sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aurora investe R$ 214 mi este ano em lácteos e abate de suínos

01/07 
São Paulo - A Aurora Alimentos prevê investir até setembro R$ 214 milhões, principalmente na ampliação de unidades no Mato Grosso e na nova indústria de lácteos que será inaugurada amanhã (2), em Pinhalzinho (SC). Os aportes chegam a R$ 180 milhões. Em entrevista ao DCI, o presidente da cooperativa, Mário Lanznaster, disse que serão investidos R$ 22 milhões para ampliar uma planta de abate de suínos no Mato Grosso, compensando a suspensão da exportação à Rússia de carne dos três estados do sul do Brasil.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Boi: Cotações têm leve alta em SP

01/07 
Os preços do boi gordo estiveram mais firmes no mercado paulista nos últimos dias, segundo dados do Cepea. Compradores têm aumentado a pressão sobre os valores do animal, mas a disponibilidade de bois prontos para o abate está pequena. Assim, conforme levantamentos do Cepea, a média diária dos preços em São Paulo registrou pequenas altas em alguns dias e ligeiras quedas em outros. Entre 22 e 29 de junho, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (à vista, CDI – São Paulo, com Funrural) teve leve alta de 0,37%, fechando em R$ 96,51 nessa quarta-feira, 29. Quanto à carne com osso no mercado atacadista da Grande São Paulo, os preços reagiram nos últimos dias. Segundo colaboradores do Cepea, as altas estiveram atreladas ao típico aquecimento da demanda para abastecer o varejo em início de mês. Além disso, a menor oferta de boi gordo, que reduz a disponibilidade de carne aos atacadistas, também foi fator determinante para as altas.

CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Ap

Suinocultura ameaçados em Mato Grosso

01/07 
Embargo e desvalorização do dólar frente ao real impactaram segmento

Pelo menos 5 mil postos de trabalho gerados pela suinocultura ameaçados em Mato Grosso. A informação faz parte de um estudo inédito encomendado pelo Sistema Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso) e pela Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado ontem e traça a realidade da atividade no Estado.

A incerteza é reflexo do recuo do câmbio das exportações à Rússia, principal comprador do produto mato-grossense. O valor gerado pelas exportações de carne suína, de janeiro a maio de 2011, decresceu 26% (R$ 11,17 milhões) em relação ao mesmo período do ano anterior. Caso essa queda persista até o final do ano, aproximadamente 16%, (5,19 mil pessoas) que trabalham direta ou indiretamente no setor podem perder seus postos de trabalho. Isto reduzirá de 32,5 mil pessoas para 27,3 mil pessoas. “Neste momento a Famato e a Acrismat buscam junto aos governos federal e estadual, medidas para conter esta retração. Para que esta situação se reverta precisamos de uma série de ações – como isenções de impostos, definição de preço de pauta de acordo com o mercado e políticas de subsídio ao produtor. Além de buscar novos mercados externos para não ficarmos tão dependentes da Rússia”, aponta o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini.

O estudo mostra que houve queda de 23% no volume total de carne exportada. De acordo com o levantamento, as embarcações russas somaram 87% em 2010. No comparativo de janeiro a maio, as exportações caíram de 8,14 mil toneladas no ano passado, para 6,25 mil toneladas em 2011. Da quantidade enviada àquele país este ano, 89% foi para a Rússia. “É importante salientar que o estudo mostra que já havia uma retração nos meses que antecederam o anúncio da restrição russa, que ocorreu em junho. Provavelmente no levantamento de julho estes números negativos serão ainda mais impactantes”, afirmou o superintendente do Imea, Otávio Celidônio.

Os dados indicam que a atividade caminhava em ritmo acelerado para este ano. O número de abates entre janeiro e abril deste ano atingiu o maior índice desde 2003, chegando 680 mil cabeças. Em comparação com o mesmo período de 2010 houve aumento de 9%. “Isso é um indicativo de que o setor já havia ampliado seu plantel, com uma oferta de animais acima dos patamares anteriores”, explica Celidônio.

O levantamento do Imea mostra ainda que o preço do suíno (kg vivo) em Mato Grosso, corrigido pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços), iniciou 2011 acima da média dos últimos sete anos, de R$ 2,63. No entanto, rapidamente começou a regredir chegando a R$ 1,71 em junho, muito próximo do mínimo já registrado que é R$ 1,49. “A desvalorização implica diretamente nos lucros da produção. Na relação de troca com o milho, até bem pouco tempo precisava-se da venda de 7 quilos de carne para adquirir uma saca de milho. Agora, precisamos de 10 quilos”, disse o diretor- executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues. O milho representa 70% no custo da ração dada aos animais.

O plantel mato-grossense tem aproximadamente 120 mil matrizes, criadas por cerca de 350 produtores.

Diário de Cuiabá

Preço alto da carne bovina leva brasileiro para o frango

01/07 
Rio de Janeiro - Os altos preços da carne bovina estão ajudando a aumentar a demanda por frango no País. No primeiro trimestre, o abate de frangos foi recorde, atingindo 1,306 bilhão de cabeças, aumento de 3,4% na comparação com o trimestre anterior, segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Produção de Leite, Couro e Ovos de Galinha, divulgada ontem (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o abate de bovinos foi de 7,097 milhões de cabeças no período, uma queda de 1,4% em relação ao quarto trimestre de 2010. Segundo o gerente de Pecuária do IBGE, Octávio Oliveira, o consumidor esteja migrando para a carne de frango por conta dos preços elevados.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Abates em MT superam números de 2010 no primeiro trimestre

Autor: Diário de Cuiabá 

Apesar da crise na indústria frigorífica estadual e a falta de boi gordo, Mato Grosso segue liderando o volume de bovinos abatidos no Brasil e registra números acima da média nacional. Conforme nova Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, realizada pelo IBGE, no primeiro trimestre deste ano o Estado ampliou em 3,73% o abate em comparação ao mesmo período do ano passado, enquanto que no país, o incremento anual foi 0,2%. Os dados foram divulgados ontem e revelam que a base de sustentação dos abates mato-grossenses tem sido as vacas. Em um intervalo de quatro trimestres a mortandade das fêmeas aumentou 57%.

De janeiro a março deste ano – números mais recentes apresentados pelo IBGE – Mato Grosso abateu 1,05 milhão de bovinos ante 1,01 milhão no acumulado do mesmo período do ano passado. São 38 mil cabeças a mais, ou, crescimento de 3,73%. Estendendo a comparação, no trimestre imediatamente anterior – outubro, novembro e dezembro de 2010 – o abate no Estado contabilizou 944,08 mil cabeças, o que resulta em expansão de 11,75%. Neste mesmo intervalo, o montante abatido no Brasil recuou 1,4%. Mato Grosso detém o maior rebanho bovino do Brasil com mais de 28 milhões de cabeças.

Com esse resultado, Mato Grosso encerra o primeiro trimestre como líder nacional, responsável por 14,9% do abate nacional. São Paulo teve redução de 5,7% no abate de bovinos, passando a segunda posição do ranking para Mato Grosso do Sul. O Centro-Oeste tem 36,5% do abate de bovinos, seguido pelas regiões Sudeste (20,6%), Norte (20,2%), Sul (12,0%) e Nordeste (10,7%).

Nos primeiros três meses de 2011, o volume de abates de bovinos vem sendo crescente. Em janeiro foram 344,072 mil, em fevereiro, 354,142 e em março, 357,608.

VACAS – Em decorrência de outra “crise”, a de falta de pastagens, Mato Grosso realizou no primeiro trimestre deste ano, o maior volume de abate de fêmeas, nos últimos quatro trimestres. Conforme o IBGE, a mortandade passou de 307,595 (abril/junho 2010) para 261,265 (julho/setembro 2010), 270,608 (outubro/dezembro 2010) e para 424,122 (janeiro/março de 2011). Somente na comparação entre os últimos dois trimestres, a alta supera 57%. Conforme o segmento, a preferência por vacas revela a falta de boi gordo pronto para o abate. No ano passado, durante o segundo semestre, a forte estiagem prejudicou o desenvolvimento das pastagens no Estado.

Já na comparação anual – entre os primeiros trimestres de 2010 e 2011 – o abate de vacas aumentou 33% no Estado, de 318,073 para 424,122, enquanto isso, o abate de bois caiu 11,25%, saindo de 623,948 para atuais 560,382.

CRISE - Levantamento solicitado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra das 40 plantas frigoríficas no Estado, somente 23 estão em operação, devido aos processos de recuperação judicial pelos quais passam os frigoríficos, após a crise de liquidez originada nos Estados Unidos em setembro de 2008 e que se alastrou pelo mundo.

De 2000 a 2008, como destaca a Associação, Mato Grosso ganhou 10 novas plantas, mas com a crise, a capacidade total de abate registrada de Mato Grosso, 34.406 cabeças por dia, atualmente atinge apenas 16.430. 

Morte trágica de empresário abala a cidade de Iporá

cidade de Iporá

Vanderlei Ferreira da Silva, de 34 anos, popularmente conhecido como Negão, proprietário da Casa de Carnes Paloma e que, a pouco tempo, tinha firmado sociedade empresarial para reabertura do Frigoríofico do Grupo Baratão, teve morte trágica na noite desta quarta-feira, 29, quando trafegava no GO-060, exatamente no local onde há o desvio, próximo a São Luís de Montes Belos, em razão do rompimento de um bueiro, ora em reconstrução. 

O motorista, em alta velocidade, numa S-10, ao invés de adentrar no desvio, foi rumo a um monte de terra e sofreu sucessivos capotamentos. Sua morte foi no próprio local. A esposa, sua acompanhante na viagem, sofreu apenas ferimentos. A morte do empresário abalou Iporá. Vanderley, o Negão, era pessoa de muitas amizades na cidade. Ultimanente, estava muito animado com a reabertura do Frigorífico ao qual deu o nome de Santa Marta.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

JBS adquire empréstimo de US$ 850 milhões para reestruturar dívida

Empresa espera economizar até US$ 150 milhões por ano por meio de uma “estrutura fiscal mais eficiente”


JBS
No total, a companhia arrecadou US$ 2,06 bilhões para honrar seus pagamentos

















O montante será garantido em um prazo de cinco anos e a companhia pagará uma taxa de 1,75% ao ano acima da taxa Libor. O valor levantado (850 milhões de dólares) é 50 milhões superior ao anteriormente estimado.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa notificou que conseguiu no total 2,06 bilhões de dólares a um custo médio de 4,35% para reestruturar suas dívidas.
Desta forma, a empresa planeja economizar até 150 milhões de dólares ao ano através da criação de uma estrutura fiscal mais eficiente e redução do custo da dívida.
São Paulo – Na tentativa de reestruturar sua dívida, o frigorífico JBS Friboi (JBSS3) anunciou nesta quinta-feira (30) que sua subsidiária nos Estados Unidos, a JBS USA, conseguiu um empréstimo em troca de ativos no valor de 850 milhões de dólares.

JBS é brasileira mais internacionalizada pelo 2o ano seguido

30/06 
SÃO PAULO, 29 de junho (Reuters) - A JBS Friboi foi a empresa brasileira mais internacionalizada em 2010, pelo segundo ano consecutivo, segundo estudo da Fundação Dom Cabral divulgado nesta quarta-feira.

A Gerdau perdeu uma posição e ficou em terceiro lugar em relação ao ranking do ano anterior. Em segundo lugar ficou a empresa de tecnologia da informação Stefanini, que promoveu aquisições nos Estados Unidos no ano passado.

O levantamento envolve receita, número de funcionários e ativos no exterior e não inclui instituições financeiras. O indicador vai de 0 a 1 e avaliou 65 empresas.

No relatório, a JBS obteve índice de 0,596 de transnacionalidade. A Stefanini teve nota de 0,469 e a Gerdau 0,462.

(Por Sergio Spagnuolo)

Reuters

Após embargo, governo deve investir R$ 50 mi para renovar laboratórios

30/06 
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou que a presidenta Dilma Rousseff respaldou seu pedido de recursos para a atualização dos laboratórios públicos, feito após problemas de embargo a carnes brasileiras pelas autoridades sanitárias russas. Segundo ele, são necessários cerca de R$ 50 milhões para uma “boa atualização”.
Rossi disse que a Casa Civil já está analisando as necessidades de renovação dos laboratórios de análises sanitárias. “Eles não são ruins, mas se ressentiram da falta de investimentos nos últimos anos”, disse.
O ministro disse, no entanto, que não quer mais ouvir a desculpa de que as demandas não podem ser cumpridas e afirmou que, se necessário, serão usados laboratórios particulares, no país ou no exterior. “O Brasil tem um protagonismo que não pode se permitir não ter os recursos necessários para cumprir as exigências dos clientes.”
As exportações de carne representam quase 20% das vendas externas do agronegócio nacional, que já ultrapassou a marca de US$ 80 bilhões nos últimos 12 meses. Os laboratórios garante o cumprimento das exigências sanitárias do produto exportado e daquele consumido no país.

Agência Brasil

Boi gordo: mercado segue firme, apesar de recuos pontuais em algumas praças

30/06 
Scot Consultoria - Mercado firme, apesar de recuos pontuais em algumas praças. Em São Paulo, o boi gordo se mantém em R$96,00/@, a prazo, livre de imposto.

As programações de abate na praça paulista não apresentaram modificações significativas e atendem, em média, entre 2 e 3 dias.

Em Goiânia-GO, a oferta permitiu o recuo de R$1,00/@ na referência, que é de R$86,00/@, a prazo, livre de imposto.

No mercado atacadista de carne bovina não houve alterações de preços.

Nos últimos sete dias o boi casado teve alta de 4,8%, e está cotado em R$6,02/kg, considerando a carcaça proveniente de animais castrados.

Esse é o fator que contribui para a expectativa de mercado firme no curto prazo, considerando a possibilidade de novas altas.

Só Notícias

quarta-feira, 29 de junho de 2011

nscrições de animais para ExpoGenética estão abertas

Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite integra a programação da ExpoGenética
Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite integra a programação da ExpoGenética
A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) já está recebendo as inscrições dos animais para a ExpoGenética 2011, que será promovida no Parque Fernando Costa, em Uberaba, entre os dias 13 e 21 de agosto, juntamente com o 8º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas. O valor para inscrição individual de animais será de R$ 90,00 (argola), R$ 220,00 (curral com capacidade para até cinco animais jovens) e R$ 4.500,00 (pavilhão fechado com capacidade entre 24 e 70 animais, dependendo do tipo do animal e se será usado curral ou apenas argola).
As inscrições serão encerradas no dia 29 de julho e cada expositor poderá alugar, no máximo, três currais. Poderão ser feitas inscrições em grupos especiais, que deverão ter esta condição obrigatoriamente indicada na ficha de inscrição.
Os animais que integram o PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) deverão ser inscritos através do site do programa (www.pmgz.org.br), onde a ficha de inscrição já se encontra disponível. Após o preenchimento da ficha, a mesma deve ser enviada para o departamento de Provas Zootécnicas da ABCZ, via e-mail (pmgz@abcz.org.br) ou fax (34 3319-3911).
Os criadores cujos animais são participantes dos demais programas deverão fazer a inscrição juntamente à coordenação do seu respectivo programa de melhoramento genético. Além do PMGZ, participam da ExpoGenética 2011 os programas da ANCP, Embrapa Geneplus, Conexão Delta G, CRV Lagoa - Paint, Alta Plus, Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite, Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, Qualitas e Instituto de Zootecnia.
 
Categorias de grupos especiais
Categoria Progênies Avaliadas - Composta de lotes de no máximo cinco e no mínimo três animais de um mesmo expositor, machos ou fêmeas, filhos de um mesmo reprodutor acasalado com pelo menos três matrizes diferentes para os lotes de quatro ou cinco animais, e com pelo menos duas matrizes diferentes para lotes de três animais. Todos os animais deverão ter índice positivo superior a 20% no programa ao qual pertencem.
A idade dos animais (filhos) pode variar de 12 a 24 meses, mas, dentro do lote, com variação máxima de quatro meses.
Categoria Conjunto Gerações - Conjunto de animais descendentes em linha direta, composto de pelo menos três gerações (avô ou avó, pai ou mãe, filho ou filha). Todos os animais deverão ter índice positivo superior a 20% no programa ao qual pertencem.
 
Curso Manejo Pecuário para Qualidade da Carne
O Ensino Avançado da CRV Lagoa está lançando mais uma opção de aprimoramento para os pecuaristas nacionais. Trata-se do Curso de Manejo Pecuário para Qualidade da Carne, que será realizado de 18 a 21 de julho, na sede da Central, em Sertãozinho (SP), e também no Frigorífico JBS, localizado em Lins (SP).
Voltado a profissionais e estudantes ligados à pecuária de corte, o curso abordará o manejo adequado dos animais desde a fazenda, passando pelo embarque e transporte, até a chegada ao frigorífico. Alinhando todas as etapas da cadeia produtiva da carne, o criador terá um produto com maior qualidade e valorização no mercado.
O conteúdo do treinamento alia conhecimentos relacionados às características de conformação, precocidade e musculatura (CPM); uso do cruzamento para incremento de produção; uso da ultrassonografia como ferramenta de seleção; manejo racional de pré-abate, embarque e transporte de animais; classificação e tipificação de carcaças bovinas; e qualidade da carne, entre outros.
Na programação do curso está prevista palestras do professor Dr. Pedro Felício, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), da Unicamp; os médicos veterinários Sergio Pflanzer e Klauss de Souza; e a zootecnista Liliane Suguisawa.
Informações e inscrições pelo site www.crvlagoa.com.br, pelo e-mail cristiane.cervi@crvlagoa.com.br ou pelo telefone (16) 2105-2218, com Cristiane.
 
Biotecnologias impulsionam melhoramento genético
Com a função de potencializar o melhoramento genético, as biotecnologias reprodutivas vêm ganhando notoriedade na ovinocultura. A inseminação artificial transcervical é a mais utilizada, principalmente, pelo baixo custo operacional. “Qualquer pessoa pode aplicar a técnica, desde que receba treinamento”, explica Edson Siqueira Filho, da Alta Genetics, de Uberaba.
Outra tecnologia em ascensão é a inseminação por laparoscopia, utilizada principalmente em rebanhos de elite. Nesse procedimento, a taxa de prenhez é um pouco mais elevada, varia entre 60 e 70%, mas seu custo é considerado oneroso, pela necessidade de um médico-veterinário e equipamentos cirúrgicos. Nesse procedimento, o sêmen é depositado diretamente no útero das ovelhas por uma pequena incisão no abdômen. Siqueira explica que o método pode custar até dez vezes mais do que a inseminação transcervical, que apresenta índices médios entre 45 e 60%.
Segundo o engenheiro agrônomo Carlos Vilhena, o mercado ainda é deficiente de mão de obra qualificada. Mesmo assim, os processos de biotecnologia conquistam cada vez mais adeptos, principalmente, pela praticidade. “A ovinocultura só tem a ganhar com essas tecnologias, por garantirem maior ganho de peso às futuras gerações, reduzindo o tempo de abate e aumentando a precocidade de acabamento, com maior rendimento de carcaça”, complementa Vilhena.
Em uma propriedade que preconiza estação reprodutiva por meio de monta natural, um carneiro consegue gerar até 100 descendentes, se bem aproveitado. Com a inseminação, esse volume pode ser multiplicado inúmeras vezes, considerando que, em média, 40 doses de sêmen podem ser produzidas com apenas um único ejaculado do animal.
O Nordeste, que detém 60% do rebanho efetivo, absorve 40% do total de doses produzidas. O Sudeste, com 4,5% do rebanho, participa com 29%. O Sul, que reúne 25% do rebanho, aparece com 13%, seguido pelo Norte, 11%, e Centro-Oeste, 7%.
 

Sistema Famato e Acrismat divulgam conjuntura do mercado de suíno em Mato Grosso

Da Redação
Diante do embargo russo, a suinocultura de Mato Grosso vem enfrentando dificuldades nos últimos meses. Os produtores brasileiros tem sentido “na pele” os reflexos da medida que elevou os custos de produção e reduziu o preço da carne. Com o objetivo de conhecer melhor a atual situação do setor no estado, o Sistema Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso) e a Acrismat (Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso) encomendaram um estudo ao Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) que será divulgado nesta quinta-feira (30), às 14h, na sede da Famato.
O estudo traça um panorama sobre a atual conjuntura do mercado de suíno em Mato Grosso, abordando tópicos como a queda no volume das exportações, recuo do câmbio e o valor gerado pelas embarcações no período de janeiro a maio deste ano comparado ao mesmo período do ano anterior. Além dos custos de produção e relação de troca com os insumos, também serão informados a situação nos postos de trabalho, ameaças e ações para minimizar os impactos.
O Brasil é um dos principais fornecedores de carne àquele país. Envia 47% de sua carne bovina e 27% da suína. Da exportação mato-grossense de carne suína, 89% são destinados à Rússia.
A Famato é a entidade que reúne e representa os sindicatos rurais de todo Estado. Sua estrutura administrativa inclui ainda o Imea e o Senar-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso). Esse conjunto de entidades constitui o Sistema Famato.

Missão vai negociar fim do embargo

Uma missão brasileira estará em Moscou, na Rússia, na próxima segunda-feira (4), para negociar o fim do embargo às exportações de carne, imposto a 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A suspensão foi anunciada no início do mês e entrou em vigor no dia 15.
“Me reunirei hoje com membros da missão para falarmos sobre a viagem e as negociações. Quero que cumpram o dever de casa e apresentem o que os russos pedirem”, disse Rossi. Segundo ele, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início dos embargos, 140 estarão na lista que será entregue pelos representantes do governo brasileiro, na próxima semana, como cumpridores de todas as exigências impostas pelos russos. “Os demais [frigoríficos] terão de se adequar”, disse.
O ministro criticou a má qualidade das traduções, para o idioma russo, dos documentos encaminhados pelo Brasil ao diretor do Rosselkhoznadzor (Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia), Sergey Dankvert. Segundo Rossi, os erros de tradução foram objeto de uma reclamação do próprio Dankvert, em reunião que os dois tiveram em Paris, na semana passada, durante encontro de representantes da área agropecuária do G-20 (grupo que reúne países ricos e principais emergentes).
“Quero tomar providência no setor de comunicação quanto à tradução. O [diretor Sergey] Dankvert disse que ainda não tinha recebido os documentos e o que tinha recebido apresentava algumas incorreções. O Brasil não pode mandar uma tradução inadequada para o Dankvert analisar. Estamos falando de um mercado de US$ 4 bilhões. Não podemos ficar sem tradução. É um desabafo”, disse Rossi.
O ministro também criticou aqueles que contestam as exigências sanitárias de países compradores de produtos agropecuários brasileiros. “Estou mouco de tanto ouvir técnicos dizendo que não é possível que peçam isso ou aquilo. Como não podem? Eles podem pedir o que quiserem. Temos que atender aos nossos clientes, temos que ter um mercado maduro. Todo dono de bar sabe que o cliente tem sempre razão”.
 

África do Sul reabre mercado para carne suína brasileira


BRASÍLIA - A África do Sul reabriu seu mercado à carne suína brasileira. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29) pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que ressaltou que o país africano foi o último a reverter sua posição após o foco de febre aftosa registrado em 2005 no Brasil. As últimas negociações foram feitas no fim da semana passada em Pretória com dirigentes do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca sulafricano.


“É nossa terceira vitória do setor de suínos: abrimos o mercado da China, dos Estados Unidos e, agora, o da África do Sul. E também estamos avançando com a Coreia do Sul e o Japão”, disse Rossi em coletiva de imprensa.


Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a África do Sul tomou, em 2005, uma medida “exacerbada” em virtude de foco de febre aftosa em bovinos no Mato Grosso do Sul e barrou as exportações inclusive de Santa Catarina, reconhecida internacionalmente como área livre de aftosa sem necessidade de vacinação. 


Segundo Neto, a reabertura desse mercado “corrige irregularidade, totalmente em desacordo com as regras de comércio internacional amparadas pelo Acordo sobre as Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC), que causou sérios prejuízos à suinocultura desde outubro de 2005”.


Rossi disse que a África do Sul é um mercado promissor para o qual o país poderá exportar carne suína num montante de US$ 40 milhões a US$ 50 milhões por ano. Em 2010, os sulafricanos compraram US$ 451,7 milhões em produtos agropecuários brasileiros. As principais importações foram de carne de frango (US$ 161,4 milhões) e complexo sucroalcooleiro (US$ 58,8 milhões), principalmente açúcar.


Dados do Ministério da Agricultura mostram que, entre janeiro e maio deste ano, a exportações para a África do Sul chegaram a US$ 246,3 milhões, crescimento de 19,4% em relação ao mesmo período de 2010. As carnes (de frango e bovina) continuam em destaque, com aumento de 20,8% no valor dos embarques que atingiram US$ 102,2 milhões.

África do Sul abre mercado de carne suína para o Brasil

Segundo o Ministro da Agricultura Wagner Rossi a Africa do Sul abriu mercado para a carne suina e ainda disse que na proxima semana vai enviar a Russia uma equipe para oferecer uma lista de mais de 150 frigorificos brasileiros aptos a exportar aquele país e que vai inverstir 50 milhões em controle  laboratorio de qualidade de produtos frigorificados.

Boi gordo: indicador recua para R$ 97,55/@

Crise na suinocultura


Em uma granja em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, os criadores já começaram a diminuir o número de animais. Foi preciso vender 700 porcos a mais no último mês para tentar reduzir os gastos.
Hoje o quilo da carne vendido a R$ 1,80 não cobre os custos, segundo os produtores, seria preciso receber R$ 2,50 por quilo para não haver prejuízo. Só este mês, a perda na propriedade chega a R$ 64 mil e dois empregados tiveram que ser demitidos.
Dionísio Mohler tem 20 mil animais e 25 funcionários. Ele vende a um frigorífico da região 2500 porcos por mês. Cada animal vendido hoje significa uma perda de R$ 80. Os prejuízos acumulados nos últimos dois meses chegam a R$ 400 mil. Está difícil pensar em uma maneira de pagar as dívidas.
Segundo Dionísio, que também é presidente da Associação dos Suinocultores de São Miguel do Iguaçu, muita gente já pensa em desistir da atividade.
Os frigoríficos da região também sofrem com os reflexos da crise. Em apenas um abate são cerca de 1200 animais por dia, produção de carne que abastece os mercados de vários estados do Centro-Oeste ao Sul do Brasil. Os 230 funcionários continuam trabalhando normalmente, mas a preocupação existe.
A queda de 50% no preço do quilo da carne nos últimos seis meses deixou os diretores em estado de alerta. "O momento é de extrema preocupação, o governo federal deve olhar com outros olhos para que a cadeia consiga sobreviver, caso contrário, a decadência vai ser inevitável", diz Egídio Valiati, gerente do frigorífico.
O aumento da oferta da carne de suíno no mercado interno, um dos principais motivos da crise, é reflexo do embargo da Rússia e da Ucrânia às exportações brasileiras.
José Elias Zidek, diretor executivo de uma das principais cooperativas do Paraná, que responde por 20% do abate de suínos no estado, explica que a crise na suinocultura é cíclica. Ela acontece de três a quatro vezes em média em um período de 10 anos. A origem das crises quase sempre vem das exportações, que alegam problemas sanitários, ou por barreiras comerciais.
Globo Rural

Galinhas da angola livram pasto de pragas

O pecuarista Jairdes Rodrigues e a família moram em uma propriedade localizada na linha 152, lado sul, a 18 quilômetros da pequena cidade de Novo Horizonte do Oeste em um dos pontos mais altos da zona da mata. Jaierdes é considerado um pequeno pecuarista. Sua propriedade tem capacidade para criar 250 cabeças de gado leiteiro e de corte, sendo a maioria de corte. A pequena parte leiteira é responsável por uma produção diária de 450 litros que são enviados para laticínios da região. A pastagem da propriedade é considerada uma das melhores, pois é a mais limpa e livre de pragas, tudo isso graças a criação de galinhas da angola. São elas as responsáveis pela limpeza da pastagem, combatendo as cigarrinhas, formigas cabeçudas, carrapatos e outras pragas.
Jairdes começou a criar as angolas por orientação de alguns amigos até então, o pasto era cheio de pragas, mas assim que passou a utilizar as angolas, a situação começou a mudar. E o resultado já é visível além da grande produção de leite, seu gado de corte ganhou mais peso.
Segundo o pecuarista, a forma de criar das galinhas de angola é simples. Ele começou com cerca de 50 cabeças, e logo fez uma chocadeira artificial e hoje tem em torno de 500 cabeças adultas. Devido ao sucesso da pastagem limpa, muitos criadores de gado da região estão procurando Jairdes para adquirir as aves, o que levou o pecuarista a virar um empreendedor do ramo. Para atender a demanda ele teve que fabricar mais duas chocadeiras, cada uma tem capacidade de chocar 100 ovos por vez. “ Se hoje estou ganhado um bom dinheiro é graças a elas, pois ganhei qualidade na produção de carne e de leite”, falou Jairdes.

PROCURA

A procura é tão grande de pintinhos de angola que mesmo fora do período de postura, que é de setembro a março, já tem encomendas para cerca de 600 pintinhos.
Os mais apressados estão comprado casais de galinhas da angola que chegam a custar R$ 20.
“As aves também servem para o consumo. A carne e ovos são mais saborosos que as das galinhas comuns, os ovos são excelentes para confecção de bolos, pois não deixam cheiros, a carne um pouco escura é considerada mais consistente”, salientou Jairdes.

Diário da Amazônia - Porto Velho...

Preço da carne bovina pode subir mais de 30% com entressafra

A entressafra deste ano promete 'salgar' o preço da carne bovina para o consumidor sul-mato-grossense. O produto que já aponta majoração de 43,6% em um ano em Campo Grande deverá subir mais de 30% nos próximos meses. A estimativa é do analista pecuário Júlio Brissac. Ele destaca que com a chegada da entressafra a oferta de animais recua, elevando o custo para o varejo.

“Devemos ter a arroba do boi ultrapassando os valores históricos do ano passado, que chegaram a casa de R$ 120”, prevê. Isso significa um acréscimo de cerca de 33,3% ao atual valor da arroba, que está em R$ 90, em Mato Grosso do Sul – acréscimo que certamente será repassado ao consumidor.


A saída diante da disparada nas cotações é variar o cardápio, incluindo mais frango e suíno na mesa. Estes dois tipos de proteína animal tiveram reajustes bem menores nos preços neste período e até queda em alguns cortes. De acordo com dados da Rural Business, o frango inteiro congelado (quilo) caiu 6,12%, a coxa e sobrecoxa subiram 1,92% e o peito 4,76%. Já entre os cortes suínos, os mais consumidos, costela e pernil, caíram 5,26% e 10,57% o quilo, respectivamente. O lombo subiu apenas 0,67%.

Levantamento

Levantamento feito pelo Nepes/Anhanguera, mostrou que cortes como o cupim, por exemplo, passaram em um ano de de R$ 9,70 para R$ 13,93 o quilo no período, na Capital. Aumento de 43,6%. A alta atingiu 13 dos 14 cortes pesquisados pela entidade e ocorreu por conta da baixa oferta de gado para o abate, que tem deixado o produto cada vez mais valorizado no mercado.

A costela ripa foi outra que ficou bem salgada no último ano na cidade – subiu 29,3%. O corte, que é um dos mais consumidos entre as carnes de segunda, saltou da média de R$ 5,63 para R$ 7,28 o quilo. O lagarto inflacionou 18,08% no período, com o quilo saindo de R$ 10,67 para R$ 12,60.

Outro que também apresentou alta acima dos 15% foi o patinho, cujo preço ficou 17,6% maior, passou de R$ 11,70 para R$ 13,76 o quilo. Coxão mole, peito e paleta subiram 16,48%, 16,01% e 15,57% respectivamente.

Já os cortes mais nobres não ficaram tão mais caros e, inclusive um deles registrou queda nos preços – a única verificada em toda a pesquisa. A picanha subiu apenas 5,1% (de R$ 19,77 para R$ 20,78), a segunda menor alta entre os demais e, o filé mignon ficou 0,9% mais barato, com o quilo caindo de R$ 21,06 para R$ 20,87, em média.

Correio do Estado.

MT volta a abater grande volume de matriz bovina

Daniel Popov

São Paulo - O Mato Grosso caminha novamente para o abate indiscriminado de matrizes bovinas. Desde fevereiro, o volume de fêmeas abatidas por mês supera a quantidade de machos. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a degradação das pastagens acarretou a decisão dos pecuaristas.

Esta é uma atitude que pode trazer problemas futuros. O estado espera um aumento de 3% de seu rebanho este ano, mas a previsão não será atingida se continuarem os abates das matrizes.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

terça-feira, 28 de junho de 2011

Mercado Rio

Foi vendido  no Rio costela sem osso resfriada no saco a R$ 6,00 kg para industria e coxão duro no saco entre R$ 8,00 e 8,10 kg . Os cortes do coxão em caixa ou sejam patinho, lagarto e duro ofertados a R$ 8,40 e coxão mole a R$ 8,60 kg . Dianteiro sem osso o maior preço ofertrado no atacado R$ 6,30 kg
Alcatra e contra tem oferta de R$ 9,70 kg um pelo outro e alguns grandes frigorificos com bastante contra file em estoque.

Exportações do grupo Marfrig somam US$ 1,3 bi até maio

O grupo Marfrig informou nesta segunda-feira que as exportações totais do grupo somaram US$ 1,3 bilhão no acumulado do ano até maio. O resultado foi 48,5% maior do que os US$ 875,533 milhões do mesmo período de 2010. Além da própria Marfrig e da Seara, os números contemplam os embarques efetuados pelas outras empresas do grupo, como a Pampeano, a Braslo, a Agrofrango, a DaGranja, o frigorífico Mabella e a Penasul Alimentos, segundo dados enviados à Agência Estado.
Seara, conforme dados da companhia, acumulou a maior receita cambial do grupo, de US$ 654,442 milhões nos cinco primeiros meses do ano. Na sequência aparecem a Marfrig, com US$ 399,172 milhões; Mabella, com US$ 77,750 milhões; Penasul, com US$ 55,401 milhões; Pampeano, com US$ 50,581 milhões; e Agrofrango, com US$ 36,959 milhões. A Braslo teve receita de US$ 14,803 milhões e a DaGranja, de US$ 11,486 milhões.
Na análise dos números de maio, o grupo Marfrig exportou um total de US$ 283,773 milhões, sendo US$ 151,833 milhões oriundos de vendas no exterior de itens da Seara; US$ 81,095 milhões da Marfrig; US$ 14,410 milhões da Pampeano; US$ 12,306 milhões do Mabella; US$ 11,015 milhões da Penasul; US$ 9,230 milhões da Agrofrango; US$ 2,149 milhões da Braslo e US$ 1,731 milhão da DaGranja.

 

JBS exporta mais


O grupo JBS continua na primeira posição no ranking de receita com exportações entre as companhias de carne brasileiras no acumulado do ano até maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
As vendas externas do grupo no período totalizaram US$ 1,090 bilhão, avanço de 166,80% ante os US$ 408,795 milhões de igual intervalo do ano passado. O Bertin, incorporado em setembro de 2009 pelo grupo, cujos números ainda são divulgados separadamente pela Secex, não figurou na lista de maio. Com esse resultado, a JBS ficou na oitava posição no ranking geral das 40 principais empresas brasileiras em exportação nos cinco primeiros meses do ano, mesma colocação obtida no levantamento anterior.
A Sadia aparece na sequencia, com receita cambial de US$ 993,068 milhões nos cinco primeiros meses de 2011, alta de 17,53% com relação aos US$ 844,981 milhões de igual etapa de 2010. Em seguida vem a BRF - Brasil Foods (antiga Perdigão), com US$ 968,027 milhões, aumento de 16,17% ante a receita de US$ 833,302 milhões do mesmo período do ano passado. Com os resultados, a Sadia ficou na décima posição no ranking geral e a BRF, em 12º lugar.
Se somadas as receitas das duas empresas, a cifra - de US$ 1,961 bilhão, crescimento de 16,9% ante o acumulado de 2010 até maio - é superior ao da JBS e a companhia passa a ser a quarta maior empresa exportadora do Brasil, atrás de Vale, Petrobras e Bunge. Na análise anterior, o montante consolidado colocava a BRF como a terceira maior exportadora. A Sadia está incorporada contabilmente pela BRF, mas as empresas continuam operacionalmente separadas, à espera da decisão final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Assim como JBS e Bertin, a Secex divulga os dados das duas companhias separadamente.
A Seara Alimentos, adquirida pela Marfrig no início de 2010, se mantém no quarto lugar entre as empresas de proteínas com maior receita de exportações, com US$ 665,259 milhões, avanço de 64,60% ante os US$ 404,178 milhões dos cinco primeiros meses de 2010. Na lista geral, a Seara está em 21º lugar. No ranking setorial, a Marfrig aparece na sequência, com receita de US$ 418,254 milhões, aumento de 52,75%, na comparação com os US$ 273,814 milhões de janeiro a maio de 2010, ocupando a 35º posição na lista geral. Assim como acontece com a Sadia e a BRF, a Secex divulga os números das duas companhias em separado. O montante consolidado das companhias é de US$ 1,083 bilhão, bem próximo ao da JBS.
Maio
Na análise dos números de maio, a sequência é alterada somente entre os segundo e terceiro lugares, ficando a BRF à frente da Sadia. A receita cambial da JBS somou US$ 234,167 milhões no mês passado, incremento de 104,50% ante igual período de 2010. As exportações da BRF foram de US$ 229,566 milhões, aumento de 13,61%, enquanto as da Sadia totalizaram US$ 204,308 milhões, alta de 11,92%. Já a receita com vendas externas da Seara foi de US$ 154,808 milhões, avanço de 75,89%, e a da Marfrig, de US$ 87,435 milhões, cresceu 41,38%.
O resultado das companhias brasileiras de proteínas foi influenciado pelo número de dias úteis do mês e de seu comparativo. O mês passado teve 22 dias úteis, enquanto maio de 2010, 21 dias úteis.
Agência Estado

Liquidação Gir Ouro Fino arrecada R$ 962.280

Norival Bonamichi deixa a pecuária leiteira para se dedicar exclusivamente ao Nelore.
Carolina Rodrigues




Nelorista de carteirinha, Norival Bonamichi foi um investidor assíduo do mercado de Gir Leiteiro nos últimos anos. Mas na noite de ontem, 27 de junho, o criador desistiu da pecuária leiteira por achar que seu negócio é mesmo produzir animais para carne.

A Liquidação de Plantel Gir Ouro Fino abriu os eventos da Megaleite, mostra em andamento na capital do Zebu, Uberaba, MG. A abertura oficial da agenda de leilões está marcada somente para amanhã, dia 29.

Foram comercializadas 25 fêmeas, todas POs (puras de origem), pela fatura de R$ 962.280. A maior média saiu para duas vacas paridas negociadas a R$ 177 mil. O valor foi puxado pela venda de Estrela TE de Brasília, que mereceu R$ 228 mil de Pedro Venâncio Barbosa, da Fazenda Porto Seguro, de Contagem, MG. Com a compra, o criador figurou como o maior investidor da noite.

O restante dos lances foram fechados por sete vacas solteiras, à média de R$ 51.857; 11 bezerras, a R$ 16.189; e oito novilhas, pela média de R$ 8.452. Juntando as categorias, o remate fez média geral na casa dos R$ 39 mil.

A organização foi da Remate Leilões, para pagamentos em 20 parcelas.

Reunião de vendedores de suinos e frangos da BGA-RJ

Caso queiram imprimir clicar encima da imagem

Mercado

Foi vendido ontem no Rio costela sem osso resfriada no saco a R$ 6,00 kg para industria e coxão duro no saco entre R$ 8,00 e 8,10 kg . Os cortes do coxão ou sejam patinho, lagarto e duro ofertados a R$ 8,40 e coxão mole a R$ 8,60 kg . Dianteiro sem osso o maior preço ofertrado no atacado R$ 6,30 kg
Alcatra e contra tem oferta de R$ 9,70 kg um pelo outro e alguns granbdes frigorificos com bastante contra file em estoque.

Suplente de Marisa tem dívida milionária

Antonio Russo Netto, que assumirá o Senado nesta semana, é acusado de ter causado R$ 3,5 bilhões de prejuízos a pecuaristas





O substituto da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), eleita conselheira do Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul na última semana, chegará ao Senado com uma incômoda e milionária pendência de seus tempos de empresário. Primeiro-suplente da tucana – que se desfiliará da legenda para assumir o posto, por imposições constitucionais –, Antonio Russo Netto sofre ação na Justiça sul-matogrossense, acusado de ter causado prejuízos da ordem de R$ 3,5 bilhões a pecuaristas de todo o Brasil, no processo de recuperação judicial de rede de frigoríficos que eram de sua propriedade.

Ex-proprietário dos Frigoríficos Independência, que chegou a ser o segundo maior frigorífico exportador do país, Russo é alvo de ação popular na Justiça Federal na capital sul-matogrossense Campo Grande movida pelo empresário Florivaldo Alteiro Leal. Ele quer a suspensão da diplomação de Russo no Senado, alegando que as movimentações e o histórico financeiro do primeiro-suplente não o tornam apto para a função de senador. Em hipótese de êxito de Florivaldo, assumiria Ruben Figueiró de Oliveira, segundo-suplente da tucana.

O autor da ação popular alega que as ações empresariais de Russo foram “financeiramente imorais”, lesando patrimônios municipal, estadual e federal graças ao suposto calote. “Ele busca se proteger das sanções e de sua dívida por meio do foro privilegiado”, registra Florivaldo na peça acusatória. Ele acrescenta que Russo permanece à frente do Grupo Independência mesmo depois de ter repassado o comando dos negócios aos filhos, o que diz ter feito há cerca de cinco anos, antes da falência do empreendimento – um dos maiores pagadores de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do estado.

Segundo o acusador, a contestação está na declaração de bens à Justiça, no pleito que assegurou a vaga de Marisa no Senado. “Na relação dos bens do suplente, registrada no Tribunal Regional Eleitoral, em 2006, ele aparece como um dos principais sócios do empreendimento frigorífico”, aponta Florivaldo.

Conselho de Notáveis

No contexto das denúncias contra Florisvaldo, um ingrediente extra também pode significar posteriores questionamentos na ação judicial na iminência da posse no Senado, ainda sem data para ser efetuada – Marisa formalizará a renúncia do mandato nesta semana, de acordo com sua assessoria de imprensa. Tratam-se das relações políticas operadas pelo suplente em nível regional – o que, na opinião de políticos sul-matogrossenses, representariam mais um elemento para a ação judicial.

Russo era o principal articulador do chamado Conselho de Notáveis do Mato Grosso do Sul, que norteou a atuação política do primeiro mandato de Zeca do PT, governador do estado por dois mandatos consecutivos, entre 1999 e 2006. O colegiado era integrado por apadrinhados do poder político local supostamente contemplados pelo regime especial referente ao pagamento de ICMS.

Entre eles estariam, além do próprio Russo, o empresário Jaime Valler; o financiador de campanhas eleitorais José Carlos Bunlai, atualmente empresário do setor sucroalcooleiro; e o usineiro José Pessoa. Compunham ainda o grupo, entre outros, Lélio Ravagnani Filho, Luis Fernando Buainain, Luiz Humberto Pereira, Pedro Chaves, Sérgio Dias Campos e Valdir Zorzo.

Interlocutores da cena política regional acreditam que Russo, uma vez no Senado, poderá atuar de maneira a promover, por exemplo, a recuperação judicial do grupo Independência. Seria uma espécie de atividade, avaliam políticos sul-matogrossenses, análoga à que Russo exercia no Conselho de Notáveis. De acordo com a imprensa local, a influência do suplente de Marisa pode ser medida pelo fato de ele ter realizado uma das reuniões do colegiado, com a presença do governador Zeca do PT, nas dependências do Frigorífico Independência, em Nova Andradina, em 31 de julho de 2003. Era uma quinta-feira, e o convescote serviria para decidir quais seriam os contemplados pelos incentivos fiscais especiais via Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado.

“Barão da carne”

O Frigorífico Independência deve voltar às atividades já no segundo semestre de 2011, quando Russo já deve estar envolvido com as funções legislativas no Senado. A opinião é de consultores e empresários do setor que participaram da Assembleia Geral de Credores do Independência, realizada em 3 de março em Campo Grande. Na ocasião, um novo plano de recuperação judicial da empresa foi aprovado, diante da garantia de alienação das unidades de produção do grupo por meio de procedimento competitivo.

Na linguagem do mercado, isso equivale à fase conclusiva de recuperação do empreendimento depois de sua derrocada, a partir de 2008, em meio à crise econômica internacional. Também foi publicada naquela Assembleia a homologação do acordo firmado em 19 de abril pelos credores com o grupo. O ato foi formalizado pelo juizado da 1ª Vara de Cajamar (SP) – município que, localizado a cerca de 40 quilômetros de São Paulo, sedia o centro administrativo da empresa. As partes consideram que os termos do acordo garantem as condições legais para que o grupo passe a receber propostas de aquisição e incorporação.

Prestígio – inclusive internacional – é o que não falta para que o Grupo Independência volte ao mercado da carne, em movimento devidamente acompanhado por Russo. Em 2003, o jornal norte-americano The Wall Street Journal publicou reportagem sobre o empreendimento de Russo chamando-o de “barão da carne”. O texto narra a visita que o empresário fez a Tel Aviv (Israel), em 2001, em pleno surto de violência entre israelenses e palestinos. A intenção, diz o jornal, era fechar um contrato com um grande distribuidor de carne de Israel. O arrojo de Russo ao negociar em um ambiente de animosidade deflagrada, em plena guerra civil, chamou a atenção no cenário agropecuário brasileiro.

“Mau caráter”

Russo nega o favorecimento. Em entrevista concedida ao Congresso em Foco no Plenário do Senado, na última terça-feira (21), ele resumiu da seguinte maneira o caráter de seu acusador: “É uma pessoa de mau caráter, que está se aproveitando de uma situação jurídica para me atacar na física [sic]. Mas, pelo que eu estou sabendo, ele só está fazendo isso para me achacar”, disse Russo, para quem o acusador quer aparecer na mídia.

Para o suplente, a história da dívida de R$ 3,5 bilhões está mal contada, e hoje não passaria de R$ 700 mil. “É um processo que está correndo no âmbito jurídico, e não de outra ordem. Quanto ao débito de 3 bilhões e meio, isso não existe. É apenas uma recuperação judicial dos frigoríficos que eu doei aos meus filhos há quatro, cinco anos. Infelizmente, eles cresceram demais e, quando quebrou a Sadia, a Bertin e todas as outras empresas, eles quebraram também”, disse, referindo-se às empresas do setor acometidas pela crise econômica mundial de 2008.

“A Bertin foi para o grupo JBR, a Sadia foi para a Perdigão e eles [os filhos] achavam que dava para sair [da ameaça de concordata], mas não deu”, acrescentou Russo.

Ainda de acordo com Russo, as pendências referentes ao frigorífico devem ser fácil e rapidamente “sanadas” ainda neste ano. Agora, diz, apenas impasses bancários ainda carecem de solução, mas sem a capacidade de causar mais prejuízos financeiros a produtores rurais. “Hoje, 76% dos pecuaristas já foram pagos, e 98% dos insumos diretos também. Acredito que até o final do ano nós vamos ter uma solução final sobre tudo isso”, considerou.

Infidelidade

Antes de ser indicado à primeira-suplência na coligação de Marisa, Russo era filiado ao PR. Depois da convivência com a senadora, resolver pedir filiação ao PSDB. Mas, com a reviravolta da vida pública da tucana, resolveu retornar ao PR, para evitar eventuais processos por infidelidade partidária – entendimento da Justiça Eleitoral considera que o mandato pertence ao partido, não ao titular. Agora, Russo terá de seguir a orientação governista da legenda no Congresso.

Para o suplente, as pendências empresariais de sua família não o preocupam na nova empreitada no Senado. “De forma nenhuma. O frigorífico não tem nenhum processo de ordem de falta de recolhimento de impostos. Todos os impostos já foram devidamente pagos religiosamente, não existem débitos fiscais”, destacou, acrescentando que as obrigações formais estão todas cumpridas junto à Receita Federal.

Para Russo, o impasse empresarial é menor do que a nova responsabilidade. “Eu acho que isso [substituir Marisa] é o mais difícil”, risos. “Lidar com os achacadores é mais fácil. A senadora Marisa é um ícone da política nacional. Dentro do estado, ela é muito querida”, concluiu Russo, acrescentando que, ao retornar ao PR, vai seguir a orientação partidária de alinhamento ao governo.

Decisão pessoal

Já a senadora Marisa Serrano diz confiar na competência e na lisura do seu primeiro-suplente. “Ele foi colocado na coligação [de 2006], indicado pelo PR nessa composição. Ele sempre foi tido como um grande empresário do estado, um dos maiores pagadores de ICMS”, destacou a senadora, para quem o PSDB não ficará enfraquecido com sua saída – o equilíbrio estaria, como lembrou Marisa, na substituição do governista João Ribeiro (PR-TO), licenciado por motivos de saúde, pelo tucano Ataídes de Oliveira (TO), seu primeiro-suplente, no posto desde 3 de maio deste ano.

Marisa evitou comentar ao Congresso em Foco as complicações empresariais de Russo no Mato Grosso do Sul. “Não vou falar por ele. A única coisa que ele passou foi que está pagando todos os credores e, em junho, vai terminar de pagá-los. Ninguém pode chamá-lo de caloteiro, porque ele está pagando”, acrescentou Marisa, negando que sua ida para o tribunal de contas tenha relação com o arranjo que estaria em curso, segundo a imprensa local, que consistiria na concessão do posto de vice-governador ao PSDB, nas eleições do próximo ano.

“Isso não procede. É uma decisão pessoal minha. Discutiram comigo essa vaga. Achei que poderia ser o momento, voltar ao estado. Agora, se o governador vai usar isso [a indicação dela como moeda de troca eleitoral], aí eu não posso dizer mais”, garantiu a tucana, lembrando que o PSDB vai definir candidatura própria para a Prefeitura de Campo Grande.

Segundo o acerto, o atual governador André Puccinelli (PMDB) avalizaria a indicação de Marisa para o tribunal em troca da vaga de vice na coligação com o PMDB. Além disso, a desfiliação partidária da senadora a impedirá de disputar as eleições para a prefeitura de Campo Grande, em 2012, facilitando as pretensões do PMDB também para esse posto.

Primeira mulher eleita para representar o Mato Grosso do Sul no Senado, Marisa Serrano completou 65 anos na última terça-feira (21) e se aposentará compulsoriamente em cinco anos, quando atingirá a idade-limite no órgão de fiscalização.
 

Carrefour anuncia proposta de fusão com Pão de Açúcar

Nesta terça-feira, o grupo francês Carrefour anunciou ter recebido uma proposta de fusão de ativos no Brasil com os da CBD (Companhia Brasileira de Distribuição), que agrega lojas do Pão de Açúcar, Extra e Compre Bem. Caso a fusão seja concretizada, as duas empresas serão parte do maior grupo varejista do Brasil.

A proposta foi formulada pela empresa brasileira Gama, que faz parte do fundo BTG Pactual, juntamente com o apoio financeiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em 27 de junho.

Se a operação for concretizada, a Gama vai se tornar um grande acionista do Carrefour, que tem o segundo maior setor de distribuição do mundo, tendo uma participação de 18% em seu capital.

Logo no início da sessão na Bolsa de Paris, após a proposta ser anunciada, a ação do Carrefour avançou 1,64% a 26,88 euros. Enquanto isso,o seu principal concorrente, o grupo Casino caía 3,02% a 63,91 euros. "A operação será, a princípio, muito benéfica para o Carrefour, cujos resultados no Brasil são decepcionantes e que em 2010 perdeu a liderança na distribuição de alimentos para a CBD. As sinergias e as reduções de custos potenciais, combinada com a força de venda do novo conjunto, devem melhorar a rentabilidade da nova entidade", afirmou o agente da Bolsa Aurel em nota.

O Conselho Administrativo do Carrefour deve se reunir nos próximos dias para analisar a proposta. Representantes do Pão de Açúcar e do Carrefour devem conceder ainda nesta manhã uma coletiva de imprensa para divulgar os detalhes da proposta.

Carne Certificada Pampa® cresce no 1º semestre de 2011

28/06 
O Programa Carne Certificada Pampa® da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), lançado em 2000 é o programa de certificação com maior tempo de atividades e que abriu portas para diversos programas de certificação de carne de qualidade no Brasil. No ano em que o Carne Pampa ® comemora 11 anos, há muito mais que se comemorar, além do crescente número de animais abatidos nas plantas frigoríficas conveniadas no Rio Grande do Sul, do Frigorífico Silva e Marfrig Frigoríficos do Brasil, o programa atingiu o auge com a produção de 85 toneladas de carne só no mês de abril de 2011. O Programa Carne Certificada Pampa® garante ainda aos produtores, que já são amparados pelas cotações do indicador Esalq/Cepea para o RS, bonificações que variam de 2% até 6% para os animais certificados.
Para o Gerente do Programa Carne Certificada Pampa®, Guilherme Dias, “o ajuste do padrão racial, o treinamento dos certificadores e o aumento de animais identificados pelo Programa Gado Pampa, impactou direto no aumento de animais certificados nos meses de abril e maio”. O resultado é comemorado como um estímulo e como um indicador de que o trabalho está no caminho certo. A ABHB vem fomentando o programa unindo à certificação frigorífica os Programas Gado Pampa Certificado e Terneiro Certificado Pampa, programas de certificação de gado em pé e que surgiram para abastecer e suplementar o programa de carne com produtos com a garantia de padrão Hereford e Braford. Segundo Dias, até o momento já foi abatido o volume total de 10419 animais certificados entre machos e fêmeas, uma média de 2084 animais por mês .
Um passo importante dado pela ABHB, foi a participação do Programa Carne Certificada Pampa® no Espaço Carne da Feicorte 2011, foram três dias em que os visitantes e convidados tiveram a oportunidade de experimentar o sabor, a maciez e a suculência da carne Hereford e Braford produzida pelo Carne Pampa. O veterinário gaúcho André Sander, radicado há oito anos em Altamira,no Pará, aproveitou a ocasião para matar as saudades da excelente carne produzida no Rio Grande do Sul e destacou a suculência, a maciez e o sabor diferenciado da carne HB. Veja o que disseram os que provaram a Carne Certificada Pampa®:
“A carne HB possui um rico sabor, é muito tenra e palatável” – John Sheppard Norris, criador de Shorthom no Canadá
“É muito boa, macia e saborosa. Inegavelmente,é uma das melhores carnes do mundo, ele, o Hereford é uma grande raça por sua história e seleção voltada para a produtividade” - André Delsique – criador de Nelore na Bahia
Segundo Dias, a ABHB está trabalhando para expandir o Programa Carne Certificada Pampa para São Paulo e para o Centro-Oeste brasileiro. “Já alinhavamos com o Frigorífico Marfrig um abate experimental no Mato Grosso do Sul, onde já existem grandes criatórios de Braford, e vamos buscar expandir o programa para lá também”, acrescenta Dias. O gerente executivo do Carne Pampa destacou ainda o feedback obtido durante as três degustações realizadas no Espaço Carne da Feicorte 2011. “Pessoas que não conheciam as raças e provaram sua carne pela primeira vez saíram daqui extremamente satisfeitas”, completa. As informações são da assessoria de imprensa da ABHB

Agrolink

7.ª Exposição Agropecuária de Campo Mourão/PR terá cinco dias de programação

28/06 
A 7.ª Exposição Agropecuária de Campo Mourão terá programação entre dia 6 e 10 de julho, incluindo a 21.ª Festa Nacional do Carneiro no Buraco. A abertura será na véspera, dia 5. Julgamentos de animais e leilões de exemplares de genética avançada atraem investidores e especialistas. Os organizadores esperam receber cerca de 150 mil pessoas na festa, que inclui shows de música como o da dupla Maria Cecília e Rodolfo. A exposição oferecerá ainda parque de diversões, rodeio, feira agropecuária do comércio e da indústria, praça de alimentação, shows artísticos locais e regionais. O convite para o almoço da Festa do Carneiro no Buraco está sendo vendido por R$ 25.

Informações: campomourao.eprefeituras.com.br

Gazeta do Povo

JBS fará recompra de 37,5 milhões de ações

28/06 
A JBS anunciou nesta segunda-feira (27/6) que pretende fazer a recompra de até 37,5 milhões de ações ordinárias, até junho de 2012.

O valor foi autorizado pelo Conselho de Administração da companhia, que se reuniu na semana passada.

A empresa afirmou que as ações serão mantidas em tesouraria, para posterior cancelamento ou alienação, sem redução do capital social.

Brasil Econômico 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Carne vai subir 30%, diz novo chefe da Onu

R7



O novo diretor-geral da agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, afirmou nesta segunda-feira (27) que os preços dos alimentos devem permanecer elevados por vários anos e causar problemas para países importadores. A crise foi a maior culpada por essa situação.

- Este não é um desequilíbrio temporário. Até não alcançarmos uma situação financeira mundial mais estável, os preços das commodities vão refletir isso.

Graziano quer que a FAO se envolva mais ajudando países importadores a lidar com a volatilidade dos preços de alimentos. Desde fevereiro deste ano, os preços da comida atingem recordes no mercado mundial.

Até 2020, o preço das carnes deve subir 30% e o custo dos cereais (alimentos como arroz, trigo, milho) pode ficar 20% maior.

Nos últimos meses, autoridades mundiais alertaram sobre a elevação dos preços dos alimentos e apelaram para que os governantes buscassem medidas para atenuar os efeitos sobre os consumidores.

Para o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Angel Gurría, o que mais preocupa a organização é o efeito dos preços sobre a população dos países em desenvolvimento.

- Em geral, os preços mais altos são uma boa notícia para os agricultores, mas há impacto sobre os [mais] pobres que vivem nos países em desenvolvimento e que gastam a maior parte de sua renda em alimentos e isso pode ser devastador.

Uma pesquisa da ONG britânica Oxfam diz que os preços de alimentos básicos devem mais do que dobrar em 20 anos. Metade desse aumento de custos deverá ser creditado a mudanças climáticas.

Até 2030, o custo médio de colheitas consideradas chave para a alimentação da população global vai aumentar entre 120% e 180%, prevê a organização em seu relatório Growing a Better Future (Plantando um futuro melhor).

Cargo internacional

Graziano assumiu neste domingo (26) o cargo na FAO. Idealizador do Fome Zero e ex-ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o brasileiro é especialista em segurança alimentar e já ocupava o cargo de subdiretor da FAO.

Após sua eleição, Graziano disse que o mundo precisa de uma FAO forte e eficaz, agora mais do que nunca.

- Houve um longo período de negligência na agricultura, pesca, florestas e desenvolvimento rural e segurança alimentar. A atual crise econômica global e a de alimentos é uma ligação para despertar. Para nos lembrar como estamos interligados, e é mais evidente na alimentação e na agricultura.

Para ele, uma nação só pode fazer muito para estimular sua agricultura e garantir seu acesso aos alimentos. Outros temas têm de ser tratados em grande escala, incluindo a segurança alimentar, doenças transnacionais, a conservação dos bancos de pesca nos oceanos e o impacto da mudança climática.

À frente da FAO, Graziano chega ao cargo mais alto já ocupado por um brasileiro na estrutura da ONU - embora não seja o primeiro brasileiro a chefiar uma agência da organização. Segundo o Itamaraty, entre 1997 e 2002, a Opac (Organização para a Proibição de Armas Químicas), uma agência que trabalha associada à ONU (mesmo não sendo um órgão direto das Nações Unidas), foi chefiada pelo brasileiro José Maurício Bustani (atualmente embaixador do Brasil na França).

Bloqueio da Rússia à carne brasileira será debatido na Câmara

A crise enfrentada pelos produtores de carne suína e o embargo da Rússia à carne brasileira serão discutidos na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural nesta quarta-feira (29).




O debate foi proposto pelos deputados gaúchos Bohn Gass (PT) e Onyx Lorenzoni (DEM).



No começo de junho, alegando questões sanitárias, a Rússia bloqueou a entrada da carne suína produzida em frigoríficos do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Mato Grosso.



A Rússia é a principal compradora da carne suína brasileira, com mais de 39% de participação nas exportações do produto pelo Brasil. Os outros mercados, por ordem de importância, são Hong Kong, Argentina, Ucrânia e Angola.



Os parlamentares querem saber o real motivo do embargo da Rússia e o que o governo brasileiro está fazendo para ajudar os suinocultores prejudicados pela medida.



"Nós temos que reconhecer que é um direito de quem compra continuar comprando ou parar de comprar. Na medida em que ele não tem atendido o seu interesse, ele para de comprar. Mas o que o governo brasileiro vai fazer para atender os produtores? O que o governo brasileiro vai fazer para minimizar os prejuízos? Porque a perda de receita para o Brasil será de R$ 120 milhões a R$ 130 milhões por mês”, disse Lorenzoni.



O deputado Bohn Gass afirma que mais de 730 mil pessoas dependem diretamente da suinocultura, sendo que essa atividade é responsável pela renda de mais de 2,7 milhões de pessoas.



Entretanto, de acordo com Gass, em todo o País, a suinocultura tem passado por sérias dificuldades – que teriam levado muitos produtores a desistir dessa atividade.



Na avaliação do deputado, isso ocorre por causa da falta de rentabilidade, do elevado custo de produção - como o alto preço do milho e da soja para alimentar os porcos - e dos baixos preços pagos aos produtores pelas empresas.



Debatedores

Foram convidados para o debate:

- a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia de Abreu;

- o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim;

- o assessor especial de Assuntos Federativos e Parlamentares do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Sérgio França Danese;

- o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Evangivaldo Moreira dos Santos;

- o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Ercílio Broch;

- o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos, Marcelo Dias Lopes;

- o presidente da Associação dos Criadores e Suinocultores do RS, Valdecir Luis Folador;

- o presidente da Associação Catarinense de Suínos, Wolmir de Souza;

- o presidente da União Brasileira de Avicultura, Francisco Sérgio Turra;

- o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, Antonio Jorge Camardelli;

- o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos, Péricles Salazar;

- o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, Pedro de Camargo Neto.



A reunião será realizada às 10 horas, no Plenário 6.



Reportagem – Renata Tôrres /Rádio Câmara

Ouro Preto imuniza 100% do rebanho contra febre aftosa

Idaron mostra resultados positivos de campanha na região de Ouro Preto do Oeste


A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), de Ouro Preto do Oeste, divulgou o resultado da 30ª Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa, que teve início em 15 de abril, estendendo-se até 15 de maio. O resultado final foi além das expectativas iniciais, haja vista que 100% dos bovinos e bubalinos foram vacinados.




O assistente fiscal de defesa, Jean Ramos, mostrou otimismo ao lembrar que no início da campanha a expectativa era vacinar 200 mil, de um total de quase 340 mil. “Superamos as estimativas iniciais. Classificamos como excelente, por parte de nossos produtores rurais da região de Ouro Preto, e totalizamos 100%, ou seja, todo rebanho imune”, destacou.



Em 2010, a 29ª campanha também atingiu um alto índice de imunização, com os resultados aproximando-se de 99,5% do rebanho. “Em relação ao ano anterior, foi praticamente a mesma resposta, com a diferença que atingimos a totalidade neste. Vale ressaltar que na 30ª campanha o produtor só vacinava animais de 0 a 2 anos, porém declarava todo o rebanho”, frisou Jean.



A Idaron começa os planos para a próxima campanha, prevista para o segundo semestre deste ano. “A próxima campanha terá início em 15 de outubro e se estenderá até 15 de novembro, abrangendo todo o rebanho da propriedade, de mamando a caducando”, finalizou.



Febre aftosa



A febre aftosa é causada por vírus que atinge animais bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Entre os sintomas, provoca febre e feridas (aftas) na boca e nos cascos, dificultando a alimentação e a movimentação dos animais, o que leva a uma rápida perda de peso e queda na produção de leite. Além disso, a doença é altamente transmissível. Em função desses fatores, provoca sérios prejuízos a produtores com a rejeição da carne bovina.

Divulgação da carne brasileira

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento participou de dois eventos realizados em Bruxelas, no dia 21 de junho, organizados como parte de ações destinadas a reverter informações negativas sobre a produção e a qualidade da carne brasileira junto a representantes da Comissão Européia e do Parlamento Europeu, bem como ampliar o fluxo de comércio do agronegócio com a União Européia.




O seminário Brasil - UE – Perspectivas de Comércio em Agricultura no contexto do Acordo Mercosul-União Europeia, bem como o Churrasco Brasileiro em Bruxelas – 1ª Edição foram organizados pela Missão do Brasil junto à União Europeia, em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Brazilian Business Affairs (BBA) e a Abiec. O Ministério da Agricultura foi representado pelo diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários, Otávio Cançado, e pelo adido agrícola do Brasil em Bruxelas, Odilson Luiz Ribeiro e Silva.



Durante o seminário, que aconteceu no Parlamento Europeu, os palestrantes brasileiros, entre os quais Cançado, esclareceram notícias distorcidas que vêm sendo divulgadas na Europa sobre o Brasil e defenderam a proposta de acordos bilaterais entre o Mercosul e a UE. O evento contou com a participação de palestrantes europeus e brasileiros, do setor privado e de órgãos governamentais e comunitários.



“Os palestrantes salientaram que o impacto na agricultura europeia não seria tão significativo como se divulga e que o setor agrícola europeu seria também beneficiado no caso da celebração desse acordo de livre comércio”, disse o adido agrícola brasileiro.



As apresentações trataram sobre cinco setores do agronegócio: carne bovina e de aves, suco de laranja, açúcar e etanol e grãos (soja e milho). Segundo Silva, os brasileiros destacaram os benefícios de alianças entre os dois blocos e os potenciais impactos positivos para os segmentos do setor privado europeu dependentes de matérias-primas agrícolas importadas e para os consumidores da UE. Outro ponto abordado foram os cuidados sanitários dos produtos agrícolas brasileiros, a sua sustentabilidade ambiental e o respeito ao bem-estar animal.



Para comprovar a qualidade da carne brasileira foi preparado um autêntico churrasco para os convidados. A refeição contou com a presença de 150 representantes da Comissão Europeia, do Conselho Europeu e do Parlamento, além de membros de representações diplomáticas e autoridades locais. Foram oferecidos cortes de carneta, junto com vinhos e espumantes nacionais, caipirinha e suco de laranja. “Foi uma ocasião para reforçar laços de cooperação e bom ânimo para o trato de interesses nacionais junto a esses órgãos”, acrescenta Silva.



Mapa

JBS é o maior exportador brasileiro de carne

O grupo JBS continua na primeira posição no ranking de receita com exportações brasileiras de carne no acumulado do ano até maio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.




As vendas externas do grupo no período totalizaram US$ 1,090 bilhão, avanço de 166,8% ante US$ 408,795 milhões. O Bertin, incorporado em setembro de 2009 pelo grupo, cujos números ainda são divulgados em separado pela Secex, não figurou na lista de maio. Com esse resultado, a JBS ficou na oitava posição no ranking geral das 40 principais empresas brasileiras em exportação de janeiro a maio, mesma colocação obtida no levantamento anterior.



A Sadia aparece na sequência, com receita cambial de US$ 993,068 milhões no período, alta de 17,53% ante os US$ 844,981 milhões dos mesmos meses de 2010, seguida pela BRF - Brasil Foods (antiga Perdigão), com US$ 968,027 milhões, aumento de 16,17% ante US$ 833,302 milhões. Com os resultados, a Sadia ficou na 10ª posição no ranking geral e a BRF, em 12º lugar.



Se somadas as receitas das duas empresas, a cifra - de US$ 1,961 bilhão, crescimento de 16,9% ante o acumulado de 2010 até maio - é superior à da JBS, e a companhia passa a ser a quarta maior exportadora do Brasil, atrás de Vale, Petrobrás e Bunge. Na análise anterior, o montante consolidado coloca a BRF como a terceira maior.



A Sadia está incorporada contabilmente pela BRF, mas as empresas continuam operacionalmente separadas, à espera da decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Assim como JBS e Bertin, a Secex divulga os dados das duas companhias separadamente.



A Seara Alimentos, adquirida pela Marfrig no início de 2010, se mantém no quarto lugar entre as empresas de proteínas com maior receita de exportações. Com US$ 665,259 milhões, avançou 64,60% ante os US$ 404,178 milhões de janeiro a maio de 2010. Na lista geral, está em 21º lugar. Na classificação setorial, a Marfrig aparece em seguida, com US$ 418,254 milhões, alta de 52,75% ante os US$ 273,814 milhões de janeiro a maio de 2010, ocupando a 35ª posição na lista geral. Assim como ocorre com a Sadia e a BRF, a Secex divulga os dados das duas companhias em separado. O montante consolidado é de US$ 1,083 bilhão, bem próximo ao da JBS.



Na análise dos números de maio, a sequência é alterada somente entre os segundo e terceiro lugares, ficando a BRF à frente da Sadia. A receita cambial da JBS somou US$ 234,167 milhões no mês passado, aumento de 104,50% ante igual período de 2010. As exportações da BRF foram de US$ 229,566 milhões, com alta de 13,61%, enquanto as da Sadia totalizaram US$ 204,308 milhões, alta de 11,92%.



Argentina



A JBS desistiu de vender algumas unidades na Argentina. A empresa afirmou que mudou seu foco no país para o mercado doméstico. Segundo Artemio Listoni, diretor da unidade da JBS na Argentina, as vendas em 2011 serão de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões. A meta da empresa é alcançar em 2012 a marca de US$ 600 milhões e de US$ 1 bilhão em 2013.



A estratégia da JBS é usar a marca Swift, adquirida em 2005 na Argentina, para ganhar fatia nos segmentos de hambúrgueres, patês e linguiças, segundo a Bloomberg. A empresa tinha anunciado em 2010 que poderia vender unidades argentinas por conta da redução do rebanho e das restrições do governo à exportação. Mas agora, a empresa vai até reabrir a unidade de Pontevedra em 1º de agosto para atender à demanda do país.



As informações do jornal O Estado de S.Paulo e do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.