quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Acordo sobre transferência do frigorífico Boi Bravo é vislumbrado


Acordo sobre transferência do frigorífico Boi Bravo é vislumbrado

A localização da sede do frigorífico é tema de discussões antigas
A novela envolvendo o frigorífico Boi Bravo e os moradores do bairro Abadia está próxima de um final. Os vereadores Paulo César Soares – China (SDD) e João Gilberto Ripposati (PSDB) se reuniram com o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Alves Fernandes, e o empresário Romeu Teles para discutir sobre a desapropriação da área do frigorífico para um local para apropriado. “Na próxima semana, empresários de Belo Horizonte estarão na cidade para conhecer a área e, caso haja interesse, iniciará o processo de negociação”, declarou Fernandes.
No encontro, China sugeriu que a área seja destinada à instalação de um shopping popular, acrescentando que esteve recentemente em Juiz de Fora para conhecer um modelo e aproveitou para convidar alguns empresários para conhecerem o potencial econômico de Uberaba, bem como fazer o mesmo investimento, já que eles manifestaram interesse, garantindo que, em breve, estarão na cidade. “A reunião foi positiva porque o empresário Romeu Teles disse que está aberto a qualquer tipo de negociação, pois reconheceu que está na hora da empresa ser transferida para um local apropriado, onde tenha condição de aumentar sua produtividade”, explicou.
Segundo China, o empresário disse que governos passados desapropriaram parte da área para construção de um campo de futebol e abertura de uma rua. O valor negociado na época com a PMU foi de R$ 10 milhões, dinheiro este que não foi repassado a ele, mas o subsecretário ressaltou que a atual administração tem conhecimento desse fato e deixou claro que esta dívida não irá interferir no atual processo. “Eu estou confiante, porque acredito que o momento é favorável para que aconteça a desapropriação, já que o empresário está disposto a negociar com o atual prefeito. Agora, depende dele entrar na discussão. Eu já estou fazendo a minha parte”, ressaltou. 
Outra possibilidade – Caso a PMU e o empresário não cheguem a um acordo, o vereador informou que entrará com um projeto de iniciativa popular na Câmara, pois vem colhendo assinaturas num abaixo-assinado que tem pontos fixos no calçadão e na UPA do Mirante. Inclusive, na próxima semana, será instalado também ponto na UBS do conjunto Silvério Cartafina. “Semanalmente, estamos colhendo cerca de 1.500 assinaturas e a meta é chegar a 50 mil. Ou seja, não teremos dificuldade para apresentar uma proposta popular para resolver esse problema”, concluiu. (LR)
Jornal de Uberaba

Embargo chinês à carne de vaca do Brasil pode ser levantado em breve

Uma missão da Administração de Inspecção de Qualidade e Quarentena da China visitará o Brasil até 15 de Dezembro próximo para inspeccionar câmaras frigoríficas, disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu.
O objectivo da missão chinesa é averiguar o estado sanitário do gado bovino do Brasil e eventualmente pôr termo ao embargo à carne de vaca brasileira que vigora desde Dezembro de 2012, adiantou a senadora em comunicado divulgado ainda no Brasil.
A presidente da confederação está em Xangai, China, onde participa hoje no seminário AgroInvest Brasil 2013, que pretende servir para apresentar a compradores e investidores chineses as oportunidades oferecidas pelo negócio agrícola brasileiro.
Kátia Abreu afirmou que os técnicos chineses poderão constatar da inexistência de vacas loucas no Brasil e adiantou haver expectativas de que, além do levantamento do embargo, ser ampliado o número de empresas autorizadas a vender carne de vaca para a China.
Recordando que a China importou em 2012 mercadorias cujo valor se cifrou em 1,75 biliões de dólares, de que apenas 41 mil milhões tiveram origem no Brasil, a senadora disse que as empresas brasileiras pretendem aumentar a venda de carne de vaca, de porco, de algodão e particularmente de café. (macauhub)

Kátia Abreu cobra em Xangai suspensão do embargo chinês à carne brasileira

Decisão pode abrir um grande mercado para a indústria da carne tocantinense

A senadora tocantinense Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, cobrou ontem em Xangai a suspensão do embargo chinês à carne brasileira, imposto, conforme a parlamentar, "sem nenhuma razão técnica". A cobrança foi feita na presença do diretor do ministério do Comércio da China, Wu Guo Liang, e do vice-diretor da AQSIQ - a agência chinesa de vigilância sanitária que tem status de ministério, no Seminário  AgroInvest Brasil 2013, coordenado pela parlamentar tocantinense e realizado pela CNA. Técnicos da agência chinesa  de vigilância sanitária devem visitar o Brasil até o dia 15 de dezembro para inspecionar frigoríficos. A mudança vai beneficiar a industria da carne tocantinense.  Números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que, de janeiro a setembro deste ano, o Tocantins exportou o equivalente a US$ 136,5 milhões de carne bovina desossada congelada, fresca e congelada, um índice de crescimento de 19% superior aos US$ 111 milhões exportados no mesmo período do ano passado. Inferior apenas aos US$ 400 milhões de exportações da soja no mesmo período deste ano, para  uma balança comercial de janeiro a setembro de US$ 570 milhões em exportações. A China é o maior comprador de produtos do Tocantins, o equivalente a US$ 194 milhões de janeiro a setembro de 2013.

A Senadora lidera uma missão de empresários brasileiros da agroindústria na China com a participação também de empresários do Tocantins, tanto da indústria da carne como da agropecuária. Ainda na abertura do Seminário, Kátia Abreu  cobrou mais agilidade na habilitação de novos frigoríficos e se queixou da escalada tarifária que penaliza alimentos processados que o Brasil exporta para a China.

O Semináro em Xangai comprovou o enorme interesse da China pelo agronegócio brasileiro. A previsão inicial de 150 participantes dos dois países acabou duplicada para 300, com a presença de executivos de bancos, como o HSBC, o Santander e o Banco do Brasil, entre outros; dos cinco maiores fundos de investimento da China e da estatal chinesa de alimentos, Bright Food Group, que tem uma pesada estratégia para investir no exterior.

O Agroinvest em Xangai foi o ponto alto da missão empresarial da CNA, liderada por sua presidente, senadora Kátia Abreu. Ela abriu o encontro apresentando a história de sucesso da agropecuária brasileira. Em 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador de alimentos e, com um ganho de 300% em produtividade, passou a disputar a liderança mundial do setor com os Estados Unidos.

Para dar a dimensão exata do tamanho e da diversidade da agropecuária brasileira e das potencialidades de investimento no Brasil, a missão da CNA reuniu presidentes de sete Federações da Agricultura nos estados (MS, MG, CE, ES, MA,  RR, AP) e dirigentes de entidades setoriais – como soja, algodão, celulose e frigoríficos. Também participaram da série de painéis sobre as cadeias do agronegócio a cúpula do Senar nacional e dos estados, além de expoentes do quadro técnico da CNA.

“O seminário apresentou, com precisão, um panorama de oportunidades com dados e possibilidades concretas de investimentos e os caminhos para que as parcerias possam ser desenvolvidas”, resumiu, ao final do encontro, o ex-embaixador brasileiro na China e consultor da CNA, Clodoaldo Hugueney.

Segundo o vice secretário-geral do Conselho Chinês para a Promoção de Comércio Internacional (CCPIT) em Xangai, Yu Chen, a China demanda cada vez mais alimentos. “O governo também encoraja muito o desenvolvimento de nossas empresas no exterior”, afirmou, destacando que os investimentos fora de seu país este ano vão ultrapassar 80 bilhões de dólares.

“A  China fica muito distante do Brasil, mas isso não é dificuldade”, disse o representante da CCPIT. Para que não haja dúvida e de olho nos bilhões que a China ainda vai investir, a CNA aproveitou o seminário para lançar o Portal Agroinvest Brasil (www.agroinvestbrasil.com), uma plataforma em três idiomas – português, inglês e mandarim –  que funcionará como uma vitrine de projetos e de oportunidades de investimentos on line, facilitando a concretização de negócios. “O portal apresenta projetos de forma mais detalhada e contribui para romper a barreira da língua, aproximando compradores e vendedores. Além disso, dará continuidade à ação que foi iniciada neste seminário”, explicou o presidente do Instituto CNA, Moisés Gomes.

Ao encerrar o painel sobre as potencialidades das exportações brasileiras de alimentos para a China, o ex-ministro e consultor da CNA, Roberto Brant, destacou que “o Brasil deixou claro que tem todas as condições de atender o aumento da demanda chinesa por alimentos, seja pela fartura de terras e de água, seja pelos ganhos de produtividade. Estamos prontos e com os olhos voltados para a China”, concluiu.

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Foto: Ascom/Kátia AbreuFonte: Ascom/Kátia AbreuPostador: Fernando Calin Sá