quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Scot: vendas mais lentas de carne afetam preço da arroba do boi

Em Mato Grosso, margem da indústria está abaixo das médias históricas

Por Redação Globo Rural
criacao_pecuaria_boi_nelore (Foto: Ernesto Souza / Ed. Globo)


O ritmo mais lento das vendas de carne bovina interrompeu o movimento de alta nos preços do boi gordo. A informação foi divulgada nesta terça-feira (30/9) pela Scot consultoria.
De acordo com a consultoria, no mercado paulista, os frigoríficos estão com escalas médias de abate de quatro dias. E com as vendas de carne perdendo força, a necessidade de reforçar escalas também fica menor, o que tira a necessidade de oferecer preços maiores ao produtor.
“Além disso, a recente queda no preço da carne com osso ajudou a brecar as altas da arroba, já que houve redução da margem da indústria. A redução dos abates também tem sido uma opção para controle dos estoques”, diz a consultora Maísa Módolo.
Em Mato Grosso, o Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea) informa que as margens da indústria de carne bovina estão abaixo das médias históricas. De acordo com a instituição, a arroba do boi gordo aumentou 26% enquanto o chamado ECD (couro, cortes desossados e coprodutos) subiu 16%.
“Há dificuldade da indústria no repasse desses maiores gastos na venda de seus produtos. Além disso, a pesquisa diária do Imea constatou dificuldades na compra de animais. Com a necessidade de aumentar sua lucratividade, a indústria tenta pressionar os valores da arroba, mas esbarra na escassez de animais terminados neste período”, avaliam os técnicos, para quem as exportações de carne devem amenizar o cenário de rentabilidade menor.
Na semana passada, o Instituto registrou preços praticamente estáveis tanto para o boi gordo quando para a vaca gorda. No boi, a alta foi de 0,17%, com a arroba a R$ 115,07. Na vaca, alta de 0,05%, com a arroba a R$ 107,98.


O ritmo mais lento das vendas de carne bovina interrompeu o movimento de alta nos preços do boi gordo. A informação foi divulgada nesta terça-feira (30/9) pela Scot consultoria.
De acordo com a consultoria, no mercado paulista, os frigoríficos estão com escalas médias de abate de quatro dias. E com as vendas de carne perdendo força, a necessidade de reforçar escalas também fica menor, o que tira a necessidade de oferecer preços maiores ao produtor.
“Além disso, a recente queda no preço da carne com osso ajudou a brecar as altas da arroba, já que houve redução da margem da indústria. A redução dos abates também tem sido uma opção para controle dos estoques”, diz a consultora Maísa Módolo.
Em Mato Grosso, o Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea) informa que as margens da indústria de carne bovina estão abaixo das médias históricas. De acordo com a instituição, a arroba do boi gordo aumentou 26% enquanto o chamado ECD (couro, cortes desossados e coprodutos) subiu 16%.
“Há dificuldade da indústria no repasse desses maiores gastos na venda de seus produtos. Além disso, a pesquisa diária do Imea constatou dificuldades na compra de animais. Com a necessidade de aumentar sua lucratividade, a indústria tenta pressionar os valores da arroba, mas esbarra na escassez de animais terminados neste período”, avaliam os técnicos, para quem as exportações de carne devem amenizar o cenário de rentabilidade menor.
Na semana passada, o Instituto registrou preços praticamente estáveis tanto para o boi gordo quando para a vaca gorda. No boi, a alta foi de 0,17%, com a arroba a R$ 115,07.
Na vaca, alta de 0,05%, com a arroba a R$ 107,98.