quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Muquém do São Francisco terá frigorífico regional

Localizado na região Oeste da Bahia, distante 729 Km de Salvador, o município de Muquém do São Francisco, detentor de grande parte do rebanho bovino do além São Francisco, terá um moderno frigorífico para atender a demanda regional.


Num empreendimento do pecuarista Jaime Oliveira do Amor, o Frijoa deverá custar ao proprietário aproximadamente R$ 10 milhões, gerando depois de pronto, 125 empregos diretos e outros 500 indiretos. O local escolhido para a instalação do frigorífico foi a Fazenda Boa Vista do Pixaim, às margens da BA 161, sentido Ibotirama/Barra, a três Km do entroncamento com a BR 242.

Com data prevista para iniciar as atividades em fevereiro de 2011, o frigorífico terá capacidade de abater 500 animais/dia, entre bovinos, caprinos, ovinos e suínos. Com mais de 30 anos dedicado a pecuária regional e investimentos em confinamento de bovinos em Muquém, o pecuarista conta com um plantel superior a 50 mil cabeças de gado.

A região em que Muquém está inserida compreende mais de 20 municípios e é detentora de um rebanho superior a 800 mil cabeça de gado, que devido a inexistência de abatedouros e frigoríficos, enfrenta sérios problemas para cumprir a portaria 304 do Ministério da Agricultura, que regulamenta o abate de bovino, caprinos e ovinos. A idéia do proprietário é abranger vários municípios, entre os principais estão: Irecê, Xique Xique, Morpará, Ibotirama, Paratinga, Sítio do Mato, Wanderley, Cotegipe, Buritirama, Muquém do São Francisco, Mansidão e Brejolândia.

Além do empreendimento pecuário na região, o empresário é proprietários de outras fazendas no litoral Norte do Estado e na região Sul da Bahia, onde cria mais de 12 mil suínos, no município de Itabuna.

Segundo Jaime do Amor, o foco principal do frigorífico será prestar serviços de abate para os pecuaristas dos municípios vizinhos. “Estamos colaborando com a saúde pública regional ao evitar que as pessoas continuem consumindo carne proveniente de abate clandestino. Nosso próximo passo será, em parceria com a Adab e o Ministério Público, promover reuniões de conscientização junto aos proprietários de açougues desses municípios. Para facilitar, estaremos praticando preços diferenciados, condizentes com a realidade regional”, concluiu o empresário rural.