terça-feira, 21 de julho de 2009

SC terá treino para abate humanitário nos frigoríficos

Fiscais de serviços de inspeção e técnicos de frigoríficos de Santa Catarina serão treinados a partir deste mês para se adequar à série de normas de abate humanitário, que regulamenta métodos de manejo com menos sofrimento para animais. O Ministério da Agricultura tem norma desde 2000 estabelecendo como obrigatório o abate desse tipo. Mas, segundo a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), empresas menores ainda não adotaram os procedimentos. Uma das idealizadoras do treinamento é a Sociedade Mundial de Proteção Animal, que estima que o número de produtores que adotam a norma não atinja nem a metade dos abatedouros do país. O treinamento será ampliado para outras regiões do país em um segundo momento. Segundo a sociedade, serão ensinadas técnicas ainda mais rígidas do que as estabelecidas pelo governo federal. No abate humanitário, os bovinos são insensibilizados com o uso de uma pistola pneumática. Segundo a Sociedade Mundial de Proteção Animal, a maior preocupação do programa é banir o modo tradicional em que o boi é alvo de golpes de marreta na cabeça. O método também estabelece um número máximo de animais em confinamento em um espaço, como forma de evitar uma lotação que gere contusões nos bois. Também define modos de transporte mais seguros para o animal. Em aves e suínos, a insensibilização no abate humanitário é feita por meio de eletrodos colocados para permitir a passagem de uma corrente elétrica. Fonte: Porwold