo relacionamento e integração entre os participantes e expositores e oportunidades de negócios.

Além de Cuiabá, a edição de 2013 do Circuito passará pelas cidades de Palmas (TO) em maio, Campo Grande (MS) em 30 e 31 de julho, Ji-Paraná (RO) de 03 a 04 de outubro e Paragominas (PA) nos dias 07 e 08 de novembro.

De acordo com gerente da empresa organizadora, Carla Tuccilio, a expectativa é grande para essa primeira esta etapa do circuito, pois a programação foi formatada em conjunto com produtores do estado para estimular discussões de questões vitais para o aprimoramento da atividade e para enfrentar os desafios que se impõem à pecuária mato-grossense, que possui o maior rebanho bovino do Brasil.

Outro detalhe que foi bastante trabalhado para este ano foi a escolha dos palestrantes, para abordar o maior número de aspectos que interferem na busca pela eficiência na produção e na comercialização a escolha foi bastante criteriosa. Isso porque o objetivo é contribuir para ampliar a visão de cadeia produtiva e como o uso da tecnologia é vital para a competitividade da atividade pecuária.

Na avaliação de Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade parceira na realização do Circuito Feicorte, é um orgulho para o setor da pecuária do Estado estar recebendo novamente o Circuito Feicorte em Cuiabá. Segundo ele, trata-se de uma excelente oportunidade dos pecuaristas conhecerem as principais tendências e tecnologias existentes na produção de proteína vermelha. Isso porque os temas abordados, as empresas participantes e os convidados estão em harmonia com o que há de mais moderno dentro da atividade. “É um evento muito importante para o setor da pecuária, isso porque além de disponibilizar as novas tecnologias é um espaço onde se discute temas relevantes e estratégicos para a pecuária mundial, onde é promovido o encontro de todos os elos da cadeia”.