sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Carne: Mercado cada vez mais exigente

01/10 
O 18° Congresso Mundial da Carne realizado até na quarta-feira (29) em Buenos Aires, na Argentina, reuniu os principais especialistas da cadeia da carne, envolvendo mercado, tendências e sustentabilidade. O congresso acontece de dois em dois anos, sempre em países diferentes, é um dos principais pontos de encontro do setor no mundo. “A grande discussão deste evento está baseada em três grandes temas que são: sustentabilidade, segurança alimentar e bem-estar animal. Essas são as tendências mundiais, que teremos como desafio nos preparar para atender um consumidor cada dia mais exigente”, analisou o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, que participa com outros representantes da entidade, do Congresso.

O representante da Acrimat na região oeste, Luciomar Machado, comenta que “o mundo está saindo da crise e o consumo de proteínas animal continuará a crescer. Aí esta o grande desafio de aumentar a produção, sem agredir o meio ambiente, garantindo a sustentabilidade e alimento para a sobrevivência da humanidade”. Para ele, a necessidade de acompanhar esse processo é fundamental para preparar o produtor de Mato Grosso para atender essa demanda.

Diante da crescente demanda do consumo de carne no mundo, “ficou claro aqui na Argentina, que o Brasil é a bola da vez”, comentou o pecuarista e representante da Associação dos criadores da região do Arinos, Fernando Conte. O Brasil tem o maior rebanho bovino comercial do mundo, com quase 200 milhões de cabeças, “e diante disso seremos também o país com condições para atender esse consumo crescente”. Conde ainda ressalta que “Mato Grosso é a bola da vez também, quando o assunto é carne, pois temos o maior rebanho do Brasil, com mais de 27 milhões de cabeças, qualidade e volume de produção, sem falar das ações voltadas para uma produção sustentável”. “O pecuarista de Mato Grosso esta se preparando para consolidar sua posição de grande fornecer de proteína, produzida de forma sustentável para o mundo”, completa Jorge Basílio, representante da Acrimat da região noroeste de Mato grosso.