sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aurora aumenta preço do suíno

São Miguel do Oeste - Folha do Oeste

Uma lenta, mas firme escalada de recuperação da remuneração dos criadores de suíno consolida-se na entrada do último trimestre do ano: a Coopercentral Aurora - maior compradora e abatedora de suínos de Santa Catarina - elevou em 4,5% o valor pago aos suinocultores pelo preço do quilograma de suíno vivo, que sobe de R$ 2,25 para R$ 2,35. Acrescido do adicional de tipificação, em média 8%, a remuneração final ao criador atinge R$ 2,50/kg para animais em pé, entregues aos frigoríficos.
A nova base de remuneração já está valendo desde segunda-feira, dia 4, e configura o 13º reajuste deste ano. As demais agroindústrias acompanharão o novo patamar de preços. A qualidade da carcaça é avaliada pelo sistema de tipificação, chegando a R$ 2,50/kg na propriedade, já que é o frigorífico o responsável pelo transporte do suíno.
        A suinocultura representa a maior cadeia produtiva de Santa Catarina, gerando 65 mil empregos diretos e 140 mil indiretos. Cerca de 55 mil produtores dedicam-se à atividade. O rebanho permanente é de 6 milhões de cabeças.

Arroz doce com chocolate


Descrição:
O tradicional com um gostinho diferente ,  a receita:
Rende 15 porções

Ingredientes

1 xícara (chá) de arroz
½ colher (sopa) de gengibre fresco ralado
½ colher (chá) de canela em pó
½ colher (chá) de cravo em pó
300g de cobertura de chocolate branco picado

Para polvilhar:
½ colher (sopa) de canela em pó
3 colheres (sopa) de chocolate em pó.

Modo de preparo:
Cozinhe com o arroz com 1 ½ litro de água, o gengibre, a canela e o cravo por aproximadamente 20 minutos ou até que esteja macio. Junte o chocolate e misture para que derreta e incorpore ao líquido. Sirva a seguir, polvilhando sobre o arroz a mistura de canela em pó com chocolate.

Pernil de cordeiro com laranja

Foto Sabores da Lica
A carne de cordeiro é uma tradição. Algumas formas de preparo têm conquistado espaço nos cardápios do dia a dia e também em ocasiões especiais. A carne tem sido ingrediente de pratos que inovam e agradam ao paladar. Versões que vão além da carne preparada sobre as brasas. Selecionamos quatro receitas que mostram a versatilidade de cortes e formas de preparo. 



PERNIL COM LARANJA

- 1 pernil de cordeiro

- 3 dentes de alho

- 1 colher (sopa) de sal

- 1 colher (chá) de pimenta-do-reino

- 300ml de suco de laranja

1. Esmague o alho, o sal e a pimenta-do-reino. Reserve.

2. Em uma vasilha, coloque o suco de laranja e misture com o tempero reservado.

3. Acrescente o pernil e deixe mergulhado no tempero por 12h.

4. Em uma panela grande, coloque o pernil em fogo baixo por 1h30min, acrescentando um pouco de água até que esteja no ponto.

5. Retire o pernil e reserve o molho.

6. Utilize o molho para temperar massas.
DICA
* Quando os ossos do pernil começam a surgir, soltando a carne, está no ponto.

Superando o milhão de toneladas, embarques de frango têm novo recorde trimestral

as exportações acumuladas no trimestre julho-setembro de 2010 superaram o milhão de toneladas

Campinas, 8 de Outubro de 2010 - Exatos 10 anos atrás, em 2000, o Brasil negociou internacionalmente 916.094 toneladas de carne de frango – resultado saudado com euforia pelo setor exportador, pois o volume então alcançado representava aumento de mais de 200% sobre as quase 300 mil toneladas registradas 10 anos antes, em 1990.
Pois bem: as exportações acumuladas no trimestre julho-setembro de 2010 não só deixaram para trás aquela marca (alcançada em 12 meses), mas também superaram o milhão de toneladas. Foram, ao todo, 1,046 milhão de toneladas, 9% a mais que o registrado no trimestre anterior (o segundo de 2010), 15% a mais que o registrado no mesmo trimestre do ano passado e, ainda, 6% a mais que o registrado no mesmo trimestre de 2008, ocasião em que foi registrado o volume trimestral recorde de 986 mil toneladas, somente agora superado.
Nos quatro trimestres (12 meses) decorridos desde outubro de 2009, as exportações brasileiras de carne de frango ficaram próximas das 945 mil toneladas trimestrais e totalizaram 3,770 milhões de toneladas. Como se vê, o pouco mais de um milhão de toneladas do último trimestre não tem nada de excepcional. Assim, alcançar-se a marca anual dos 4 milhões de toneladas é realidade muito próxima.
Na dúvida, observe-se nos últimos sete meses (isto é, entre março e setembro) o volume exportado totalizou 2,335 milhões de toneladas. Isso corresponde a uma média mensal de 333,5 mil toneladas que, em 12 meses, somam 4,002 milhões de toneladas. Veja, entre as matérias desta sexta-feira, detalhes sobre as exportações de setembro de 2010.

(AviSite) (Redação)

Em setembro receita cambial do frango cresceu 20% e volume 16%

SECEX/MDIC aponta para setembro de 2010 embarques totais de 337.637 toneladas e receita cambial de cerca de US$590,854 milhões


Campinas, 8 de Outubro de 2010 - Dados consolidados da SECEX/MDIC abrangendo os quatro diferentes tipos da carne de frango exportada pelo Brasil – frango inteiro, cortes, industrializados e carne de frango salgada – apontam para setembro de 2010 embarques totais de 337.637 toneladas e receita cambial de cerca de US$590,854 milhões.
O volume e a receita cambial alcançados representam aumentos de, respectivamente, 16,4% e 20,2% em relação a setembro de 2009. Na comparação com o mês anterior, agosto de 2010, foram registrados recuos de, aproximadamente, 3% e 4%.
Estes dois recuos podem ser atribuídos ao menor número de dias úteis de setembro (21, contra 22 em agosto). Mas são devidos, também, a uma queda nas vendas de industrializados de frango e de carne de frango salgada. No caso, o total exportado – perto de 26 mil toneladas – ficou 21% abaixo das 32,6 mil toneladas registradas em agosto/10 e reflete, em especial, as dificuldades de acesso ao mercado da União Europeia.

Agricultor ruandês dá música... a porcos

Dono de uma herdade contratou um DJ só para passar ritmos animados. Assim, as porquinhas têm mais leitões


O dono de uma herdade no Ruanda contratou um DJ para tocar música para porcos. O objectivo é aumentar a produção de carne. Os dias na herdade são uma animação, com os porcos a ouvirem hip-hop, reggaee, música local e até canções românticas.
De acordo com o portal G1, o agricultor diz que trouxe a técnica da Bélgica, onde a viu ser aplicada com com resultados positivos há seis anos. «Os seres humanos gostam de música. Então, questionei-me: por que não para os animais?», disse.
O inovador proprietário garante que, com música, as fêmeas têm o dobro de leitões em comparação às que são mantidas sem música. E garante ainda que a técnica elevou a qualidade da carne dos suínos e fez como que eles ganhassem mais peso.

Duzentos e cinquenta empregos com inauguração de novo frigorifico

A Barbosa & Cia inaugurou na manhã de quinta-feira uma nova unidade industrial. Localizado na MGT-265, rodovia que liga rodovia Barbacena à Alto Rio Doce, o Matadouro Frigorífico tem área aproximada de 60 mil metros quadrados.
Cerca de 250 empregos diretos e indiretos serão gerados, de acordo com o diretor administrativo, Urias Barbosa de Castro Filho. A atual sede será transformada em um entreposto de abastecimento, mantendo a loja de venda no varejo, as câmaras, os escritórios da administração e o setor de transporte e manutenção.
Fonte: Site PMB

Pará, Amazonas e Amapá avançam na classificação de risco para aftosa

Brasília - A região noroeste do Pará evoluiu na classificação de risco para febre aftosa, ao passar de alto risco para médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram de ser estados de risco desconhecido para a doença e passaram para o status de alto risco. As exceções são os municípios amazonenses de Boca do Acre e Guajará, já considerados livres de febre aftosa com vacinação. As informações foram publicadas, nesta quinta-feira, 7 de outubro, no Diário Oficial da União (DOU), nas Instruções Normativas n° 24 e 25.

“Essas conquistas devem-se às melhorias estruturais, por meio da aquisição de materiais e equipamentos, contratação de pessoal, ampliação do cadastro das propriedades e fortalecimento das fiscalizações estaduais”, explica Plínio Lopes, coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura.

A área do Pará que teve a situação modificada abrange 31 municípios da região noroeste do estado, com 1,5 milhão de bovinos e búfalos. O centro-sul do Pará (46 municípios) detém o status de livre da febre aftosa com vacinação. O Amazonas, reclassificado como alto risco, tem rebanho de 900 mil cabeças em 61 municípios. O rebanho do Amapá registra 315 mil animais.

O Ministério da Agricultura classifica os estados ou regiões em risco desconhecido, alto risco, risco médio, risco baixo, risco mínimo e risco desprezível. Os estados e municípios que compõem a zona livre de febre aftosa com vacinação estão enquadrados como risco baixo. O estado de Santa Catarina, que compõe a zona livre de febre aftosa sem vacinação, está classificado como risco desprezível.

(Kelly Beltrão)

Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mercado do boi gordo segue com dificuldade na compra de animais terminados

Autor: Scot Consultoria

A dificuldade na compra dos animais terminados e a alta dos preços da carne bovina no atacado com osso (especialmente o traseiro) possibilitaram maior pagamento pela arroba do boi gordo em São Paulo.

Os negócios nas praças paulistas acontecem, na sua maior parte, por R$92,00/@, à vista, livre de funrural, mas alguns compradores pagam R$93,00/@, nas mesmas condições. As escalas atendem de 2 a 4 dias e os frigoríficos não estão tão apertados porque o feriado da próxima terça-feira deu uma certa folga para as compras.

No Mato Grosso do Sul, nos preços atuais de R$89,00/@, à vista, livre do funrural, as compras estão lentas. Como o volume de animais terminados em confinamento é menor no estado, os frigoríficos apresentam maior dificuldade nas compras, já que ainda não deu tempo das pastagens melhorarem com as recentes chuvas.

Na Bahia, tanto no sul quanto no oeste do estado, os preços caíram. Os frigoríficos conseguiram emplacar queda de R$1,00/@ em função de um ligeiro aumento na oferta. Mesmo assim, não tem gado sobrando no estado.

No mercado atacadista de carne bovina, o aumento da demanda por carne de traseiro fez os preços subirem. O traseiro casado subiu R$0,20/kg (chegando a R$7,50/kg) e o traseiro avulso subiu R$0,30/kg (atingindo R$7,70/kg).

Em 2011, importação de frango da União Europeia cresce apenas marginalmente

Autor: AvSite

Pelas estimativas da equipe europeia do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), os 27 países integrantes da União Europeia devem, em 2010, aumentar as exportações de carne de frango em mais de 4%, ao mesmo tempo em que tendem a reduzir as importações em quase 5%. Esta queda, diz o órgão, é devida à fraqueza do Euro frente ao Real e ao Baht, moedas de Brasil e Tailândia, principais fornecedores da UE.

Porém, as primeiras previsões para 2011 trazem perspectivas um pouco diferentes: as importações tendem a um ligeiro crescimento, enquanto as exportações devem manter os mesmos níveis observados em 2010.

Esse desempenho, entretanto, não vai impedir que as exportações continuem com saldo positivo – em volume menor que o previsto para 2010, mas substancialmente maior que o registrado em 2009.

Crise faz JBS vender unidades na Argentina

A crise da pecuária argentina vai deixando feridos pelo caminho. Fazendas de corte e de leite desistiram da atividade ou então deram um breque na produção. Agora foi a vez do diretor de relações com os investidores e integrante do comitê executivo do frigorífico JBS, Jerry O’Callaghan, confirmar que o grupo pretende fechar as três unidades na Argentina. A produção já foi suspensa. “A questão é que na Argentina a rentabilidade do negócio está reduzida por uma restrição do abate e das exportações”, disse o executivo.
Segundo O’Callaghan, a situação foi provocada pela retração do rebanho bovino e pelas barreiras oficiais para exportação. O diretor do JBS deu entrevista durante o Congresso Mundial da Carne, realizado em Buenos Aires na semana passada. Na ocasião, eu ouvi fazendeiros argentinos e a queixa deles é com o governo de Cristina Kirchner, acusado de populista pelo campo.
Mas não é todo mundo que está descontente com o governo. Um taxista portenho me contou que a classe mais pobre defende a presidente. Aliás, afirmou o profissional, o PIB da Argentina cresceu quase 12% no segundo trimestre deste ano. Eu confirmei esse número. Segundo o loquaz motorista, “a política de Cristina lembra um pouco à do presidente Lula, voltada para os menos favorecidos”.

Sebastião Nascimento

Merrill Lynch reduz recomendação para Marfrig

Apesar das boas perspectivas para o setor de carnes no Brasil, as ações do frigorífico Marfrig (MRFG3) devem ficar de lado nos próximos meses, avaliam Fernando Ferreira e Isabella Simonato, analistas do Bank of America Merrill Lynch. O banco reduziu a recomendação para os papéis de compra para neutra e também diminuiu o preço-alvo de 23 reais para 20 reais.
De acordo com os analistas, o guidance da empresa para os lucros e também do consenso do mercado foram revisado para baixo, os resultados continuam a desapontas com a persistência de problemas na Argentina e no Uruguai, além do aumento de custos no Brasil. Ademais, o fluxo de caixa livre e a redução da alavancagem continuam longe do ótimo.
O BofA ML chama atenção para a deterioração das margens causadas pela desvalorização do dólar em relação ao real. Ainda no setor, o banco tem uma recomendação de compra para a Brasil Foods, com um preço-alvo de 32 dólares para as ADRs. As ações da JBS (JBSS3) também têm indicação de compra, porém tiveram o preço-alvo reduzido de 11 reais para 9,5 reais por ação. Para a Minerva (BEEF3), a recomendação é de desempenho abaixo do esperado. O preço-alvo foi elevado de 7,50 reais para 6,50 reais.

Empregados do Bertin denunciam abates em local sem higiene

A empresa está sendo acusada de trazer 80 empregados de Naviraí para fazer o abate. Os agentes do SIF/Ministério da Agricultura estariam fazendo vista grossa à falta de higiene local


Empregados do frigorífico Bertin em Campo Grande, em greve há 4 dias, denunciam a empresa por abate de bovinos em locais não higienizados. A empresa teria trazido funcionários “fura-greves” da unidade em Naviraí para promover o abate de bovinos na Capital, enquanto o pessoal responsável pela higienização do ambiente no período noturno da empresa, está em greve. Mesmo assim, com o local impróprio para o trabalho de manuseio da carne, a empresa está tocando as atividades.

A denúncia é do presidente eleito e empossado ontem, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Carnes e Derivados, Vilson Gimenes Gregório. Segundo ele, os agentes do Serviço de Inspeção Federal – SIF, do Ministério da Agricultura, estariam fazendo “vista grossa” a essa situação calamitosa que pode colocar a vida dos consumidores em risco.

Segundo Vilson Gimenes, o próprio Estado de Mato Grosso do Sul corre risco de perder contratos com o mercado externo se comprovada a falta de higiene nos ambientes de abate e manuseio da carne. “Temos informações de que a higiene não está sendo feita no local. A empresa só está abatendo com o apoio de cerca de 80 funcionários que chegaram de Naviraí. O pessoal especializado na limpeza está todo em greve”, garante Vilson.

Truculência policial – Hoje pela manhã a empresa teria usado forte policiamento para impedir que os grevistas barrassem os ônibus com funcionários que foram levados para a empresa para trabalhar. “Nosso direito de greve prevê que paremos os ônibus com empregados e que procuremos conversar com eles para aderir à greve. O policiamento não pode nos impedir de falar com os empregados”, afirmou Vilson que está em frente ao frigorífico e mais de 400 empregados empunhando a bandeira da greve que já dura 4 dias.

Essas denúncias foram encaminhadas para o Ministério Público do Trabalho, que segundo Vilson Gimenes, não tomou nenhuma atitude até agora. “Esperamos que o Ministério venha aqui e cumpra seu papel”, pede o sindicalista.

Membros da CUT também estão no local em apoio à greve dos trabalhadores. Alexandre Costa, diretor da central, confirmou a informação de truculência policial e da falta de higiene no frigorífico que está abatendo e manuseando a carne em locais inadequados.


Fonte:  Assessoria WA 

Convocada assembleia de credores do Frigorífico Frialto

AdicPlanta em Iguatemi tem capacidade para anater 600 animais por dia. Quanto à desossa, são 2 mil peças por dia
Foto: Divulgação/Frialto
Credores do Frigorífico Frialto estão convocados para assembleia a ser realizada dia 21, a partir das 9h, em Sinop (MT). O edital de chamamento está publicado na edição desta quinta-feira (7) do Diário Oficial do Estado de Mato Grosso. Conforme a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), são daqui os principais cobradores da empresa.
Em primeira convocação, a reunião será realizada apenas se houver a presença de mais da metade dos credores de cada classe (trabalhistas, com garantia e sem garantia) computados pelo valor. Mas, segundo assessoria da Famasul, caso não haja quórum suficiente para a realização do encontro, já está convocada para o dia 28, nos mesmos local e horário, com qualquer número de credores presentes.
O objetivo da convocação é a deliberação por parte dos credores sobre a aprovação para o novo plano de recuperação judicial protocolado na Justiça pela empresa. Além disto, será feita a eleição dos membros do Comitê de Credores, que acompanhará todos os procedimentos de pagamento.
Iguatemi (cidade distante 461 quilômetros ao sul de Campo Grande), segundo a Famasul, é o município onde estão a maioria dos credores. Ali, há uma filial do frigorífico.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

Mercado São Paulo


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No Rio a pedida no boi inteiro Traseiro R$ 7,20 kg , Dianteiro R$ 4,90 e Ponta de Agulha R$ 4,60

Exportação de frango deve somar US$ 6,8 bi

O desempenho das exportações de frango em setembro fez a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) rever para cima a expectativa de vendas deste ano. A meta da entidade é exportar 3,8 milhões de toneladas em 2010, somando uma receita total de US$ 6,8 bilhões. Em setembro deste ano, os embarques de carne de frango aumentaram 16,5%, para 337,8 mil toneladas no mês.

Minerva conclui procedimento para alongamento da dívida


Notas com vencimento em 2017 foram trocadas por outras com vencimento em 2019 para mudar o perfil de dívida da companhia

Mirela Portugal, de EXAME.com


São Paulo - O frigorífico Minerva (BEEF3) anunciou hoje que conseguiu obter sucesso na sua estratégia de alongamento de dívida. De acordo com o comunicado, 78,74% do volume total dos papéis com vencimento em 2017 foram trocados para títulos com vencimento em 2019. A adesão à troca dos papéis alcançou US$ 125,517 milhões pelo valor de face.


Esta oferta privada de troca de títulos proporciona ao Minerva um perfil de dívida mais favorável e composto por um título mais líquido no mercado secundário internacional", explica a nota.  As notas com vencimento em 2019 não poderão ser ofertadas ou vendidas nos EUA.
O Minerva S.A. é um dos lideres no Brasil na produção e comercialização de carne bovina, couro e exportação de boi vivo e está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de receita bruta de vendas, exportando para cerca de 100 países. As ações do Minerva acumulam valorização de 18% em 2010.

Oferta de bois deve continuar reduzida nos próximos meses em MT

Pasto seco no Estado é um reflexo da estiagem, que se estendeu além do que era esperado

Luiz Patroni | Acorizal (MT
mochileiro.com

A oferta de bois deve continuar reduzida pelos próximos meses em Mato Grosso. A expectativa é que a falta de animais prontos para o abate criados a pasto se estenda pelo menos até o início de janeiro, já que a seca prolongada comprometeu o processo de engorda do rebanho.
O pasto seco no Estado é um reflexo da estiagem, que se estendeu além do que era esperado. Em uma fazenda de Acorizal, na baixada cuiabana, foram mais de quatro meses sem chuva. A última precipitação ocorreu no fim de semana: 10 milímetros, que não foram suficientes para reverter o atual cenário.
Como a pastagem é escassa, o jeito é investir em suplementação para alimentar o rebanho. São duas mil cabeças. Os custos subiram cerca de 20%. Além das despesas maiores, o pecuarista sabe que a estiagem prolongada trará outra conseqüência. Vai demorar mais para que o rebanho fique pronto para o abate.
— Há demora na terminação dos animais. Provavelmente apenas entre janeiro e fevereiro estes animais criados a pasto estarão prontos para serem levados ao frigorífico, o que deve manter as cotações elevadas – diz o pecuarista Luiz Carlos Meister.
Esta situação retrata bem o que acontece em praticamente todas as regiões do Estado. Com o atraso na engorda dos animais, a oferta deverá se manter reduzida, o que pode influenciar ainda mais as escalas de abates dos frigoríficos, que já operam com volume bem abaixo da capacidade real.
De acordo com um levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a falta de bois já reflete na movimentação das indústrias. Atualmente, a quantidade de abates corresponde a apenas 38% da capacidade instalada no Estado. Nesta mesma época do ano passado, este número chegava a 43%. Segundo o gerente do Departamento Técnico da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Tiago Mattosinho, a consequência desta escassez já aparece no mercado com a valorização da arroba, que deve ser mantida.
Dependendo do tamanho do rebanho confinado no Estado, pode haver mudanças neste cenário. Na última pesquisa sobre intenção de confinamento feita pelo Imea, foi apontado um recuo de 15% no número de animais. Um novo levantamento está sendo feito e deve ser divulgado em novembro.

CANAL RURAL

Recuperação: Assembleia do Frialto será dia 21 em Sinop, MT.


Acrimat mobiliza credores para garantir boa negociação.



O juiz de direito Paulo Martini, da 2ª Vara Cível da Comarca de Sinop,MT , publicou nesta quarta feira, 6 , a convocação para que todos os credores compareçam à AGC, Assembleia Geral de Credores do grupo Frialto, composto pelas sociedades Vale Grande Indústria e Comércio de Alimentos S.A., Agropecuária Ponto Alto LTDA. e Urupuá Indústria e Comércio de Alimentos LTDA.
A primeira convocação da AGC será no próximo dia 21 e a segunda chamada foi agendada para o dia 28 de outubro.
O Frialto já apresentou dois cenários para o pagamento dos fornecedores estratégicos, onde estão os pecuaristas.Na primeira hipótese a empresa retoma suas atividades sem novos financiamentos. Neste cenário cada credor estratégico cujo crédito não seja superior a R$ 25 mil será pago integralmente 5 dias depois; aos demais credores, 10% do saldo devedor a cada credor 35 dias depois; 50% do saldo devedor seriam pagos em 11 parcelas mensais; e o saldo restante, 40%, pago em 12 parcelas mensais, somando 2 anos para quitar o débito. Na segunda hipótese, o frigorifico prevê a continuidade das operações com financiamentos no valor de R$ 50 milhões. Nesse caso, cada credor estratégico cujo crédito não seja superior a R$ 25 mil também será receberá o que lhe cabe 5 dias depois; aos demais credores pagamento de 10% do saldo devedor 35 dias após o pagamento previsto aos que receberam integralmente; 10 dias após o desembolso do valor do financiamento, pagamento de 50% do saldo devedor; e o saldo restante pago em 11 parcelas mensais.
Luciano Vacari, superintendente da Acrimat, Associação dos Criadores de Mato Grosso, afirma que a mobilização será importante para que os credores consigam as melhores condições nas negociações do plano. "Vamos mobilizar os credores para que compareçam, no maior número possível, na assembleia geral e quem não puder participar entregar uma procuração para uma liderança dos pecuaristas, para ser representado", diz. O assessor jurídico da Acrimat, Armando Biancardini Candia, ressalta ainda que "a Acrimat está com seu departamento jurídico à disposição dos produtores para todas as orientações necessárias".
Fonte: Acrimat

Greve no JBS reduz abates de bovinos em 85% na Capital (MS)

A greve dos trabalhadores do Frigorífico JBS-Bertin, em Campo Grande, reduziu os abates em até 85%. A média de 2 mil animais por dia caiu entre 300 e 500 desde a última segunda-feira, quando a paralisação começou, segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação, Vilson Gimenes.
A queda só não foi maior porque a empresa trouxe trabalhadores da unidade de Naviraí para segurar a produção. “Já denunciamos ao Ministério Público que eles estão trazendo pessoal de fora, vamos ver no que dá”, disse Gimenes.
Eles negociam planos de saúde para os mil funcionários, participação nos lucros e folga aos sábados. “Já é assim para os trabalhadores da unidade um, porque para gente não?”, questiona o sindicalista.
No mês passado, a empresa demitiu 180 pessoas, após anúncio de greve, que durou algumas horas. Sem acordo, o movimento foi retomado em frente ao prédio da unidade, na saída para Sidrolândia. Até o fechamento desta edição não havia reuniões de negociação agendadas entre os grevistas e a companhia. (CHB)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Falta gado para abater em MT

06/10 
A alta no preço da carne de boi vai ser ainda mais perceptível a partir deste mês em virtude do atraso na oferta de animais. Com a falta de chuvas e as queimadas, os bois demoram mais para engordar e por isso o gado que iria ser abatido agora vai ficar mais algum tempo no pasto. Somente no último mês, a arroba do boi gordo aumentou até 16,75% em Mato Grosso. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, diz que a elevação de preço neste período do ano é comum e uma consequência da estiagem. "Só agora começou a chover e são pelo menos mais 30 dias para o pasto ficar bom. Somente depois disso o gado começa a engordar", afirma Vacari ao comentar que a alta será consequência da falta de oferta.

Quanto às exportações, que registram aumento de 75% na receita em um ano, Vacari diz que isso não interfere no preço da carne no varejo. "Exportamos entre 20% e 30% do que produzimos, isso não é suficiente para impactar na oferta do produto no mercado interno. Além disso, há uma discrepância entre a valorização da arroba e do quilograma comercializado".

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em agosto as exportações movimentaram R$ 75 milhões, sendo que há um ano este mercado movimentava em torno de R$ 40 milhões. Segundo o técnico do Imea, Daniel Latorraca, este aumento é consequência da retomada das exportações.

Confinamento - O Imea está realizando o terceiro levantamento sobre o confinamento em Mato Grosso. A leitura deverá confirmar, ou não, a queda de 15% no rebanho registrado em agosto deste ano. Luciano Vacari diz que a expectativa é este número não se confirme, visto que houve uma recuperação de mercado. "Com a melhora no preço da arroba, pode ser que alguns confinadores tenham resolvido investir. Antes os custos não compensavam em virtude do baixo preço de revenda". No levantamento apresentado em agosto, o Imea apontou uma tendência de redução de cerca de 630 mil cabeças para aproximadamente 530 mil cabeças confinadas.

Gazeta Digital

Gado pantaneiro vai ter genética melhor

SíLVIO ANDRADE

Com o maior rebanho bovino do País – são 1,9 milhão de cabeças –, o Pantanal de Corumbá terá um projeto-piloto de transferência de embriões com o apoio da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu), Embrapa Pantanal e Embrapa Gado de Corte. A parceria visa a melhoria genética dos animais criados a campo. Estima-se que o número de matrizes na planície chega a 1 milhão.
O mercado não tem disponibilidade de touros para atender a demanda do Pantanal, segundo o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Raphael Domingos Kassar. O objetivo do projeto-piloto é gerar a produção local de reprodutores com genética comprovada, mantendo o padrão do rebanho e aumentando a produção de bezerros, cujo índice é um fator limitante à pecuária pantaneira.
A adoção de tecnologias no Pantanal ficou defasada devido ao isolamento da região, com deficiências em comunicação e transporte, além de limitações impostas pelas condições naturais (solos pobres e inundações). Os índices zootécnicos têm sido baixos com relação a natalidade (55%), desmama (45%), intervalo entre partos (22 meses) e idade à primeira cria (3,5 a 4 anos), segundo a Embrapa Pantanal.
A alternativa competitiva poderá ser a especialização na fase de cria com adequado manejo nutricional, reprodutivo e sanitário, e gerenciamento eficiente, uma vez que as propriedades com baixos índices zootécnicos tendem a ser cada vez menos sustentáveis economicamente. Os produtores apontam ainda a falta de um programa de fomento à pecuária extensiva, como crédito especial para um ecossistema especial.

Falta apoio

A globalização da economia obriga a pecuária pantaneira a tornar-se uma atividade empresarial, indicando que só sobreviverão os sistemas produtivos eficientes no uso dos recursos e capazes de ofertar produtos de qualidade, observa o estudo da Embrapa Pantanal. O setor, no entanto, cobra do Governo um tratamento diferenciado para a planície, onde a pecuária contribui para a conservação do bioma.

“Continuamos sem energia, comunicação, estradas. O governo só tem nos penalizado”, diz o presidente do sindicato rural. “Temos dificuldades na gestão e estamos perdendo competitividade”, acrescenta Kassar, lembrando que a Associação dos Criadores de Nelore de MS também se alia ao sindicato para oferecer reprodutores puros para melhorar a qualidade dos bezerros, por meio de leilões.
A implantação da técnica de biotecnologia da reprodução animal com determinação do sexo foi discutida durante palestra proferida pelo superintendente-adjunto de Registro Genético da ABCZ, Luiz Antônio Josalikin, no auditório do sindicato rural. Ele falou sobre a evolução genética à eficiência global atual, o sistema de produção de zebuínos e o papel da ABCZ.

Ganhos produtivos

Na oportunidade, também proferiram palestras aos pecuaristas pantaneiros os pesquisadores Luiz Antônio Campos da Silva e Antônio Nascimento Rosa, ambos da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande), abordando o melhoramento genético do gado zebuíno no Brasil. Participou do evento o pesquisador em produção animal da Embrapa Pantanal, Urbano Gomes Pinto de Abreu, diretor do sindicato.

A primeira visita do representante da ABCZ a Corumbá e ao Pantanal, segundo Urbano Gomes, permitiu uma troca de informações com os produtores e com a diretoria do sindicato. Uma das finalidades da reunião foi discutir alternativas para que essa genética zebuína chegue mais rápida e com eficiência à planície, sendo a transferência de embriões uma das possibilidades.

“Com essa parceria, buscamos ganhos produtivos a nossa pecuária, onde também se insere uma melhor condição de manejo”, explica Urbano Gomes. O diretor da ABCZ falou aos pecuaristas, durante a palestra, que a entidade hoje desenvolve um programa de sucesso, que é o Pró-Genética: a venda de touros de alta qualidade com financiamento a taxas de juros abaixo do mercado.

Correio do Estado

Exportações brasileiras de couros somam US$ 127,7 mi

6/10 
São Paulo - As exportações brasileiras de couros em setembro somaram US$ 127,7 milhões, segundo a Scot Consultoria, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O resultado é 17,5% menor que em agosto. Em relação a setembro de 2009, a receita foi 20,6% maior. Em volume, foram embarcadas 23,6 mil toneladas, 16% menos que em agosto, quando foram exportadas 28,1 mil toneladas. O volume embarcado em setembro é 19,2% inferior ao mesmo período de 2009 (29,2 mil toneladas). Este aumento da receita, mas não do volume, em relação a 2009, ocorreu devido à recuperação do preço médio do couro exportado.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Carne bovina sobe 5,33% em setembro, mostra Dieese

Carne bovina sobe 5,33% em setembro, mostra Dieese


O preço médio da carne bovina aumentou 5,33% em setembro na capital paulista, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) por meio do Índice do Custo de Vida (ICV) do período. De maneira idêntica à verificada em outros indicadores de inflação, o item foi considerado um dos vilões do índice, já que respondeu sozinho por 0,22 ponto porcentual da taxa geral de 0,53% registrada pelo ICV de setembro.
De acordo com o Dieese, a carne bovina é o item de maior peso (4,04%) no grupo Alimentação. Não por acaso, a Alimentação apresentou um dos avanços mais significativos (de 1,03%) de setembro, entre os conjuntos de preços pesquisados pela instituição.
O Dieese destacou que, em 2010, a carne já acumula uma alta de 12,88% para o consumidor paulistano. Conforme a instituição, o comportamento inflacionário da carne e a sua importância na composição dos gastos familiares sugeriram uma análise mais detalhada de seus preços. Para tanto, foi levantada uma série das taxas trimestrais de variação no período entre janeiro de 2008 a setembro de 2010, buscando detectar a existência de uma correlação entre os valores nos mercados atacadista e varejista deste alimento.
Segundo o Dieese, em 2008, o preço da carne no atacado subiu 24,99% e, no varejo, 21,96%. Os técnicos da instituição destacaram que, nos três primeiros trimestres daquele ano, houve alta acentuada no preço do item no atacado: 7,67%, no primeiro trimestre; 10,55%, no segundo; e de 9,71%, no terceiro; com queda marcante observada no quarto, de 4,28%.
– A resposta do varejo a estas variações já se observa a partir do segundo trimestre, com taxas positivas em todo o restante de 2008: 14,49%, 3,79% e 5,89% (por trimestre), acumulando, no ano, variação bastante próxima a do atacado – salientaram.
No estudo do Dieese, a partir do início de 2009, as taxas da carne no varejo não respondem com a mesma intensidade das quedas no atacado, ocorridas ao longo de todo aquele ano. O mercado atacadista deste produto apresenta forte deflação (-13,59%), enquanto o varejista acusa queda menor (-4,13%).
De acordo com a instituição, em 2010, o atacado começa a recuperar seus valores em relação ao varejo, cujos preços são reajustados a uma taxa menor nos dois primeiros trimestres. No terceiro trimestre, porém, já se observa uma alta mais acentuada no comércio varejista, acumulando neste ano taxa de 12,88%, ainda bem menor que a do atacado 16,76%.
O Dieese destacou também que, além da carne, outras commodities importantes, como o trigo, o milho e a soja, vêm apresentando altas marcantes desde o começo de agosto. Conforme a instituição, produtos de consumo final, que são relacionados a estas commodities já responderam, em setembro, com aumentos acentuados em seus valores na pesquisa do ICV: óleo de soja (5,81%), macarrão (2,75%), farinha de trigo (2,74%), fubá (2,69%), pão francês (1,38%) e pães industrializados (1,21%).

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Falta gado para abater em Mato Grosso

Portal Elesbão  News
Autor: A Gazeta 

A alta no preço da carne de boi vai ser ainda mais perceptível a partir deste mês em virtude do atraso na oferta de animais. Com a falta de chuvas e as queimadas, os bois demoram mais para engordar e por isso o gado que iria ser abatido agora vai ficar mais algum tempo no pasto. Somente no último mês, a arroba do boi gordo aumentou até 16,75% em Mato Grosso. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, diz que a elevação de preço neste período do ano é comum e uma consequência da estiagem. "Só agora começou a chover e são pelo menos mais 30 dias para o pasto ficar bom. Somente depois disso o gado começa a engordar", afirma Vacari ao comentar que a alta será consequência da falta de oferta.

Quanto às exportações, que registram aumento de 75% na receita em um ano, Vacari diz que isso não interfere no preço da carne no varejo. "Exportamos entre 20% e 30% do que produzimos, isso não é suficiente para impactar na oferta do produto no mercado interno. Além disso, há uma discrepância entre a valorização da arroba e do quilograma comercializado".

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em agosto as exportações movimentaram R$ 75 milhões, sendo que há um ano este mercado movimentava em torno de R$ 40 milhões. Segundo o técnico do Imea, Daniel Latorraca, este aumento é consequência da retomada das exportações.

Confinamento - O Imea está realizando o terceiro levantamento sobre o confinamento em Mato Grosso. A leitura deverá confirmar, ou não, a queda de 15% no rebanho registrado em agosto deste ano. Luciano Vacari diz que a expectativa é este número não se confirme, visto que houve uma recuperação de mercado. "Com a melhora no preço da arroba, pode ser que alguns confinadores tenham resolvido investir. Antes os custos não compensavam em virtude do baixo preço de revenda". No levantamento apresentado em agosto, o Imea apontou uma tendência de redução de cerca de 630 mil cabeças para aproximadamente 530 mil cabeças confinadas. 

Autor: XP Agro O mercado segue firme, mas anda de lado, de forma que há baixíssimo interesse dos frigoríficos em pagar mais pela arroba, deixando o ritmo de alta mais lento, mas ainda não há espaço para quedas, definitivamente. A oferta de animais de confinamento tem se mostrado maior, mas a indústria ainda é capaz de absorvê-la com facilidade, em uma tentativa de reduzir a ociosidade. As escalas aumentaram ligeiramente, mas ainda podem ser consideradas curtas. As chuvas também favoreceram a liberação de animais confinados, uma vez que eles perdem peso com a lama que se forma. No Norte do País, entretanto, a situação continua difícil e a oferta, escassa, de modo que ainda há frigoríficos paralisados no Pará. O fato é que o início do mês pode atuar como suporte aos preços devido ao aumento do consumo, mas por enquanto ainda não fez a diferença em termos de preços.

Autor: XP Agro 

O mercado segue firme, mas anda de lado, de forma que há baixíssimo interesse dos frigoríficos em pagar mais pela arroba, deixando o ritmo de alta mais lento, mas ainda não há espaço para quedas, definitivamente.

A oferta de animais de confinamento tem se mostrado maior, mas a indústria ainda é capaz de absorvê-la com facilidade, em uma tentativa de reduzir a ociosidade. As escalas aumentaram ligeiramente, mas ainda podem ser consideradas curtas.
As chuvas também favoreceram a liberação de animais confinados, uma vez que eles perdem peso com a lama que se forma.

No Norte do País, entretanto, a situação continua difícil e a oferta, escassa, de modo que ainda há frigoríficos paralisados no Pará. O fato é que o início do mês pode atuar como suporte aos preços devido ao aumento do consumo, mas por enquanto ainda não fez a diferença em termos de preços.
                                                                            Alessandra de Souza
 Ainda segundo o vice-presidente do sindicato, os funcionários ficaram por volta de 30 minutos dentro dos ônibus e só começaram a sair depois que alguns funcionários tentaram quebrar as portas e saírem através das janelas.
Com isso as portas foram abertas e a assembleia foi feita no pátio da empresa.

Boi gordo: ritmo de alta está mais lento, mas ainda não há espaço para quedas

Autor: XP Agro 

O mercado segue firme, mas anda de lado, de forma que há baixíssimo interesse dos frigoríficos em pagar mais pela arroba, deixando o ritmo de alta mais lento, mas ainda não há espaço para quedas, definitivamente.

A oferta de animais de confinamento tem se mostrado maior, mas a indústria ainda é capaz de absorvê-la com facilidade, em uma tentativa de reduzir a ociosidade. As escalas aumentaram ligeiramente, mas ainda podem ser consideradas curtas.
As chuvas também favoreceram a liberação de animais confinados, uma vez que eles perdem peso com a lama que se forma.

No Norte do País, entretanto, a situação continua difícil e a oferta, escassa, de modo que ainda há frigoríficos paralisados no Pará. O fato é que o início do mês pode atuar como suporte aos preços devido ao aumento do consumo, mas por enquanto ainda não fez a diferença em termos de preços. 

Mercado Rio de Janeiro

Traseiro de boi  inteiro com osso R$ 7,00 kg , dianteiro R$ 4,80 kg e a Pa  R$ 4,60/4,70 kg .
Alcatra e contra filet ,  os compradores querem adquirir baseados na alcatra de R$ 10,80 kg e no contra de R$ 11,00 kg no prazo.

Doux Frangosul propõe pagar dívidas com integrados

São Paulo, SP, 5 de Outubro de 2010 - A Doux Frangosul informa, em nota divulgada no final da tarde, ter apresentado uma proposta para a quitação integral do valor devido a produtores integrados de frangos e suínos. "Com esta solução, que foi construída em conjunto com parceiros financeiros, os produtores integrados terão os valores disponíveis em sua conta bancária logo após a entrega de contrato de crédito, garantido pela Doux Frangosul", afirma a empresa no comunicado, sem dar detalhes sobre o total da dívida ou de como se dará o pagamento.
A Agência Estado apurou que uma reunião estava em andamento, no final da tarde, na sede da empresa em Montenegro (RS), entre representantes da Doux e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), para apresentar a proposta. Segundo a Fetag-RS, os atrasos no pagamento chegam a 100 dias e, embora não exista um levantamento total da dívida da companhia para com os seus fornecedores, há casos de criadores e produtores que esperam pagamento de até R$ 220 mil.
(Agência Estado) (Redação)

Na hora da compra, cortes bovinos começam a dar espaço a outras carnes

Cuiabá, MT, 5 de Outubro de 2010 - Com o preço da carne bovina em alta, o consumidor passa a dar preferência à carne branca, principalmente a de frango. Nos supermercados já possível perceber o movimento da clientela e a tendência é que esta substituição seja incrementada a partir deste mês, quando os reflexos da estiagem são revertidos para o preço da arroba do boi e consequentemente da carne vermelha, mesmo que em proporções diferentes.
O comerciante Antônio Megassi percebeu o aumento do preço da carne e diz que a alternativa é buscar outros tipos de cortes ou de carnes. "Quando o preço aumenta o jeito é mudar o tipo de carne ou o pedaço", afirma o comerciante que ao se deparar com o preço do patinho, preferiu comprar a costela. O proprietário da rede Modelo, Altair Magalhães, afirma que houve um pequeno aumento no consumo da carne frango em detrimento da carne bovina. "Nos primeiros meses do ano estávamos vendendo em torno de 230 toneladas de frango e 170 toneladas de carne, no último mês o consumo do frango foi de 243 toneladas, enquanto a carne bovina vendeu 158 toneladas". No mesmo intervalo de tempo, a variação no preço da carne do frango foi de 2,4% enquanto na carne vermelha chegou a 6,5%, em média. Magalhães prevê que a partir deste mês os preços subam um pouco mais no caso da carne vermelha, o que vai favorecer ainda mais a demanda pela ave.
De acordo com o levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o aumento na carne chega 29%, por exemplo, na fraldinha entre agosto de 2009 e agosto de 2010. O filé, por exemplo, teve uma elevação de 11% em um ano. O coxão mole reduziu em 1,5% o preço e o patinho em 3% no mesmo período.
O administrador do frigorífico Anhambi, Carlos Laércio Scholez, diz que a demanda aumentou aproximadamente 10% no último mês. "Percebemos um pequeno crescimento nas vendas e com isso conseguimos melhorar um pouco o preço". O frango é a segunda opção dos consumidores quando o assunto é carne. Segundo Scholez, é comum a venda crescer quando o preço de outras carnes inflaciona.
A gerente do Comper, Izilda Maria da Silva, diz que o frango teve sim maior procura, mas nos últimos meses houve falta de alguns cortes no mercado. "O consumo de frango deve subir, porém, para isso é preciso que haja oferta disponível para atender a demanda".
O auxiliar de serviços gerais, Valdemar Nunes diz que apesar da alta no preço, ainda está conseguindo manter o equilíbrio entre o consumo de carne vermelha e branca, mas que logo deverá moderar as compras. "Está difícil manter o que sempre compro, a carne está muito cara. Mas ainda não estamos comendo maior quantidade de frango".
Quanto ao consumo de peixe, Altair Magalhães diz que ele se mantém estável, por volta de 80 toneladas por mês e que geralmente não sofre interferência quando o preço de outras carnes oscila.
(Gazeta Digital) (Laís Costa Marques)

Opção pelo frango


Com o preço da carne bovina em alta, o consumidor passa a dar preferência à carne branca, principalmente a de frango. Nos supermercados já possível perceber o movimento da clientela e a tendência é que esta substituição seja incrementada a partir deste mês, quando os reflexos da estiagem são revertidos para o preço da arroba do boi e consequentemente da carne vermelha, mesmo que em proporções diferentes.
O comerciante Antônio Megassi percebeu o aumento do preço da carne e diz que a alternativa é buscar outros tipos de cortes ou de carnes. "Quando o preço aumenta o jeito é mudar o tipo de carne ou o pedaço", afirma o comerciante que ao se deparar com o preço do patinho, preferiu comprar a costela. O proprietário da rede Modelo, Altair Magalhães, afirma que houve um pequeno aumento no consumo da carne frango em detrimento da carne bovina. "Nos primeiros meses do ano estávamos vendendo em torno de 230 toneladas de frango e 170 toneladas de carne, no último mês o consumo do frango foi de 243 toneladas, enquanto a carne bovina vendeu 158 toneladas". No mesmo intervalo de tempo, a variação no preço da carne do frango foi de 2,4% enquanto na carne vermelha chegou a 6,5%, em média. Magalhães prevê que a partir deste mês os preços subam um pouco mais no caso da carne vermelha, o que vai favorecer ainda mais a demanda pela ave.
De acordo com o levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o aumento na carne chega 29%, por exemplo, na fraldinha entre agosto de 2009 e agosto de 2010. O filé, por exemplo, teve uma elevação de 11% em um ano. O coxão mole reduziu em 1,5% o preço e o patinho em 3% no mesmo período.
O administrador do frigorífico Anhambi, Carlos Laércio Scholez, diz que a demanda aumentou aproximadamente 10% no último mês. "Percebemos um pequeno crescimento nas vendas e com isso conseguimos melhorar um pouco o preço". O frango é a segunda opção dos consumidores quando o assunto é carne. Segundo Scholez, é comum a venda crescer quando o preço de outras carnes inflaciona.
A gerente do Comper, Izilda Maria da Silva, diz que o frango teve sim maior procura, mas nos últimos meses houve falta de alguns cortes no mercado. "O consumo de frango deve subir, porém, para isso é preciso que haja oferta disponível para atender a demanda".
O auxiliar de serviços gerais, Valdemar Nunes diz que apesar da alta no preço, ainda está conseguindo manter o equilíbrio entre o consumo de carne vermelha e branca, mas que logo deverá moderar as compras. "Está difícil manter o que sempre compro, a carne está muito cara. Mas ainda não estamos comendo maior quantidade de frango".
Quanto ao consumo de peixe, Altair Magalhães diz que ele se mantém estável, por volta de 80 toneladas por mês e que geralmente não sofre interferência quando o preço de outras carnes oscila.
Gazeta Digital

Rússia prefere Brasil


Apesar do recente embargo russo a frigoríficos exportadores, incluindo três indústrias brasileiras - dois da JBS e um da Seara Alimentos-, o Brasil mantém a liderança das exportações de carnes bovina, suína e de frango para Moscou em 2010. Os Estados Unidos foram desbancados e não estão nem entre os três maiores exportadores de carne suína.
Além disso, os EUA caíram para a terceira posição do ranking da exportação de carne de frango, sendo também ultrapassados pela Alemanha.
A Rússia tem investido na produção doméstica de carnes, nos últimos anos, e graças à grandes investimentos, a produção nacional de aves passou a ocupar de 70% a 75% do consumo. Já a produção de carne suína não apresentou um crescimento relevante nos últimos anos. No acumulado de 2010, a produção nacional ficou 28,7% maior que no mesmo período do ano passado. Apenas a produção de carne bovina tem sofrido diminuição. Entre janeiro e julho deste ano houve uma redução de 3% se comparada com o mesmo período do ano passado. Mas a carne bovina representa apenas 4% do total de proteína animal consumida no País; a carne suína 20% e o frango 75%.