terça-feira, 12 de abril de 2011

12 de abril de 2011 - 10:35h Autor: Gazeta Digital A assinatura do acordo entre Brasil e China que autoriza o envio de carne suína nacional para o país asiático contempla a produção mato-grossense. Atualmente 5 frigoríficos instalados no Estado estariam aptos a embarcar as mercadorias. Cerca de 2,5 milhões de animais são abatidos em indústrias mato-grossenses por ano. O diretor executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues de Castro Júnior, afirma que mesmo que a produção local não seja enviada à China, o fato de outras regiões embarcarem a carne abre mercado para o produto em outras unidades da federação. O setor de carne suína tem reivindicado do governo do Estado a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 12% para 7% para o abatimento em outros estados. Missão russa - A primeira visita para inspeção e renovação do alvará para exportação para a Rússia garantiu a continuidade da relação comercial com a Sadia do município de Lucas do Rio Verde ( a 354 km de Cuiabá). O superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, Francisco Costa, afirma que nesta semana as empresas Agra Alimentos, de Rondonópolis, de carne bovina e suína, o Marfrig de Paranatinga e o JBS de Barra do Garças serão visitadas. No país serão 30 unidades de abate e processamento a passarem pela revisão dos técnicos. Francisco Costa afirma que a expectativa é boa para as indústrias locais, que como a Sadia, deverão ter a autorização renovada. O mercado russo é responsável pela compra de 60% da produção de carne suína.

A empresa se associou à COFCO e ficará com 45% de um negócio de distribuição de US$ 252 milhões, além de uma parceria com a Chinawhiz, ao custo de US$ 57 milhões

Divulgação
Marfrig empresa
Os dois novos negócios complementam a estratégia do Marfrig na China
São Paulo - O frigorífico brasileiro Marfrig deu ontem um novo passo para consolidar sua presença em território chinês. A empresa anunciou duas joint ventures (associações) com empresas chinesas, no valor total de US$ 309 milhões. O Marfrig se associou à COFCO e ficará com 45% de um negócio de distribuição de alimentos de US$ 252 milhões. Além disso, terá 60% de uma unidade de processamento de aves, em parceria com a Chinawhiz, ao custo de US$ 57 milhões.
Esta é a segunda grande aposta da empresa na China em menos de um ano. Em 2010, a empresa comprou a americana Keystone Foods, de olho especialmente no mercado chinês, onde a companhia já atuava fortemente no segmento de food service (distribuição de ingredientes para restaurantes). A compra da Keystone, pela qual o Marfrig pagou US$ 1,26 bilhão, permitiu o acesso do frigorífico à cadeia de fornecimento do disputado mercado internacional de fast food. Entre as redes parceiras da Keystone ao redor do mundo estão McDonald´s, Pizza Hut, KFC e Taco Bell.
Os dois novos negócios complementam a estratégia do Marfrig na China. O negócio de logística, que incluirá seis novos centros de distribuição, investimento em frota e plataformas de tecnologia, vai garantir a qualidade dos produtos fornecidos aos restaurantes. A unidade de abate de aves reduzirá a dependência da empresa de carne terceirizada. De acordo com o diretor de planejamento e relações com investidores do Marfrig, Ricardo Florence dos Santos, a nova planta, a ser inaugurada em 2013, vai abastecer 50% da demanda local da Keystone para o produto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.