Dos frigoríficos inspecionados até o momento, apenas o Paulon & Maia de Gurupi conseguiu cumprir integralmente as exigências impostas. Agora totalmente adequado à legislação sanitária, o frigorífico foi considerado exemplar e servirá de referência para os demais, segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop) do Consumidor, Procurador de Justiça José Omar de Almeida Júnior.
Em Porto Nacional, nenhum dos dois frigoríficos conseguiu cumprir o TAC dentro do prazo estipulado, 31 de dezembro de 2011. Ao contrário do frigorífico Jatobá, que pediu extensão do prazo por não concluir a instalação da câmara fria, o frigorífico Ideal, anteriormente interditado por más condições sanitárias, corre o risco de sofrer alguma penalidade novamente. Isso porque apesar de já ter a câmara fria instalada desde 2003, não conseguiu colocar em atividade os equipamentos de refrigeração que ficaram desativados por muitos anos.
A justificativa do responsável técnico, João Carlos Botelho, é que os testes só ocorreram 10 dias antes de encerrar o prazo do TAC. Mesmo diante das constatações, o frigorífico não solicitou ao MPE a dilação de prazo. Nesta semana, o MPE e a Adapec devem se reunir para definir que penalidade deverá ser aplicada à empresa.
Em Palmas, onde está o Frigopalmas, com exceção também da câmara fria, o TAC está praticamente cumprido. O estabelecimento obteve também prorrogação do prazo até o fim do mês de fevereiro para que possa se adequar.
As equipes ainda devem definir uma data para a vistoria do frigorífico Savana, em Silvanópolis.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi proposto pelo MPE e Adapec em maio de 2011, após constatar várias irregularidades no processo de abate de animais nos frigorífico com Selo de Inspeção Estadual, que totalizam seis no Tocantins. A mais importante exigência era a instalação de câmaras frias, que garante o resfriamento das carcaças a temperatura de 7º C. (Do MPE)