quarta-feira, 2 de julho de 2014

Empresário do frigorífico Boi Bravo e vereador defendem seus interesses

01/07/2014
Por sua vez, China garante não se intimidar 
O empresário Romeu Costa Telles  vem tomando as suas medidas
 Luciana Rodrigues
A briga entre o proprietário do frigorífico Boi Bravo, Romeu Telles, e o vereador Paulo César Soares – China (SDD), parece que está longe de ter um fim. Depois do empresário ter denunciado a reportagem do JORNAL DE UBERABA, em que o vereador estava  usando estratégias políticas para tentar transferir o seu empreendimento, com a finalidade vingar de um episódio que aconteceu na década de 90, quando denunciou o parlamentar. Essa situação também acabou repercutindo na audiência pública, na sexta-feira (27), quando os organizadores precisaram acionar a Polícia Militar para resgatar a possível ocorrência de exaltação de ânimos contra o parlamentar, que recebeu palavras de ordem e reprovação por ter envolvido com um fato que lhe deixou à beira da prisão e cassação de mandato. Quando foi denunciado por corrupção e extorsão do matadouro indústria de Uberaba S.A, conhecido atualmente como frigorífico Boi Bravo.
Mesmo assim, o vereador não vem se intimidou, pois entrou com uma nova representação no Ministério Público da Saúde e do Meio Ambiente, contra o frigorífico. Alegando que se encontram funcionando sem alvará de licencia e localização desde 2011, com a conivência da Prefeitura de Uberaba. Na representação, o vereador pede para que o MP adote as providênciais cabíveis no sentido de determinar ações concretas do município, para que a empresa regularize sua situação e obtenha novo alvará ou, em caso contrário, para que seja interdita como a lei determina. Já a respeito da denúncia de vingança, onde alegam que o parlamentar tentou extorquir o empresário com a mesma finalidade de não transferir empresa daquela localidade. China além de anexar os documentos que comprovam a sua absolvição na Justiça comum e perante o Colégio da Câmara de Vereadores, também informou que entrará com processo civil por danos morais e criminosos pelos crimes de calúnia e difamação.
Como o parlamentar tenta colocar a população contra o empreendimento, vem dizendo que ao contrário dos cidadãos comuns que arcam com os seus impostos em dia, o proprietário do frigorífico estava há várias décadas sem pagar tributos.Por isso, eles não merecem viver ao lado de uma ‘carniça’ e de um empreendimento  maléfico a saúde. O empresário encaminhou cópias ao JU de certidão positiva com efeito de débitos municipais do frigorífico, onde desmentem essa situação denunciada pelo vereador. Já que no documento revela que existem débitos parcelados em nome do Boi Bravo, perante a Fazenda Municipal, mas não consta atraso nos pagamentos das parcelas pactuadas e para comprovar isso foi extraída a certidão, com validade até 30/07/2014.  Na oportunidade, também encaminhou cópia da Certidão Negativa de Débitos Municipais, com validade até 28/09/2014, onde a PMU garante que até a presente data não existem débitos tributos ou fiscais também em nome nem da antiga empresa Matadouro Indústria Uberaba Ltda. – Miusa. 
Jornal de Uberaba