domingo, 31 de maio de 2009

Baixo Amazonas poderá ter rebanho reclassificado

Baixo Amazonas pode ter o status sanitário do rebanho bovino reclassificado para a febre aftosa. Para isso, a gerência regional da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), que atende 13 municípios da região, começa a trabalhar um cronograma específico de metas, a fim de sair da classificação de alto risco para médio risco da doença ainda neste ano. O diretor geral interino da Adepará, Cássio Pereira, segue nesta quinta-feira (28) para Santarém, para presidir a primeira reunião de trabalho para discussão da mudança de status do rebanho. O encontro será na sede do Sindicato dos Produtores Rurais do município, a partir das 8 horas. A ação é parte estratégica de um recorte específico para a região do Baixo Amazonas, que será efetivada a partir do avanço no cadastramento das propriedades e do rebanho, garantindo serviço de atenção veterinária e alta cobertura vacinal, com a mobilização de todo o segmento, entre produtores, sindicatos e associações. A expectativa é que o trabalho comece a mostrar resultados até o final do ano, quando será solicitado ao Ministério da Agricultura uma auditoria de orientação para possíveis reajustes das ações desenvolvidas na região. Posteriormente será solicitado ao ministério uma reclassificação do status sanitário do rebanho. Segundo Sandro Lemanski, diretor técnico da Adepará, a reclassificação vai facilitar as ações da agência de defesa, principalmente por estar na divisa com a área 1, sul e sudeste do Estado, que já é considerada área livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional. O Baixo Amazonas alcançou, na última campanha de combate a febre aftosa, mais de 96% de cobertura vacinal. A região possui 1,147 milhão de cabeças de gado, o que corresponde a 6,8% do rebanho bovino do Pará, de 18,5 milhões cabeças, o quarto maior rebanho bovino do Brasil. Leni Sampaio - Sagri - Agência Pará