Um blog para falar sobre o mercado da carne bovina,suina ,aves e seus cortes no Rio de Janeiro, tentando passar as melhores informações possiveis, do que realmente á falado na Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, com linguagem simples assim como o clipping de informações importantes de toda a cadeia produtiva.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Mercado
Parece que o pessoal vai segurar alcatra e contra e ja firmaram, o pé em no minimo R$ 9,00 kg e até mesmo R$ 9,20 kg. Ontem foi negociado peito a R$ 4,00 kg para induustria e a R$ 4,30 em caixa para supermercados.
Coxão duro com lagarto em sacos negociados a R$ 6,70 kg., embora tivesse venda também a R$ 6,60 kg a prazo.
Brasil Foods pode comprar frigorífico Independência, diz site
O Independência fará assembleia para avaliar recuperação
A Brasil Foods (BRFoods), resultado da fusão entre as empresas de alimentos Sadia e Perdigão, tem interesse em comprar o frigorífico Indepência depois que este reestruturar sua dívida, segundo informou o site IFR, da agência de notícias Thomson Reuters.
De acordo com o IFR, a BRFoods visa expandir a sua atuação na comercialização de carne bovina, já que em relação ao comércio de frango, a empresa já detém uma posição dominante.
Tendo em vista essa estratégia, o Independência seria um alvo fundamental, já que é um dos maiores exportadores de carne bovina do Brasil, com atuação em sete Estados brasileiros e no Paraguai.
Mesmo sendo referência no setor de carnes, a companhia não escapou dos impactos da crise econômica, que acarretaram uma queda excessiva no comércio global e a diminuição de preços na exportação acima da desvalorização da moeda brasileira.
O frigorífico pediu recuperação judicial no início de março deste ano. Atualmente, a empresa espera a decisão da assembleia geral de credores sobre o plano de reestruturação.
Na opinião do analista de mercado Juan Cruz, do banco britânico Barclays, mesmo que a operação entre Independência e Brasil Foods não se concretize, a indústria de alimentos vai continuar se consolidando.
Somente neste ano, além da união entre Sadia, e Perdigão, houve a compra da Seara pelo frigorífico Marfrig e a aquisição da Pilgrim´s Pride e do Bertin pela JBS Friboi.
Para Cruz, o fato de o Independência estar em fase de recuperação judicial poderia viabilizar a venda para a Brasil Foods por um valor atrativo.
Grupo Redenção tem plano de recuperação homologado
O juiz Marco Aurélio dos Reis Ferreira, da Vara Especializada de Falência e Concordata da Comarca da Cuiabá, homologou na última quinta-feira, o plano de recuperação judicial do grupo Redenção, que tem quatro plantas industriais em Mato Grosso: dois frigoríficos e dois curtumes, em Araputanga, Jangada e Guarantã do Norte. O plano apresentado pela ERS Consultoria foi aprovado em 2 de outubro, por 100% dos trabalhadores, 93% dos credores sem garantia e 75% dos credores com garantia real.
Segundo a consultoria, com a decisão começam os pagamentos e serão mantidos mais de 1,5 mil empregos. O grupo negociou um passivo de mais de R$ 100 milhões.
O frigorífico Araputanga, uma das nove empresas controladas, está em discussão na Justiça, em função do impasse que se seguiu ao arrendamento da unidade no município ao Friboi, em 2001. "A disputa entre o Friboi (hoje mais conhecido como JBS) e o Redenção (na época o frigorífico em questão era chamado de Frigoara) se arrasta desde 2002", diz ele Na briga pelo controle da unidade, o Grupo Redenção pleiteia o pagamento de R$ 150 milhões.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Credores aprovam plano da Frango Forte
A novela do frigorífico Frango Forte parece estar chegando aos capítulos finais. Na última segunda-feira (16/11) os credores se reuniram em assembleia no teatro do Seminário Santa Terezinha, em Tietê (SP), para avaliarem a proposta da empresa. "Houve a aprovação do plano de recuperação por 100% da classe trabalhista, quase 64% dos credores quirografários (granjeiros) e no caso dos credores com garantia real, dos três bancos participantes, apenas um, o Banco Real, aceitou o plano. Entretanto, ele representa 27% deste montante. Os bancos Brascan e CR2 não acataram o plano e por isso não houve acordo nesta área", explica o advogado Willian Garey, da empresa de advocacia responsável pela administração judicial. O administrador judicial Nelson Garey levou informalmente ao conhecimento da juíza da Comarca de Tietê o resultado da assembleia. "Nos próximos dias estaremos juntando uma cópia da ata da assembleia e do plano de recuperação no Fórum de Tietê. Acreditamos que depois de protocolado, a juíza se pronuncie sobre a aceitação ou não do plano de recuperação no máximo em 10 dias", aposta Garey. Segundo o plano de recuperação, os credores trabalhistas serão os primeiros a receberem as dívidas. "Uma vez aprovado o plano pela Justiça, eles têm o prazo de receber nos primeiros 12 meses. Já os credores quirografários, que são os granjeiros, têm um ano de carência e passam a receber os pagamentos no começo do segundo ano", explica o advogado. Como não houve acordo entre os credores com garantia real, resta à Justiça dar uma solução neste caso. "O Frango Forte tinha uma dívida estimada em R$ 127 milhões, conforme informou à Justiça durante o pedido de recuperação judicial. A aprovação do plano é uma boa solução, principalmente para os credores quirografários, que de alguma forma têm garantias de receber parte dos prejuízos. Em caso de falência é quase impossível que consigam receber alguma coisa", diz o administrador. Durante a assembleia, também foi comunicado que a planta do frigorífico em Conchas (SP) estava retomando parcialmente as atividades. "O frigorífico começou ativar seu parque fabril, realizando contatos, chamando parte dos empregados para retomarem seus postos de trabalho, mas a efetivação depende da aprovação do plano de recuperação. Só assim a empresa consegue voltar ao mercado, pois fica difícil a aprovação de crédito, por exemplo", conclui Garey.
Rio
Hoje falava-se na BGA-RJ de traseiro de boi interio a R$ 5,90 dianteiro a R$ 3,40 assim como a PA. Contra filet foi vendido no distribuidor a R$ 8,80 kg e no supermercado R$ 8,70 kg
Mercado Rio
Alguns charqueadores já tiveram oferta hoje de dianteiro de boi a R$ 3,40 assim como PA de boi a R$ 3,40. Ontem ainda foi feito negócio no patamar de R$ 3,50 no DB e R$ 3,45 na PA.Alcatra e contra houve venda a vista a R$ 8,60 kg
Preços
A pedida da carne com osso boi inteiro traseiro R$ 6,20 dianteiro R$ 3,60 e PA R$ 3,50 kg. Dianteiro sem osso R$ 4,70 kg
Marfrig exporta com valor acima do interno
Florianópolis, SC, 9 de Novembro de 2009 - A Marfrig Alimentos está conseguindo exportar carne de frango a preços mais elevados do que a média do mercado nacional. O preço médio obtido ficou em US$ 2.002 por tonelada, o que representa um ganho de 28% em relação ao preço médio de exportação de carne de frango in natura apurado pela Secretaria de Comércio Exterior no intervalo, de US$ 1.562 por tonelada.
No segundo trimestre, os preços da Marfrig foram 25% superiores aos do mercado, enquanto nos três primeiros meses do ano o ganho foi de 18%.
Gado que se alimenta de subprodutos animais em Minas será sacrificado
Os pecuaristas de Minas Gerais que alimentam o gado com subprodutos de aves e suínos, caso insistam nessa prática, vão sentir a consequência no próprio bolso: os animais podem ser sacrificados e os proprietários não terão nenhuma indenização. A advertência é do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues. Ele informa que essa medida será adotada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), com base em Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, para preservar o mercado interno e externo.
“Essas normas surgiram no mundo devido à ocorrência da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), também conhecida como “Vaca Louca”, e passou-se a requerer controle rigoroso de resíduos oriundos de animais na ração de ruminantes”, acrescenta o secretário.
Um dos subprodutos proibidos de compor a alimentação dos animais é a cama de aviário ou cama de frango, constituída de dejetos, penas, resíduos de ração e outros que ficam acumulados no piso das granjas. Há também os dejetos de suínos, sangue e derivados, farinha de sangue, de carne e ossos (exceto a farinha calcinada). Ainda estão incluídos os resíduos de açougue e produtos que contenham, em sua composição, proteínas e gorduras de origem animal.
De acordo com Gilman Viana, “estes produtos podem ser utilizados de maneira geral como adubo na agricultura, mas em nenhuma hipótese devem ser incluídos na alimentação dos ruminantes.” Portanto, não podem integrar a ração de bovinos, ovinos, caprinos e búfalos. Ele explica que os subprodutos das granjas avícolas e suinícolas podem conter uma proteína chamada prion, que provoca a encefalopatia espongiforme bovina. Diz ainda que, “mesmo na hipótese de não existência da prion, a proibição procede por causa de acordos e regras sanitárias do mercado mundial”.
O gado que consome os subprodutos pode contrair também o botulismo, doença causada pela toxina do Clostridium botulinum, encontrada em ossos, fezes e até mesmo no tubo gastrointestinal de animais mortos e no meio ambiente.
Além disso, a prática de alimentar o gado com os subprodutos pode comprometer também a saúde humana, como no caso de a pessoa consumir carne contaminada pelo agente da “Vaca Louca”. Gilman Viana destaca que a ocorrência de doenças no rebanho compromete as exportações de carne. “As exigências sanitárias dos compradores internacionais são cada vez maiores, e a suspeita de existência do problema já será suficiente para a suspensão dos contratos de exportação”, acrescenta.
Para evitar esses problemas, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria da Agricultura, está trabalhando em parceria com a Superintendência do Ministério da Agricultura em Minas Gerais para fazer cumprir a Instrução Normativa nº 41, de 8 de outubro de 2009. Os técnicos do instituto já fazem, há muito tempo, a inspeção dos produtores rurais visando à não-utilização de subprodutos de origem animal na alimentação dos ruminantes. Agora o trabalho será intensificado e haverá uma atenção especial aos períodos secos, quando o uso dos produtos é mais acentuado para complementar a alimentação do gado.
Quando os fiscais constatarem, mediante exame das rações, que houve uso dos subprodutos animais, a propriedade pode providenciar a contraprova para aferir a presença do resíduo. Caso o resultado seja positivo, os bovinos que consumiram a ração poderão ser encaminhados para o abate em frigoríficos do Sistema de Inspeção Federal (SIF). Isso será decidido pelo proprietário do gado. Neste caso a carcaça do animal será aproveitada, mas a parte com risco para doenças será retirada e destruída. Caso o produtor prefira não enviar o gado para o frigorífico, por causa do custo de transporte ou por outras razões, os animais serão sacrificados e destruídos na propriedade, com acompanhamento dos técnicos, sem que o proprietário receba qualquer remuneração.
Cotação Boi a Vista - MT
Cidade Valor
Agua Boa 65.96
Alta Floresta 65.51
Araputanga 66.53
Barra do Garças 66.53
Colider 66.00
Cuiaba 68.32
Diamantino 66.93
Juara 66.09
Matupa 65.23
Nova Canaa do Norte 65.28
Paranatinga 67.97
Pedra Preta 66.53
Pontes e Lacerda 69.60
Rondonopolis 68.87
Sinop 65.28
Preço @ do boi a Vista MT
Cidade Valor
Agua Boa 65.96
Alta Floresta 65.51
Araputanga 66.53
Barra Garças 66.53
Colider 66.00
Cuiaba 68.32
Diamantino 66.93
Juara 66.09
Matupa 65.23
Nova Canaa Norte 65.28
Paranatinga 67.97
Pedra Preta 66.53
Pontes e Lacerda 69.60
Rondonopolis 68.87
Sinop 65.28
Cotação de Vaca a vista MT
Agua Boa 62.08
Alta Floresta 61.41
Araputanga 61.41
Barra Garças 62.44
Colider 62.00
Cuiaba 63.75
Diamantino 62.08
Juara 61.74
Matupa 60.39
Nova Canaa Norte 60.48
Paranatinga 63.12
Pedra Preta 63.46
Pontes e Lacerda 65.51
Rondonopolis 65.02
Sinop 60.48
Vereadores visitam o frigorífico com nova direção em Cassilândia
Os vereadores de Cassilândia, o presidente Rosemar Alves (Fivela), Eder Quirino e Valdecy da Costa. Realizaram uma visita de cortesia e apoio à nova direção do Frigorífico que está instalado na região do Galheiro.
Os edis foram recepcionados pelo diretor proprietário Marcos Viola e do gerente operacional do frigorífico Daniel Sousa. Na visita os empresários mostraram as condições e a estrutura interna do frigorífico, onde a nova direção pretende para o próximo dia 4 de novembro iniciar as atividades de abate.
Ainda na visita dos vereadores, a direção solicitou o apoio e a interferência dos pares, reivindicando a construção de pavimentação asfáltica no trecho de acesso às dependências da indústria.
De acordo com os vereadores, o presidente “Fivela”, manifestou apoio ao pedido e que nos próximos dias estarão levando ofício ao governo do estado e ao secretário de obras Edson Girotto, no sentido de solicitar para o estado atender este importante apoio no projeto das instalações do frigorífico, como também aos deputados que atendem nossa região
Informações de mercado
Tem oferta de pa de boi a R$ 3,30 kg e de vaca a R$ 3,20 kg. Alcatra e contra embora os grandes supermercados queiram pagar em torno de R$ 8,50/R$ 8,60 kg foi vendido a R$ 8,80kg em mercados menores e distribuidores.
Abatedouros têm prazo de 90 dias para cumprir Termo de Ajuste de Conduta
Todos os integrantes da cadeia de resfriamento de carne fresca em São Luís - abatedouros, marchantes, transportadores e talhadores - terão 90 dias para corrigir as irregularidades identificadas nas fiscalizações e que não atendem às normas federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O prazo começou a valer a partir desta quarta-feira (28).
O promotor de Defesa do Consumidor do Ministério Público (MP), Paulo Avelar, elaborou, com contribuições da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), o Termo do Ajuste de Conduta que tem por finalidade regularizar, definitivamente, o funcionamento do segmento.
Segundo o titular da Semapa, Julio França, este é o melhor momento para a regularização. “Os segmentos estavam realmente irregulares, prejudicando a saúde do consumidor. Com as negociações, eles compreenderam e se declararam dispostos a cumprir as normas legais, desde que a Semapa garanta a fiscalização rigorosa do funcionamento da cadeia. Isto nós garantimos. É papel da Semapa e nós o faremos”, disse o secretário.
As ações para ajustar o abate, transporte e venda de carne bovina tiveram início a partir de uma denúncia do Sindicarnes - Sindicato dos Talhadores de Carne Fresca de São Luís, que, entre outras irregularidades, apontava a ausência do resfriamento do produto antes de chegar aos açougues, o que provocava cerca de 20% de perda do peso, causando prejuízo ao talhador.
Depois de uma rigorosa fiscalização dos técnicos da Coordenação de Inspeção Sanitária, a Semapa, responsável final pela aplicação da Legislação Federal que orienta o assunto, decidiu chamar todas as partes integrantes da cadeia de resfriamento de carne fresca a fim de normalizar definitivamente a atividade e, principalmente, preservar a saúde da população.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Vigor e Frisa investem em marketing e novos produtos
A Vigor, marca da Bertin para laticínios, anuncia a chegada ao mercado de carnes industrializadas, com a linha Super Gelados de hambúrgueres, almôndegas e quibes. Já o frigorífico capixaba Frisa, com forte presença no Rio de Janeiro, faz sua primeira campanha na mídia em 40 anos de empresa e estuda a entrada em novas categorias, como a de pratos congelados.
"Em setembro, vendemos 18 milhões de unidades de hambúrguer no Rio, o que representa 30% do mercado total, mas nossa marca não é conhecida", diz o diretor comercial da Frisa, Alfredo Massotti. A empresa contratou a agência 11|21 para lançar uma campanha de R$ 1 milhão nos mercados do Rio e do Espírito Santo para anunciar as suas marcas, Frisa e Grã Filé. "Em tom cômico, o comercial traz o espírito da companhia: um funcionário que não leva jeito como apresentador, porque sempre esteve mais preocupado em fazer hambúrgueres de qualidade", diz Gustavo Bastos, sócio da 11|21.
Mas, se depender da empresa, a disputa com as gigantes é pra valer. "Estamos investindo R$ 15 milhões para aumentar nossa produção de embutidos em Colatina (MG) em até 30%, a fim de levar os produtos também para São Paulo e o Sul do país", diz Massotti, que já atende a região Nordeste. A Frisa, que faturou cerca de R$ 500 milhões em 2008 e é grande fornecedora de "dogueiros" e ambulantes no Rio, deve chegar a São Paulo por meio de atacadistas. "Oferecemos preços mais competitivos que Sadia e Perdigão", diz Massotti.
Já a Vigor, que em setembro lançou massas frescas, sua primeira linha fora de laticínios, estreia em carnes processadas. "Vigor é a nossa marca mais abrangente", diz Marcos Scudelai, diretor de marketing da Bertin. Uma campanha de R$ 6 milhões, assinada pela Luminas, está no ar, por conta do aniversário de 90 anos da marca.
Goiás: venda de vacina contra aftosa começa sexta-feira
A compra de vacinas contra a febre aftosa, em Goiás, estará a partir dessa sexta-feira (30). “A Superintendência Federal de Agricultura no estado pediu autorização ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para antecipar o período de vendas por causa do feriado de Finados (2)”, informou a chefe do Serviço de Defesa Agropecuária em Goiás (Sedesa), Sônia Jácomo.
Durante o mês de novembro, os 126.287 produtores goianos de bovinos e bubalinos devem vacinar o rebanho, que soma 20.256.918 cabeças. “Depois que foram extintas as fazendas de gado na região da Ilha do Bananal, no ano passado, a vacinação em Goiás se tornou mais fácil. Naquela área o acesso era difícil e exigia esforço maior de acompanhamento pelo serviço sanitário federal”, destacou Sônia Jacomo. Na primeira etapa da campanha deste ano, o índice de vacinação ultrapassou 98% do rebanho.
Assim como em todas as etapas de campanhas contra a aftosa, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) fará o acompanhamento oficial da vacinação nas propriedades que não vacinaram em novembro de 2008 ou maio de 2009.
Área Livre com Vacinação - Desde 1995, Goiás não registra casos de febre aftosa em seu rebanho. Hoje, o estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de aftosa com vacinação, assim como a maior parte dos estados brasileiros, que inclui todo o Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Santa Catarina é o único estado que não precisa mais vacinar o rebanho.
Informações mercado
No contra filet e no alcatra a pedida continua a R$ 9,00 kg , e o peito em bloco resfriado foi vendido a R$ 4,20 kg.
Espírito Santo vacina bovídeos contra febre aftosa em novembro
Brasília - Pecuaristas das 28.037 propriedades do Espírito Santo que atuam com a criação de bovinos e bubalinos devem começar a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Febre Aftosa de 2009 em novembro. Os proprietários terão 30 dias para imunizar os 2,2 milhões de animais e outros 15 dias para apresentar o comprovante da vacinação às autoridades sanitárias do estado. Na primeira etapa, em maio, 99% do rebanho com até 24 meses de vida (800 mil cabeças) foi vacinado. Agora, todos os bovídeos devem ser receber a dose.
“A pecuária é de grande importância para o estado e também para o cenário nacional, sendo que o Espírito Santo pertence à zona livre de febre aftosa com vacinação. Lançamos a campanha em rádio, televisão e material impresso e os produtores do estado estão conscientes”, enfatizou a chefe substituta do Serviço de Defesa Agropecuária no Espírito Santo (Sedesa), Alba Saidd.
Há 13 anos, o Espírito Santo não apresenta focos de febre aftosa. Para a coordenadora do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa no estado (PNEFA), Telma Regina de Oliveira, isso se deve ao alto índice de cobertura vacinal. Segundo ela, o sucesso da campanha reforça a confiança dos consumidores brasileiros e do mercado externo. “O Espírito Santo tem abatedouros habilitados para exportar carne para países da União Europeia e Chile. A alta cobertura do rebanho pela vacina só vem reforçar a confiança dos outros países nos produtos brasileiros”, destacou.
O Espírito Santo tem 29 Unidades Locais do Serviço de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e 49 postos de atendimento para receber os produtores.
Produção - Apesar da produção de bovinos ser bem distribuída no estado, a região norte se destaca pela produção de gado de corte. Já na região sul, estão concentradas as bacias leiteiras capixabas.
Assembleia do frigorífico Quatro Marcos é remarcada para novembro
A assembleia de credores do frigorífico Quatro Marcos foi instalada hoje na cidade de Jandira (SP), mas logo em seguida, suspensa. A empresa apresentou uma nova proposta para pagamento dos credores e, com isso, a votação do plano de recuperação ficou para 12 de novembro.
Pela proposta original, os pecuaristas seriam pagos em 12 vezes, com a primeira parcela sendo paga logo após a aprovação do plano. A empresa, contudo, teria uma carência de mais 12 meses para concluir o pagamento. Pela proposta apresentada hoje, o pagamento dos pecuaristas seria feito em 12 prestações, porém, com o início previsto apenas para janeiro de 2011.
Segundo o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, os credores foram chamados hoje para deliberar e votar o plano que havia sido apresentado pela empresa anteriormente. Diante das alterações feitas pelo Quatro Marcos, os bancos alegaram desconhecimento e pediram a suspensão da assembleia. "Vai ser algo muito parecido com o que aconteceu com o Independência, mas a reunião de hoje foi tensa como nenhuma outra foi até agora", disse Vacari.
A expectativa é que até a quinta-feira da próxima semana (5) pecuaristas e os advogados do frigorífico se reúnam para tentar melhorar o plano com objetivo de chegar o mais próximo possível do ideal. Com isso, o novo plano com as propostas ajustadas seria disponibilizado no site da empresa no dia 6 de novembro, para que a votação para aprovação ou não da recuperação judicial da empresa aconteça no dia 12.
"Já conversamos previamente com os representantes do Quatro Marcos para ver o que poderia ser melhorado nesse plano e eles já adiantaram que a proposta é essa e não pode ser alterada. O problema é que a proposta desse jeito nós não aceitamos", afirma Vacari.
O frigorífico Quatro Marcos tem uma dívida total de R$ 427,86 milhões. Apenas com os pecuaristas o montante é de R$ 35,7 milhões, a trabalhista é de R$ 3,6 milhões, com as instituições financeiras é de R$ 339 milhões e demais fornecedores, R$ 49,4 milhões.
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