quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pecuaristas e representantes do frigorífico Mataboi discutem solução


Proposta é que o fornecimento seja retomado.
Dívida da empresa está em torno de R$ 400 milhões.


Pecuaristas que forneciam gado para o frigorífico Mataboi se reuniram com representantes da empresa. A proposta é que as vendas sejam retomadas, só que a maioria, que ainda tem dinheiro a receber, teme aumentar o prejuízo.
A preocupação dos fornecedores é evidente. O pagamento pelas vendas de fevereiro ainda não foi depositado e nem tem previsão para isso.
O criador Milton da Cunha tem R$ 410 mil para receber. O pedido para ele e os demais fornecedores foi o de manter o trabalho até que a empresa consiga elaborar um plano de recuperação e quitar o que deve.
“O frigorífico não funciona sem o gado só que ao mesmo tempo o produtor também não funciona sem o dinheiro do gado. É uma cadeia que está parada”, disse o criador Marcos Juabre.
A empresa tem até 150 dias para realizar uma assembleia geral e votar o plano de recuperação. Se não houver acordo entre as partes, o juiz pode decretar a falência do frigorífico e determinar a venda dos bens para o pagamento da dívida, que segunda a própria empresa gira em torno de R$ 400 milhões.
No mês passado, o frigorífico Mataboi parou as atividades em quatro unidades nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.