sexta-feira, 8 de abril de 2011

EUA avalia impacto do maior acesso ao mercado chileno

A economista da Federação de Exportações de Carnes dos Estados Unidos (U.S. Meat Export Federation - USMEF), Erin Daley, discutiu a remoção da restrição de idade dos animais (30 meses) para as carnes importadas dos Estados Unidos (veja matéria relacionada). Essa medida deverá ter um impacto positivo na atividade de exportação, à medida que o Chile se desenvolveu recentemente no mais promissor mercado para carne bovina na América do Sul. As exportações de carne bovina dos Estados Unidos ao Chile mais que triplicaram no ano passado, para US$ 6,2 milhões, enquanto as importações totais de carne bovina do Chile, de todas as origens, foram de mais de US$ 700 milhões.

Com o melhor acesso ao mercado e com as ofertas de carne bovina da América do Sul estando muito escassas, Daley projetou que as exportações dos Estados Unidos ao Chile poderão alcançar 4.000 toneladas em 2011, com o valor excedendo US$ 22 milhões. Ela alertou, entretanto, que os requerimentos de rotulagem do Chile não mudaram e que continuarão limitando o crescimento das exportações a esse mercado. Por exemplo, o Chile requer rotulagem individual de origem e requer classificação de qualidade equivalente à chilena. Essas regulamentações de rotulagem aumentam os custos para os fornecedores de carne bovina e podem, às vezes, impedi-los de fornecer produto ao mercado chileno.

A reportagem é do Cattlenetwork.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.