
“Continuamos migrando parte da produção de aves, suínos e industrializados, que anteriormente estava sendo destinada para os mercados externos, para o mercado interno, visando distribuir as vendas em 50% para cada mercado e elevar a venda de produtos processados de valor agregado, bem como aumentar sua penetração no comércio varejista do Brasil”, declara a Marfrig em seu último relatório.
Não está longe de atingir a meta. Pois segundo indica a empresa no balanço do primeiro semestre, as vendas de aves (incluindo seus industrializados) para os mercados externo e interno ficaram em, respectivamente, 59% e 41% do total.
O resultado é bem diferente daquele observado no balanço da BRF (aqui, somente carne de aves in natura): 89% para o mercado externo; apenas 11% no mercado interno.
Esses índices de distribuição entre os dois mercados, aliás, continuam muito próximos daqueles observados antes do surgimento da BRF. No balanço de 2007 (período janeiro/setembro), enquanto a Sadia registrava 11% e 89% para o mercado interno e externo, respectivamente, os indicadores da Perdigão eram de 8% e 92%.
Ressalve-se, de toda forma, que em relação aos industrializados de carnes (aves, suínos e bovinos) a BRF realizou 80% de suas vendas no mercado interno e apenas 20% no mercado externo.