segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Churrasco fica mais caro com aumento do preço da picanha

Final de ano é época de confraternização. Mas quem pensou em reunir a família ou os amigos para um churrasco deve pensar duas vezes. O preço das carnes não para de subir há um mês



A pesquisa realizada na última quarta-feira por O FLUMINENSE constatou que a picanha foi a grande responsável pela alta nos preços das carnes.
O preço médio do item nos supermercados pesquisados saltou de R$ 27,26 para 
R$ 29,26, um aumento de 7,3%. A carne sofreu reajuste em três supermercados pesquisados: no Guanabara passou de R$ 24,98 para R$ 29,98 (+20,01%), no Real o preço subiu de R$ 29,90 para R$ 31,90 (+6,68). Já no Pão de Açúcar, o item teve reajuste de R$ 29,90 para R$ 34,90 (+16,72).
Há quatro semanas o preço médio da picanha era de 
R$ 24,77, o que representa um aumento de 18,12% em relação à última pesquisa. No mesmo período, a alcatra passou de R$ 17,08 para 
R$ 18,01, aumento de 5,44%. Na última semana, entretanto, o preço teve ligeira queda de 
R$ 18,04 para R$ 18,01, o que representa -0,16%. Já o preço médio do peito de frango na última pesquisa passou de R$ 7,79 para 
R$ 7,93, elevação de 1,79%. Há um mês, o preço médio saía por R$ 6,02, reajuste de 31,7%.
Entre os outros itens pesquisados também registraram aumento o sabão em pó (+0,91%), arroz (+3,36%) e iogurte (+0,91%). Tiveram queda no preço o feijão (-10,92%), achocolatado Nescau (-2,68%) e o açúcar (-0,98).
Pesquisa – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,04%, na segunda prévia de novembro, passando de 0,34% para 0,38%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Quatro dos sete grupos pesquisados apresentaram avanços – o mais expressivo foi o de alimentação (de 0,34% para 0,42%). Entre os itens que ajudaram a provocar a alta estão as hortaliças e os legumes com aumento médio de 1,56% ante uma taxa negativa de 0,55%, na última apuração
Já no grupo vestuário houve redução no ritmo de aumento (de 0,87% para 0,64%, com os preços das roupas subindo com menos velocidade (de 1,23% para 0,88%). Em transportes houve queda mais acentuada (de -0,06% para -0,09%). E, em despesas diversas, a variação foi a mesma da pesquisa anterior (0,11%).