quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Importações de Alimentos - Russia


O jornal “Moskovskie novosti” (“Novidades de Moscou”) compara as economias russa e brasileira. Focaliza especialmente as importações de alimentação. A edição observa que quase 30 por cento da população russa gastam todas suas rendas em alimentação. Como há muitas décadas, os Russos continuam consumindo os gêneros mais baratos, só que estes, ou seja, “os mais baratos”, encareceram bastante. Por exemplo, o preço médio das coxas de frango é agora de 115 rublos. Em 2004, entretanto, custavam 50 rublos. Os pobres na Rússia já perderam para os brasileiros. Apesar de que a carne bovina subiu 6 por cento desde o começo do ano e sua entrada diminuiu 1,6 por cento, o problema não consiste unicamente em que três Estados brasileiros continuam sob interdição de exportar para a rússia. Acontece que o nível de vida no Brasil, o fornecedor de produtos cárneos mais importante da Rússia, vai aumentando; portanto, o que lá se produz é, agora, consumido quase por inteiro em casa. Na Rússia, entretanto, o poder aquisitivo da população baixou entre 5 e 7 por cento no último semestre – resume o jornal.
Entretanto, a inflação na Rússia foi e continua sendo elevada. Esta é a opinião de Serghei Dubinin, ex-presidente do Banco Central da Rússia. Ele acentua que a Rússia está habituada à inflação e que seu alto nível será mantido. Pior é que a Rússia está entrando em um período de baixo crescimento econômico. Vêm surgindo muitos países ultrapassando a Rússia em ritmo de crescimento do Produto Intern o Bruto. E já não é somente a China, mas também a Indonésia e o Brasil. O fenômeno nada de bom promete a nós – resume o “Moskovskie novosti”.