quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Carne bovina brasileira no mercado japonês


  1. Governo do Japão está finalizando exame de documentos brasileiros. Mapa sugere a abertura do mercado também para carne in natura 



  2. O Japão deve reabrir o mercado para a carne bovina brasileira. A notícia foi dada por Hisao Harihara, vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão, durante encontro com Neri Geller, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no evento “1º Diálogo Brasil – Japão sobre Agricultura e Gêneros Alimentícios”, realizado em São Paulo, nesta segunda feira, 8.
  3. De acordo com Harihara, o Ministério da Saúde japonês já está em fase final a análise da documentação brasileira. "Esta é a última etapa para retomarmos as negociações”, afirmou.
  4. As avaliações restringem-se à retomada das exportações de carne bovina industrializada. Geller aproveitou o encontro para solicitar que o Japão inicie o processo de análise de risco para carne bovina in natura nos Estados com reconhecimento internacional como livres de febre afatosa, mas ainda não há previsão sobre o início do processo e a consequente exportação da carne in natura para o mercado japonês.
  5. O país asiático suspendeu a importação de carne bovina do Brasil no início de dezembro de 2012, quando foi constatado um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como ‘mal da vaca louca’, em uma fêmea bovina morta no Paraná em 2010. O diagnóstico foi confirmado dois anos após a morte do animal e não houve novos casos, por isso a OIE manteve o status do Brasil como risco insignificante para EEB. A medida não foi suficiente para manter o mercado japonês, que encerrou 2012 com US$ 7,11 milhões em compras, queda de 54% na comparação com o ano anterior, quando as exportações renderam US$ 15,72 milhões para os exportadores brasileiros. 
  6. Se as análises forem positivas e o Japão retomar as exportações, será o sexto país e suspender embargos às carne bovina brasileira. Este ano, Arábia Saudita, África do Sul, China, Egito e Irã  voltaram a  importar a matéria prima do Brasil.



PORTAL DBO

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

JBS fecha compra do Grupo Primo e do Grupo Big Frango

JBS adquire novos ativos na Austrália e Brasil

A JBS SA anunciou na noite de quinta-feira (20) que planeja adquirir o Primo Group, líder na produção de presunto, bacon e carnes prontas na Austrália e Nova Zelândia, bem como uma das maiores processadoras de carne de frango no Brasil, a Big Frango.
Por meio de sua subsidiária JBS Austrália, a maior processadora de carne bovina e de aves do mundo vai adquirir o Primo por AU$ 1,45 bilhão (R$ 3,22 bilhões). A JBS espera ganhos de receita anual de AU$ 1,6 bilhão (R$ 3,56 bilhões) e Ebitda de AU$ 150 milhões (R$ 333,52 milhões) na Austrália como resultado do acordo, e estima capturar sinergias que renderão cerca de AU$ 30 milhões (R$ 66,7 milhões).
“Esta aquisição é fortemente alinhada com a nossa estratégia global para expandir nossa presença na categoria de produtos de valor acrescentado e marcas bem conhecidas”, disse Wesley Batista, CEO global da JBS, mediante comunicado de imprensa. “O Primo Group é a empresa líder neste segmento com marcas fortes e representa uma excelente oportunidade de expandir nossos negócios na Austrália, considerando o crescimento anual do consumo de produtos preparados.”
Fundado em 1985, o Primo Grupo tem um portfólio de marcas reconhecidas, emprega atualmente mais de 4 mil funcionários e opera a partir de cinco plantas, sete centros de distribuição e 30 lojas de varejo.
A transação será paga em dinheiro, e está sujeita à aprovação pelas autoridades regulatórias australianas.
No Brasil, a JBS também anunciou a aquisição da totalidade das ações de capital detidas pela AMSE02 Participações Ltda no processador de aves Grupo Big Frango. A JBS vai pagar R$ 430 milhões na transação por meio de sua subsidiária JBS Foods, que deve ser aprovada pelo órgão regulador antitruste do Brasil, o Cade.
O Big Frango é um dos maiores grupos do setor avícola no sul do Brasil, com 49 anos de experiência e uma capacidade de processamento de 460 mil aves por dia em duas instalações de processamento, além de vendas anuais de mais de R$ 1 bilhão.
A JBS confirmou previamente, no fim de maio, que adquiriu um incubatório, granjas e matrizes do Big Frango e que planeja investir até R$ 20 milhões na expansão dos ativos ao longo dos próximos anos.
Fonte:  CarneTec

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Arábia Saudita vai importar carne do Brasil, diz Geller

O ministro da Agricultura, Neri Geller, disse nesta terça-feira, 18, que as exportações de carne bovina para a Arábia Saudita serão reiniciadas em dezembro, após a visita de um grupo de técnicos sauditas para inspecionar frigoríficos brasileiros.
A visita ocorrerá nos próximos dias e, após a análise por amostragem do rebanho brasileiro, o governo de Riad vai publicar um decreto habilitando os frigoríficos exportadores. "Temos uma previsão de começar as exportações a partir da segunda quinzena de dezembro. Conseguimos superar todos os embargos técnicos", disse.

Geller participou na semana passada de reuniões com o governo saudita para negociar a reabertura de mercado, embargado por decisão de Riad em 2012, após a constatação de um caso atípico de vaca louca no Paraná. A expectativa agora é de que a retomada da corrente bilateral com a Arábia Saudita também auxilie na ampliação de mercado no Golfo Pérsico. "Se nós abrirmos o mercado para a Arábia Saudita automaticamente abrimos para todo o Golfo", indicou o ministro.

O Brasil exportou U$ 250 milhões em carne bovina para o Golfo em 2012, sendo US$ 156 milhões para o mercado saudita. A expectativa oficial é de que a região dobre esse volume. "Vamos recuperar esse mercado de US$ 250 milhões. Mas a informação que temos é de que nesses dois anos mudou muito e está mudando o habito alimentar desses países e, consequentemente, acreditamos que tem um potencial de chegar de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões", estimou.

Logo Portal O POVO Online

Geller: exportação de carne à China começará em dezembro

O ministro da Agricultura, Neri Geller, informou na tarde desta terça-feira, 18, que a retomada das exportações de carne bovina para a China deve ocorrer na primeira quinzena de dezembro. Ele relatou detalhes da viagem que fez na semana passada ao país asiático, afirmando que conseguiu destravar o processo já que a liberação das importações havia sido anunciada em julho pelo governo chinês.
"Fomos a Pequim para consolidar (a suspensão do embargo) e não ficar só no discurso sobre a questão da abertura de mercado", disse.

A China proibiu a importação de carne brasileira em 2012. O Brasil exportou apenas US$ 74,87 milhões em carne bovina para o país naquele ano. Agora, o ministro fala em até US$ 1 bilhão na corrente exportadora com a reabertura de mercado. "É um mercado promissor e temos um potencial de aumentar as exportação para China de US$ 700 milhões a US$ 1 bilhão por ano", calculou

Segundo Geller, o governo chinês também autorizou a liberação de dez plantas industriais como exportadores credenciados e será a partir destes frigoríficos que a carne brasileira chegará à China. Ele, no entanto, disse que só na primeira semana de dezembro serão conhecidas as unidades das empresas credenciadas. "Essas plantas podem aumentar o investimento e o consumo de milho para sair para o mercado internacional com o valor agregado", comemorou.

O ministro minimizou eventuais impactos do aumento das exportações de carne na inflação no momento em que preço da proteína animal tem pesado no bolso do consumidor brasileiro. "A questão de inflação pode aumentar um pouquinho, mas não vai pesar muito não", avaliou. "Não tempos preocupação com relação a isso", disse.

Apesar da previsão otimista, Geller reconheceu que para o mercado interno "o preço pode num primeiro momento aumentar um pouco". Mas ele apontou a capacidade dos frigoríficos de aumentar a produção como saída para o efeito inflacionário que um aumento nas vendas à China pode trazer. "O governo tem de fazer a sua parte de viabilizar isso no longo prazo", indicou.

De acordo com o ministro, o Brasil tem rebanho bovino para atender às exportações no médio prazo e os frigoríficos podem realizar novos investimentos, com acesso a linhas de financiamento do governo federal. "Esse potencial de crescimento é muito bom. Se houver demanda, a oferta se constrói com facilidade. Nenhum país tem esse potencial", afirmou.

Geller também comentou a possibilidade de a Austrália aumentar as exportações para China. Ele disse que os australianos estão chegando ao limite de sua capacidade produtiva, o que impõe restrições a um aumento consistente de atender o gigante asiático, que hoje importa cerca de 50% da carne bovina que consome da Austrália. "Se a Austrália se concentrar na China eles automaticamente vão deixar de abastecer outros países. Nós temos de nos apresentar (ao mercado internacional)", considerou.

Logo Portal O POVO Online

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

China retira oficialmente embargo à carne bovina brasileira, diz Planalto

Venda estava embargada desde 2012 após suspeita de doença no Paraná.
Embargo estava suspenso desde julho.


O governo chinês retirou oficialmente o embargo à carne bovina brasileira neste domingo (16) após a assinatura, entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da China, Xi Jiping, de um protocolo para liberação de venda do produto para o mercado chinês, informou o Planalto.
A venda estava embargada desde 2012 devido à suspeita, não confirmada, de registro de mal da vaca louca no estado do Paraná. O embargo estava suspenso desde julho.
A assinatura ocorreu durante um intervalo da reunião de Cúpula do G20, em Brisbane, na Austrália.
Com o acordo bilateral, a expectativa do governo brasileiro é vender de U$S 800 milhões a U$$ 1,2 bilhão de carne para China só em 2015.
O último encontro da presidenta Dilma com Xi Jinping ocorreu em julho, no Brasil, durante a realização da VI Cúpula do Brics em Fortaleza, no Ceará.

A China é considerada o principal parceiro comercial do Brasil. Só em 2013, o comércio entre os dois países superou os US$ 83 bilhões.
http://globo.com/

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Frigorífico terá que pagar R$ 1 milhão por colocar funcionários em risco Liana Feitosa

Um frigorífico de Terenos, a 25 km de Campo Grande, foi condenado a pagar indenização de R$ 1 milhão por submeter os trabalhadores a riscos de acidentes. Além do pagamento, a empresa Peri Alimentos terá que cumprir normas de saúde e segurança no trabalho.
A decisão é resultado de investigação feita pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) após denúncias feitas em outubro de 2013, mas ainda cabe recurso. As denúncias foram encaminhadas também pelo MPE (Ministério Público do Estado) de Mato Grosso do Sul e pelo Corpo de Bombeiros.
As informações indicam desrespeito à legislação trabalhista e, em especial, vazamento de gás amônia. Assim, o juiz determinou, na primeira audiência, que fosse feita inspeção pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) para constatar se as medidas informadas pela empresa em sua defesa estavam sendo adotadas.
Interdição - Em 12 de maio deste ano, a inspeção constatou que a situação do gás amônia continuava perigosa e preocupante, o que resultou na interdição do frigorífico. A empresa foi também multada pelos auditores fiscais do trabalho, que registraram 51 autos de infração somente nessa ocasião.
Por isso, Mario Bezerra Salgueiro, juiz do trabalho, determinou na sentença que as atividades do frigorífico só serão retomadas se as instalações da empresa forem adequadas. Enquanto isso, a Peri Alimentos permanece interditada por causa dos riscos.
Penalidade - A autorização para funcionamento se dará somente após nova inspeção feita pela fiscalização do trabalho, com a participação do MPT e do sindicato laboral. Se a empresa desrespeitar a ordem judicial, será multa em R$ 100 mil por dia de descumprimento.
De acordo com o procurador do trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes, o objetivo da ação judicial é defender a integridade física dos trabalhadores, "expostos a risco de morte em decorrência das precárias instalações dos equipamentos que utilizam a amônia".
Conforme consta na ação, nem mesmo a população que residente na região próxima ao frigorífico está livre dos riscos constatados pela fiscalização.
Riscos - A empresa foi atuada em julho de 2013, notificada em agosto de 2013 e atuada novamente em junho de 2014 por irregularidades em equipamentos e máquinas, como o sistema de refrigeração por amônia e os vasos de pressão.
Foram constatadas irregularidades quanto às normas de segurança para emergências. A empresa não tem projeto de combate a incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros, não adota mecanismos para a detecção precoce de vazamentos nos pontos críticos e, além disso, as saídas do prédio não facilitam o abandono do local com rapidez e segurança.
Caso haja vazamento de amônia, deve haver um painel de controle do sistema de refrigeração para acionamento dos sistemas de alarme e de controle e eliminação da amônia.

http://cdn1.campograndenews.com.br/layout/default/images/logo.png

Lucro líquido da JBS cresce 5 vezes e supera R$1 bi no 3º tri

SÃO PAULO (Reuters) - A brasileira JBS, maior produtora global de carnes, teve lucro líquido recorde de 1,1 bilhão de reais no terceiro trimestre, valor cinco vezes maior que o registrado no terceiro trimestre de 2013, impulsionado pelo resultado operacional, informou a empresa nesta quarta-feira.
De julho a setembro, a geração de caixa da JBS medida pelo lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (Ebitda) mais que dobrou, para 3,6 bilhões de reais.
"O desempenho é atribuído aos resultados positivos registrados nas operações de aves, suínos e bovinos nos Estados Unidos e também aos bons números apresentados pela JBS Foods (divisão de aves, suínos e processados no Brasil)", afirmou a empresa em nota.
O resultado operacional das unidades nos Estados Unidos mostrou força, com o JBS USA (bovinos) tendo aumento de mais de 300 por cento no Ebitda, a 504,6 milhões de dólares, enquanto a operação de suínos nos EUA teve Ebitda mais de 150 por cento maior, a 113,3 milhões de dólares. O mesmo indicador da divisão de frango norte-americana atingiu 435,4 milhões de dólares.
A operação de carne bovina nos Estados Unidos, que inclui os resultados da Austrália e do Canadá --a maior divisão da JBS em receita--, apresentou um crescimento das vendas tanto no mercado norte-americano quanto nas exportações, além de um aumento nos preços médios dos produtos comercializados, disse a empresa.
Já a JBS Foods, unidade formada após a aquisição da Seara, da concorrente Marfrig, registrou Ebitda de 576 milhões de reais, aumento de 31 por cento ante o segundo trimestre --não há comparação com o terceiro trimestre de 2013, porque a JBS só assumiu a Seara em outubro de 2013.
A JBS Mercosul, que inclui a unidade de carne bovina no Brasil, teve Ebitda de 554,6 milhões de reais, queda de 15,2 por cento na comparação annual, em um ambiente adverso de preços em patamares recordes da arroba do boi, em meio à oferta restrita de animais prontos para o abate, em parte devido à seca.
A receita líquida global da companhia somou 30,78 bilhões de reais no terceiro trimestre, aumento de 27,1 por cento ante o mesmo período de 2013. Os destaques foram o Mercosul, que registrou aumento na receita de 14,8 por cento, e a operação da JBS USA de carne bovina, com aumento de 24,7 por cento.

Segundo a companhia, as melhoras operacionais apresentadas pelas unidades no Brasil e no mundo ao longo de 2014 também permitiram redução expressiva do grau de alavancagem, indicador que sempre preocupou o mercado, considerando o histórico de grandes aquisições da 
A relação entre a dívida líquida e Ebitda recuou para 2,54 vezes ao final de setembro, ante 4,03 vezes no terceiro trimestre de 2013 e 3,15 por cento no segundo trimestre.
"A redução da alavancagem decorre da melhora do desempenho operacional nos últimos 12 meses, além da forte geração de caixa livre no período", disse a empresa.
No terceiro trimestre, a JBS teve caixa operacional superior a 3 bilhões de reais, dos quais 2,13 bilhões de reais em caixa livre (após investimentos).
(Por Roberto Samora)
Reuters Brasil
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN0IW2NC20141112?pageNumber=2&virtualBrandChannel=0 

Aurora fará as primeiras exportações de carne suína do país para os EUA

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2014, 08:15:32EmpresasExportação
A Aurora Alimentos será a primeira processadora brasileira a exportar carne suína para os Estados Unidos, com um carregamento inicial estimado para sair do estado de Santa Catarina na quarta-feira (12).
Os EUA abriram seu mercado de carne suína para o Brasil em 2012 e a planta da Aurora na cidade de Chapecó foi aprovada em setembro do mesmo ano, porém, mais de dois anos se passaram desde então por conta de complicações sobre a necessidade de registro de produção de exportação pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, disse Dilvo Casagranda, gerente-geral de Comércio Exterior da empresa.
O acesso ao mercado norte-americano não é fácil: além das rigorosas exigências sanitárias, o país é um grande produtor de carne suína. Mas há uma oportunidade para produtos com osso, especialmente costela, costelinha e carré, com o segmento de demanda mais promissor sendo o fast food e restaurantes.
Os EUA são o exportador líder mundial de carne suína, o terceiro maior produtor da carne no mundo e o sétimo maior mercado de importação. Por isso, a Aurora é moderadamente otimista quanto às vendas para os EUA, e tem o objetivo de mover 2-4 contêineres por mês, ou 50 a 100 toneladas mensais, o que será um total de 600 a 1.200 toneladas por ano.
“São volumes modestos em termos de comércio internacional, mas o objetivo da Aurora é entrar gradualmente e se consolidar no mercado americano, cuja qualidade é mundialmente reconhecida”, disse Casagranda. “Precisamos ainda aprender e entender melhor o comportamento daquele mercado para explorar suas possibilidades, porém, dificilmente será um mercado de grande volume. Talvez algumas boas oportunidades surjam.”
Com mais de 800 produtos nos segmentos de aves, suínos, lácteos e alimentos prontos, a Aurora Alimentos é uma das maiores empresas de alimentos do Brasil, um conglomerado agroindustrial formado por 12 cooperativas. A empresa possui capacidade de processamento de 16,5 mil suínos por dia e 858 mil aves por dia, exporta aves e suínos para mais de 60 países e deve superar R$ 6 bilhões em receita de vendas neste ano.
Dois contêineres de 40 pés com capacidade de 25 toneladas cada foram vendidos até agora: um destinado ao porto de Everglades, na Flórida, esta semana, enquanto o segundo é destinado para outro cliente, em dezembro.
Pelo fato de essas vendas estarem sendo tratadas como um pedido experimental com os clientes norte-americanos, a Aurora não revelou o valor do negócio ou os nomes dos clientes.
Fonte:  CarneTec

Rússia aumenta para quase 47% participação nas exportações de carne suína em outubro

Os preços internacionais de carne suína continuam subindo e a participação da Rússia nas exportações brasileiras, também.


DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO 
As vendas externas de carne suína em outubro somaram 50.883 toneladas com uma receita de US$ 198,28 milhões. Houve queda de 2,19% no volume exportado em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento aumentou 38,89% e o preço médio, 42%.

No acumulado do ano, as vendas de carne suína totalizam 413.048 t com receita de US$ 1,34 bilhão, redução de 6,40% no volume embarcado e crescimento de 15,58% no faturamento, na comparação com janeiro a outubro de 2013.
“Vivemos uma boa conjuntura internacional para a carne suína. Com a redução da oferta no mercado externo, os preços têm mostrado uma elevação importante. Os embarques para a Rússia continuam aumentando. Nossa relação comercial com o mercado russo é embasada em respeito, seriedade e fornecimento responsável de produtos com sanidade irreparável e alto grau de confiabilidade. Mas o histórico de altos e baixos no relacionamento comercial com a Rússia, que ora abria, ora restringia suas importações de carnes do Brasil, nos coloca em posição de cautela. De todo modo, com as vendas crescentes para aquele mercado, podemos dizer que este é o ano da Rússia”, diz Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

De acordo com Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA, o destaque em 2014 é a elevação de preços. No acumulado do ano, a receita aumentou 15,58% em relação ao mesmo período de 2013. Em outubro, o preço médio teve uma variação positiva de 42%”.

Depois da Rússia, com 60,67% de participação na receita de exportação, em outubro, seguiram-se Hong Kong, com 13,58%, e Venezuela, com 5,08%.

Rússia, principal destino: O Brasil exportou 23.755 toneladas de carne suína para a Rússia, em outubro, e faturou US$ 120,29 milhões, variação de 103,74% em volume, em relação a outubro de 2013, e de 197,66% em receita. De janeiro a outubro, o volume embarcado para o mercado russo aumentou 31,83% (153.253 t) e 94,26% em valor (US$ 682,79 milhões).

Hong Kong, segundo mercado: Hong Kong segue sendo o segundo principal cliente da carne suína brasileira, e importou 10.245 t em outubro, queda de 7,67% na comparação com outubro do ano passado. No acumulado do ano, os embarques para Hong Kong somaram 92.813 t e US$ 231,72 milhões, redução de 9,20% em toneladas e de 5,54% em valor, ante período semelhante de 2013.
MidiaNews

Exportações de carne bovina registram alta de 20% em outubro

Valor exportado é o segundo maior do ano com US$ 687,7 milhões


criacao_boi_carne (Foto: Thinkstock)
As exportações de carne bovina voltaram a crescer no mês de outubro, registrando o segundo maior valor em faturamento do ano, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). No total, os frigoríficos brasileiros enviaram 140,6 mil toneladas do produto para o mercado exterior, faturando US$ 687,7 milhões. O resultado de outubro só está atrás do de julho de 2014, quando foram registrados US$ 697 milhões em faturamento com a exportação.
O valor em faturamento do mês de outubro (US$ 687,7 milhões) representa um crescimento de 20,82% em relação ao mês passado. Já em volume (140,6 mil toneladas), o aumento em relação a setembro é de 17,47%.

O principal destino da carne bovina brasileira no mês passado foi a Rússia, que importou 36,8 mil toneladas – 5% a mais que o mês de setembro. O faturamento com as exportações para o mercado russo somou US$ 159,6 milhões – 4% a mais que setembro de 2014 e 55% mais que outubro de 2013. A Venezuela também voltou a figurar entre os principais compradores, com 16,9 mil toneladas importadas e faturamento de US$ 88,5 milhões.  

Os principais mercados para a carne bovina brasileira continuam sendo Hong Kong e Rússia. O volume exportado para Hong Kong ultrapassa 326 mil toneladas, um crescimento de 6,59%, e o faturamento com as vendas para este mercado atinge mais de US$ 1,38 bilhão, com aumento de 13,79%. Já as vendas para a Rússia acumulam altas de 9%, com o envio de mais de 290 mil toneladas, e faturamento de US$ 1,2 bilhão, crescimento de 16,57%.
No acumulado do ano, a indústria de carne bovina brasileira vem mantendo o ritmo de crescimento e registra alta de 9,56% em faturamento com vendas externas e 5,13% em volume exportado entre janeiro e outubro, comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2014, o país já exportou 1,307 milhão de toneladas ante 1,243 milhão em 2013. As vendas em 2014 alcançaram US$ 6 bilhões contra US$ 5,4 bilhões registrados no ano anterior.
“Nossos principais mercados estão mantendo um ritmo crescente nas exportações em 2014, o que nos faz contabilizar resultados positivos no acumulado no ano”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC. Visando ampliar os negócios envolvendo a carne brasileira nestes mercados e também em outros, a ABIEC vem participando de extensa agenda de viagens neste último trimestre do ano, incluindo passagens recentes pela Europa – com a presença no maior evento de alimentação do mundo – SIAL (Paris), e uma missão na China e Arábia Saudita em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nas exportações de outubro, a carne in natura foi a categoria de produtos brasileiros mais enviada para os mercados externos, atingindo um faturamento de US$ 565,6 milhões. No acumulado do ano, a carne in natura já acumula um faturamento de US$ 4,8 bi, equivalente a um crescimento de 11,66% na comparação com o mesmo período do ano passado.
http://revistagloborural.globo.com/

Expectativa da produção de carne suína é superar a carne bovina em 2015

No Yoder Meats, a carne suína está gradualmente se tornando mais popular do que a carne bovina, devido aos preços mais baixos.
Expectativa da produção de carne suína é superar a carne bovina em 2015

Pela primeira vez em mais de 60 anos, a expectativa é que a produção de carne suína seja maior produção do que a de carne bovina nos Estados Unidos, mas analistas acreditam que isso poderia reduzir os preços para ambas as carnes no açougue.

No Yoder Meats, a carne suína está gradualmente se tornando mais popular do que a carne bovina, devido aos preços mais baixos.
"Você pode comprar uma costeleta de porco por 5 dólares a libra em comparação com um bife de carne por 13 dólares", disse Alan Waggoner, proprietário do Yoder Meats.
Waggoner estima uma queda de 30% nos preços da carne suína e um aumento de 10% nos preços da carne bovina este ano em suas lojas em Yoder e Wichita. Isto é devido a um crescimento da oferta de carne suína e declínio no fornecimento de carne bovina, dizem os analistas.
"Por sua vez, o que vai acontecer, com a oferta e a demanda, é diminuir os preços da carne suína", disse John Jenkinson da Rede Ag. "Devemos ver alguns desses preços da carne suína continuarem a descer no supermercado daqui até o final do ano."
Fonte: Redação PorkWorld com dados de agências internacionais


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Brasil quer maior presença no mercado de carnes da China

Entre janeiro e setembro deste ano, os embarques de carne de frango para a China cresceram 20,4%

Entre os dias 12 e 14 de novembro, em Shanghai (CHN), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vão realizar reuniões com importadores chineses na Food & Hotel China (FHC) 2014. 
Nos nove primeiros meses de 2014, os embarques de carne de frango para a China cresceram 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 168,5 mil toneladas. Em receita, o crescimento foi de 17,2%, com US$ 382,6 milhões no mesmo período.
No mesmo período, foram embarcadas 753 toneladas de carne suína ao país asiático. Esse resultado representa um desempenho 16,5% menor em relação ao ano anterior.
Habilitação para exportar
Além da participação na feira, serão realizados encontros com autoridades chinesas para agilizar a habilitação de mais plantas para exportação de carne de frangos e de suínos ao país asiático. Atualmente, 29 plantas avícolas estão autorizadas a exportar para o destino asiático.
“A China já é o sexto maior importador de carne de frango do Brasil, mas ainda há um grande espaço de mercado para atuarmos. Neste sentido, respaldado pela parceria que já temos estabelecida, buscaremos agilizar a habilitação de novas plantas cujo processo já está adiantado. Com isto, no curto prazo, o fluxo de exportações para o mercado chinês poderá ser ainda maior”, ressalta o vice-presidente de Aves da ABPA, Ricardo Santin, que coordenará a ação.
“A China é, atualmente, a maior consumidora de carne suína do mundo, com números superiores à 50 milhões de toneladas anuais, duas vezes mais que a União Europeia (2° maior). É um gigantesco mercado, que está entre os maiores importadores mundiais no segmento. Nesta missão, queremos destacar nosso status sanitário como grande diferencial brasileiro no mercado internacional”, ressalta o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, lembrando que o Brasil permanece livre de Diarreia Suína Epidêmica (PED), enfermidade que tem afetado mercados produtores pelo mundo – inclusive, a China.
Fonte:
Apex-Brasil 

sábado, 25 de outubro de 2014

Preço da carne bovina subiu 10% e vai subir ainda mais

Frente a alta, consumidor recorre a cortes de segunda e a opções menos caras, como o frango

24/10/2014 - 09:49
Jornal A Cidade - Gabriela Virdes

Weber Sian / A Cidade
Açougue no Mercado Municipal, no Centro: cortes de carnes bovinas já subiram 10% de agosto para cá e altas devem continuar (foto: Weber Sian / A Cidade)
É hora de o consumidor preparar o bolso porque o preço médio das carnes bovinas subiu em média 10% e a previsão é de novos aumentos até o fim do ano.
Os açougues de Ribeirão Preto têm registrado altas desde agosto. E segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, os aumentos de preços são resultado da menor oferta, devido principalmente à seca, que vem prejudicando as condições das pastagens e, consequentemente, a engorda dos animais ao longo do ano.
Paulo de Almeida, açougueiro no Açougue do Mercadão, no Centro, afirma que os cortes nobres é que sofreram os maiores reajustes. O quilo da alcatra e do contrafilé, que em agosto custava R$ 21,90, era vendido ontem por R$ 24,90. Já o coxão mole passou de R$ 16,90 para R$ 18,90, um aumento de mais de 10%.
Outro fator que pressiona os preços é o avanço do consumo. “Os consumidores têm reclamado do preço, mas não deixam de comprar”, diz Almeida. “Ou ele migra para outro tipo de carne mais barata, como o frango, ou diminui a quantidade comprada”, completa.
Na manhã de ontem, o aposentado Dorival Guidoni conferia os valores de cortes bovinos no Mercadão. “O preço está um absurdo, não dá para comprar mais carne de primeira”, afirma. Como alternativa à alta dos preços, ele compra um corte de segunda, frango ou ovos. “Deu para sentir no bolso o aumento.”

Consumo de fim de ano deve forçar reajuste de até 20%
O consumidor deve esperar por novos reajustes de preços da carne bovina. “Entre novembro e dezembro, normalmente há o reajuste das carnes entre 15% e 20% devido às festas de fim de ano”, diz o açougueiro Paulo de Almeida, do Açougue do Mercadão.
Para o comerciante Edilson Caetano da Silva, a maior alta nos preços das carnes está por vir. “Deve haver um reajuste maior após as eleições”, comenta.
Mas, como alternativa para economizar, Silva indica a compra da peça inteira. “Sai mais em conta”, observa.
Análise - Sem alívio de preço
A tendência histórica para o setor é de recuperação de preços no último trimestre no ano, com a economia e consumo mais aquecidos. Um ponto a ser ressaltado é o quadro macroeconômico adverso que temos hoje no país, que pode contribuir para um fim de ano mais ameno em termos de preços. Mas, um ponto positivo é o preço do frango, comparativamente baixo, atuando como proteína concorrente. De qualquer forma, não imaginamos que devemos ter um alívio nos preços nessa reta final de 2014, justamente em função da escassez de bois, que deve perdurar nos próximos meses. Já que os reajustes têm origem na escassez de oferta de animais para abate, causada por dois motivos: um momento de oferta restrita em função dos altos níveis do abate de fêmeas nos últimos anos, somado a uma situação climática extrema (seca) em 2014. Vale ressaltar que, em 2014, o consumidor ainda vem sendo poupado de maiores altas, que ficaram retidas na indústria e no atacado, justamente em função da dificuldade de repassar aumentos de preço no varejo. Gustavo Aguiar, zootecnista da Scot Consultoria

Consumo de fim de ano deve forçar reajuste de até 20%
O consumidor deve esperar por novos reajustes de preços da carne bovina. “Entre novembro e dezembro, normalmente há o reajuste das carnes entre 15% e 20% devido às festas de fim de ano”, diz o açougueiro Paulo de Almeida, do Açougue do Mercadão.
Para o comerciante Edilson Caetano da Silva, a maior alta nos preços das carnes está por vir. “Deve haver um reajuste maior após as eleições”, comenta.
Mas, como alternativa para economizar, Silva indica a compra da peça inteira. “Sai mais em conta”, observa.

Análise - Sem alívio de preçoA tendência histórica para o setor é de recuperação de preços no último trimestre no ano, com a economia e consumo mais aquecidos. Um ponto a ser ressaltado é o quadro macroeconômico adverso que temos hoje no país, que pode contribuir para um fim de ano mais ameno em termos de preços. Mas, um ponto positivo é o preço do frango, comparativamente baixo, atuando como proteína concorrente. De qualquer forma, não imaginamos que devemos ter um alívio nos preços nessa reta final de 2014, justamente em função da escassez de bois, que deve perdurar nos próximos meses. Já que os reajustes têm origem na escassez de oferta de animais para abate, causada por dois motivos: um momento de oferta restrita em função dos altos níveis do abate de fêmeas nos últimos anos, somado a uma situação climática extrema (seca) em 2014. Vale ressaltar que, em 2014, o consumidor ainda vem sendo poupado de maiores altas, que ficaram retidas na indústria e no atacado, justamente em função da dificuldade de repassar aumentos de preço no varejo. Gustavo Aguiar, zootecnista da Scot Consultoria

Jornal A Cidade - Seu jornal. Sua cidade.



domingo, 19 de outubro de 2014

Argentina: consumo de carne caiu 6% no país em 2014

O consumo por habitante de carne bovina da Argentina ficou nos primeiros nove meses do ano em 58,9 quilos em média, o que implicou em uma queda de 6% com relação ao mesmo período de 2013, de acordo com dados da Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados do país (CICCRA). Por sua vez, de acordo com suas estimativas, a produção de carne bovina caiu em 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A CICCRA afirmou que a indústria frigorífica “continua sofrendo os efeitos da política anti-pecuária levada adiante pelo atual governo desde o ano de 2006, ao que se soma eventos climáticos que pioraram o presente e o futuro setorial”.
O relatório informou que as exportações de carne bovina tiveram uma contração menor que a da produção: de janeiro a setembro de 2014 totalizaram 144,9 mil toneladas de carcaça com osso, 4,9% menores que no ano anterior.
De acordo com dados do relatório, em setembro foram abatidas 1,05 milhão de cabeças de bovinos, o que representa uma queda de 1,6% interanual e foi a sétima queda em nove meses, enquanto nos primeiros nove meses foram de 9,099 milhões de cabeças, o que representa uma retração de 2,7% em relação ao mesmo período de 2013.
“Pelo 33o mês consecutivo, os abates de fêmeas cresceram enquanto o abate de machos diminuiu” e a participação das fêmeas nos abates totais ficou em 45,6% e é o valor mas elevado para o mês “desde o recorde alcançado em 2009 (47,9%)”.
Em nove meses, os abates de fêmeas ficaram em 4,16 milhões, ou seja, 4,7% a mais que no ano anterior, e sua participação se elevou para 45,7%.
Quanto à produção de carne bovina, caiu em setembro em 3,1% interanual e, em nove meses, caiu em 5,1%.
“Do total produzido, o mercado interno absorveu 92,8% no período analisado de forma que o consumo (aparente) interno caiu, produto da perda de poder aquisitivo do salario a um ritmo apenas maior que a produção total (-5,1% vs -5,09%), com o que a importância relativa quase se manteve em termos interanuais (ainda que tenha sido 5,5 pontos percentuais maior à verificada no mesmo período de 2002)”.
Fonte: La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Logo BeefPoint

Produto importado tem direito a mesmo benefício tributário que o nacional

19 de outubro de 2014
Por 
Os produtos vindos de países signatários do antigo Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT) — hoje Organização Mundial do Comércio (OMC) — devem ter o mesmo tratamento tributário com relação aos similares nacionais. Assim, estes também gozam da redução da base de cálculo prevista para alguns produtos da cesta básica, conforme prevê o artigo 23, Capítulo II, Livro I, do Regulamento do ICMS do Rio Grande do Sul (RICMS-RS).
Com esse entendimento, a 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado concedeu liminar para autorizar um frigorífico a recolher o tributo estadual, incidente sobre determinadas carnes adquiridas do exterior, com base de cálculo reduzida. A decisão monocrática do desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro fez o percentual a ser arrecadado cair de 12% para 7%.
O Agravo de Instrumento foi interposto contra decisão que negou antecipação de tutela na ação declaratória ajuizada contra do estado, em que o frigorífico sediado em Santa Maria pleiteia a redução percentual.
‘‘Existindo acordo internacional ratificado por Decreto Legislativo, que se coloca no mesmo patamar hierárquico das demais normas, nos termos do artigo 59 da Constituição Federal, [é] perfeitamente aplicável o artigo 98 do Código Tributário Nacional (CTN), que determina que os tratados e convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhe sobrevenha’’, escreveu o desembargador-relator na decisão. O acordo do GATT foi aprovado pelo Decreto Legislativo 30/1994, sendo promulgado pelo Decreto 1.355 em 30 de dezembro de 1994.
O relator também citou a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, relatada pelo ministro Teori Zavascki — hoje no Supremo Tribunal Federal — ao julgar Recurso Especial na sessão do dia 16 de dezembro de 2008: ‘‘O acordo do GATT tem prevalência sobre a legislação tributária superveniente’’.
‘‘Ademais, é importante registrar que os tratados internacionais ratificados pelo Congresso Nacional possuem validade e aplicabilidade, inclusive, para os impostos estaduais e municipais, sendo recepcionados pela atual Constituição Federal, uma vez que a União atua como sujeito de direito na ordem internacional, ausente violação ao art. 151, III, da Magna Carta’’, definiu o desembargador gaúcho. A decisão monocrática foi tomada na sessão de julgamento realizada no dia 10 de setembro.
Jomar Martins é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio Grande do Sul.
Revista Consultor Jurídico, 19 de outubro de 2014, 7h34

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pecuaristas devem ficar atentos para última etapa de vacinação

A expectativa do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) é imunizar mais de 28 milhões de cabeças, em aproximadamente 100 mil propriedades rurais no Estado

A segunda etapa da imunização contra a febre aftosa acontece em todo Brasil entre os dias 1º e 30 de novembro deste ano. Nesta fase são vacinados bovinos e bubalinos, de mamando a caducando. A expectativa do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) é imunizar mais de 28 milhões de cabeças, em aproximadamente 100 mil propriedades rurais no Estado. Quem não vacinar será multado em 2,25 Unidades de Padrão Fiscal (UPF) por cabeça, ou R$ 230,28.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) mantém em seu portfólio de treinamento, o aperfeiçoamento de 24 horas "Agente sanitário em saúde animal", que tem o objetivo de ensinar o participante a aplicar vacinas anti febre Aftosa e Brucelose em bovinos e bubalinos. Nos meses de outubro e novembro, a instituição, em parceria com os sindicatos rurais, promove seis treinamentos da área nos municípios de Guarantã do Norte, Luciara, Campinápolis, Chapada dos Guimarães, Pedra Preta e Arenapolis.

De acordo com o instrutor credenciado junto ao Senar-MT, José Oliveira Aguiar Filho, é importante que o pecuarista e o trabalhador se qualifiquem para poder fazer a vacinação da forma menos agressiva possível, evitando que o animal fique estressado. "Animal estressado representa sistema imunológico comprometido", alerta.

Aguiar é veterinário por formação e explica que uma aplicação mal feita pode resultar em prejuízos para o pecuarista. "O local correto da aplicação é a tábua do pescoço do animal, onde se encontra a carne menos nobre, se a aplicação for feita na traseira esse animal pode ter seu valor reduzido pelo frigorifico e até mesmo ter a carcaça condenada".

Outro problema é que a vacinação sem os devidos cuidados pode causar lesões no animal como coroços e abscessos. "Os abscessos são caroços com acúmulo de pus em diferentes tecidos e ocorrem como resposta ao desenvolvimento de bactérias que ganham acesso ao organismo animal por uma ferida na pele e por meio de agulhas ou instrumentos contaminados".

Os principais fatores de risco da vacinação são o uso de seringas e agulhas contaminadas, falta de higiene no local de aplicação e uso de vacinas ou medicamentos cujos veículos são oleosos. "Todas essas informações são repassadas aos participantes do treinamento, além disto, abordamos assuntos como segurança e saúde no trabalho, a importância do serviço de defesa sanitária animal e os prejuízos causados em toda a cadeia produtiva e outros", antecipa o instrutor.
Autor: MIDIA NEWS
Fonte: MIDIA NEWS





União Europeia vistoria frigorífico e rebanho no Rio Grande do Sul

Técnicos chegam hoje ao Rio Grande do Sul e avaliarão condições de bovinos gaúchos e abates rastreados
Patrícia Comunello
Técnicos da União Europeia (UE) chegam hoje ao Estado para dar início a três dias de vistorias de abates e propriedades de pecuária de corte bovina. A última missão da UE para inspecionar as condições de produção e de processamento da carne que é exportada à região ocorreu em setembro de 2011. O foco dos técnicos será principalmente os controles de fluxo de animais desde as propriedades até a etapa industrial com aplicação do sistema de rastreabilidade com erro zero, exigência da comunidade europeia.

A primeira parada será em Bagé, na planta do Marfrig, uma das sete unidades de abates que estão em operação e habilitadas à exportação. A empresa, uma das maiores no mundo em processamento de proteína vermelha, tem quatro (três de abate e uma de corned-beef). Amanhã e na sexta-feira será a vez de duas fazendas com terminação de bois serem inspecionadas. Uma fica também em Bagé, e a outra na vizinha Dom Pedrito. Os locais foram sorteados há 15 dias, explica Anna Suñe, supervisora regional em Bagé do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), ligado à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa).

O Rio Grande do Sul dá a largada nessa nova missão. Também serão visitados Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou ontem que os técnicos (seis a oito) já estão no Brasil e esclareceu que só comentará o resultado das inspeções após a conclusão do roteiro, previsto para se prolongar até o fim deste mês. A data da conclusão não foi informada e nem número de plantas e total de propriedades nos quatro estados. O Brasil é hoje o maior exportador de carne vermelha no mundo, com quase 50% do volume. A UE é o terceiro destino. Para o Estado, foi o Segundo até agosto.

Na última missão destinada a verificar cumprimento de regras para vender carne bovina, o Estado ficou fora. Foram vistoriadas propriedades e plantas em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, segundo o Mapa. Em 2013, o País recebeu representantes da região que soma 28 estados-membros e é considerada uma das mais apetitosas clientes para o fluxo externo devido à valorização recebida pela carne brasileira.

Hoje, o potencial, estabelecido por cotas, não é alcançado pelo produto local, e o subaproveitamento é atribuído à baixa adesão ao Sistema Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). No Estado, são cerca de 150, mas o número reduziu nos últimos anos.

Desde 2007 com rastreabilidade, o produtor Olavo Almeida de Salles, de Dom Pedrito, terá pela primeira vez uma das duas propriedades, a Estância Santa Luisa, na mira dos europeus. “Fiquei sabendo há 15 dias que havia sido sorteado. A gente fica preocupado, pois a responsabilidade é muito grande”, comentou o pecuarista, que fornece cerca de 1,5 mil cabeças por ano para abate na unidade do Marfrig em Bagé. “Não pode ter falha humana no controle e lançamento de informações no sistema.”

O pecuarista ressalta o custo para o rastrearmento, avaliado entre R$ 30,00 e R$ 40,00 por animal. O produtor recebe, em média, R$ 100,00 a mais por carcaça do frigorífico, comparado à matéria-prima fora do Sisbov. “Dá trabalho e muita despesa, mas é importante para conquistar mercado.”

“O procedimento é padrão, não há motivo para preocupação. As exigências foram encaminhadas de forma positiva”, tranquiliza Anna, que também é auditora na região do sistema de rastreabilidade federal. A supervisora do DDA, que acompanhará a visita às duas fazendas, cita que o fluxo intenso de animais entre propriedades para engorda é uma das marcas da produção gaúcha, o que eleva a vigilância sobre os controles. Os técnicos devem atentar para documentação e registro no sistema, checando chip (brinco) usado pelos animais e o lançamento de dados.

Inspeção adia encontro para discutir modelo de rastreabilidade

A confirmação da inspeção hoje no frigorífico do Marfrig provocou cancelamento da reunião que ocorreria ontem, em Alegrete, e que retomaria as discussões de produtores, indústria e governo para adoção de um modelo estadual de rastreabilidade. Não há nova data para o encontro. O modelo vive impasse desde 2013, pois produtores são contra que o controle seja obrigatório. A inclusão no Sisbov é voluntária. A missão na planta bageense será acompanhada pelo serviço federal de inspeção do Mapa.

O gerente regional da Marfrig no Estado, Rui Mendonça, comentou que a vistoria é de rotina e que não espera nenhuma dificuldade. A unidade estaria, portanto, adequada às especificações para exportar. O volume de abates, Segundo Mendonça, mantém-se. Mendonça citou ainda que, há 15 dias, missão de técnicos dos Estados Unidos esteve na planta de Hulha Negra, especializada em corned-beef. Sobre o impasse em torno da rastreabilidade bovina no Estado, o executivo apontou que “espera construir um caminho”. A indústria opera com ociosidade e busca garantia de fornecimento de matéria-prima para manter aberta a planta de Alegrete.

Carne gaúcha aumenta as vendas para o mercado europeu

A União Europeia (UE) foi o segundo maior importador de carne bovina (in natura e processada, resfriada e congelada) do Rio Grande do Sul até agosto, considerando estados–membros compradores (Países Baixos, Itália, Reino Unido, Alemanha, Espanha e Suécia) e confrontando com outros países individualmente de maior peso.

Levantamento do economista Guilherme Risco, da Fundação de Economia e Estatística (FEE), mostrou receita com exportações à UE de US$ 5,2 milhões nos primeiros oito meses, cifra 17% maior que a de 2013 no mesmo período. O desempenho do mercado do bloco comum europeu ficou abaixo da taxa global de expansão do segmento na divisa gaúcha, de 43,4%, somando US$ 44 milhões ante US$ 30,7 milhões.

Hong Kong é o grande comprador hoje, gerando mais da metade da receita, US$ 22,8 milhões até agosto. A UE perdeu representatividade na matriz externa do Estado, saindo da fatia de 14,3% da receita no ano passado para 11,7% neste ano.

No Brasil, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) apurou, até setembro, receita de US$ 5,3 bilhões, 10,87% acima do mesmo período de 2013. A UE foi a Terceira maior importadora, respondendo por US$ 663,9 milhões, 91,9 mil toneladas.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Imea: Venezuela reduz fortemente compras de carne de MT

Movimento reduziu em US$ 30 milhões o faturamento dos negócios com o país em setembro

boi_carne_churrasco (Foto: Roberto Seba/Ed. Globo)
Compras menores da Venezuela causaram impacto de US$ 30 milhões no faturamento com as exportações de carne bovina de Mato Grosso (Foto: Roberto Seba/Ed. Globo)ar legenda
Por Redação Globo Rural

A redução das importações da Venezuela teve um efeito significativo sobre o faturamento do comércio exterior de carne bovina em Mato Grosso. A avaliação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
De acordo com o Imea, o estado representa cerca de 40% das exportações de produtos bovinos para o mercado venezuelano. Em agosto, a participação foi de 34,41% e em setembro, de apenas 4,11% do total. O forte ritmo menor de compras reduziu o faturamento em mais de US$ 30 milhões no mês de setembro.
"Estima-se que a alimentação dos venezuelanos dependa em aproximadamente 60% das importações, ou seja, com o preço internacional do barril de petróleo a US$ 95,98 em setembro (menor desde junho/12), é possível entender tamanha queda na compra da carne mato-grossense em apenas um mês, tendo em vista que estão abastecidos com o montante de carne congelada comprada nos meses anteriores", avalia o Imea.
De outro lado, a Rússia aumentou suas compras de carne bovina de Mato Grosso, Reflexo da política de substituição de importações, em função de sanções econômicas relacionadas à crise na Ucrânia. Em setembro, a participaçaõ do país foi de 37,02% do total. O volume de 7,86 mil toneladas equivalentes carcaça foi o maior desde setembro de 2008.
De um modo geral, as exportações de carne bovina de Mato Grosso caíram em setembro, conforme o Imea com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Secex/MDIC). O volume caiu 27,48% em relação a agosto e a receita foi 26,79% menor.
"Os dados revelaram que o mês de setembro de 2014 caminhou mal no que diz respeito à carne bovina mato-grossense", avalia o instituto.

http://revistagloborural.globo.com/

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

FRANGO: Baixa oferta e maiores embarques elevam preço da carne

Segunda-feira, 13 de Outubro de 2014

A carne de frango segue valorizada em outubro como resultado da baixa oferta de animais para abate e dos patamares elevados dos valores das proteínas concorrentes (suína e bovina), o que favorece a maior demanda interna pelo frango. Segundo pesquisadores do Cepea, também contribuem para este cenário as exportações crescentes, impulsionadas pela recente forte alta do dólar e pela expectativa de aumento das vendas para a Rússia.
A oferta mundial restrita, por conta dos casos de influenza em outros países, pode contribuir para elevar a procura pela carne brasileira. Em setembro, foram embarcadas 331,40 mil toneladas de carne de frango in natura, 10% a mais que em agosto e 19,5% superior a set/13, segundo dados da Secex.
Entre 2 e 9 de outubro, o frango inteiro resfriado se valorizou 3,6%, com a média passando para R$ 3,75/kg nessa quinta-feira, 9, no atacado do estado de São Paulo. Para o congelado, a alta foi de 5,9%, a R$ 3,74/kg. 
Atacado do estado de SP

Frango Inteiro Congelado
Frango Inteiro Resfriado
02/out
3,53
3,62
09/out
3,74
3,75
Var. Semanal
5,9%
3,6%
Atacado, média (R$/kg) das regiões de São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/frango
Fonte:  Publicação Exclusiva Suinocultura Industrial

China pronta a quintuplicar exportação de carne suína para a Rússia

Rússia, China, carne

A China está pronta a aumentar de 2 para 10 o número de exportadores de carne suína para a Rússia no contexto do embargo à importação de gêneros alimentícios da UE, EUA, Canadá e Austrália. Ultimamente 8 empresas chinesas manifestaram a disponibilidade de exportar carne de suíno para a Rússia.

Neste momento, técnicos do Rosselkhoznadzor (entidade pública russa encarregada do controle veterinário e higiénico de produtos agro-pecuários) inspecionam várias novas empresas para verificar a conformidade de seus produtos aos requisitos da União Aduaneira para habilitá-los a exportar para a Rússia.
A China é a maior produtora mundial de carne de porco, tendo em 2013 chegado a produzir 68 milhões de toneladas, cerca de metade da produção mundial.

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_10_12/China-pronta-a-quintuplicar-numero-de-exportadores-de-suino-para-Russia-9468/